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Derby da cidade nunca é fácil

Allan Dellon em ação contra a Ceilandense: CEC não respeitou o adversário e saiu perdendo por 2 x 0
Allan Dellon em ação contra a Ceilandense: CEC não respeitou o adversário e saiu perdendo por 2 x 0

O Ceilândia faz nesta quinta o apronto para a partida do sábado diante do Atlético Ceilandense. Em circunstâncias normais seria complicado, após o resultado deste meio de semana, o jogo ganhou ainda mais importância.

Nesta quarta-feira, o Atlético foi goleado em casa pelo Sobradinho por 4 x 0. Se o  resultado expôs as fragilidades do adversário, por outro o torna um adversário complicado para o Ceilândia. No derby da cidade, nunca foi fácil vencer o Ceilandense.

Em abril de 2012, CEC conseguiu o empate nos minutos finais
Em abril de 2012, CEC conseguiu o empate nos minutos finais

Tanto Ceilândia quanto o Atlético possuem quatro pontos. Tecnicamente estão empatados  na colocação. O saldo de gols os difere.

No confronto recente, em 2012, o Gato Preto não respeitou a Ceilandense e em poucos minutos perdia por 2 x 0. Arbitragem à parte, o fato é que o Ceilândia teve que suar muito para não sair derrotado.

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15 dias para a apresentação

O bicampeão Dimba é a referência do CEC para 2013
O bicampeão Dimba é a referência do CEC para 2013

O Ceilândia corre contra o tempo e contra o orçamento para fechar o elenco para 2013. A idéia é manter a base do time de 2013, mas sem fazer loucuras com o orçamento. Por isso, a diretoria aposta em um time mais barato, mas nem por isso menos competitivo.

Edmar, Badhuga, Didão, Luiz Fernando, Cassius  e Dimba devem formar a espinha dorsal do alvinegro  campeão do Distrito Federal de 2012. Liel que estaria com a base, fechou com a Penapolense para a disputa do Campeonato Paulista.

Conversando com o SiteCEC, Adelson de Almeida disse que tem sido difícil montar o time. O mercado local está inflacionado, o fato de o Ceilândia ser o campeão do DF, as despesas extracampo com a construção do centro de treinamento e a inexistência de patrocínios ou receitas complicam na hora de formar um time.

Público pequeno preocupa: CEC nunca jogou tanto para tão poucos
Público pequeno preocupa: CEC nunca jogou tanto para tão poucos

A montagem do time tem sido feita com cuidado. Adelson sabe que Didão, Cassius e Dimba não são exatamente meninos. Por isso tem procurado montar a equipe com equilíbrio,  com jogadores que atendam a uma método de trabalho e à ambição da equipe.

Para 2013 o caminho vai ser um pouco mais difícil. O Ceilândia tem a Copa do Brasil pela frente, mas aposta as suas fichas na conquista da única vaga do Distrito Federal para a Série D.

A ideia é que o time se apresente no dia 18. Com isso o CEC teria ao menos uma semana de trabalho antes do natal e uns poucos dias antes do final de ano.

Luiz Fernando marca contra a Aparecidense:1 x 0

CEC precisa vencer e esperar

Panda desvia para o gol de Dimba contra o Sobradinho. Dupla volta hoje
Panda desvia para o gol de Dimba contra o Sobradinho. Dupla volta hoje

O Ceilândia decide o primeiro lugar do grupo A5 da Série D Nacional as 16h de hoje, no Abadião, contra a Aparecidense.  O Ceilândia falhou em garantir a primeira colocação no confronto contra o CENE. Agora precisa da vitória para garantir o primeiro lugar na classificação. Em caso de resultado negativo, o alvinegro pode ser alcançado pelo CRAC, que joga à tarde contra o Sobradinho.

Panda e Dimba voltam. Com isso, Adelson passará a contar com a sua equipe-base.

