Tag: Fabinho

Um clima de tensão no ar

Luiz Fernando: saiu do banco para dar vitória em Goiânia
Luiz Fernando: saiu do banco para dar vitória em Goiânia
Foto: CeilandiaEC

A D Nacional começou com asteríscos, menos mal que começou. Calcula-se que a disputa entre as equipes seja muito equilibrada e que a classificação seja alcançada com no mínimo dezesseis pontos. Isso significa que não se pode deixar para a última hora.

O técnico Adelson de Almeida faz hoje o coletivo apronto para a partida deste final de semana. O Ceilândia pouco sabe sobre o time adversário. Sabe-se que vem de aplicar duas goleadas sobre o Coxim e o Douradina, por 5 x 0 e 7 x 0 respectivamente. A expectativa é a de um confronto interessante, colocando a técnica do Ceilândia de um lado e a força do adversário do outro. Um jogo equilibrado.

Dimba, Alcione, Darci e Casssius podem surpreender e figurar na escalação do CEC. Dimba é dúvida enquanto que Cassius pode ou não jogar conforme Adelson decida pela melhor formação tática da equipe.

Em 2005: vitória do CEC em Campo Grande por 2 x 1
Em 2005: vitória do CEC em Campo Grande por 2 x 1. O SiteCEC estava lá
Foto: CeilândiaEC

Ceilândia e CENE já se enfrentaram duas vezes. Os jogos valeram pela primeira fase do mata-mata da C Nacional de 2005 e o CEC levou a melhor. Venceu o CENE em Campo Grande por 2 x 1, com gols de Fabinho e Humberto, enquanto que o CENE descontou com Dubinha de penalti.

No jogo de volta, no Serejão, o CEC sofreu para garantir a classificação. O CENE cozinhou a partida o quanto pode, mas num lance de desatenção da zaga alvinegra, o adversário saiu na frente. Tensão no Elmo Serejo  diminuiu aos 41 do segundo tempo, quando Abimael empatou para o Gato. Jogo sofrido até o final, mas o CEC passou para as oitavas da C Nacional 2005.

O CEC terminou a C Nacional de 2005 na decisão da vaga para a B Nacional. Foi derrotado pelo Ipatinga em casa (1×2) e empatou fora (0x0) e viu o seu adversário subir para a Série B.

Clima mais ameno no CEC (mas nem tanto)

Claudionor: boa dupla com Cassius
Claudionor: boa dupla com Cassius

A obrigação de sempre vencer faz parte do cotidiano do Gato. O Ceilândia pensa grande e procura fazer com que nada falte aos seus jogadores. Sob os olhos atentos de Adelson de Almeida, jogadores e comissão técnica voltaram ao trabalho nesta segunda-feira, um pouco mais aliviados. A pressão por jogar contra um time recém formado e todo o peso do favoritismo dessa partida são agora coisa do passado.

Com a vitória, o Ceilândia foi a 7 pontos, mas isso não atenua as cobranças por razões óbvias. O campeonato se decide nos mata-matas. O mais importante é se classificar. Depois, jogo a jogo, tudo se decide. De qualquer forma, somar pontos é muito importante para eventualmente decidir a classificação final. Jogadores e comissão estão conscientes disso.

Para partida deste final de semana, diante do Sobradinho, a programação da semana foi mantida inalterada. Academia, desintoxicação,  treino técnico, coletivo, treino técnico e apronto.  O CEC não enfrenta o Sobradinho desde março de 2005, quando empatou no Augustinho Lima por 2 x 2.

Sem Adelson, Vieira, Allan Delon e Dimba

Dimba, artilheiro do time
Dimba, artilheiro do time

O Ceilândia tem sérios desfalques para a partida decisiva desta quarta, as 20h30, no Cave, diante do Botafogo. Vieira, Allan Delon e Dimba, a espinha dorsal do Gato, não jogará. Adelson de Almeida, o técnico, também está suspenso. Ã? de se recordar que historicamente o Ceilândia sempre conseguiu bons resultados quando jogou esfacelado até porque é um time que se faz na luta contra as adversidades.

