A realidade demonstra que o Ceilândia precisa realmente manter o foco no rendimento. Os primeiros 20 minutos são decisivos, particularmente para conter o ímpeto inicial do Brasiliense.
Tag: Bruno Morais
Semifinais: nem o jogo, nem os times serão os mesmos
O Ceilândia vê com desconfiança o intervalo entre os 180 minutos que decidirão quem avança às finais de 2016.
O técnico Adelson de Almeida mantém o discurso: o Ceilândia é um time experiente, de boa técnica mas precisa manter a regularidade de seu desempenho, manter a firmeza e a serenidade. Se igualar o Brasiliense em disposição e concentração, aumentam as suas chances de sair-se vencedor no domingo.
Para isso, o time precisa evoluir, assim como o Brasiliense deve evoluir de quarta para domingo. Apesar de comumente dizer-se que se trata de um jogo de 180 minutos, isso não é propriamente verdade. Há muito tempo, um grande filósofo de nome Heráclito assentou uma das mais belas verdades:
Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio. Quando se volta novamente, nem o rio e muito menos você são os mesmos
Mudado o que deve ser mudado, o Ceilândia precisa aprender com seus erros da partida anterior, porque o Brasiliense certamente o fez. É contra esse Brasiliense melhorado, mais disposto e concentrado que o Gato Preto jogará nesse final de semana.
O técnico Adelson de Almeida não tem maiores problemas médicos. Filipe Cirne está fora da competição. Adelson ganhou com a melhora na produção de Didão e Kabrine. Isso é um avanço. Clécio, que fez o gol da vitória diante do Brasiliense, fez uma partida apenas regular.
Clécio e Bruno Morais sofreram com as novas funções. No ataque esperavam a segunda bola à frente de Claudecir. Com isso, a segunda bola defensiva do Ceilândia era prejudicada pela enorme distância entre os volantes e Claudecir. Bruno Morais e Clécio pouco produziram ofensivamente, mas a verdade é que foram importantes taticamente.
Adelson sabe que o lado esquerdo de sua defesa sofreu muito com as investidas de Patrick no primeiro tempo. O Ceilândia precisa melhorar porque o Brasiliense certamente o fará.
No mais, a confiança de que o CEC vai enfrentar um grande adversário e que, se igualá-lo em concentração e disposição, poderá sair de campo vitorioso. Nesses momentos, experiência e melhor técnica contam. E isso está do lado alvinegro.
Semana 15: Contra o Brasília, equilíbrio é a palavra da moda
O Ceilândia volta aos treinamentos hoje com vistas ao jogo decisivo desta quarta, 15h30, no Estádio Regional, contra o Brasília. Os jogadores passarão por revisão média. A princípio, ninguém preocupa.
Apesar do time haver melhorado a consistência ofensiva com as entradas de Bruno Morais e Claudecir, a melhora não foi suficiente para vencer o Brasília. Lembrando: nessa fase não há vantagem. Havendo empate nos dois jogos, os times irão para os pênaltis.
Na partida do sábado, o Gato Preto apresentou um futebol tecnicamente melhor, mas o Brasília compensou com bastante luta. O Ceilândia terá que identificar o equilíbrio necessário para anular a competitividade do Brasília e fazer prevalecer a sua melhor técnica.
Os outros resultados da rodada trouxeram apenas uma surpresa. O Ceilândia precisa aprender com essa surpresa. O Luziânia era tecnicamente muito superior ao Sobradinho, mas o Sobradinho compensou essa deficiência, principalmente no segundo tempo, com muita competitividade.
A programação da semana é complicada e Adelson procura o equilíbrio entre as necessidades. Por agora, pênalti está fora de cogitação. O objetivo é fazer prevalecer a força do conjunto do Ceilândia e vencer no tempo normal. Para isso, equilíbrio é a palavra da moda.