De maneira geral, a Comissão Técnica está contente com a atuação do time. O Ceilândia é líder de seu grupo e garantiu a classificação com duas rodadas de antecedência. Apesar disso, jogadores e comissão concordam que o time precisa melhorar, mas não há razões para desespero. É questão de ajustar uma coisinha aqui, outra ali.

Liel tem atuado improvisado na defesa, algo que já fez este ano
Liel tem atuado improvisado na defesa, algo que já fez este ano

Independente do resultado de hoje, o Ceilândia volta os seus olhos para o grupo A6 da D Nacional. Em Nova Serrana, Minas Gerais, o Nacional enfrenta o Volta Redonda. O Nacional precisa de um empate contra o time fluminense para garantir a classificação. Na outra partida do grupo, a já classificada Friburguense enfrenta o Guarani. Somente uma combinação improvável de resultados tira o primeiro lugar da Friburguense.

O Ceilândia não escolhe adversário. Segundo a comissão, o mais importante é ficar em primeiro lugar no grupo e garantir o direito de decidir em casa.

Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado

Luiz Fernando volta ao Bid

Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente
Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente

O problema está resolvido. Foi publicado em 2 de julho a nova inscrição do meia Luiz Fernando. Com isso, Adelson de Almeida passa a contar com o meia armador.

A semana está sendo utilizada para acertar pequenos detalhes na equipe. O time tem sentido muito as críticas, o que, ao sentir do CeilandiaEC, tem que ser levado com ressalvas. O time tem ganhado e os erros podem ser consertados.

O time faz um jogo treino nesta sexta-feira contra o time de juniores do Cruzeiro. Oportunidade para manter o ritmo.

Esperando a volta do melhor futebol…

Allan Dellon: correndo, lutando, mas pouco produtivo nas últimas partidas
Allan Dellon: correndo, lutando, mas pouco produtivo nas últimas partidas
Crédito:CeilandiaEC

O Ceilândia passou por grande reformulação. Isso é fato.

Não menos verdadeiro é que o time não tem apresentado o futebol envolvente de antes. Alguns jogadores caíram de produção. Os reforços lutam para mostrar o futebol que os trouxe para o Ceilândia. Menos mal que o time apresenta uma boa consistência defensiva. Por isso ainda sobrevive. Mas isso é pouco para a D Nacional.

O técnico Adelson de Almeida deve estar preocupado. Didão é sua melhor opção de saída de bola. Nas últimas partidas, Didão está disperso, lento, envolvido no bolo da marcação adversária. É bom lembrar que o Ceilândia não é mais visto como uma surpresa, hoje é uma realidade, uma realidade diferente.

Zé Carlos: um gols nos últimos jogos, mas poucas conclusões
Zé Carlos: um gols nos últimos jogos, mas poucas conclusões
Crédito:CeilandiaEC

Os reforços que vieram para o ataque se esforçam, correm, lutam, mas não produzem ofensivamente. Não se pode dizer que Zé Carlos não lute. Contra a Aparecidense, Zé Carlos mostrava uma disposição cativante: dividia no alto, embaixo, ajudava na defesa, mas nada produzia no ataque. Não apenas por culpa dele. A última bola não chegava com qualidade.

Talvez um dos problemas tenha sido a forte marcação do adversário. Como adiantado no SiteCEC, o Ceilândia não deve esperar adversários saindo para o jogo, principalmente quando jogar em casa. Esse será o quadro desse domingo no Abadião: o CENE, até por suas características, deve vir com um forte sistema defensivo explorando os contra-ataques. A se tirar pelos últimos jogos do Ceilândia, será uma partida de poucos gols.

 

Didão é desarmado. Sem encontrar o melhor futebol
Didão é desarmado. Sem encontrar o melhor futebol
Crédito:CeilandiaEC

Há indicações de que possui um padrão tático muito semelhante ao do Brasiliense e o CEC não foi nada bem diante do adversário igualmente amarelo: teve a posse de bola, o domínio do jogo, mas acabou derrotado em duas situações. Agora, valendo pontos, o CEC não pode bobear.