Vieira talvez seja o jogador mais importante do Gato até o momento. Participou de todos os jogos até agora, algo incomum para um volante. Enquanto há jogadores que já tomaram oito, nove cartões amarelos, o volante do Ceilândia tomou o terceiro apenas na décima sétima partida. Allan Delon e Dimba farão falta, mas a ausência de Vieira com certeza será muito sentida. Além de defender, Vieira tem um bom passe na saída de bola e, para completar, foi dele a jogada do gol de empate do CEC no último sábado.

Allan Delon aos poucos tem recuperado o seu bom futebol. O meia do Ceilândia tem razões para estar chateado por ficar de fora justamente após ter marcado o seu primeiro gol na competição. Mais que isso: o seu entrosamento com Vieira e Dimba tem sido um dos pontos altos do time. Allan Delon ajuda na marcação e aparece na

Vieira: participou dos primeiros 17 jogos
Vieira: participou dos primeiros 17 jogos

triangulação com Dimba.

Dimba por sua vez é o artilheiro do time. Não é preciso falar muito. Além de marcar gols, Dimba tem se revezado com Allan Delon na armação de jogadas.

O suspenso técnico Adelson de Almeida ainda não sabe o que fazer. O mais natural seria colocar Tezelli como segundo volante, função que desempenhou apenas uma vez nesse campeonato e não foi muito bem. Tezelli, contudo, tem a confiança do treinador. Tezelli tem características de passe muito diferente das caracteristicas de

Allan Delon, decisivonos últimos jogos
Allan Delon, decisivonos últimos jogos

Vieira. Nessas circunstâncias Tezelli deve acelerar o passe do time. Isso pode tornar o contra-ataque do Ceilândia mais perigoso. Por outro lado, o passe acelerado tem trazido prejuízos a Tezelli justamente porque isso o leva a errar muitos passes. Se conseguir o equilíbrio, teremos um outro Ceilândia em campo.

Para o lugar de Allan Delon o mais cotado é Fabinho. Bruno também pode jogar na meia, aliás como fez contra o Botafogo no primeiro jogo da fase de classificação e contra a Ceilandense.

Para o lugar de Dimba o mais cotado é Rodrigo Mello se Adelson optar por privilegiar o contra-ataque. Se colocar Rodrigo Mello e optar por Tezelli, Adelson acelerará excessivamente o jogo do Ceilândia. O equilíbrio nessas condições tem o nome do maior artilheiro da história do Ceilândia: Cassius.

A despeito dos desfalques o Ceilândia vai forte para esse jogo decisivo. Agora resta apenas torcer.

Entre o céu e o inferno

Luiz Carlos corre atrás de Ricardinho
Ceilândia corre atrás

A derrota diante do Brasiliense colocou um pouco mais de responsabilidade na equipe: eventual derrota diante do Botafogo tira o Ceilândia do G4, mas uma vitória pode praticamente sacramentar a classificação para as finais.

O Ceilândia, para a partida diante do Botafogo, deverá contar com as voltas de Edmar e Daniel que voltam de suspensões. Mesmo assim o técnico Adelson de Almeida não está satisfeito. Nas últimas partidas a equipe vem sofrendo com os desfalques, seja por contusão ou por suspensões. Por isso mesmo o técnico Adelson de Almeida tem feito experiências na equipe, nada contudo que afaste a sua conclusão de que precisa de ao menos mais três reforços: um para cada setor da equipe. Nesse número Adelson não contabiliza a chegada de Pelezinho, 20 anos, lateral direito, que estava na Chapecoense-SC.

