Após a derrota contra o Taguatinga ficou a sensação de que o time, no primeiro tempo, fora muito mal. Houve muitos erros, como se vê do scout dos primeiros 24 minutos, tempo em que o jogo foi mais ou menos equilibrado. Piorou nos ultimos 20 minutos do primeiro tempo.
O fato do time ter melhorado muito no segundo tempo evidencia que o time precisa definir logo a sua cara. Contra o Gama foi a mesma coisa. Um primeiro tempo ruim e um segundo tempo melhor. Adelson gritou muito nos minutos iniciais e quando parecia que tudo estava se acertando, veio o erro na bola de segurança e o primeiro gol adversário.
O Ceilândia precisa seguir o termo da moda é intensidade nos 90 minutos. É preciso ser prático: o esquema de jogo do Ceilândia segue a cartilha de Jurgen Kloppe apostando na recuperação de bola e passes verticais. Não há nada de errado em apostar nessa opção, desde que os jogadores comprem esse discurso e se apliquem do começo ao fim.
A outra opção moderna é aquela executada por Guardiola com troca de passes objetivos e ataque ao espaço. Essa não é a opção do Ceilândia, embora se admita que uma opção não necessariamente exclua a outra.
O que se espera dos jogadores? efetividade no desarme, na bola de segurança, passes decisivos e gols. O elenco do Ceilândia está acima da média e pode fazer isso.
É uma pena que a atuação contra o Taguatinga tenha ficado marcada pelo desequilíbrio após o primeiro gol (falha na bola de segurança), mas também é fato que não faltou atitude no segundo tempo.
É essa atitude que se espera contra o Luziânia, mas durante todos os 90 minutos. Para esse jogo, é provável que Klécio volte. Virtualmente classificado, o Ceilãndia pode poupar alguns jogadores, mas também é importante que aproveite os dois jogos que restam para ganhar corpo. Esse agora já é um problema de Adelson.