O Ceilândia foi derrotado pelo Gama na noite desta quarta-feira por 1 x 0. O resultado não afasta o Gato Preto do G4, mas o deixa ao alcance de seus adversários mais diretos, casos do próprio Gama e do Brasiliense.
Foi um jogo atípico, a começar pelo atraso de 20 minutos. O frio anunciava que esse atraso poderia trazer consequencias nefastas nas musculaturas dos atletas.
Antes do término do primeiro tempo, as duas equipes foram obrigadas a realizar seis substituições, todas por lesões musculares. No caso do Ceilândia, saíram Alcione, Vavá e Allan Dellon.
Discutir as lesões pode desviar a atenção do fato de que o Gama foi melhor no primeiro tempo. O mandante sempre teve a iniciativa das ações ofensivas. O Ceilândia explorava os contra-ataques. Conquanto o Gama tenha sido melhor no primeiro tempo, as duas equipes se igualaram nas oportunidades de gol.
Veio o segundo tempo e o Ceilândia melhorou. Ao se dizer “melhorou” deseja-se destacar que o jogo ficou mais equilibrado, mas o Gato Preto era incapaz de criar espaços a partir da intermediária de defesa do Gama.
O Gama, por sua vez, conseguia ultrapassar a intermediária de defesa alvinegra com mais facilidade. Para além de realizar a transição de maneira mais apoiada, o Gama ainda assustava ao cobrar as faltas com rapidez.
Foi em uma dessas jogadas, na qual conseguia fazer a transição apoiada, trocando passes a partir do meio de campo, que o Gama fez o único gol da partida. Fabio Gama fez 1 x 0.
O Ceilândia acordou com o gol sofrido. Colaborou o fato de o Gama ter ficado com um homem a menos depois que perdeu o quarto jogador por lesão. O Gato Preto foi ao ataque e perdeu seguidas chances para empatar.
No final, o resultado soou injusto para o Ceilândia diante dos diversos gols perdidos e até mesmo por um penalti não marcado em Wallace Jesus. Na tábua de classificação, contudo, ficou a certeza que o Ceilândia ainda depende apenas de si para almejar sonhos maiores.