O futebol é cruel: Ceilândia 1 x 1 Paranoá

A primeira chance alvinegra veio nos pés de Kennedyr

Antes de tudo: foi um jogão. Foi o que se esperava de um jogo de muita importância. Foi disputado, sofrido, nos detalhes.
Os detalhes, contudo, estiveram contra o Ceilândia.

Clemente fez o gol alvinegro e também perdeu boas oportunidades.

O Gato Preto fez o que se esperava dele. Tomou a iniciativa do jogo, criou boas oportunidades de gol (nem tanto claras) e merecia a vitória.
O Paranoá, contudo, fez o que se esperava dele. Forte na defesa, jogou por uma bola e na única oportunidade de gol tirou a vitória alvinegra.

Romarinho deu muito trabalho para a defesa do Paranoá

O primeiro tempo mostrou o Ceilândia melhor. Thiago não trabalhou. O Gato Preto perdeu ao menos uma grande oportunidade de gol. Não fez e o primeiro tempo terminou em 0x0.

Cabralzinho é o cérebro do time. Ceilândia caiu de produção quando saiu.

Veio o segundo tempo e a dinâmica do jogo se manteve. O Ceilândia tinha a iniciativa. O Paranoá esperava uma bola.
O Gato Preto abriu o marcador em bela jogada de Cabralzinho e conclusão de Clemente. A vitória parecia certa. Não estava.

Grande atuação de China ofuscada pelo gol de empate

O Paranoá não se desesperou. Esperou uma bola parada e empatou.
O Ceilândia foi ao ataque, mas o banco mostrou a deficiência de sempre.

Julio Cezar (foto) e Bambu se recuperaram da atuação contra Capital: bom jogo de ambos

Após a saída de Cabralzinho, o time já não era mais o mesmo. Nolasco tem seu valor, mas não conseguiu imprimir o ritmo de CAbralzinho. Railson, muito tímido, não substitui Romarinho. Felipe entrou no lugar de Kennedy e nada acrescentou.

Clemente fará o gol, mas será insuficiente para a vitória

A reta final chegou. A gordura das primeiras rodadas está no limite. O Ceilândia mostrou virtudes importantes, ofuscados por uma bola acidental. O que vimos hoje nos dá esperança, mas todos sabem que para ser campeão é preciso melhorar ainda mais.