Tag: Copa do Brasil 2011

Campeão Humilhado: 5 x 0

Pedro Henrique passa por Pedrão: um dia para esquecer
Pedro Henrique passa por Pedrão: um dia para esquecer

Horas antes do jogo Adelson de Almeida estava apreensivo. O seu maior temor estava na possibilidade de o Caxias jogar com três atacantes, tal como a composição da delegação do Caxias denunciava. Adelson confidenciou que com as características de seus atletas teria dificuldades. O temor de Adelson se concretizou: O Caxias iniciou com Everton, Pedro Henrique e Lima no ataque.

Mas isso não foi determinante: Bastaram poucos minutos para perceber a diferença no nível de rotação das equipes. Enquanto o Ceilândia girava a 33 o Caxias girava a 66 rotações por minuto, ou quilometros por hora, conforme se deseje.

Mesmo assim, foram nos primeiros minutos, numa autêntica briga de rua, em que os times trocaram golpes abertamente, que o Ceilândia teve as melhores chances da partida, antes mesmo que o Caxias. O Gato

Chance perdida: o jogo seria outro
Chance perdida: o jogo seria outro

Preto somente não contava que numa jogada despretensiosa o Caxias abrisse o marcador aos 15 minutos, com o zagueiro Neto aproveitando uma bobeada geral.

O Ceilândia não sentiu o golpe. Tentou bravamente ir ao ataque, mas apenas três minutos depois, tomou o segundo gol: Lima aproveitando passe na medida de Everton.

Depois disso o time sentiu e os gols foram se sucedendo:  Lima aos 29, Pedro Henrique aos  38 e Everton aos 45 do primeiro tempo selaram o marcador.

Veio o segundo tempo apenas para efeitos protocolares. Não houve jogo. O Ceilândia tentou, tentou e tentou o gol de honra. Não criou as oportunidades, nem fez o gol. O Caxias goleou o Ceilândia na sua própria casa. Como isso dói!

Resta um consolo: se o time antes não reagia a diversos estímulos,  agora não há como não reagir ao  tremendo golpe porque passou agora. É impossível não reagir, para o bem ou para o mal. O time é bom, apenas perdeu o caminho desde a derrota diante do CFZ. Ainda há tempo de dar a volta por cima e gritar é campeão.

8 de março de 2006, Fonte Nova: Dia histórico

CEC vs Caxias em frente ao lote 14

Jonhes faz o segundo do CEC contra o Bahia
Jonhes faz o segundo do CEC contra o Bahia

O Ceilândia tem um duelo importante hoje à tarde em frente ao lote 14 , onde está o Abadião.  A equipe estréia nesta quarta-feira, às 17h00, no Abadião,  na Copa do Brasil. O jogo terá ingressos a 10 reais e o adversário será o Caxias do Rio Grande do Sul. O técnico Adelson de Almeida gostou da possibilidade de momentaneamente retirar o foco do Campeonato Metropolitano porque acredita que uma vitória hoje poderá recuperar o moral da equipe. O Ceilândia vem de cinco jogos sem vencer, os quatro últimos empates.

TEORIA DO COPO MEIO CHEIO

Adelson acredita que o time fez as suas duas melhores partidas contra Gama, a quem considerou o time mais ajustado da competição, e Formosa. Uma vitória hoje pode mudar o discurso e o time estaria há cinco jogos sem perder, discurso a ser levado para o jogo diante do Brasília. Além disso, jogadores e comissão técnica afirmam que o Ceilândia gosta de jogo do tipo mata-mata e que o time cresce em decisões.

Para a partida de hoje Adelson ainda não poderá contar com Panda e Allan Dellon.

RETROSPECTO

O Ceilândia já disputou quatro jogos na Copa do Brasil. Em 2006, jogou contra o Bahia na primeira fase. Na primeira partida, no Abadião, empate sem gols. Em Salvador, na Fonte Nova, vitória do Gato por 2 x 1. Foi o jogo de maior público na história do Ceilândia. Na segunda fase, o time deixou escapar a vitória diante do Fortaleza empatando em 1 x 1 no Abadião. Depois, foi eliminado em Fortaleza por 3 x 1.