Apesar das observações feitas, Adelson disse que está contente com a equipe e com o comprometimento dos jogadores. Acrescentou que os reforços são necessários simplesmente porque o número de jogadores afastados por contusão é grande e que precisa repor esses atletas. Os casos mais emblemáticos são os dos meias Fabio Lima e Fabinho. O primeiro não disputou sequer uma partida. O segundo está de fora desde a quarta rodada do primeiro turno.

Num campeonato equilibrado a diferença entre o céu e o inferno vai ser descoberta no próximo sábado.

Não faltam problemas

Forte marcação na defesa: trunfo do Ceilândia
Forte marcação na defesa: trunfo do Ceilândia

O Ceilândia convive com os problemas médicos. No momento estão no DM Allan Delon, Fabinho, Fábio Lima, Mica, Railton e Cafu (dedo machucado). Esse número poderá aumentr após a revisão médica a ser feita nesta segunda. Outro problema: Panda tomou o terceiro cartão amarelo diante do Atlético Ceilandense e assim como Daniel, expulso no mesmo jogo, não deve enfrentar o Luziania. Só aqui o CEC tem o desfalque de oito jogadores.

A despeito dos problemas médicos e das suspensões, o time parece ter encontrado uma forma de jogar, mas ainda não encontrou a sua formação ideal. Nos cinco jogos disputados, apenas quatro jogadores formaram o time-base (clique aqui para ver o time-base): Edinho, Panda, Vieira e Dimba. Dezoito atletas já iniciaram ao menos uma partida como titular. Dos 29 atletas registrados na CBF, Adelson já utilizou 23. Isso dá a exata noção da dificuldade em montar o time.

O mais importante para o torcedor é que nos últimos doze pontos o time ganhou oito. Ã? verdade que o torcedor gostaria de ver um time diferente, mas não adianta ter posse de bola e ser improdutivo. O time, nos últimos jogos tem sido altamente competente nas poucas vezes que foi ao ataque. Para o crítico isso revela que o time está no caminho certo. Basta que a comissão técnica e os jogadores acreditem

Vieira: titular nas 5 primeiras partidas
Vieira: titular nas 5 primeiras partidas

num trabalho que vem dando resultado. Na defesa do coração do torcedor, basta fazer alguns pequenos ajustes procurando evitar que o time se defenda tão próximo de sua área de defesa. Se o time ganhar corpo, o CEC será um forte candidato ao título.

O time volta a se reunir nessa segunda-feira. Serão três períodos de treinamentos leves até o jogo da quarta-feira diante do Luziânia. Adelson ainda espera uma definição do Departamento Médico para saber o time que mandará a campo. O maior problema é arranjar um substituto para Panda. Depois que alcançou uma melhor forma atlética, Panda tem sido o ponto de equilíbrio da defesa. Se conseguir vencer os problemas e obter um bom resultado contra o Luziânia colocará o CEC definitivamente na luta por uma das vagas no quadrangular final e Ceilândia realmente ficará em festa.

Festa e angústia no Abadião

Atletas no DM
Atletas no DM

O CEC deverá ter o desfalquede Fabinho para o confronto diante do Atlético neste sábado, no Abadião. Na partida diante do Dom Pedro, o O jogador sofreu uma entorse no joelho (o árbitro sequer assinalou falta). Outros jogadores não participaram do treinamento de ontem: Mica, Railton, Allan Delon e Fábio Lima. Com isso o técnico Adelson de Almeida fica quase sem opções para o meio de campo porque Allan Delon e Fábio Lima seriam as suas opções naturais. O técnico não deu pistas de quem escalaria.

Independente dos desfalques, Adelson tem uma prova de fogo na tarde de hoje. Antes de iniciar a semana o técnico disse que ao final dos jogos contra o Dom Pedro e Atlético o Ceilândia figuraria em primeiro ou no grupo do rebaixamento. Em primeiro já não é mais possível. O Atlético já não pode ser alcançado nesta rodada pelo Ceilândia. Para cair para o grupo do rebaixamento basta perder hoje,

Na montagem: os vizinhos se preparam para o derby
Na montagem: os vizinhos se preparam para o derby

independente de qualquer outro resultado.