A forte marcação do adversário e as dificuldades para montar o elenco podem estar atrapalhando o futebol de Allan Dellon. O meia sofreu marcação muito forte diante da Aparecidense. Sem trocadilhos, apareceu para o jogo apenas três vezes durante a partida. É pouco para alguém com sua qualidade. Contra a Aparecidense foi o suficiente. Allan Dellon, numa jogada magistral, colocou Luiz Fernando na cara do gol e o CEC veio com a vitória de Goiânia.

Para a competição pode ser pouco.

Um clima de tensão no ar

Luiz Fernando: saiu do banco para dar vitória em Goiânia
Luiz Fernando: saiu do banco para dar vitória em Goiânia
Foto: CeilandiaEC

A D Nacional começou com asteríscos, menos mal que começou. Calcula-se que a disputa entre as equipes seja muito equilibrada e que a classificação seja alcançada com no mínimo dezesseis pontos. Isso significa que não se pode deixar para a última hora.

O técnico Adelson de Almeida faz hoje o coletivo apronto para a partida deste final de semana. O Ceilândia pouco sabe sobre o time adversário. Sabe-se que vem de aplicar duas goleadas sobre o Coxim e o Douradina, por 5 x 0 e 7 x 0 respectivamente. A expectativa é a de um confronto interessante, colocando a técnica do Ceilândia de um lado e a força do adversário do outro. Um jogo equilibrado.

Dimba, Alcione, Darci e Casssius podem surpreender e figurar na escalação do CEC. Dimba é dúvida enquanto que Cassius pode ou não jogar conforme Adelson decida pela melhor formação tática da equipe.

Em 2005: vitória do CEC em Campo Grande por 2 x 1
Em 2005: vitória do CEC em Campo Grande por 2 x 1. O SiteCEC estava lá
Foto: CeilândiaEC

Ceilândia e CENE já se enfrentaram duas vezes. Os jogos valeram pela primeira fase do mata-mata da C Nacional de 2005 e o CEC levou a melhor. Venceu o CENE em Campo Grande por 2 x 1, com gols de Fabinho e Humberto, enquanto que o CENE descontou com Dubinha de penalti.

No jogo de volta, no Serejão, o CEC sofreu para garantir a classificação. O CENE cozinhou a partida o quanto pode, mas num lance de desatenção da zaga alvinegra, o adversário saiu na frente. Tensão no Elmo Serejo  diminuiu aos 41 do segundo tempo, quando Abimael empatou para o Gato. Jogo sofrido até o final, mas o CEC passou para as oitavas da C Nacional 2005.

O CEC terminou a C Nacional de 2005 na decisão da vaga para a B Nacional. Foi derrotado pelo Ipatinga em casa (1×2) e empatou fora (0x0) e viu o seu adversário subir para a Série B.

CEC bate Aparecidense e começa D Nacional com pé direito

Dificuldades na armação levaram Liel a ser o mais acionado
Dificuldades na armação levaram Liel a ser o mais acionado

O Ceilândia estreou com uma importante vitória fora de casa, diante da Aparecidense por 1 x 0. Com essa vitória, o Gato começa a sua caminhada visando alcançar o maior objetivo previsto para essa temporada: o acesso à C Nacional.

A partida foi disputada sob um sol escaldante na tarde de hoje. Não foi um dos jogos mais agradáveis de se ver, mas a vitória foi justa.

A Aparecidense começou os primeiros minutos com o entusiasmo que é de se esperar de uma equipe jovem, mesclada com jogadores que não estão sendo aproveitados no time principal do Goiás. Rapidamente o Ceilândia assumiu o controle da partida e até parecia que chegaria a vitória com facilidade.

