Tudo colaborou para a virada do Ceilândia na tarde deste sábado! A torcida ajudou a criar o clima de decisão: mobilizou a sociedade como há muito tempo não se via. Não se falava de outra coisa. A direção fez a sua parte e facilitou o acesso da torcida.
Antes do jogo, filas, filas e mais filas já indicavam que a torcida havia escutado o chamado para ajudar o time na virada. Isso se comprovou: a torcida encheu o Abadião.
Faltava o time fazer a sua parte…. e foi isso que aconteceu: o Ceilândia colocou a classificação para as oitavas na gaveta e agora espera o vencedor de Caxias-RS e Inter de Limeira-SP.
O Ceilândia entrou muito mudado para o jogo de volta contra o Vitória-ES. Paulinho, Uesles, Bosco, Nolasco e Barcos começaram o jogo. O Vitória-ES manteve o seu padrão tático: dava espaço ao Ceilãndia esperando o contra-ataque: o mesmo do jogo de ida.
Não demorou para o Ceilândia abrir o marcador. Antes já havia perdido boa oportunidade com Bosco, mas aos 17, Romarinho driblou o seu marcador e cruzou rasteiro para Barcos fazer 1×0 e igualar o placar agregado.
O Ceilândia continuou melhor, mas sofria com a movimentação às costas da linha de volantes e à frente da linha de defesa. Talvez o risco fosse calculado, mas era apenas assim que o Vitória-ES chegava no último quarto do campo.
Aos 39, Danilo cobrou escanteio com perfeiçao. A defesa do Vitória deixou Barcos e Uesles livres dentro da área. Barcos aproveitou e colocou a bola na gaveta: Ceilândia 2 x 0.
Veio o segundo tempo e o Ceilândia parecia mais ansioso. O jogo apoiado deu lugar a muitas ligações diretas. O time precisava ficar com a bola, realizar a transição com a bola no chão, mas não foi isso que aconteceu.
O resultado foi que o Ceilândia passou a entregar a bola para o Vitória jogar. O fato é que, embora controlando as ações ofensivas do adversário, o Ceilândia ficou exposto.
Ainda assim era o Ceilãndia quem chegava melhor ao ataque. Romarinho era caçado em campo, sob os olhares complacentes da arbitragem. Não importa que eventualmente potencializasse as faltas sofridas, o fato é que foi caçado em campo.
O Ceilândia controlou as ações ofensivas do Vitória, mas o terceiro gol, aquele que daria a tranquilidade de poder errar, só veio aos 41. Clemente disputou no alto, a bola sobrou para Iago que serviu Clemente: 3 x 0 e classificação na gaveta.