Na sexta-feira, Adelson reuniu os atletas no centro do campo para falar da importância da partida. Do outro lado, o Atlético preparava-se para treinar. Os dois vizinhos farão uma partida importante para o campeonato e para a história da cidade.

Ã? assim que o Ceilândia se prepara para a festa de hoje em que a cidade celebra a presença de duas de suas equipes na primeira divisão do Campeonato do Distrito Federal: precisando vencer.

Reação interrompida: 2 x 2

Ceilândia marcou forte, mas o Dom Pedro teve a iniciativa
Ceilândia marcou forte, mas o Dom Pedro teve a iniciativa

O Ceilândia saiu na frente do marcador por duas oportunidades e, nas duas, permitiu ao Dom Pedro que igualasse o marcador. O resultado não agradou na medida em que deixou o Gato estacionado na quinta colocação do Candangão 2010. No próximo sábado, o Ceilândia enfrentará o Atlético, lider do campeonato, no Abadião a partir das 16h00.

Não foi um jogo fácil. Vários fatores conspiraram. Talvez o principal deles tenha sido o estado do campo. Outro fator também foi importante: há muito que não se via uma arbitragem tão confusa. O principal fator, contudo, estava no lado adversário. Durante a maior parte do tempo o Dom Pedro assumiu as rédeas da partida, enquanto que o Ceilândia mantinha-se fiel a sua forte marcação. O que se viu

Luiz Carlos comemora o segundo gol do CEC
Luiz Carlos comemora o segundo gol do CEC

era que o Dom Pedro tinha a posse de bola, mas jamais oferecia perigo à meta defendida por Edinho. Além disto o Ceilândia tem Dimba. Logo aos 8 minutos, no primeiro ataque do Ceilândia, o goleador abriu o placar. O lance mesmo foi confuso. William cobrou a falta, a zaga tentou rebater e a bola sobrou para Dimba, livre, abrir o marcador.

O gol não alterou o ritmo do jogo. O Dom Pedro continuava com o domínio territorial, mas não chegava ao gol do Ceilândia. Quando chegava, Edinho mostrava que estava atento.

O jogo só mudou a partir dos 35 minutos do primeiro tempo. Foi a partir daí que o CEC equilibrou as ações. Pareceu castigo, mas o lance do gol surgiu de no momento em que o CEC tinha a posse de bola. Fabinho tentou sair no contra-ataque, errou o passe e na sequencia Vieira fez falta. Djavor bateu com perfeição e empatou.

O CEC manteve o ritmo e a partida equilibrada. Aos 45 William cobrou escanteio e Fernando defendeu. No rebote William levantou na área e Luiz Carlos botou o CEC de novo em vantagem.

Veio a segunda etapa e o CEC manteve a partida equilibrada. Quando se diz equilibrada pretende-se dizer que o jogo ficou de intermediária a intermediária, algo distinto dos primeiros 35 minutos do primeiro tempo, período em que o jogo transcorreu no campo de defesa do CEC. Com forte marcação o CEC caminhava para a vitória, mas Mailson acertou um belo e potente chute da intermediária e empatou a partida em 2 x 2.

Cafu mereceu marcação especial
Cafu mereceu marcação especial

O CEC saiu para o jogo somente nos minutos finais, com as entradas de Tezelli, Cassius e Railton. Foram justamente esses três os reponsáveis pela duas únicas jogadas de ataque verdadeiramente organizadas. Na primeira, Cassius e Railton tabelaram dentro da área do Dom Pedro e Cassius concluiu de cabeça para a defesa de Fernando. Na segunda. Cassius tocou de cabeça para Bruno que entrou na diagonal e serviu Tezelli. Tezelli bateu cruzado para a defesa de Fernando.

