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Em 2014, jogando na Serra do Lago, o CEC fez uma de suas piores partidas nos últimos anos e perdeu para o Formosa

Elenco do Ceilândia terá teste de fogo contra o Formosa

Em 2011, com Allan Dellon e Dimba, CEC voltava a enfrentar o Formosa depois de uma década
Em 2011, com Allan Dellon e Dimba, CEC voltava a enfrentar o Formosa depois de uma década

A vida de Adelson de Almeida não está fácil. O treinador tem diversos problemas de ordem física para a montagem de sua equipe. A isso devem ser somados os problemas relacionados com o acúmulo de cartões.

O jogo deste final desse sábado, 15h30, no Regional, contra o desesperado Formosa, vale uma posição no G4 para o Gato e no mata-mata para o seu adversário. Para além de garantir a vantagem de jogar em casa no jogo de volta, é importante manter o ritmo de competição da equipe.

A questão é que, embora conte com os retornos importantes de Liel e Wisman, Adelson precisa reintegrar Clécio ao time, dando-lhe ritmo de jogo de modo a habilitá-lo ao menos como opção para o mata-mata.

Em 2014, jogando na Serra do Lago, o CEC fez uma de suas piores partidas nos últimos anos e perdeu para o Formosa
Em 2014, jogando na Serra do Lago, o CEC fez uma de suas piores partidas nos últimos anos e perdeu para o Formosa

Chefe sofreu uma pancada na cabeça no jogo passado e ainda não há definição quanto a intenção de utiliza-lo nesse sábado.

Adelson também tem problemas com cartões, mas dada a importância do jogo, não deve alterar os seus planos. Sandro, Mario Henrique, Didão e Dudu Lopes, até ordem em contrário, podem jogar. Além disso, o treinador anotou que alguns jogadores caíram de produção nas últimas partidas, justamente quando o time precisa que todos estejam no ápice de suas formas física e técnica.

Ceilândia e Formosa tem um histórico interessante que começa na segunda divisão do campeonato local, em 1997. De lá para cá, o time goiano passou por diversas denominações, até consolidar-se  com a união do Bosque e do Formosa. O Ceilândia jogou com o Formosa (1997/1998), com o Bosque (2000) e com o Bosque Formosa (2011 em diante).

O retrospecto recente é favorável ao Ceilândia, com apenas uma vitória do Formosa nos últimos 15 anos. No histórico de todos os confrontos a vantagem é do Formosa: 2 vitórias alvinegras,  5 empates e 4 vitórias do Formosa, com 12 gols do Ceilândia e 11 do Formosa.

 

Confusão no final da partida: 4 jogos para Panda

Expulsão contra Friburguense: Panda pega quatro jogos

Confusão no final da partida: 4 jogos para Panda
Confusão no final da partida: 4 jogos para Panda

A partida já se encaminhava para o seu final quando houve uma confusão na altura da bandeirinha localizada no lado direito de defesa do Ceilândia. No meio da confusão era possível ver um jogador do Friburguense caído e Panda saindo de campo.

Naquele momento, o Ceilândia corria atrás de um gol que lhe daria a classificação, mas já não demonstrava força para tanto.

Na súmula, o árbitro disse que Panda teria agredido o adversário com um soco. No julgamento realizado, Panda foi punido com quatro jogos de suspensão. E poderia ter sido punido com doze!

Como o Ceilândia foi eliminado da Série D, Panda cumprirá a punição na próxima competição nacional que o Gato disputar. Nesse caso, o zagueiro está fora dos primeiros jogos da Copa do Brasil 2013.

O Ceilândia precisa se reinventar!

Mal a partida começou e Darci foi buscar a bola no fundo da rede
Mal a partida começou e Darci foi buscar a bola no fundo da rede

Adelson é um homem de convicção. Um time dirigido por Adelson não sofre 7 gols em apenas dois jogos. Pior: o Ceilândia, em 8 confrontos, sofreu inacreditáveis 14, isso mesmo, Q U A T O R Z E  gols!  Adelson não faz concessões, mas o seu time atual faz.

