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Armadilha no Serejão

Agressão a Augusto em 2011 sequer foi punida pela arbitragem
Agressão a Augusto em 2011 sequer foi punida pela arbitragem

Em 2011, Ceilândia e Brasiliense se enfrentaram pela penúltima rodada da fase de classificação.  O time amarelo já estava classificado e por isso mesmo poupou alguns jogadores titulares. O Ceilândia estava no grupo dos classificados, mas uma derrota o faria perder a posição para o Gama.

Nesse jogo, o Ceilândia entrou em campo talvez acreditando que a vitória viria naturalmente e saiu de campo com uma derrota que viria a lhe custar a classificação no final. O CEC jamais venceu o Brasiliense no Serejão e isto incomoda.

Tem sido assim os confrontos entre Ceilândia e Brasiliense. Jogos truncados e muito disputados. Hoje não deve ser diferente.

Se há alguma diferença é o fato de que o time atual do Ceilândia, apesar de manter todo o seu estilo de marcação e tranquilidade, melhorou o toque de bola. O Ceilândia já atingiu um bom estágio de preparação e isso repercute em campo: o time não se irrita com o jogo, mantém o seu padrão e persegue o resultado sempre.

Andrezinho disputa com William em 2011: jogos complicados
Andrezinho disputa com William em 2011: jogos complicados

Do lado do Brasiliense, o técnico Luiz Carlos Barbieri faz mistério. Embora afirme que terá quatro desfalques, ninguém do lado do CEC acredita. A primeira evidência seria o fato de que Tezzelli já estaria confirmado para a partida de hoje.

O acontece mesmo do lado do Ceilândia. Adelson não confirma a entrada de Dimba. No meio da semana o técnico também testou opções táticas diferentes para a partida de hoje. Muito da esperança da equipe foi depositada nos pés de Dimba e nas jogadas de bola aérea, que tem se revelado o forte do Ceilândia.

Os resultados do sábado não ajudaram às duas equipes. A vitória do Gama por 7 x 0 sobre o Dom Pedro trouxe os alviverdes aos 9 pontos, apenas um a menos que o Gato. A depender do resultado do Brazlândia neste domingo, o CEC entrará na próxima rodada correndo o risco de não se classificar.

De um em um…

CEC mostra que apenas disposição não é suficiente
CEC mostra que apenas disposição não é suficiente

Terminada a terceira rodada do Metropolitano 2012, o Ceilândia manteve a liderança do seu grupo com 7 pontos. O Gato é seguido de perto por Brazlândia, Gama, Capital e Formosa. No grupo, Capital e Ceilandense tem um jogo a menos.

No próximo sábado, 16h, na Área Especial 14 onde fica localizado o Abadião, o Ceilândia enfrentará o Sobradinho. Para essa partida Ricardo Oliveira talvez conte com Dimba, mas Cassius saiu de campo mancando e passa a ser dúvida. Cassius machucou o tornozelo no amistoso diante do Capital e voltou a sentir a contusão na vitória sobre o Dom Pedro.

Entre os demais jogadores que jogaram nenhum aparentemente será problema. Darci deve voltar a treinar com bola esta semana, mas isso talvez não seja suficiente para devolver-lhe a titularidade. Iranildo só deve voltar contra o Botafogo.

Cassius: saiu de campo mancando
Cassius: saiu de campo mancando

O bom início de campeonato veio acompanhado da constatação de que a equipe oscila muito. A verdade é que o time tem melhorado aos poucos.

Ricardo Oliveira tem se mostrado um técnico atento aos pequenos detalhes. Foi assim contra o Luziânia, quando chamou Gustavo e alterou a forma de jogar da equipe. Foi assim contra o Dom Pedro, quando sacou Rogerinho, que não estava em um bom dia,   e  devolveu um mínimo de equilíbrio à equipe com a entrada de China.

Na essência, o jogo do Ceilândia parece ser de muita pegada. Diferente do ano passado, o time deste ano tem criado e desperdiçado muitas oportunidades de gol. Pelos lados da Cidade do Gato não há ansiedade.

Consciente que o time não apresenta, ainda, a consistência necessária a um time campeão, a comissão avalia que nesse tipo de competição o time precisa crescer na hora certa, ou seja, no momento da decisão. Condições, continua a avaliação, o time já mostrou que as possui.

