A lá Indiana Jones: Capital atropela o Ceilândia

Cena de Indiana Jones e Caçadores da Arca Perdida

Quem assistiu Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida deve se lembrar de uma cena: O personagem enfrenta um outro armado com uma espada. O outro, tem uma visão ritualística do combate e se esmera em demonstrar a sua habilidade com a espada. Indiana Jones é direto ao assunto: dispara o revólver e resolve o problema.

Muitos espaços às costas de Bambu

A cena diz muito do jogo de ontem, no qual o Ceilândia foi impiedosamente goleado pelo Capital por 5 x 1. O Ceilândia ficou preso no ritual. Esqueceu que cada jogo é um jogo, que cada duelo é um duelo e você precisa estar preparado para as armas do adversário.

Sistema defensivo não funcionou

Esse problema no ritual alvinegro já havia sido sentido no jogo contra o Brasiliense. A transição amarela, com passes, vindo de trás,  incomodou o Ceilândia bastante e se tivessem saído à frente do marcador a história do jogo evidentemente seria outra.

Wisley falhou no primeiro gol do Capital

O problema no ritual alvinegro sempre foi às costas de Pedro Bambu. Não é o fim do mundo, mas o meio de campo defensivo fica desequilibrado.  A última linha de defesa não foi bem, mas é preciso distinguir o que é causa e o que é consequência. O problema também estourou na última linha de defesa.

Clemente ficou encaixotado na defesa adversária

Claro, a história do jogo poderia ser outra se o gol de Clemente tivesse valido. Não valeu. Na sequencia o Capital fez 1 x 0. 

Romarinho deu esperança, mas não durou muito

O Ceilândia impôs o seu jogo, com os defeitos rituais de sempre, mas impôs. Poderia ter empatado, mas não criou situação clara de gol.

Kennedy foi substituído, mas nada mudou.

O Ceilândia era melhor quando sofreu o segundo gol. Depois disso, o time não chegou mais na área adversária

ùltima linha de defesa não foi bem, mas ficou desprotegida

Veio o segundo tempo e Romarinho diminuiu logo no início e reacendeu esperanças. Não deu tempo nem de comemorar. O Capital fez 3×1 num lance muito contestado pelos jogadores e dirigentes.

Romarinho poderia ter diminuído o vexame, mas não era dia

Daí para frente, o Ceilândia era valente, sempre foi, mas não conseguiu evitar o desastre. Elbinho foi desarmado, reclamou de falta, e o Capital fez 4 x 1 no contra-ataque. Não demorou, fez 5×1 e deu números finais ao jogo.

Capital atropelou o Ceilândia

Muita reclamação em relação a Savio Sampaio. Não vamos perder nosso tempo falando desse árbitro especificamente, nem de sua arbitragem. O que tinhamos para falar já falamos nesses anos e a retirada do escudo FIFA fala o resto.