Didão teve atuação discreta e somente melhorou com entrada de Luiz Fernando
Didão teve atuação discreta e somente melhorou com entrada de Luiz Fernando

Depois de alguns momentos de superioridade, o CEC perdeu-se em erros sucessivos de passes. Para piorar, Allan Dellon não tinha espaço para criar e o CEC tornou-se um time previsível. Os dois goleiros não trabalharam no primeiro tempo.

Foco especial na atuação de Kabrine. O lateral teve a seu favor o fato de que aparecia constantemente em condições de levar perigo à meta adversária. Não deixa de ter méritos. O problema é que cansou de errar os cruzamentos ou na opção de ataque.Veio o segundo tempo e as equipes voltaram no mesmo ritmo.

Times só levavam perigo em bolas paradas
Times só levavam perigo em bolas paradas

Aos 20 minutos, Adelson sacou o improdutivo Marquinhos e colocou Luiz Fernando. No minuto seguinte apareceu a primeira chance de gol, mas essa chance foi da Aparecidense. Pedro fez boa defesa e evitou o gol adversário.

A mudança fez efeito. O Ceilândia chegava ao gol mais equilibrado, sem obrigar que Allan Dellon girasse de um lado para o outro de campo. O gol não tardou. Até para fazer justiça ao esforço de Zé Carlos e Kabrine, o lateral levantou na área, Allan Dellon ajeitou com o peito e Luiz Fernando mandou para o fundo das redes. Ceilândia 1 x 0.

Os minutos finais mostrou um Ceilândia absolutamente consciente e uma Aparecidense que tentava chegar na área do CEC na base do chuveirinho. Num desses lances, Pedro voltou novamente a fazer boa defesa.  No final, a vitória reluziu para o time que mostrou melhor técnica desde os primeiros minutos. Não foi brilhante, mas o importante são os três pontos.

O Ceilândia jogou com Pedro, Thompson, Badhuga, Perivaldo e Kabrine. Andre Oliveira (Nelisson), Liel, Didão e Allan Dellon. Marquinhos (Luiz Fernando) e Zé Carlos (Panda).

Aparecidense joga a pressão para o Ceilândia

Adelson prevê dificuldades, mas a obrigação da vitória é do CEC
Adelson prevê dificuldades, mas a obrigação da vitória é do CEC

O Ceilândia inicia a D Nacional visivelmente pressionado. O adversário da estréia será a Aparecidense, uma filial do time do Goiás, anuncia que virá com um time formado a base de juniores. A pressão por um bom resultado passa a ser toda alvinegra.

O problema é justamente este: o CEC vai enfrentar um time montado com jogadores sub 20, aos quais serão somados jogadores que não estão sendo aproveitado no time principal como  Clayton,  Assuério,  Tardelli, os atacantes  Mário e  Bruno Henrique, o zagueiro Pedro Henrique, o lateral-direito Hugo e o goleiro Wallace. No total são oito jogadores profissionais, o que muda um pouco a versão divulgada pela imprensa.

O técnico é Joel Cornelli. Cornelli é gaúcho e tem em Tite a sua inspiração (trabalhou com ele no Caxias). Tem facilidade para montar times defensivos, mas é um técnico versátil. O seu histórico recente demonstra uma predileção por montar os seus times no 4-5-1 variando para o 4-4-2.

A arbitragem será de Mato Grosso: Marcelo Alves dos Santos apitará o jogo, com Linconl Ribeiro Taques e Paulo Cesar Silva Faria. Os ingressos custarão R$ 10,00 (dez reais).

Marquinhos: ainda sem dizer a que veio
Marquinhos: ainda sem dizer a que veio

O Ceilândia não deve contar com Nelisson, covardemente agredido no amistoso diante do Brasiliense. Alcione, Luiz Fernando, Dimba e Cassius estão voltando de contusões. Até por falta de opções, Adelson deve colocar alguns desses jogadores para compor o banco de reservas.

Para o lugar de Nelisson, a opção possível é Marquinhos. Marquinhos não disse a que veio até o momento. Será, talvez, a sua grande chance.