Antes do jogo começar o placar do Abadião apontava: Ceilândia 2 x 3 Visitante. Parecia um mal presságio que prontamente Antônio Gomes, o treinador da equipe de base, estava disposto a afastar quando trocou os números do placar.

A derrota de hoje, diante da Aparecidense, não mostrou um time treinado por Adelson. Um time treinado por Adelson não chega atrasado nas disputas de bola. Um time treinado por Adelson é um time vibrante na defesa, o time do Ceilândia de hoje não vibra.

Allan Dellon: mais uma vez isolado no meio
Allan Dellon: mais uma vez isolado no meio

O jogo mal começou e a Aparecidense abriu o marcador. O sempre questionado Darci não teve culpa, como não teve em nenhum dos gols de hoje. O problema é que goleiro não pode se acostumar a sofrer gol. Não pode engolir em seco a indignação por ver meta que defenda mais uma vez vazada.

Não demorou muito e a Aparecidense fez 2 x 0, novamente de fora da área. O Ceilândia era um arremedo de time. Liel e Dudu faziam uma partida para esquecer.

O CEC assumiu o controle da partida, mas a falta de criatividade beirava a indingência. Allan Dellon, mais uma vez sozinho na armação, não conseguia e, nas condições, jamais conseguiria, sozinho, livar-se de sua sombra. A posse de bola era do Ceilândia, mas quem comandava a partida era a Aparecidense. Dimba, que havia perdido uma clara chance momentos antes, diminuiu o marcador aos 21.

Dimba perdeu essa chance, mas é o mais lúcido do time
Dimba perdeu essa chance, mas é o mais lúcido do time

Veio o segundo tempo e os piores pensamentos passaram pela cabeça do torcedor. A Aparecidense assumiu o controle da partida. Adelson mexeu no time. Retirou um dos zagueiros (Perivaldo) e colocou um meia. Esperava-se que o time melhorasse, mas um pequeno detalhe fez com que o time permanecesse desequilibrado: os dois meias, agora Tallys e Allan Dellon, caiam pelo lado direito do ataque alvinegro.

Adelson colocou Zé Carlos e o time ficou com três atacantes. Aos 40, uma luz no final do túnel: Badhuga diminuiu. Ainda havia tempo.

Badhuga fez um gol, mas o time sofreu 14 nos últimos 8 jogos
Badhuga fez um gol, mas o time sofreu 14 nos últimos 8 jogos

A lei de Murphy não falha: quando uma coisa tem que dar errado, fatalmente vai dar errada. O resultado é que o Ceilândia tomou dois gols nos últimos 5 minutos. Resultado: uma derrota vergonhosa dentro de casa e um time que precisa se reinventar em todos os aspectos: tática e mentalmente.

O Ceilândia também precisa se reinventar fora de campo: é inaceitável que o campeão da cidade, em 4 jogos disputados em casa, não tenha levado, somando todos os jogos, míseros quinhentos torcedores. Algo precisa ser feito!

O Ceilândia vai precisar recuperar a honra ferida diante da Friburguense.

Luiz Fernando marca contra a Aparecidense:1 x 0

CEC precisa vencer e esperar

Panda desvia para o gol de Dimba contra o Sobradinho. Dupla volta hoje
Panda desvia para o gol de Dimba contra o Sobradinho. Dupla volta hoje

O Ceilândia decide o primeiro lugar do grupo A5 da Série D Nacional as 16h de hoje, no Abadião, contra a Aparecidense.  O Ceilândia falhou em garantir a primeira colocação no confronto contra o CENE. Agora precisa da vitória para garantir o primeiro lugar na classificação. Em caso de resultado negativo, o alvinegro pode ser alcançado pelo CRAC, que joga à tarde contra o Sobradinho.

Panda e Dimba voltam. Com isso, Adelson passará a contar com a sua equipe-base.