No final das contas o resultado foi ruim. Ficou a impressão que o Ceilândia parece ter encontrado a sua vocação: é um time que se defende forte, muito forte, mas ainda precisa encontrar o equilíbrio ofensivo.

CEC vence e inicia recuperação

Dimba comemora o primeiro gol do Gato
Dimba comemora o primeiro gol do Gato

Bastou um tempo. O Ceilândia fez um primeiro tempo primoroso, mas fez a torcida sofrer como nunca na segunda etapa. Mesmo com todo o sofrimento, o CEC alcançou a sua primeira vitória e já se credencia a uma das vagas na fase final do Metropolitano 2010.

Mantendo o esquema tático da última partida, o CEC cedeu as primeiras ações do jogo ao Botafogo-DF. Bem armado na defesa, o Ceilândia neutralizou o adversário e Edinho apenas assistiu o desenrolar da primeira etapa. Aos poucos o CEC foi equilibrando as ações, principalmente a partir das boas arrancadas de Cafu pela direita e William pela esquerda. As chances foram aparecendo, primeiro sem muita clareza, depois escancaradamente.

Aos 18, Cafu fez boa jogada pela direita e na sequencia Dimba bateu cruzado para abrir o marcador. Nos minutos seguintes o CEC perdeu ao menos três oportunidades de ampliar o marcador, duas delas com Dimba. No final da primeira etapa, a torcida percebia o bom

Dimba chuta cruzado e vence Donizete
Dimba chuta cruzado e vence Donizete

momento do Gato e começou a gritar olé. Essa talvez fosse a senha para o que estava por vir.

No segundo tempo só deu Botafogo-Df. O time comandado por Marquinhos Bahia tomou as rédeas da partida e passou a rondar a área do Ceilândia. Esse domínio se acentuou a partir dos 15 minutos, quando Adelson retirou Dimba, que saiu aplaudido, e colocou Tezelli. Ao perder a referência no ataque o Ceilândia parecia ter aberto mão da vitória.

Para sorte do Ceilândia o Botafogo era um time sem inspiração e nas poucas vezes que levou perigo o Gato contou com a segurança de Edinho. Na primeira situação, a mais clara, Edinho interceptou cruzamento que fatalmente seria completado por Túlio. Faltando doze minutos, o Botafogo chegou pela última vez: Túlio, mais uma vez, girou na entrada da área, bateu forte e Edinho

Edinho, firme, é uma grata surpresa
Edinho, firme, é uma grata surpresa

defendeu com perfeição.

Nos últimos dez minutos, o jogo foi até os 50 no segundo tempo, foi mais equilibrado. Cassius entrou no lugar de Cafu e o CEC passou a ter a referência que faltou durante vinte minutos. Para isso contribuiu o fato de que o Botafogo não mais tinha força. Adelson colocou Douglas no lugar de Fabinho e o CEC se encaminhava tranquilamente para a vitória. O sofrimento só voltou nos últimos dois minutos, mas a defesa do CEC teve a tranquilidade para levar o Gato a primeira vitória.

Aos olhos do analista a defesa foi bem. Edinho tem sido uma grata surpresa. Foi exigido pouco, mas nas vezes em que foi exigido correspondeu a altura. O sistema defensivo com Luiz Carlos, Panda e Edmar (foto) fez duas partidas muito boas. Para isso contribuiu as atuações de Daniel e Vieira. Os alas têm sido eficientes defensivamente, mas ainda ficam a dever ofensivamente. De qualquer forma, os dois últimos resultados já enchem de esperança o torcedor do Gato.

Os mais céticos acreditam que o Ceilândia teria dificuldades contra um time que tivesse uma proposta defensiva e cedesse campo para o

Edmar, boa atuação
Edmar, boa atuação da defesa

CEC. A dúvida não é descabida. Na próxima quarta-feira o torcedor do Ceilândia saberá como o time se comporta contra uma equipe que não seja apontada como favorita.