Trabalho intenso para a estréia no domingo

Dimba e Cassius: saudades dos artilheiros
Dimba e Cassius: saudades dos artilheiros

Em meio a muitas idas e vindas a CBF enfim confirmou oficialmente o início da Série D. O Ceilândia enfrentará a Aparecidense no próximo domingo, as 16h. A tabela oficial publicada pela CBF marca a partida para o Hailé Pinheiro, mais conhecido como Serrinha, Estádio do Goiás Esporte Clube.

Na informação de modificação de tabela – IMT 2SD/12, a CBF informava que a Aparecidense mandaria seus jogos em Aparecida de Goiânia, no Estádio Anibal Batista de Toledo. Não importa, a D Nacional vai começar.

Time caiu de produção depois do título. Tempo para recuperar psicologicamente
Time caiu de produção depois do título. Tempo para recuperar psicologicamente

O Ceilândia vinha trabalhando intensamente visando a estréia nesse final de semana. O time aproveitou bem as duas últimas semanas de preparação, enfrentou adversários difíceis com jogos muito disputados e ainda recuperou alguns jogadores lesionados, casos de Alcione e Luiz Fernando.

Dimba e Cassius ainda não estão em condições de jogar, mas não seria surpresa se compusessem ao menos o banco de reservas.

CEC começa bem preparação para D Nacional

Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente
Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente

O Ceilândia foi a Anápolis neste sábado e venceu o Grêmio Anápolis por 2 x 0. A partida serviu como preparação para a D Nacional, na qual o Ceilãndia enfrentará, na primeira fase, os times da Aparecidense, CENE, CRAC e Gurupi.  Foi a estréia das novas contratações.

Foi uma vitória merecida. Para isso contribuiu o fato de que o Grêmio Anápolis possuía muitas deficiências e era um time visivelmente sem ritmo de jogo. O Ceilândia, a seu turno, mostrou um futebol diferente do apresentado no Metropolitano 2012, mas não foi brilhante.

Zé Carlos: mostrou disposição. Falta ritmo.
Zé Carlos: mostrou disposição. Falta ritmo.

A partida começou com o Grêmio Anápolis partindo para cima do Ceilândia baseado apenas na vontade, sem qualquer demonstração de um jogo estruturado e sem qualquer inspiração. Seria natural, como foi, que o Ceilândia aos poucos fosse se arrumando em campo,  contivesse o ímpeto do adversário e amparado na melhor técnica de seus jogadores chegasse à vitória.

O primeiro gol da partida veio aos 24 minutos. Luiz Fernando fez boa jogada pela direita e Nelisson completou o cruzamento.

O gol foi um balde de água fria nos meninos do Grêmio Anápolis. O Ceilândia manteve-se melhor, mas sem criar situações claras de gol ou mesmo transformar essa superioridade em domínio territorial.

O que é certo é que, apesar do jogo truncado, se alguém poderia fazer algum gol esse time era o Ceilândia. E assim foi: aos 38, Kabrine cobrou escanteio e Perivaldo fez de cabeça: Ceilândia 2 x 0, com os dois gols marcados por jogadores vindos do Luziânia.

Perivaldo: surpreendeu com um bom passe, além de ter feito um gol
Perivaldo: surpreendeu com um bom passe, além de ter feito um gol

Veio o segundo tempo e a partida manteve-se igual ao primeiro tempo: o Ceilãndia continha todas as investidas do Grêmio Anápolis. Pedro seguia sem trabalhar. Apesar disso, o CEC também era incapaz de fazer o goleiro adversário trabalhar.

Adelson fez então todas as substituições possíveis e a partida passou a servir apenas para que todos ganhassem algum ritmo de jogo. O último a ser substituído foi Zé Carlos que, apesar da boa movimentação, sentiu falta de ritmo de jogo e de uma atuação mais consistente por parte do Ceilândia.