IRANILDO

A demora na recuperação de Iranildo já tem causado desconforto entre integrantes da comissão técnica e diretoria. Argumenta-se que as contusões no futebol são naturais, mas o clube não é rico o suficiente para pagar um alto salário para um jogador que não joga. “Esse dinheiro poderia ser investido num jogador não tão talentoso, mas de qualidade e que jogasse”, argumentam. A previsão é que Iranildo volte contra o Botafogo-DF, na sexta rodada.

Claudionor e Gustavo comemoram

CEC faz o dever de casa: 3 x 1

Daniel fez mais uma boa partida defensivamente.
Daniel fez mais uma boa partida defensivamente.

Se alguém esperava jogo fácil, errou. Com o Ceilândia nunca é fácil e o torcedor prefere assim. Já se acostumou. O time do Dom Pedro foi o último a se apresentar e talvez por isso alguns esperavam uma partida fácil. Ledo engano.

O Ceilândia começou avassalador, impondo um ritmo de jogo que o torcedor não está acostumado a ver. Encurralou o Dom Pedro no seu campo defensivo e, com trocas de passes rápidos envolvia o adversário. Se é verdade que tomava as rédeas da partida, não menos verdadeiro é que o CEC não conseguia criar situações claras de gol.  Mesmo assim o gol era questão de tempo, ou algo parecido.  Aos 20, Rogerinho cobrou falta da direita e Cassius desviou para o fundo do gol. CEC 1×0.

Cassius fez dois gols e deu muito trabalho ao adversário
Cassius fez dois gols e deu muito trabalho ao adversário

O gol fez mal ao Ceilândia. Desacostumado a tocar a bola, o Gato se atrapalhou com as facilidades encontradas. Talvez por isso mesmo começou a tocar a bola por tocar, cadenciando o jogo, mas sem objetividade.  Foi num desses lances que Gustavo conseguiu um belo disparo. A bola acertou o pé da trave direita.

Por mais contraditório que possa parecer, aos 35 Claudionor investiu contra a defesa adverária, tocou para Cassius, recebeu dentro da área, rodopiou e bateu de esquerda: um golaço. Ceilândia 2 x 0. O jogo estava muito fácil, o Ceilândia tratou de complicar.  A partir do segundo gol o CEC passou a confundir cadência de jogo com lerdeza, com displicência. Os erros de passes forçados foram permitindo ao Dom Pedro se aproximar da defesa do Gato.

Aos 45, o castigo. Nova troca de passes infrutíferas pela lateral esquerda. Novo erro. No contra-golpe, Abimael desviou para o fundo dos redes. Castigo e suspense para a segunda etapa.

Ricardo Oliveira colocou China no lugar de Rogerinho: China fez a sua melhor apresentação
Ricardo Oliveira colocou China no lugar de Rogerinho: China fez a sua melhor apresentação

Veio o segundo tempo e foi um outro jogo. O Dom Pedro tomou a iniciativa das ações, mas ficou certo que apenas com disposição não se consegue ganhar do Ceilândia. Por mais mal que o time estivesse no segundo tempo, o Dom Pedro apenas se aproximava da grande área alvinegra. Aos 18, Ricardo Oliveira colocou China e Wallison nos lugares de Rogerinho e Ancheta. China, embora não tenha sido o jogador que dele se espera,  voltou a dar equilíbrio ao meio de campo do CEC e fez a sua melhor participação com a camisa do Gato até agora.

A despeito da melhora, o jogo seguia sem que ninguém levasse perigo efetivo ao adversário. Aos 41, Claudionor mostrou porque é conhecido por sua velocidade e foi derrubado na área. Penalti. Cassius bateu e deu números finais ao jogo.

Ao final o CEC ganhou por 3 x 1, mas não sem sofrimento. Na próxima rodada o Gato pega o Sobradinho no Abadião. Está chegando a hora do time ganhar um rosto.

CEC em busca da ponta

Cassius comemora seu gol na vitória sobre o Dom Pedro em 2010: 2 x 0
Cassius comemora seu gol na vitória sobre o Dom Pedro em 2010: CEC 2 x 0

O Ceilândia enfrenta o Dom Pedro na tarde de hoje buscando a ponta do grupo B da Taça JK, primeiro turno do Campeonato Metropolitano. A previsão é de um jogo complicado: Em três jogos, o CEC jamais venceu o Dom Pedro jogando na Metropolitana.