De maneira geral, a Comissão Técnica está contente com a atuação do time. O Ceilândia é líder de seu grupo e garantiu a classificação com duas rodadas de antecedência. Apesar disso, jogadores e comissão concordam que o time precisa melhorar, mas não há razões para desespero. É questão de ajustar uma coisinha aqui, outra ali.

Liel tem atuado improvisado na defesa, algo que já fez este ano
Liel tem atuado improvisado na defesa, algo que já fez este ano

Independente do resultado de hoje, o Ceilândia volta os seus olhos para o grupo A6 da D Nacional. Em Nova Serrana, Minas Gerais, o Nacional enfrenta o Volta Redonda. O Nacional precisa de um empate contra o time fluminense para garantir a classificação. Na outra partida do grupo, a já classificada Friburguense enfrenta o Guarani. Somente uma combinação improvável de resultados tira o primeiro lugar da Friburguense.

O Ceilândia não escolhe adversário. Segundo a comissão, o mais importante é ficar em primeiro lugar no grupo e garantir o direito de decidir em casa.

3664 km e metade do caminho

Classificação é apenas metade do caminho
Classificação é apenas metade do caminho

Feitas as contas sobram apenas os argumentos esportivos. A maior preocupação do Ceilândia com a segunda fase está na logística das viagens. Se tiver que viajar a Nova Serrana-MG, serão quase 800 km de viagem, para Volta Redonda 1200km. Se a viagem for feita de avião, a diferença diminui. Em qualquer das hipóteses restarão outros 150km para serem feitos de ônibus e ônibus significa desgaste, viagem significa desgaste.

Não há muitas diferenças, se a viagem for para Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Até agora o Ceilândia já viajou 3664km nos jogos disputados pela D Nacional 2012.

O clima mudou na última semana. Jogadores e comissão já começam a sentir a atmosfera de decisão e uma certa inquietação começa a surgir no ar. Mesmo times experientes como o do Ceilândia ainda se comovem com a expectativa da decisão.

Para o jogo desse domingo, Adelson terá força máxima. Os retornos de Panda e Dimba são dados como certo. Esses atletas desfalcaram o CEC na derrota diante do CENE. Coincidência ou não, o fato é que Panda e Dimba também não jogaram diante da Aparecidense.

O Ceilândia precisa vencer para garantir a primeira colocação do grupo centro-sudeste da D Nacional (A5). Veja como está nos demais grupos:

Grupo Norte-Meio-Norte (a1)  – indefinido – Remo e Vilhena e Atletico-Ac disputam a vaga. Remo praticamente classificado, mas Vilhena e Atletico-AC fazem jogo direto por uma vaga.
Grupo Norte-Meio-Norte (a2)  – Sampaio Correa e Mixto classificados.
Grupo Nordeste (a3) – Baraunas-RN classificado. Segunda vaga entre Campinense e Horizonte-CE.
Grupo Nordeste (a4) – CSA classificado. Sousa e Feirense jogam entre si para decidir outra vaga.
Grupo Centro-Sudeste (a5) – Ceilândia classificado. CENE está em segundo, mas vaga deve ser do CRAC.
Grupo Centro-Sudeste (a6)  – Friburguense classificado. Nacional e Volta Redonda decidem no confronto direto.
Grupo Sul-Sudeste (a7) – Cianorte classificado.Mogi Mirim e Cerâmica-RS decidem no confronto direto.
Grupo Sul-Sudeste (grupo a8) – Metropolitano-SC classificado. Juventude e Arapongas podem se classificar.

 

Aparecidense

Ceilândia completo para a disputa do primeiro lugar

André Oliveira sai para  volta de Panda
André Oliveira sai para volta de Panda

O Ceilândia inicia a sua fase de polimento para as partidas decisivas da Série D Nacional 2012. No domingo o time decide o primeiro lugar do grupo A5 diante da Aparecidense, no Abadião, 16h. Na sequência, o Ceilândia entra na disputa das semi-finais do grupo centro-sudeste, em busca de uma vaga na C Nacional.