A partida foi importante para que algumas observações fossem feitas. O CEC começou com Pedro, Alcione, Badhuga, André Oliveira, Perivaldo e Kabrine. Liel, Didão e Luiz Fernando. No ataque Nelisson e Zé Carlos. Ainda no primeiro tempo, Alcione deu lugar a Crispim. Alcione saiu reclamando de dores no joelho. No segundo tempo entraram Edimar, Daniel, Panda, Niedson, Alan, Walllace e Marquinhos.

Já o Grêmio Anápolis do técnico Edson Júnior começou com Walber; Marcelo Goiano, Wallace, Pitt e Maninho; André, Sandro Lima, Diogo e Felipe Gaúcho; Tindurim e Gênesis.

Allan retorna contra o Luziânia

Allan retorna, mas precisa entender que há regras a serem cumpridas
Allan retorna, mas precisa entender que há regras a serem cumpridas

Allan Dellon sabe que o Ceilândia é a sua casa. Em família eventualmente um ou outro se perde e a família se alegra em poder ajudar a um de seus membros. Allan Dellon voltou e foi reintegrado ao grupo.

Pesou a experiência do grupo. Com jogadores rodados no elenco, a decisão de algum modo já estava tomada e o evento é página virada.

Allan Dellon vive um bom momento e, como já aconteceu com outros craques, não soube lidar com a pressão que ele mesmo se impôs.

Nesses momentos é necessário ter muita força mental e não se deixar procurar soluções fáceis. A vida é difícil, mas tem regras.

Panda está quase recuperado e pode voltar contra o Luziânia
Panda está quase recuperado e pode voltar contra o Luziânia

Adelson teve outra boa notícia na tarde de ontem: Panda está quase recuperado e deve voltar contra o Luziânia na partida final. O treinador teve tempo para tecer elogios para a atuação de André Oliveira na partida de ida.

Alguns jogadores se queixaram de dores musculares, como foram os casos de Alcione e Cassius, mas aparentemente estarão em condições de disputar a final.

 

Páginas viradas

Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado
Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado

A vitória de ontem já é página virada, os incidentes que levaram ao afastamento de Allan Dellon também.

Um dos grandes motivos para explicar as dificuldades que o time enfrentou na partida contra o Luziânia foi o afastamento de Allan Dellon ainda na concentração, por mau comportamento. A explicação da comissão técnica foi que os membros da comissão técnica são educadores e às vezes a punição por mau comportamento é absolutamente necessária, mesmo que isso coloque em risco o resultado esportivo.

Da mesma forma como se pune a Comissão entende que se tem que resgatar o homem.  Allan Dellon teve até aqui um comportamento exemplar durante toda a competição. A avaliação sobre a extensão da punição deve passar pelos líderes do elenco, mas já há sinalização de que os jogadores aceitarão de bom grado o retorno de Allan Dellon aos trabalhos.

O lado bom disso tudo é que revela a preocupação do Ceilândia com o homem e isso é sempre positivo. É absolutamente importante que se retire lições a cada momento da vida, mas que as regras sejam inflexíveis naquilo que tem de ser inflexível.

LUZIÂNIA PERDEU A CHANCE DA VIDA

Alcione: comportamento serviu de exemplo e inflamou a defesa
Alcione: comportamento serviu de exemplo e inflamou a defesa

Outra avaliação foi a de que o Luziânia perdeu a chance da vida dele. Dificilmente o adversário encontrará um Ceilândia tão apático como ontem. De maneira geral a Comissão entendeu que o time sentiu a falta de Allan Dellon e, mais que isso,  o afastamento dentro da concentração atingiu a todos.  De algum modo todo o planejamento da semana caiu por terra momentos antes da primeira partida da decisão. Todo o plano de jogo foi alterado num segundo e Adelson teve que fazer improvisações na defesa e no meio de campo porque a entrada de Luiz Fernando mudaria e muito a maneira do Ceilândia jogar.

