FUTEBOL DE TERCEIRA: um futebol que não se renova

Juniores disputou a Taça São Paulo em 2008: trabalho perdido
Juniores disputou a Taça São Paulo em 2008: trabalho perdido

Cassius é o maior artilheiro da história do Ceilândia. O atleta tem outro troféu em seu curriculum. Foi artilheiro das três divisões do futebol do Distrito Federal. Muito além do mérito do jogador, a façanha revela um problema: o futebol do Distrito Federal não se renova. Via de regra os jogadores e técnicos radicados no Distrito Federal que disputam a primeira, também disputam a segunda divisão. Apenas não disputaram a terceira em 2010 porque simplesmente essa divisão deixou de existir.

Renato Melo, Thompson, Marcelinho, Chefe, Bispo e Jose Lopes Risada são figurinhas carimbadas da primeira divisão do futebol do Distrito Federal. Não obstante, compuseram a base do CFZ, que volta ao degrau mais alto do futebol local.

Enquanto isso, não existe espaço para os jogadores formados no futebol local ganharem maturidade.  Na essência o futebol local criou uma espécie de reserva de mercado para alguns jogadores. Tenham ido bem ou mal na primeira divisão sempre restará uma possibilidade de bater uma bolinha na segunda divisão. A mesma reserva de mercado se mantém para técnicos, supervisores, massagistas e treinadores de goleiro. O futebol não se oxigena e não é competitivo.  Num esporte em que “quem não tem competência não se estabelece”, está mais que na hora de repensar a fórmula atual.

One comment

  1. A diretoria;

    Tenho um garoto 1973; jogou a ultima temporada no ECON ceilandia, atualmente esta no Cruzeiro-DF; gastaria de fazer um teste com ele no Ceilandia Esporte Clube, a quem devo procurar??

    Aguardo resposta.

    Nivaldo
    61-84281111
    61-81154561
    61-78189057

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