Na semi-final, caso confirme o primeiro lugar,  o Ceilândia muito provavelmente enfrentará o vencedor do confronto entre Nacional-MG e Volta Redonda. Nacional e Volta Redonda jogarão em Nova Serrana, cidade localizada nas cercanias de Belo Horizonte-MG. O Nacional garante a vaga com o empate.

O Ceilândia tem problema ofensivos nas laterais, principalmente com Dudu
O Ceilândia tem problema ofensivos nas laterais, principalmente com Dudu

No grupo A5, o Ceilândia precisa vencer a Aparecidense para garantir o primeiro lugar. Noutra partida, o CRAC precisa vencer o Sobradinho para garantir a classificação. Qualquer outro resultado classifica o CENE. Na partida de ida, o Ceilândia foreu para vencer a Aparecidense. Ao longo da competição, o CEC mostrou enormes dificuldades contra times leves, como são os casos de Aparecidense e CENE.

O técnico do Ceilândia, Adelson de Almeida, desta a importância da primeira colocação. Falando à mídia local, Adelson disse não escolher adversário para a semi-final e destacou que a logística é muito importante nesse momento. No jogo em Dourados, Mato Grosso do Sul, o time sofreu para chegar ao Estádio, mesclando viagem de avião, hospedagem em Campo Grande, viagem de quatro horas até Dourados e depois todo o caminho inverso.

Liel, garantido no time: todos os jogos no ano
Liel, garantido no time: todos os jogos no ano

O time está pronto para a fase decisiva: Dimba e Panda retornam ao elenco. Os dois não jogaram em Goiânia, na primeira partida contra a Aparecidense.

O momento, contudo, não é de inovar. Talvez o mais importante esteja na mentalidade, pois a partir de agora qualquer erro pode ser fatal para as pretensões alvinegras.

A presença de Dimba é realmente motivadora. Com o atacante, o Ceilândia é mais forte. O time consegue manter a bola no campo adversário e Allan Dellon tem com quem dividir a responsabilidade.

O time tem sofrido nas últimas partidas com as atuações de Darci. O problema não tem sido os gols sofridos, mas a insegurança demonstrada. A derrota no último final de semana pode potencializar o ocorrido, mas Darci ainda tem crédito.

Perivaldo deve voltar ao time titular

Para o CENE, tudo. Para o Ceilândia, o primeiro lugar

Perivaldo deve voltar ao time titular
Perivaldo deve voltar ao time titular

O Ceilândia viajou nesta sexta-feira para Dourados, Mato Grosso do Sul, onde fará no domingo a sua penúltima partida pelo grupo A5 da D Nacional.

O time seguiu desfalcado de Dimba e Panda, ambos suspensos. Adelson ainda não definiu quem lançará no ataque, mas deve mandar Perivaldo a campo.

O Ceilândia precisa da vitória para garantir a primeira colocação. Outro aspecto importante: o Ceilândia não perde há algum tempo como visitante e leva a campo importante invencibilidade. A última derrota foi diante do Luziânia, na decisão do primeiro turno do campeonato candango.

O CENE por sua vez joga a sua vida no campeonato. Precisa da vitória e de um tropeço de seus concorrentes diretos. O discurso durante toda a semana foi de que a vitória deve ser alcançada.

O jogo coloca o Ceilândia frente a frente com o clima que deve enfrentar na semi-final do grupo centro-sudeste da D Nacional. Pressão do adversário e um jogo muito corrido. O time do CENE mostrou em Ceilândia que tem um bom toque de bola e uma boa estrutura tática.

Vai ser um jogo interessante…

Panda, suspenso, não pega o CENE

Panda está suspenso e não pega o CENE
Panda está suspenso e não pega o CENE

Adelson resolveu mudar a defesa na última partida. Para muitos foi uma surpresa que ele sacasse Perivaldo e colocasse Liel na defesa. A mudança colocou Thompson na cabeça de área. Perivaldo vinha de boa atuações.