Em meio as dificuldades de ontem ressaiu o espírito de luta dos jogadores. Adelson inspirou-se em Osvaldo Oliveira: “quando não der para atacar, tente ao menos se defender bem”. Foi isso que fez e nesse quesito os jogadores foram fantásticos. Embora todos tenham sido fantásticos um deles, em especial, se destacou: Alcione. Embora isso não deva ocorrer, houve momentos em que tentou inflamar o time correndo ele próprio de uma lateral a outra para impedir as jogadas adversárias. O comportamento de Alcione serviu de exemplo e inflamou os seus companheiros: por aqui ninguém passa! E assim foi….

De volta ao Serra do Lago

No turno, um empate e uma derrota diante do Luziânia
No turno, um empate e uma derrota diante do Luziânia

Depois das comemorações pela conquista da vaga na final, o Ceilândia retornou aos trabalhos visando a primeira partida da decisão contra o Luziãnia. Em conversa com o SiteCEC, a Comissão Técnica disse que os comemorações foram um tanto quanto efusivas dentro de campo.

No jantar, sem que houvesse qualquer orientação nesse sentido, os jogadores foram muito moderados nessa comemoração. Isso demonstra o quanto o time entra focado para a decisão.

Se o problema do Ceilândia é superar todo o envolvimento na fase final e focar-se no Luziânia, o adversário não tem o mesmo problema. O Luziânia de algum modo sabia que esse adversário seria o Ceilândia, a ponto de ter se dado ao luxo de  o Ceilândia nos jogos decisivos, desde a partida contra o Gama.

CEC teve que remar todo o segundo turno para estar na final
CEC teve que remar todo o segundo turno para estar na final

Conversando com o SiteCEC, João Carlos Cavalo disse que, depois de ter sido campeão do primeiro turno, o time se desconcentrou no returno na medida em que sabia que estava na final. Para ele isso foi importante porque  teve condições de poupar fisicamente e mentalmente os seus atletas.

Nas hostes alvinegras Adelson considera que uma semana de trabalho é suficiente para recuperar o time em todos os aspectos, fisica e mentalmente. A comemoração pela conquista da vaga na final é coisa do passado e  Adelson considera que a decisão coloca os dois times em condições de igualdade: é outra competição.

A hora da razão

Festa merecida, mas o Luziânia é um time diferente
Festa merecida, mas o Luziânia é um time diferente

Passada a euforia pela vitória de ontem, está chegando a hora da razão. A vitória em si nada representou em relação aos planos do Ceilândia para 2012, foi apenas um passo. Qualquer pessoa sabe que o Luziânia vem poupando o seu elenco física e mentalmente para a Final.

O Ceilândia era melhor que o Sobradinho. Internamente não havia dúvidas quanto a isso. O medo estava nas pegadinhas que o futebol costuma pregar.

O Ceilândia não foi fantástico, o resultado em si apenas evidencia que o Ceilândia foi eficiente contra o apenas valente time do Sobradinho.

Pesou a seu favor o fato de o Sobradinho estar excessivamente pilhado.  A estratégia do Sobradinho foi equivocada. Na marra dificilmente se ganha jogo de futebol. Restou ao Ceilândia controlar as investidas do adversário e ser eficiente no contra-ataque. Isso fez a diferença. Também fez a diferença o fato de o Sobradinho não ter conseguido o último passe, o passe que cria situações de gol.

Cassius foi o jogador mais importante: participou de dois e fez dois gols, além de ter impedido saída de bola do adversário
Cassius foi o jogador mais importante: participou de dois e fez dois gols, além de ter impedido saída de bola do adversário

No mais foi um jogo confuso. O Ceilândia não conseguiu impor o seu habitual toque de bola no início do segundo tempo e isso colocou em risco a classificação. Em alguns momentos o CEC abusou dos chutões, mesmo quando poderia sair com a bola dominada.

