Com a saída de Ricardo Oliveira às vésperas de uma importante partida, optou-se por Adelson de Almeida para continuar no comando do time. A opção levou em conta o fato de que Adelson já estava acompanhando a equipe, conhece os jogadores e do que o time precisa. A contratação de um novo treinador levaria a novo tempo de adaptação.
Dos nomes cogitados pela imprensa nenhum deles chegou a ser seriamente cogitado pela diretoria. Desde a segunda-feira à noite, a diretoria trabalhava com apenas um nome: Adelson de Almeida. Porque Adelson resisitia, apenas um foi de alguma maneira levado a sério: Reinaldo Gueldini. Não houve consenso.
A saída de Adelson da gerência de futebol trazia um outro problema: quem o substituiria, de modo a que os erros do passado não se repetissem. Um nome foi ventilado: Carlos Félix. O impasse caminhava em direção a uma solução.
Adelson relutou em aceitar o cargo, mas se disse preparado para o desafio. A maior parte dos jogadores já foi treinada por Adelson. Do time titular, Pedro, Panda, Badhuga, Daniel, Liel e Dimba foram campeões candangos sob o comando de Adelson.
Nada mudou é força de expressão. Esse tipo de mudança sempre traz efeitos colaterais: alguns jogadores foram indicados pelo técnico e isso sempre traz insegurança. Outros membros da comissão técnica também. A princípio não haverá alterações, mas um novo gerente de futebol deve ser contratado.
No próximo sábado, 16h, na Área 14, o Ceilândia enfrenta o Sobradinho. Para essa partida Adelson não deverá fazer alterações importantes na equipe, talvez um ou outro detalhe. O maior objetivo do treinador é consertar a falta de volume de jogo da equipe.
Para o SiteCEC esse é um problema se deve mais à característica da equipe que qualquer outra coisa. Adelson sabe que as queixas de Ricardo Oliveira são procedentes. O time precisa de um meia e de mais um zagueiro. Os nomes vetados por Ricardo Oliveira, Maninho e Guaru, já não mais estão disponíveis no mercado. Adelson não sabe, mas talvez esteja começando do zero.