Com quatro pontos, o CEC é líder do grupo, mas vem de um tropeço em casa diante do Luziânia. Os dois pontos perdidos nesse jogo podem fazer falta no final do turno porque apenas um ponto separa o CEC  do terceiro colocado, o Formosa.

A fórmula de disputa nesse primeiro turno coloca times do grupo A contra times do Grupo B. Desse modo não há como recuperar pontos perdidos porque não há confrontos diretos.

Dimba: Com cara de poucos amigos durante a semana
Dimba: Fominha, com cara de poucos amigos durante a semana

Para a partida de hoje o técnico Ricardo Oliveira conta com os reforços Marangon, Claudionor, Luan e Luis Felipe regularizados. Levá-los ao jogo, ou não, é uma decisão que será tomada de última hora. As chances de Claudionor compor o elenco aumentaram em razão da contusão de Dimba, que fez apenas trabalhos leves durante a semana. O suspense continuará até momentos antes da partida.

Sem mudanças drásticas

China combate Claudionor: time precisa de opções
China combate Claudionor: time precisa de opções

O Ceilândia faz hoje seu último treino antes da partida contra o Dom Pedro. O Técnico Ricardo Oliveira convive com as críticas a atuação da equipe diante do Luziânia, mesmo assim não deve fazer grandes alterações seja na equipe ou no esquema tático.

O resultado do último sábado não agradou qualquer pessoa. Isso não tira o foco do time, consciente da importância do jogo de amanhã contra o Dom Pedro. Iranildo e Darci continuam de fora. Dimba  faz trabalhos leves, mas sem bola, ao redor do gramado. É dúvida.

Gustavo: chegou e já foi jogando
Gustavo: chegou e já foi jogando

Um dos grandes problemas de Ricardo Oliveira tem sido o meio de campo. Sem Iranildo,  Ricardo Oliveira deu chance a China e Rogerinho.  Rogerinho tem atuado como titular e, na última partida, fez o gol do Gato. É provável que continue. Sem Dimba para o ataque, Ricardo tem optado por Cassius. O maior artilheiro da história do Gato não atuou bem contra o Luziânia.

Em meio a tudo isso, Ricardo Oliveira tem que quebrar a cabeça. Os jogadores, por outro lado, também se dedicam: China, no último coletivo e atuando pelos reservas,  mostrou uma disposição ainda não vista nos jogos.

Se der a lógica, Ricardo não deve fazer grandes alterações na equipe.  Tem feito experiências, mas ao final sempre volta para a equipe base. O argumento ouvido é o de que há jogadores que estão a mais de quatro meses sem atuar e é importante ganhar ritmo de jogo rapidamente. O problema é que o campeonato tem dois tiros curtos.

CEC faz coletivo pensando no Dom Pedro

China, Ancheta e Wallace: treino corrido
China, Ancheta e Wallace: treino corrido

Todo cuidado é pouco nesses dias que antecedem à partida do próximo sábado diante do Dom Pedro.  Depois de haver empatado em casa com o Luziânia, o CEC deixou o carnaval de lado para treinar visando a partida desse sábado.  Ainda sem Dimba, que fez um treino leve em separado e é dúvida para o próximo sábado, o Técnico Ricardo Oliveira conduziu um treino-coletivo na tarde desta quarta-feira.

Foram dois tempos de 25 minutos no qual o treinador fez algumas experiências, mas na essência manteve o time inalterado para a próxima partida.  A ausência de Dimba continua sendo sentida pelo time.

Liel tem vindo de boas atuações
Liel tem vindo de boas atuações

Se não contou com Dimba, Ricardo pode ver os jogadores vindos do Brasília e que se integraram ao grupo: Felipe, Marangon e Claudionor treinaram normalmente nesta quarta.

Enquanto o time suava na Cidade do Gato, Iranildo era submetido a fisioterapia no Abadião.  A previsão dos médicos é que Iranildo só possa estrear na sexta rodada, na partida diante do Botafogo-DF.

As armadilhas da tabela

No Vasco Viana de Andrade, mato por todo o lado. Crédito: candangao.com.br
No Vasco Viana de Andrade, mato por todo o lado. Crédito: candangao.com.br

O CEC enfrentará neste sábado, às 16h, o Dom Pedro. Segundo a tabela divulgada pela FBF, o jogo será disputado no Estádio da Metropolitana.  Há tempos o charmoso estádio da Metropolitana não oferece condições de jogo.

