Tag: Ceilandense

Com que bola eu vou?

Nos jogos treinos a bola é Penalty
Nos jogos-treinos a bola é Penalty

Nunca um começo de campeonato foi tão complicado. Em primeiro lugar a Federação está sob intervenção. Em segundo, havia (ou há) pendências do Ceilandense contra o Brasília e do Legião contra o Capital. Mesmo tendo o STJD decidido que as vagas no campeonato deste ano são de Ceilandense e Legião, os clubes resolveram ampliar o número de participantes. Brasília e Capital permanecem.

Em terceiro lugar veio a complicação com o Sindicato dos Árbitros. A situação ainda não está resolvida, mas parece apaziguada. Mas há espaço para mais problemas.

Os clubes não tem, e isso é fato, condições de bancar, sozinhos, as folhas de pagamento para a competição. Esperam ajuda do Governo do Distrito Federal. Esse problema está em quarto lugar.

Bola do campeonato  desagrada aos jogadores.
Bola do campeonato desagrada aos jogadores.

Em meio a tantos problemas a bola é apenas um detalhe, mas alguns clubes chiam. Depois de anos e anos disputando a competição com bolas Topper ou Penalty parece que a Federação escolheu uma marca desconhecida. O primeiro contato com a bola não agrada. Parece mais leve que o normal. As costuras expostas revelam uma aparência retrô, o que por si só não é um problema. A sua durabilidade também é questionada. Se o fabricante já estiver definido, há algumas soluções, dentre essas o fabricante mudar a bola. Mas ninguém se preocupa: a bola é apenas um detalhe. Qual é mesmo a marca da bola?

O Gato vive! Ceilândia 4×3

 

CFZ lutou, mas foi rebaixado
CFZ lutou, mas foi rebaixado

O Ceilândia de Marquinhos Bahia venceu o CFZ por 4 x 3. Mais importante que o futebol apresentado, foi o resultado. Com o placar, o Ceilândia passa a pensar exclusivamente na classificação para a fase final, abandonando as já pequenas possibilidades de rebaixamento. O CFZ, por sua vez, está rebaixado matematicamente a segunda divisão do DF.

Não foi um jogo fácil. O Ceilândia teve que conviver, novamente, com problemas defensivos. No primeiro, Edinho falhou e o CFZ saiu na frente com um gol olímpico de João Paulo logo aos 5 minutos de jogo. Para a sorte do Gato na primeira tentativa Dimba igualou o marcador um minuto depois. Mais dois minutos e Cassius colocou o Ceilândia na frente. Nos minutos que se seguiram o Ceilândia mandou no jogo e ampliou aos 37 com Dimba. Parecia que esse seria o dia da redenção, não foi.

Aos 42, ainda do primeiro tempo, novo vacilo da defesa e o CFZ diminuiu. Veio o segundo tempo e o CFZ voltou avassalador: empatou aos 5 e encurralou os Ceilândia nos minutos seguintes. O Ceilândia não conseguia articular uma jogada sequer e embora lutasse bravamente parecia nocauteado em pé. Sofrendo, a torcida reclamava de uma arbitragem no mínimo equivocada de Almir Camargos e torcia para que o acaso resolvesse. As orações tiveram resultado: numa bola jogada ofensiva, a bola sobrou para David, que acabara de entrar. O menino bateu cruzado e o goleiro não conseguiu defender: 4 x 3 para o Ceilândia. Foi uma comemoração emocionada e emocionante para o menino David e para a torcida do Ceilândia.

O Gato não fez uma boa apresentação a partir da defesa. O Ceilândia é um time pressionado e nessas horas nada costuma dar certo. Era um time pressionado por 8 jogos sem vencer; era um time pressionado com a possibilidade do rebaixamento; era um time pressionado porque nada dava certo. Hoje parecia que tudo iria dar errado: a falha de Edinho, o azar nos gols adversários, a arbitragem equivocada… no final deu certo, o Ceilândia venceu. Parafraseando o Viela 17, o Gato vive, a Ceilândia vive!

Adelson, treinador do Ceilândia

Obrigado, Adelson!

Adelson em seu primeiro contato: Campeão do DF
Adelson em seu primeiro contato: Campeão do DF

Adelson deixou o Ceilândia. Adelson de Almeida sempre foi mais que um treinador. O Ceilândia foi o seu primeiro time profissional. Em 1998, o Ceilândia tentava renascer das cinzas e do descaso que o relegara a segunda divisão em 1996. O Ceilândia, pelas mãos de Adelson, sagrou-se campeão juvenil do Distrito Federal.  Em 2001, Adelson de Almeida assumiu o time profissional do Ceilândia. Nesses dez anos muita coisa mudou. Adelson foi seis vezes campeão de juniores do Distrito Federal e terminou o ano de 2009 sem conhecer uma derrota sequer, isso passando pela Taça São Paulo de Juniores. Foi aí que assumiu o Ceilândia para a campanha de 2010.