O fato é que o Ceilândia cresceu nos últimos três jogos e fez, contra o CRAC, uma partida realmente muito boa. A vitória colocou o Ceilândia na condição de depender de um ponto nas duas partidas para garantir a classificação.

Com a vitória encaminhada contra o CRAC, Panda forçou o terceiro cartão amarelo. Com isso não viajará para Dourados-MS, quando o Ceilândia enfrentará o CENE.  André Oliveira e Perivaldo são outros jogadores com dois cartões amarelos.

Nessa segunda, houve jogo pelo grupo A6 da D Nacional. Jogando em Nova Serrana, Minas Gerais, o Nacional empatou com a Friburguense em 1 x 1. O Nacional lidera o grupo com 10 pontos em 6 jogos, mas a Friburguense tem 9 pontos em 5. Provavelmente a Friburguense termine em primeiro e o Nacional-MG em segundo.

 

Cartões assombram Adelson

Allan Dellon desfalca o Ceilândia contra o CRAC
Allan Dellon desfalca o Ceilândia contra o CRAC

O quadro não mudou: o Ceilândia não se embriaga com pontuação alcançada pela simples razão de que tem a absoluta certeza de que  muito cedo para garantir a classificação. É preciso vencer o CRAC e esperar o que vai acontecer nas próximas rodadas.

Ao final dessa rodada, o Ceilândia terá um jogo a mais que CRAC e Aparecidense com a tabela marcando a partida contra o CENE para a cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Em outras palavras: a classificação será decidida nos confrontos diretos.

Dimba volta, mas julgamento preocupa
Dimba volta, mas julgamento preocupa

Adelson já começa a ter problemas com cartões amarelos. Além de ter diversos jogadores pendurados com dois cartões, Adelson não poderá contar, neste final de semana, com Allan Dellon  que tomou o terceiro cartão amarelo diante do Sobradinho.

A administração dos cartões é especialmente importante porque depois da partida diante do CRAC, o Ceilândia vai folgar uma semana e depois sair para enfrentar o CRAC. Isso reforça a necessidade de um bom resultado neste final de semana.

 

Nem tudo pode ser perfeito…

Panda sangrando... Não faltou dedicação... o resto pode ser arrumado
Panda sangrando… Não faltou dedicação… o resto pode ser arrumado

Há uma canção muito antiga que diz: “nem tudo pode ser perfeito, nem tudo pode ser bacana…” Há o consenso geral de que o Ceilândia jogou mal, nada mais equivocado. O Ceilândia jogou o que deveria jogar para vencer um time muito bem armado defensivamente e que fazia dos contra-ataques uma arma mortífera.

O CENE veio a campo com propósitos nitidamente defensivos. O treinador Valter Ferreira ensaiou vir com o time num 4-3-1-2, com três volantes, para tirar os espaços alvinegros, mas acabou por vir num 3-5-2 que na verdade variava para um 5-3-2 ou seja, com oito homens na defensiva e puxando rapidamente os contra-ataques.

O gol logo aos 7 minutos tirou a tranquilidade do Ceilândia. Seria impossível, nas condições, ficar tocando a bola de lado esperando a melhor chance para entrar na defesa adversária. A impaciência da torcida era visível. O time naturalmente acelerou.

Marcação do CENE encaixou... Ceilândia foi na raça e na técnica
Marcação do CENE encaixou… Ceilândia foi na raça e na técnica

Analisando-se o jogo com mais frieza, percebe-se que o CENE fez o primeiro gol num momento em que o Ceilândia tocava a bola em velocidade e procurava envolver o adversário. Foi uma fatalidade fruto da desatenção. O segundo gol do adversário, igualmente, foi uma fatalidade, fruto de desatenção.

A sorte, contudo, estava do lado alvinegro. Tanto depois do primeiro gol quando depois do segundo gol sofridos, o CENE esteve próximo de ampliar. Adelson talvez não tenha gostado disto. Da forma como o time se expôs ao contra-ataque adversário.