O Ceilândia sempre teve dificuldades jogando no Estádio  Vasco Viana de Andrade ( O Dr. Vasco foi engenheiro da Divisão de Construção e Pavimentação da Novacap ao tempo em que esse órgão era presidido por Israel Pinheiro, durante a construção de Brasília). Desta vez parece que não vai ser diferente.

O campo da Metropolitana reclama por reformas: O gramado está alto,  duro e irregular. Quando chove, imensas poças de água se formam e o campo fica extremamente escorregadio. Fora de campo a situação não é das melhores. Segundo mostrado no candangao.com.br  as bancadas estão tomadas pelo mato. Dentro de campo o panorama não é dos melhores.

Em 2008: Comissão Técnica do Gato botou a mão no rodo
Em 2008: Comissão Técnica do Gato botou a mão no rodo

Nessas condições, o Ceilândia deve, mais uma vez, ter dificuldades no próximo sábado. O time do Dom Pedro iniciou os seus trabalhos há poucos dias e a preparação foi adequada a essas condições.

É possível que o Estádio passe por algumas melhorias nesta semana. O mato deve ser cortado. Nada que assuste o Ceilândia. O time vem trabalhando duro visando a classificação para as finais da Taça JK e não deve se importar: as dificuldades fazem parte da competição. Para esta quarta-feira o time volta a treinar em dois períodos na Cidade do Gato.

Sem folga no carnaval

Sem folga no carnaval

Edirley: sem folga no carnaval
Edirley: sem folga no carnaval

Não houve folga neste Carnaval para os jogadores do Ceilândia. Após o jogo de sábado contra o Luziânia, o time treinou normalmente nesta segunda-feira. Isso mostra como o elenco está focado na competição.

No período da manhã, os jogadores foram entregues aos cuidados do preparador físico Edirley Guimarães: trabalho físico para aprimorar a o condicionamento.

Pedro é só sorriso: boas atuações no gol do Ceilândia
Pedro é só sorriso: boas atuações no gol do Ceilândia

Na parte da tarde, o Técnico Ricardo Oliveira que realizou trabalhos técnicos.  Ricardo Oliveira completou pouco mais que duas semanas à frente do CEC e comandou a equipe em três partidas. Agora parece conhecer melhor o elenco que tem em suas mãos, mas ainda não teve a oportunidade de trabalhar com Iranildo.

Dimba, Darci e Victor entram no rol das dúvidas da semana. Darci e Victor ainda não estrearam no campeonato. Enquanto isso, o goleiro Pedro vem de boas atuações e transmite confiança ao elenco.

O Ceilândia volta a jogar no próximo sábado, 16h, na Metropolitana diante do Dom Pedro. Na avaliação da comissão técnica o CEC não pode cair em armadilhas. O campo da Metropolitana é duro e irregular, fato que deve nivelar o jogo por baixo.

Vocação defensiva!

Badhuga: discreto e eficiente
Badhuga: discreto e eficiente

Vocação é vocação, você não luta contra ela, você a aproveita. Em dois jogos ficou muito claro que o Ceilândia não é um time de volume de jogo, de posse de bola no campo do adversário. O Ceilândia é um time que, a seu modo, joga e deixa jogar.

Para o torcedor isso não é novo. Já há algum tempo o Ceilândia tem essa característica. Foi assim que foi campeão em 2010: com um time forte defensivamente e que aproveita as poucas oportunidades de gol que tem.  Um dos problemas nesse início, é que o time tem desperdiçado muitas chances de gol. No mais, o  Ceilândia é um time eficiente e vive feliz assim, sem crise de identidade.

O resultado diante do Luziânia não foi bom. Em casa o CEC tem sempre que fazer o resultado. O que teve de bom foi a constatação de que não se chega facilmente à defesa do Ceilândia. Pedro foi pouco exigido. Nas vezes que o foi, apresentou-se bem.

Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito
Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito

O Técnico Ricardo Oliveira também mostrou qualidades. Identificou muito bem a razão do domínio adversário e corrigiu o desequilíbrio a tempo. Só não contava que num lance fortuito, mas nem por isso fantástico, o Luziânia chegasse ao empate.

Para a partida contra o Dom Pedro espera-se que o Ceilândia não fuja às suas características. Espera-se também que os meias ofensivos e atacantes entrem em sintonia com o sistema defensivo e passe a ganhar os mano-a-mano. Cassius e China não fizeram boa partida contra o Luziânia. A razão é simples: aquela foi uma verdadeira partida de campeonato. Com Dimba, que não jogou contra o Luziânia, fica mais fácil. No mais,  o CEC mostrou contra o Luziânia que, ainda que precise melhorar tecnicamente, em disposição ninguém ganha do Gato .

