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Bobby foi o nome do amistoso disputado em 2009: Ceilândia 3 x 2 Anápolis

Celândia já foca no Anápolis

No meio de semana, empate em 1 x 1 contra o Anápolis
No último amistoso, Ceilândia e Anápolis empataram em 1 x 1, jogo disputado em dezembro de 2013

O Ceilândia já volta o seus olhos para o amistoso deste sábado diante do Anápolis, na cidade goiana de mesmo nome.  O técnico Adelson de Almeida julga que o amistoso seja importante, mas aparentemente quer dar ao evento a importância que tem: é um simples amistoso, um estágio apenas nessa fase de preparação.

Ceilândia e Anápolis se enfrentaram em amistosos nos últimos 8 anos em três oportunidades. Há um absoluto equilíbrio. Em 2009, no Regional, o Gato venceu por 3 x 2. Em 2010, os times se enfrentaram em Anápolis e os goianos venceram por 2 x 1. Em 2013, no último confronto, houve empate em 1 x 1, com jogo disputado no Regional.

Bobby foi o nome do amistoso disputado em 2009: Ceilândia 3 x 2 Anápolis
Bobby foi o nome do amistoso disputado em 2009: Ceilândia 3 x 2 Anápolis

Para essa partida, o técnico Adelson de Almeida, a princípio, não contará com Luan, Matheuzinho e Michel. Este último é dúvida, os demais certeza de ausência. 

No final de semana seguinte, o Ceilândia fará sua estreia na Copa Verde diante do Sete de Dourados, Mato Grosso do Sul.

Um jogão!

Ceilândia comemora gol de Molina em Catalão: poucas alegrias
Ceilândia comemora gol de Molina em Catalão: poucas alegrias

Ceilândia e CRAC se enfrentam hoje à tarde em Catalão. O Alvinegro tem a melhor campanha do grupo, embora tenha perdido a liderança depois da vitória do CENE sobre o Sobradinho por 3 x 0, na tarde de ontem, sábado.

O CRAC, assim como o Ceilândia, está invicto na competição. Venceu a única partida que fez em casa por 3 x 0 e depois conseguiu dois empates jogando fora de casa. A única dúvida que o técnico Zé Roberto tinha está desfeita: Nino Guerreiro começa no ataque.

Em Catalão, o CRAC não perde para times do Distrito Federal há 10 anos.

De outro lado o Ceilândia, campeão do Distrito Federal e que venceu todos os seus últimos compromissos oficiais fora de casa. O Ceilândia tem uma boa campanha jogando no Abadião, mas essa campanha é ainda melhor fora de casa.

Rildo e Bobby em 2009: 4 jogos, 4 derrotas
Rildo e Bobby em 2009: 4 jogos, 4 derrotas

De mais a mais, o CEC tem em Dimba, Allan Dellon, Cassius ou Zé Carlos um trio experimentadíssimo e cuja experiência tem desequilibrado em favor do alvinegro.

O técnico Adelson de Almeida ainda terá os desfalques de Alcione e Didão e provavelmente não contará com Thompson na lateral-direita.

A partida de hoje encerra a primeira fase do grupo. Tem um valor simbólico importante terminar entre os dois primeiros colocados.

O jogo começará as 16h, com ingresso a 15 reais. Os portões em Catalão abrem as 14h (um pouco diferente do que acontece no Abadião, não é verdade?).

Adelson enfrenta os mesmos problemas, mas com otimismo

Gustavo: improvisado no meio
Gustavo: improvisado no meio

Adelson teve os seus primeiros dias como comandante efetivo da equipe e a sua impressão não parece ser muito diferente da impressão de Ricardo Oliveira. O time é bom, mas precisa de reforços. Não é novidade.

A se tirar pela versão apresentada por Ricardo Oliveira, todo o desenrolar dos fatos que levaram à saída parece muito igual aos fatos que levaram à saída de Da Silva em 2002. Na época o Ceilândia tinha um excelente time, no qual se destacavam Ricardinho, Bobby, Gilson, Pituca, Maninho e Cassius. Se for verdade, a direção vai ter problemas: Adelson, os técnicos em geral, também gosta e às vezes precisa improvisar.

