O Ceilândia venceu o Minas na tarde deste domingo, no campo do adversário, mas está fora do Candangão Feminino 2019. A vitória por 2 x 1, repete o placar do jogo de ida e por ter melhor campanha, o Minas se classificou para decidir contra o Real.
O jogo começou como na semana passada. Jogo equilibrado com o Ceilândia tomando a iniciativa. Logo aos 4 minutos o Gato Preto fez 1 x 0 num belo gol de cabeça de Thamirys.
O jogo permaneceu equilibrado, com as defesas levando vantagem sobre os ataques. A rigor cada time teve uma chance a mais no primeiro tempo, mas as duas excelentes goleiras não tiveram dificuldades.
Veio o segundo tempo e o jogo continuou na mesma toada. Era uma partida extremamente disputada. O Minas era melhor, mas não conseguia entrar na área do Ceilândia. Os ataques limitavam-se a chutas de longa distância.
O jogo seguia truncado. Karen fez belíssima defesa e impediu o empate em chute por cobertura. A pontaria do Ceilândia não era tão boa. Katyelle matou no peito dentro da grande área e bateu para o gol, mas a bola saiu sem direção.
Houve um momento do jogo que parecia uma partida suicida. O Ceilândia atacava em bloco, deixava um grande espaço entre o ataque e a defesa. A bola voltava rápido com o Minas repetindo os mesmos erros do Ceilândia. Era uma partida emocional. Os ânimos por vezes se exaltavam.
Aos 41 o Minas empatou num cruzamento em que a bola foi morrer no fundo das redes. O tipo de falta que originou o gol foi alvo de muitas reclamações alvinegras. O mesmo tipo de falta não era marcada a favor do Ceilândia.
O Minas se deixou enganar por esse tipo de falta na qual a adversária desistia da jogada e se lançava ao chão. A verdade é que esse tipo de falta servia para irritar o Ceilândia, mas impedia que o jogo do Minas fluísse. Ao optar por picotar o jogo, o Minas também deixou de jogar.
Não tardou muito e o Ceilândia fez o segundo. Lançamento em profundidade para Fernanda que entrou cara a cara com a goleira e fez 2×1 para o Gato Preto.
Faltava pouco tempo. O Ceilândia foi todo ao ataque na base da vontade. Pressionou nos minutos finais, mas o gol da classificação não veio.