Enquanto isso, Iranildo trabalha para ficar em condições e quem sabe jogar alguns minutos contra o Dom Pedro, ao passo que Darci ainda se recupera de lesão na panturrilha.

Deu a louca no campeonato!

Torcedor sofre com as más condições dos estádios
Torcedor sofre com as más condições dos estádios

A segunda divisão do campeonato do DF classificava 2 times para a primeira. Em 2011 classificou seis! Isso mesmo, tres vezes mais.  Em outras palavras: os seis times que permaneceram na primeira divisão receberão o mesmo número de equipes vindas da segunda. Esse foi o resultado do imbróglio criado pelos clubes ao tentar manter o Brasília ou o Ceilandense na primeira divisão. Nesse ponto, verdade seja dita, o Brasília questionou  eventual irregularidade na escalação de jogador do Ceilandense no tempo e modo devidos.

O campeonato era disputado por 8 equipes o que, convenhamos, era pouco.  O Distrito Federal tem mais de trinta regiões administrativas. Dessas regiões administrativas ao menos quatorze muito povoadas ou com tradição no futebol  (Brasilia, Cruzeiro, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Brazlândia, Samambaia, Recanto das Emas, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, São Sebastião, Paranoá, Núcleo Bandeirante, etc…).  Este ano  campeonato terá doze equipes, seis delas subiram com base no campeonato de 2011.

Vai ser disputado é força de expressão: Brazlândia e Ceilandense já indicaram que terão dificuldades para participar, se não tiverem o apoio financeiro do governo local. O Gama chegou a cogitar desisitir.  O futebol do local é deficitário e paga salários irreais aos seus jogadores. É um futebol que não se sustenta. Por outro lado, o  Distrito Federal, corretamente, exige que os clubes comprovem estar em dia com as obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias.  Parte dos clubes resiste. Dos doze times, apenas seis entregaram a documentação ao BRB: Ceilândia, Formosa, Luziânia, Capital, Brazlândia e Legião. O patrocínio do BRB levará a cada um dos clubes algo como trinta mil por mês de competição.

Em meio a esse turbilhão, ninguém se lembra do torcedor. E precisa?

CEC acelera o ritmo com Adelson e reforços

Panda e Badhuga: provável dupla de zaga do CEC
Panda e Badhuga: provável dupla de zaga do CEC

Por volta de meio-dia de ontem, Adelson voltou a se reunir com parte da diretoria e representantes dos atletas. O carinho de todos fez com que reconsiderasse a posição inicial e se mantivesse à frente do futebol do CEC. Esse carinho pode ser sentido a partir das manifestações no Facebook. 

Adelson ficou e já foi logo anunciando as novas contratações do Gato para a competição. Vieram Maurício, lateral-direito que atuou no Monte Azul-SP, Vitor, lateral-esquerdo com passagem pelo Brasiliense e o zagueiro Everton, vindo de Londrina, no Paraná.

Ao tempo em que alguns jogadores chegam outros saem: Heleno e Edmar, segundo Almir de Almeida, deixaram o elenco.

A volta de Adelson de Almeida parece colocar um fim numa semana movimentada e decisiva no CEC. As mudanças ocorridas mexeram com todos e o clima mudou para melhor.  O ânimo para o trabalho está alto, com todos atentos aos mínimos detalhes mas sem perder a serenidade, algo importante nesses momentos. Faltando poucos dias para a estréia isso é bom. A habilidade do técnico Ricardo Oliveira neste momento será decisiva.

Em meio a tudo isso, o campeonato também passa por seus momentos de turbulência. Sem aporte do Governo dois clubes dizem não ter condições de disputar: Ceilandense e Brazlândia. O Brasília se vê ameaçado pela possibilidade de o Dom Pedro contestar a participação desse clube no campeonato. Em suma: que o campeonato começará, começará. O problema é saber se termina.

