O Ceilândia sabe que o desespero é um mau conselheiro e é muito cedo para isto. O time começou mal a competição e após um final de semana de trabalho e reflexão optou por simplificar.
Há o consenso entre jogadores e comissão técnica de que se não está dando certo, está na hora de mudar. Por isso, é provável que o time mude para enfrentar o Brasília.
Espera-se que a mudança não seja apenas nos nomes, mas também na postura.
Outra conclusão da Comissão Técnica é a de que o time precisa simplificar: algumas invenções, embora naturais numa partida, expuseram o time ao contra-ataque.
Num desses contra-ataques, o árbitro viu uma falta inexistente de Thiaguinho e dali saiu o segundo gol do Formosa.
No campo dos reforços, o Ceilândia entende que falta liderança dentro de campo. Para tanto, a equipe está tentando buscar um jogador com características de liderança.
Não tem sido fácil. A diretoria não confirma, mas parece certo que estão buscando repatriar um grande zagueiro da história alvinegra que, depois de 10 anos fora, deseja voltar ao DF.
O Ceilândia deve, também, simplificar do ponto de vista tático: nada de jogadores terem várias funções ou fórmulas milagrosas. Contra o Formosa o Ceilândia dominava o jogo, perdia seguidas oportunidades (outro problema) e optou por três atacantes na crença de que resolveria. O time perdeu em consistência e deu no que deu.
O alvinegro tem levado à sério o momento. Depois do treinamento de ontem, faz os últimos preparativos hoje. Amanhã, apenas treinos leves. Quarta, faz o terceiro jogo seguido fora de casa, agora contra o Brasília.