A vitória exige agora um pouco mais de calma. Ninguém gosta de sofrer, embora o coração alvinegro esteja acostumado. O time é experiente, mas ainda não encontrou o equilíbrio. Isso se adquire aos poucos.

 

Todo mundo se mexendo: CENE, CRAC e Ceilândia entram em campo

Do time que enfrentou o Brasiliense em março, apenas dois seriam titulares hoje
Do time que enfrentou o Brasiliense em março, apenas dois seriam titulares hoje

O Ceilândia entra em campo hoje às 16h, no Elmo Serejo, para enfrentar o Brasiliense naquele que pode ser o último amistoso antes do início da D Nacional. O Ceilândia não é o único.

O CRAC de Catalão também entra em campo hoje para a sua terceira partida na fase de preparação. Depois de dois empates, contra o Gremio Anápolis por 0 x 0 e por 1 x 1 (1×0 para o CRAC no primeiro tempo, quando as duas equipes estavam com seus times titulares) contra o Orizona, o CRAC vai a Ituiutaba, Minas Gerais,  enfrentar o Ituiutabana.

O CENE que havia perdido para o Marília por 3 x 1, teve cancelado o amistoso que disputaria contra o CIANORTE no último final de semana.  Neste domingo, o time pantaneiro enfrentará o Coxim.

China e Marangon: CEC é um time mudado
China e Marangon: CEC é um time mudado

Os outros dois times do grupo possuem estratégias diferentes. O Gurupi optou por não realizar amistosos. A última partida disputada foi no dia 17 de maio, quando venceu o Tocantiponopolis por 2 x 0. Já a Aparecidense, que vai disputar a competição com um time de juniores, perdeu no último domingo para o Anápolis por 2 x 0. Não confundir Anápolis, tradicional time da cidade do mesmo nome, com o Gremio Anápolis que enfrentou o Ceilândia. São times diferentes.

Para a partida de hoje à tarde, Adelson deve lançar um time diferente do que enfrentou e venceu o Grêmio Anápolis. A idéia é fazer o máximo de observações possíveis, principalmente em razão dos novos jogadores terem características diferentes da apresentada pelo time no campeonato local. Independente do que digam os técnicos, há sempre um clima de rivalidade no ar, afinal estão em campo os únicos campeões do Distrito Federal nos últimos 9 anos.

CEC começa bem preparação para D Nacional

Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente
Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente

O Ceilândia foi a Anápolis neste sábado e venceu o Grêmio Anápolis por 2 x 0. A partida serviu como preparação para a D Nacional, na qual o Ceilãndia enfrentará, na primeira fase, os times da Aparecidense, CENE, CRAC e Gurupi.  Foi a estréia das novas contratações.

Foi uma vitória merecida. Para isso contribuiu o fato de que o Grêmio Anápolis possuía muitas deficiências e era um time visivelmente sem ritmo de jogo. O Ceilândia, a seu turno, mostrou um futebol diferente do apresentado no Metropolitano 2012, mas não foi brilhante.

Zé Carlos: mostrou disposição. Falta ritmo.
Zé Carlos: mostrou disposição. Falta ritmo.

A partida começou com o Grêmio Anápolis partindo para cima do Ceilândia baseado apenas na vontade, sem qualquer demonstração de um jogo estruturado e sem qualquer inspiração. Seria natural, como foi, que o Ceilândia aos poucos fosse se arrumando em campo,  contivesse o ímpeto do adversário e amparado na melhor técnica de seus jogadores chegasse à vitória.

O primeiro gol da partida veio aos 24 minutos. Luiz Fernando fez boa jogada pela direita e Nelisson completou o cruzamento.

O gol foi um balde de água fria nos meninos do Grêmio Anápolis. O Ceilândia manteve-se melhor, mas sem criar situações claras de gol ou mesmo transformar essa superioridade em domínio territorial.

O que é certo é que, apesar do jogo truncado, se alguém poderia fazer algum gol esse time era o Ceilândia. E assim foi: aos 38, Kabrine cobrou escanteio e Perivaldo fez de cabeça: Ceilândia 2 x 0, com os dois gols marcados por jogadores vindos do Luziânia.