Reforços numa fria

Vieira: responsabilidade aumenta com desfalques
Vieira: responsabilidade aumenta com desfalques

Enfim o Ceilândia apresentou três novos jogadores no elenco. Os defensores Celso Cardoso, o meia Rafael e o atacante Evandro mal chegaram e já tem pela frente um enorme desafio: fazer com que o Ceilândia vença o Dom Pedro no Abadião, as 16 horas desta quarta, algo que não aconteceu nos últimos anos. Nos últimos seis jogos foram quatro derrotas e dois empates. Nos confrontos diretos, apesar dos últimos revezes, o Ceilândia tem o melhor retrospecto.

Celso tem 30 anos e nasceu Celso Cardoso de Moraes. Ã? zagueiro e não atua profissionalmente desde que deixou o Sport Clube Atibaia, de São Paulo, no final do ano passado. Dos três é o único que deve jogar contra o Dom Pedro, entrando na defesa no lugar do xerife Panda, com desconforto muscular. Liel o substituto imediato também tem problemas musculares.

O Ceilândia também regularizou a situação de Rafael, 20 anos, formado pelo técnico Adelson de Almeida nas categorias de base do Brasiliense. Pode ser opção para o treinador. A única dúvida é o atacante Evandro, vindo do Olaria do Rio de Janeiro, cuja documentação não foi regularizada até na última terça-feira.

Reação interrompida: 2 x 2

Ceilândia marcou forte, mas o Dom Pedro teve a iniciativa
Ceilândia marcou forte, mas o Dom Pedro teve a iniciativa

O Ceilândia saiu na frente do marcador por duas oportunidades e, nas duas, permitiu ao Dom Pedro que igualasse o marcador. O resultado não agradou na medida em que deixou o Gato estacionado na quinta colocação do Candangão 2010. No próximo sábado, o Ceilândia enfrentará o Atlético, lider do campeonato, no Abadião a partir das 16h00.

Não foi um jogo fácil. Vários fatores conspiraram. Talvez o principal deles tenha sido o estado do campo. Outro fator também foi importante: há muito que não se via uma arbitragem tão confusa. O principal fator, contudo, estava no lado adversário. Durante a maior parte do tempo o Dom Pedro assumiu as rédeas da partida, enquanto que o Ceilândia mantinha-se fiel a sua forte marcação. O que se viu

Luiz Carlos comemora o segundo gol do CEC
Luiz Carlos comemora o segundo gol do CEC

era que o Dom Pedro tinha a posse de bola, mas jamais oferecia perigo à meta defendida por Edinho. Além disto o Ceilândia tem Dimba. Logo aos 8 minutos, no primeiro ataque do Ceilândia, o goleador abriu o placar. O lance mesmo foi confuso. William cobrou a falta, a zaga tentou rebater e a bola sobrou para Dimba, livre, abrir o marcador.

O gol não alterou o ritmo do jogo. O Dom Pedro continuava com o domínio territorial, mas não chegava ao gol do Ceilândia. Quando chegava, Edinho mostrava que estava atento.

O jogo só mudou a partir dos 35 minutos do primeiro tempo. Foi a partir daí que o CEC equilibrou as ações. Pareceu castigo, mas o lance do gol surgiu de no momento em que o CEC tinha a posse de bola. Fabinho tentou sair no contra-ataque, errou o passe e na sequencia Vieira fez falta. Djavor bateu com perfeição e empatou.

O CEC manteve o ritmo e a partida equilibrada. Aos 45 William cobrou escanteio e Fernando defendeu. No rebote William levantou na área e Luiz Carlos botou o CEC de novo em vantagem.

Veio a segunda etapa e o CEC manteve a partida equilibrada. Quando se diz equilibrada pretende-se dizer que o jogo ficou de intermediária a intermediária, algo distinto dos primeiros 35 minutos do primeiro tempo, período em que o jogo transcorreu no campo de defesa do CEC. Com forte marcação o CEC caminhava para a vitória, mas Mailson acertou um belo e potente chute da intermediária e empatou a partida em 2 x 2.

Cafu mereceu marcação especial
Cafu mereceu marcação especial

O CEC saiu para o jogo somente nos minutos finais, com as entradas de Tezelli, Cassius e Railton. Foram justamente esses três os reponsáveis pela duas únicas jogadas de ataque verdadeiramente organizadas. Na primeira, Cassius e Railton tabelaram dentro da área do Dom Pedro e Cassius concluiu de cabeça para a defesa de Fernando. Na segunda. Cassius tocou de cabeça para Bruno que entrou na diagonal e serviu Tezelli. Tezelli bateu cruzado para a defesa de Fernando.