Em 2002, Bobby era uma grande promessa do futebol local. Fora campeão juvenil pelo CEC em 1998 e jogador revelação do campeonato profissional em 2001 como meia-esquerda. Um belo dia, Da Silva escalou Bobby para atuar de lateral-esquerda. Foi uma comoção. O Ceilândia perdeu para o CFZ, que se sagraria campeão invicto naquele ano, e Da Silva perdeu o emprego. Bobby fez e ainda faz a sua carreira como lateral-esquerdo.

Bobby: um dos ídolos do passado
Bobby: um dos ídolos do passado

Adelson passou por isso em 2011 e sabe que não fará milagres. O problema da equipe parece ser de característica de seus jogadores. Todos eles são bons naquilo e possuem, mudado o que deve ser mudado, as mesmas características. O problema é que um time não é o somatório das características individuais de seus jogadores. Jogadores com características iguais   tendem a se anular.

Ricardo Oliveira parece ter tentado mudar isso. Ao tentar colocar Gustavo na meia tentava copiar a movimentação do time do Luziânia. Esse tipo de movimentação levou ao Ceilandense a apresentar o melhor futebol do DF em 2010, ano em que o Gato foi campeão. Isso é o mais importante e pode ter passado despercebido.

Em 2010 Adelson  improvisou diversas vezes, até achar a formação ideal. Em 2011 foi criticado diversas vezes por improvisar de mais e acabou demitido. Como gerente de futebol sabe das deficiências do time, mas afirma que está difícil contratar reforços. Faz parte do futebol.

Adelson sabe que o CEC é um time de pegada, de chegada e que nos momentos decisivos é um time temido por todos. Isso faz toda a diferença. Falando ao SiteCEC, o treinador esbanjou otimismo: sabe que o time é de chegada. Preocupa-lhe apenas o dia-a-dia, porque sabe que o dia-a-dia no Ceilândia é sempre de enorme instabilidade e ele já foi vítima disso, como foram Marquinhos Bahia e Ricardo Oliveira. Nesse ponto a diretoria está certa: Se o Ceilândia pensa grande e quer ser campeão, não há espaço para ninguém trabalhar na zona de conforto.

Bobby faz a diferença: CEC 3 x 2 Anápolis

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Bobby, mais uma fez, foi o nome do jogo

Pode parecer estranho: numa tarde em que Cassius fez dois gols, o grande nome do jogo foi Bobby.

Para os poucos torcedores que estiveram no Abadião, isso não foi surpresa: Bobby tem sido o melhor jogador do Ceilândia nessa fase de preparação.

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Torcida pequena, mas participativa, fez a diferença

Uma vitória é sempre bem recebida, mas pode esconder muitos defeitos. O Ceilândia sempre teve a iniciativa da partida, mas pouco produziu ofensivamente. O Anápolis, bem postado defensivamente, abriu o marcador logo no início do jogo, num belo gol de Elton, e manteve a partida sob controle durante todo o primeiro tempo. Isso não apaga o fato que o Ceilândia tinha mais posse de bola, mas padecia com a falta de criatividade.

O segundo tempo foi um outro jogo. Foi um outro jogo porque o Anápolis fez cinco substituições, foi um outro jogo porque o Ceilândia imprimiu maior velocidade à s suas jogadas. Na verdade o time parece que ainda não está maduro, não tem a exata consciência de quando deve imprimir velocidade e quando deve parar e girar a bola. De qualquer forma, oO resultado dessas alterações foi que o Ceilândia empatou logo aos 12 minutos, com Cassius que, de cabeça, completou cruzamento realizado por Bobby.

Cinco minutos depois, Bobby arrancou pela direita e achou Wallace na marca do pênalti. Wallace ajeitou para Rildo que botou o Gato na frente. Aos 23,  nova jogada de Bobby que lançou Cassius que tirou o zagueiro e amplicou para o CEC: 3 x 1.

Depois dessa vantagem, foi o Ceilândia quem alterou a equipe. Marquinhos Bahia fez diversas substituições. O 20090111cec3x2anapolisCeilândia perdeu estrutura e permitiu que o Anápolis reduzisse a vantagem já no final da partida. Marquem fez o gol (aos 43).

A torcida ao final do jogo parecia confusa, mas aliviada. O CEC mostrou defeitos, é verdade, mas mostrou algumas qualidades interessantes e pode surpreender os mais céticos.

O CEC começou com Ricardo, Luiz Henrique, Beto e Vavá ;  Daniel e Marquinho; Betson, Rildo e, Bobby; Wallace e Cassius. O técnico foi Marquinhos Bahia.