Perivaldo: surpreendeu com um bom passe, além de ter feito um gol
Perivaldo: surpreendeu com um bom passe, além de ter feito um gol

Veio o segundo tempo e a partida manteve-se igual ao primeiro tempo: o Ceilãndia continha todas as investidas do Grêmio Anápolis. Pedro seguia sem trabalhar. Apesar disso, o CEC também era incapaz de fazer o goleiro adversário trabalhar.

Adelson fez então todas as substituições possíveis e a partida passou a servir apenas para que todos ganhassem algum ritmo de jogo. O último a ser substituído foi Zé Carlos que, apesar da boa movimentação, sentiu falta de ritmo de jogo e de uma atuação mais consistente por parte do Ceilândia.

A partida foi importante para que algumas observações fossem feitas. O CEC começou com Pedro, Alcione, Badhuga, André Oliveira, Perivaldo e Kabrine. Liel, Didão e Luiz Fernando. No ataque Nelisson e Zé Carlos. Ainda no primeiro tempo, Alcione deu lugar a Crispim. Alcione saiu reclamando de dores no joelho. No segundo tempo entraram Edimar, Daniel, Panda, Niedson, Alan, Walllace e Marquinhos.

Já o Grêmio Anápolis do técnico Edson Júnior começou com Walber; Marcelo Goiano, Wallace, Pitt e Maninho; André, Sandro Lima, Diogo e Felipe Gaúcho; Tindurim e Gênesis.

Liel o homem de ferro: atuou em todos os jogos!

Liel: participou de todos os jogos
Liel: participou de todos os jogos

O volante Liel foi campeão com o CEC em 2010, tendo participado das partidas decisivas. Este ano sequer participou dos jogos da fase de preparação. Quando o campeonato começou lá estava ele como titular. Em toda a competição foram 17 jogos e Liel participou de todos!

Para um volante a participação de Liel não foi nada mau. Em 17 partidas recebeu apenas três cartões amarelos, dois deles nas partidas decisivas.

Ao final da partida e já dentro do vestiário Liel parecia procurar algo e não participava da comemoração dos demais colegas. Informado de que era considerado o ponto de equilíbrio da equipe, pareceu não se surpreender, num misto de modéstia e de desinteresse. Independente disso, se se tivesse que escolher o jogador mais valioso, dificilmente o prêmio fugiria das mãos de Liel.

Liel teve uma atuação constantemente satisfatória ao longo da competição. Hoje é um jogador melhor do que era há dois anos. As suas grandes virtudes estavam ligadas ao desarme, onde desponta o seu excelente tempo de bola. Agora, o seu passe melhorou ainda mais e ele dificilmente erra passe. Liel foi uma surpresa na bola aérea, inclusive no ataque. Embora não tenha feito um gol na competição, participou ativamente em gols importantes, como no gol do empate diante do Ceilandense.

Panda e Badhuga em ação: um leão por dia
Panda e Badhuga em ação: um leão por dia

Depois de Liel, os jogadores que mais partidas disputaram foram os seus eventuais companheiros de zaga, Panda e Badhuga jogaram 15 partidas. Badhuga recebeu 4 cartões amarelos e Panda tr~es, com a diferença que Panda fez um gol na semi-final da Taça Mané Garrincha.

O artilheiro do time, Dimba, participou de 13 partidas e aos 38 anos fez 11 gols!

Para ver as estatísticas dos jogadores veja em www.ceilandiaec.com.br/estat

No total o Ceilândia utilizou 28 jogadores na sua campanha. Luiz Felipe e Gil Bala participaram de apenas uma partida, entrando no segundo tempo.

O décimo segundo jogador foi Luiz Fernando. O meia foi contratado na metade da competição e não foi titular em qualquer partida, mas entrou em 8 delas, tendo feito dois gol.

O Ceilândia foi um time muito disciplinado durante a competição e não teve qualquer jogador expulso.