Depois dos quinze minutos do  segundo tempo tudo ficou facilitado para o CEC porque o Sobradinho foi todo para o ataque deixando a defesa com apenas dois centrais. Os contra-ataques conduziram o CEC à vitória. A prova inequívoca de que o Sobradinho era um time sem inspiração é o fato de que Jonhes saía muito da área, procurando fazer com que a bola chegasse ao ataque. Isso facilitou a vida da defesa do Ceilândia.

O Sobradinho não foi e não seria parâmetro porque o Luziânia é um time diferente e o Ceilândia não deve encontrar as mesmas facilidades para neutralizar o adversário. Nas duas partidas contra o Luziânia o CEC foi envolvido em todas elas. É verdade que o time alvinegro era um time diferente naquelas oportunidades.

Adelson é levantado pelos jogadores: hora de esquecer o Sobradinho e focar o Luziânia
Adelson é levantado pelos jogadores: hora de esquecer o Sobradinho e focar o Luziânia

O dia de hoje amanhece com um gosto de ressaca. Não se pode negar que um objetivo foi alcançado: estar na final. O Luziânia descansou o time nas últimas rodadas, teve tempo para analisar detidamente o alvinegro nas partidas contra Legião e Sobradinho e com certeza conhece mais ao Gato do que o Gato conhece o adversário.

Depois da descarga de adrenalina de ontem, hoje é dia para ir aos poucos tendo contato com a realidade. Não se deve retirar dos jogadores e comissão técnica o direito de comemorar. A realidade tem que vir aos poucos tomando conta do dia a dia do Ceilândia. A realidade vai mostrar que o Sobradinho não era o adversário, o adversário, desde aquela derrota na Serra do Lago, sempre foi o Luziânia.

Uma foto desfocada e que não retira o brilho da união do grupo

Unidos, na vitória ou na derrota: A melhor campanha das últimas décadas

Um campeonato em vários atos: A melhor campanha dos últimos anos
Um campeonato em vários atos: A melhor campanha dos últimos anos

Está tudo  pronto para a final do returno. O Ceilândia tem a consciência de que não há mais o que fazer: o que os times tinham que ganhar em termos de consistência tática e técnica foram conseguidos nos quatorze jogos disputados até agora. Ninguém vai aprender ou desaprender em um jogo.

O Ceilândia está tranquilo e não deve mudar a sua maneira de jogar. Apesar da necessidade da vitória o CEC não deve abrir mão de seu forte sistema de marcação. A expectativa também é a de que o Sobradinho não deva jogar totalmente aberto, porque o adversário também deve saber dos riscos de que vai correr. Em suma: deveremos ter um jogo truncado.

O Ceilândia vem de fazer a sua melhor campanha nas últimas décadas e há tempos não se via um trabalho tão consistente. O futebol é cheio de surpresas e, por isso mesmo, do ponto de vista do torcedor seria realmente uma pena que um trabalho de tanta qualidade viesse a ser esquecido em razão da perda do título.

Adelson de Almeida já tem o time que vai lançar a campo. A dúvida em torno de Allan Dellon continua. Experiente, o jogador precisa estar focado na partida,  esquecendo as provocações do adversário para que não se repita o que ocorreu com Dimba no primeiro turno.

O artilheiro do Gato desta vez está tranquilo, calado, guardando as energias para a partida de hoje.

O Ceilândia acredita que fazer um gol cedo pode ser importante, mas não será decisivo. Será importante manter a concentração a partida inteira e manter equilíbrio: as decisões se ganham primeiro mentalmente. O Ceilândia é um time mentalmente forte e terá pela frente um adversário impetuoso e que não perde em seus domínios há três meses. Time por time, o do Ceilândia é melhor, mas o Sobradinho tem várias vantagens: a de jogar em casa é importante e a vantagem do empate é talvez a mais decisiva. O Ceilândia vai ter que remar bastante.