CEC enfrenta Caxias na Copa do Brasil

Festa da torcida

O Ceilândia inicia a sua campanha na Copa do Brasil 2011 enfrentando o Caxias do Rio Grande do Sul. A primeira partida foi marcada para o dia 16 de fevereiro de 2011, às 21h00, no Abadião. Com os olhos centrados essencialmente no campeonato local, o Técnico Adelson de Almeida considera que a sequencia de jogos justamente no início do returno do  Campeonato Metropolitano é um complicador por vários motivos. O principal motivo está no fato de que pode tirar o foco do time no campeonato local. Isso é uma preocupação.

Em 2006 o Ceilândia surpreendeu o Bahia na primeira fase e eliminou o tricolor baiano em Salvador. Depois da surpresa, o CEC, então dirigido por Mauro Fernandes, não mais se acertou e iniciou a maior sequencia de derrotas de sua história.

CBF confirma CEC na Copa do Brasil 2011

Em 2006 o CEC pegou o Bahia na primeira fase

O Ceilândia, como campeão do Distrito Federal, teve a sua participação na Copa do Brasil 2011 confirmada pela CBF.  Embora a CBF não tenha divulgado os grupos, anunciou que a competição começa em 16 de fevereiro e terminará em 8 de junho.

A expectativa do Gato é realizar uma boa competição. Outra expectativa está na definição do primeiro adversário e no impacto que isso trará no campeonato do Distrito Federal.

Em 2006 o CEC começou a Copa do Brasil enfrentando o Bahia. Depois de empate sem gols no Abadião, o Gato foi a Salvador e eliminou o tricolor baiano na Fonte Nova ao vencer por 2 x 1.

Para os poucos torcedores do Ceilândia que foram a Salvador, naquela noite de 8 de março de 2006, um dia para não esquecer jamais:

Bahia 1×2 Ceilândia
Copa do Brasil :: Primeira Fase, jogo de volta
08/03/2006 (quarta-feira), às 20h30min
Local – Fonte Nova, em Salvador (BA)

BAHIA – Marcão, Denílson (Marcus Vinícius), Pereira, Rodrigão e Ávine; Guilherme, Marcone (Deon), Emerson e Danilo Rios (Marcel); Rafael Bastos e Bruno César. Técnico: Charles Fabian.

CEILÂNDIA – João Carlos, Bruno (Wagner), Adriano, Edgar e Paulinho; Leandro Leite, Lucas, Luiz Fernando (Myron) e Ewerton Maradona (Marcelo Sá); Abimael e Jonhes. Técnico: Mauro Fernandes.

Árbitro – Antônio Hora Filho (SE)
Gols – Jonhes (45 do 1º tempo), Rafael Bastos (44 do 2º) e Myron (45 do 2º)
Cartões amarelos – Bruno César (Bahia); Lucas (Ceilândia). Cartão vermelho: Bruno César (Bahia)
Renda – R$ 72.202,50
Público – 10.658 pagantes

FUTEBOL DE TERCEIRA: um futebol que não se renova

Juniores disputou a Taça São Paulo em 2008: trabalho perdido
Juniores disputou a Taça São Paulo em 2008: trabalho perdido

Cassius é o maior artilheiro da história do Ceilândia. O atleta tem outro troféu em seu curriculum. Foi artilheiro das três divisões do futebol do Distrito Federal. Muito além do mérito do jogador, a façanha revela um problema: o futebol do Distrito Federal não se renova. Via de regra os jogadores e técnicos radicados no Distrito Federal que disputam a primeira, também disputam a segunda divisão. Apenas não disputaram a terceira em 2010 porque simplesmente essa divisão deixou de existir.

Renato Melo, Thompson, Marcelinho, Chefe, Bispo e Jose Lopes Risada são figurinhas carimbadas da primeira divisão do futebol do Distrito Federal. Não obstante, compuseram a base do CFZ, que volta ao degrau mais alto do futebol local.

Enquanto isso, não existe espaço para os jogadores formados no futebol local ganharem maturidade.  Na essência o futebol local criou uma espécie de reserva de mercado para alguns jogadores. Tenham ido bem ou mal na primeira divisão sempre restará uma possibilidade de bater uma bolinha na segunda divisão. A mesma reserva de mercado se mantém para técnicos, supervisores, massagistas e treinadores de goleiro. O futebol não se oxigena e não é competitivo.  Num esporte em que “quem não tem competência não se estabelece”, está mais que na hora de repensar a fórmula atual.