Para finalizar, o CEC fez apenas um gol de penalti (Cassius contra o Dom Pedro), e sofreu três.

Allan retorna contra o Luziânia

Allan retorna, mas precisa entender que há regras a serem cumpridas
Allan retorna, mas precisa entender que há regras a serem cumpridas

Allan Dellon sabe que o Ceilândia é a sua casa. Em família eventualmente um ou outro se perde e a família se alegra em poder ajudar a um de seus membros. Allan Dellon voltou e foi reintegrado ao grupo.

Pesou a experiência do grupo. Com jogadores rodados no elenco, a decisão de algum modo já estava tomada e o evento é página virada.

Allan Dellon vive um bom momento e, como já aconteceu com outros craques, não soube lidar com a pressão que ele mesmo se impôs.

Nesses momentos é necessário ter muita força mental e não se deixar procurar soluções fáceis. A vida é difícil, mas tem regras.

Panda está quase recuperado e pode voltar contra o Luziânia
Panda está quase recuperado e pode voltar contra o Luziânia

Adelson teve outra boa notícia na tarde de ontem: Panda está quase recuperado e deve voltar contra o Luziânia na partida final. O treinador teve tempo para tecer elogios para a atuação de André Oliveira na partida de ida.

Alguns jogadores se queixaram de dores musculares, como foram os casos de Alcione e Cassius, mas aparentemente estarão em condições de disputar a final.

 

Páginas viradas

Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado
Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado

A vitória de ontem já é página virada, os incidentes que levaram ao afastamento de Allan Dellon também.

Um dos grandes motivos para explicar as dificuldades que o time enfrentou na partida contra o Luziânia foi o afastamento de Allan Dellon ainda na concentração, por mau comportamento. A explicação da comissão técnica foi que os membros da comissão técnica são educadores e às vezes a punição por mau comportamento é absolutamente necessária, mesmo que isso coloque em risco o resultado esportivo.

Da mesma forma como se pune a Comissão entende que se tem que resgatar o homem.  Allan Dellon teve até aqui um comportamento exemplar durante toda a competição. A avaliação sobre a extensão da punição deve passar pelos líderes do elenco, mas já há sinalização de que os jogadores aceitarão de bom grado o retorno de Allan Dellon aos trabalhos.

O lado bom disso tudo é que revela a preocupação do Ceilândia com o homem e isso é sempre positivo. É absolutamente importante que se retire lições a cada momento da vida, mas que as regras sejam inflexíveis naquilo que tem de ser inflexível.

LUZIÂNIA PERDEU A CHANCE DA VIDA

Alcione: comportamento serviu de exemplo e inflamou a defesa
Alcione: comportamento serviu de exemplo e inflamou a defesa

Outra avaliação foi a de que o Luziânia perdeu a chance da vida dele. Dificilmente o adversário encontrará um Ceilândia tão apático como ontem. De maneira geral a Comissão entendeu que o time sentiu a falta de Allan Dellon e, mais que isso,  o afastamento dentro da concentração atingiu a todos.  De algum modo todo o planejamento da semana caiu por terra momentos antes da primeira partida da decisão. Todo o plano de jogo foi alterado num segundo e Adelson teve que fazer improvisações na defesa e no meio de campo porque a entrada de Luiz Fernando mudaria e muito a maneira do Ceilândia jogar.

Em meio as dificuldades de ontem ressaiu o espírito de luta dos jogadores. Adelson inspirou-se em Osvaldo Oliveira: “quando não der para atacar, tente ao menos se defender bem”. Foi isso que fez e nesse quesito os jogadores foram fantásticos. Embora todos tenham sido fantásticos um deles, em especial, se destacou: Alcione. Embora isso não deva ocorrer, houve momentos em que tentou inflamar o time correndo ele próprio de uma lateral a outra para impedir as jogadas adversárias. O comportamento de Alcione serviu de exemplo e inflamou os seus companheiros: por aqui ninguém passa! E assim foi….