No final das contas o resultado foi ruim. Ficou a impressão que o Ceilândia parece ter encontrado a sua vocação: é um time que se defende forte, muito forte, mas ainda precisa encontrar o equilíbrio ofensivo.

O Ceilândia fica!

20090322cec2x1brasilia2Terminou o sofrimento: o Ceilândia enfim se livrou do fantasma do rebaixamento. Para isso, foram necessários noventa minutos de completo sofrimento. Não importa, o Ceilândia fica na primeira divisão.

Antes da partida começar, o Abadião foi tomado por um dilúvio. Por alguns instantes, diminutas pedras de gelo caíram no gramado e sobre os torcedores. O árbitro demorou a suspender a partida, mas, aos 14 da primeira etapa, parou o jogo. Os Deuses do futebol queriam uma pausa para assistir a partida e dar uma mão ao time mais simpático do Distrito Federal. Sim, o Ceilândia é sempre o segundo time do torcedor do Brasiliense, do Gama, do Sobradinho, do Brazlândia. Todos, de alguma maneira, torciam para que o Ceilândia ficasse, menos o Brasília.

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Cassius ganha pelo alto e abre o placar

No retorno do jogo, o Ceilândia parecia melhor, mas era incapaz de criar situações de gol. A torcida estava impaciente. Naquele momento o Legião já batia o Dom Pedro por 2 x 0 e esse resultado empurrava o CEC para a segunda divisão.

Por sorte, os deuses do futebol queriam o CEC na primeira divisão e assim se fez. Aos 21, Diego Martins bateu falta pela direita e Cassius fez de cabeça: Ceilândia 1 x 0.

O gol pareceu desconcertar o Ceilândia que passou a não conseguir trocar três passes em sequencia. O resultado foi que o Brasília tomou as rédeas da partida. O sofrimento começava. Apesar do domínio, o CEC resistiu bravamente e levou a vantagem para o intervalo.

O Brasília voltou diferente para o segundo tempo: além do domínio, agora chegava com perigo. Aí começou a brilhar a estrela do goleiro Ricardo. A torcida, estava impaciente e essa impaciência aumentou aos 7, quando Geovani, que sempre faz gol no Ceilândia, empatou para o Brasília.

O sentimento geral foi o de que o gol abalou alguns jogadores do Ceilândia. Outros, todavia, se desdobraram em campo. Cassius era um destes. Ora pela direita, ora pela esquerda, ora pelo alto, sempre levava a melhor sobre a defesa do Brasília. Num desses lances, ironia do destino, Cassius antecipou-se a Geovani e sofreu penalti. O mesmo Cassius pegou a bola e bateu, no meio do gol, mas sem defesa para Rafael. Eram decorridos 15, do segundo tempo: CEC 2 x 1.

20090322cec2x1brazlandia3A vantagem era tudo que o Ceilândia precisava, mas o Brasília não esmoreceu. O time alvirrubro foi ao ataque e Ricardo defendeu uma, duas, a terceira bateu no travessão. Era um sofrimento sem fim. Aos 46, Leandro bateu no canto, sem defesa e os deuses do futebol disseram basta! Esses mesmos deuses do futebol guiaram Ricardo em meio a escuridão em direção à bola. Ricardo não deu rebote. Faltavam 34 segundos para terminar. Ainda havia tempo para comportamentos amadores, mas nada disso atrapalhou. O Ceilândia venceu e ficou na primeira divisão. Esta vai ser uma semana para celebrar os heróis.

Cassius pega 2 jogos de suspensão

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Cassius não enfrentará o Dom Pedro

De nada adiantou passar oito anos sem ser expulso e uma carreira de extrema disciplina: Cassius foi apenado com dois jogos de suspensão em julgamento realizado na noite dessa terça-feira (3/3).

Cassius havia sido expulso no jogo contra o Brasília, em que o Ceilândia empatou em 2 x 2. O vice-presidente do CEC, Almir de Almeida, entendeu que a punição foi injusta, até mesmo porque o fato ocorreu numa disputa de bola. De fato, a punição em dois jogos parece demasiada. A gravidade da infração pode ser medida pelo comportamento do árbitro que aplicou cartão amarelo.

Como já cumpriu um jogo de suspensão, Cassius está fora da partida decisiva deste domingo, diante do Dom Pedro. O Ceilândia precisa desesperadamente da vitória e este é um grande problema para o técnico Jean Cláudio.