Envolto em mistérios

William deve ser mantido
William foi bem e deve ser mantido

O jogo deste sábado, 16h, no Abadião, contra o Botafogo-DF está envolto em mistérios. O técnico Adelson de Almeida não diz como lançará o time e trata a partida como uma decisão. Em meio a tantas dúvidas a certeza de que o goleiro Edinho, um dos destaques da equipe nesse começo de competição, irá começar jogando. O time não deverá sofrer alterações na cabeça de área.

Mesmo depois do empate sem gols diante do Brasiliense, no Serejão, o técnico ainda não está satisfeito. A evolução do time ainda não foi suficiente a garantir que a equipe fizesse ao menos o primeiro gol na competição. Por isso Adelson não confirma o time com três zagueiros, a manutenção de Cafu no ataque ou a estréia do volante Tezelli. Para completar, Adelson ganhou outra dúvida: Dimba foi substituido contra o Brasiliense reclamando de dores na coxa. Essas dores já incomodavam desde o jogo contra o Gama.

Dimba sente contusão contra Brasiliense e é dúvida
Dimba sente contusão contra Brasiliense e é dúvida

Para essa partida, Adelson ganhou o reforço do volante Tezelli. Trata-se de jogador há algum tempo pretendido pelo treinador e cuja contratação demorou pelo simples fato de que estava fora do Distrito Federal . O contrato já foi devidamente registrado e o nome publicado no BID de quinta-feira. Ã? pouco provável que Tezelli jogue na partida de hoje. Outro atleta disponível é Railton, vindo do futebol mineiro.

Do meio para a frente o mais provável é que Adelson faça pequenas alterações, inclusive na forma de jogar.  Ã? provável que Dimba não jogue e Leandro Kivel comece jogando. Adelson trabalha com dois acertos: um ataque pesado e um ataque rápido. Se optar por ataque rápido é quase certo que Cafu comece jogando. Além de ter jogado bem diante do Brasiliense, Cafu seria uma boa arma contra a defesa do Botafogo, que teria mostrado dificuldade em enfrentar jogadores rápidos. Outra opção seria Rodrigo Melo ou mesmo Fabinho, com Allan Delon começando desde o início.

CEC enfrenta Morrinhos no Abadião

Fabinho e Rildo: elenco deste ano é bom
Fabinho e Rildo: elenco deste ano é bom

Neste sábado, 9 de janeiro, 16h, o Ceilândia enfrentará o Morrinhos, campeão goiano da 2a Divisão 2009 no Abadião. Os dois times aparentemente padecem dos mesmos problemas: o pouco tempo de preparação.

Para o técnico Adelson de Almeida essa será a última oportunidade de testar a sua equipe ideal. Nas entrevistas realizadas, percebeu-se que Adelson estava incomodado seja porque tem muitas peças a disposição ou porque acreditava que faltasse este ou aquele jogador. Os trabalhos da semana foram bons e por isso, talvez, o seu semblante preocupado tenha mudado. A verdade, contudo, é apenas uma: ainda falta alguma coisa.

A proposta de enfrentar o Goiás na próxima semana a princípio foi recusada.

Já o Morrinhos começou a treinar efetivamente nesta semana. A apresentação do time estava prevista para o dia 17 de dezembro. Nesta semana a contratação do meio-campista Juninho Paraíba de 25 e estava no futebol alagoano. O goleiro Matheus ex- Santa Helena, Anápolis e Anapolina poderiam ser contratados.

O técnico Fernandão, campeão com o Morrinhos, somente nesta semana comandou o primeiro treino coletivo nesta preparação para o Campeonato Goiano e o time titular formou com Enival; Flávio, Erlan, Denis e Luiz Henrique; André Conceição, Leandro Guerreiro, Roni e Ailton; Max e Sidney.