Em meio as desconfianças, Adelson iniciou a sua campanha tomando um sonoro 3 x 0, dentro do Abadião, diante do Gama. Terminou dando ao alvinegro o maior motivo de orgulho da cidade nos últimos 30 anos: o título de campeão do Distrito Federal.

A vida tem sua própria dinâmica. Após o título, tanto jogadores quanto comissão técnica pareciam necessitar se adaptar à nova realidade. Isso produz uma série de pequenas lesões no relacionamento. Por fora, ninguém se dava conta que havia problemas. Todos estavam comprometidos com o melhor. As pequenas lesões, contudo, cobram o seu preço. Para defender o título é preciso estar inteiro. Adelson se vai e com ele o nosso obrigado. Obrigado por tudo.

Adelson pede para sair

Adelson contra o Atlético: sem encontrar saída
Adelson contra o Atlético: sem encontrar saída

Adelson de Almeida pediu demissão do cargo de treinador do Ceilândia. Já o fizera duas vezes nessa campanha. Após a derrota contra o Brasília, o Gerente de Futebol Almir de Almeida teria contactado o treinador Roberval Davino. Na sexta-feira, o presidente Ari de Almeida teria mantido o treinador. O nome de Marquinhos Bahia é cotado, mas se questiona que Marquinhos um treinador para trabalho de longo prazo e talvez não seja o nome certo para o momento.

Adelson era uma pessoa angustiada. A sua angústia refletia no time e a os maus resultados alimentavam a angústia.

O Campeão do Distrito Federal demorou para tomar a decisão. Os sinais recolhidos logo após a partida contra o Caxias indicavam que seria reconstruir a confiança do grupo no seu treinador ou simplesmente trocar de treinador. A diretoria escolheu a segunda opção. Agora, um empate e uma derrota depois, o Ceilândia tem pouco tempo pela frente.

Adelson deixa o Ceilândia com duas vitória, duas derrotas e seis empates no campeonato do DF. Pouco para um time que se arvora na condição de ter o segundo melhor elenco da competição.

O fundo do poço

 

Edimar e Goeber: falta criatividade
Edimar e Goeber: falta criatividade

O Ceilândia chegou ao fundo do poço. Depois de sete jogos sem vencer, o que se viu na tarde de hoje no Abadião foi um time completamente disforme, uma verdadeira colcha de retalhos. O Gato iniciou  partida mantendo o esquema de três zagueiros, mas com dois volantes improvisados nas laterais: Leys na direita e Augusto na esquerda. Diogo, que em 2010 atuou na lateral, era o companheiro de ataque de Dimba. Conquanto um ou outro jogador tenha jogado numa ou noutra posição, a verdade é que o Ceilândia não parecia um time de futebol.

Verdade seja dita que na base do entusiasmo o Ceilândia manteve a maior parte da iniciativa no primeiro tempo. A rigor o jogo como um todo foi muito ruim e terminaria 0 x 0 se não fosse o acaso. O primeiro dos acasos aconteceu aos minutos. Aos 15, Bobby cobrou uma falta sem pretensão alguma. Ninguém tocou na bola e ela foi morrer no fundo da meta de Donizetti, colocando o Atlético na frente.

No minuto seguinte o Ceilândia quase empata em duas oportunidades. Na primeira Edmar cabeceou a bola na trave direita de Osmair. Na sequencia, em cruzamento na área, Osmair falhou e Edmar errou o gol.

Veio o segundo tempo e o jogo continuou na mesma batida. Adelson mudou o Ceilândia colocando Paulo Ricardo e Edimar. A única coisa de concreta que aconteceu foi que o time passou a jogar pelo lado direito. Aos 23, Diogo arriscou de longe e empatou a partida.

Quando se esperava que o Ceilândia fosse virar veio a tragédia. Aos 30, Vinicius aproveitou um erro da defesa e fez o gol da vitória rubronegra.  O Ceilândia chega ao fundo do poço.

Boas lembranças!

Zé Ricarte: entrada desleal
Zé Ricarte: entrada desleal

O adversário de hoje traz boas recordações para o Ceilândia. Foi contra ele que o Gato conseguiu a sua última vitória. Há o consenso de que o time vem atuando bem. Foi assim diante do Botafogo, Bosque e Brasilia, jogos em que foi mais consciente que o adversário e poderia ter saído de campo com a vitória. Também foi assim diante do Brasiliense e Gama, quando o time equilibrou os aspectos ofensivos e defensivos e o empate foi um resultado justo. A exceção foi o jogo diante do Caxias, quando o time fez a pior apresentação do Ceilândia nos últimos 8 anos.

Thiago Félix: mais uma ausência
Thiago Félix: mais uma ausência

Para essa partida Allan Dellon deve voltar. A previsão é a de que o Ceilândia entre em campo com o mesmo time da partida diante do Brasília. Em outras palavras: teremos um time mais pegador, mas também com alguma deficiências muito nítidas na ligação. Com a volta de Allan Dellon o Ceilândia espera suprir essa deficiência. Jorginho Paulista ainda se recupera de contusão. Outro problema é a ausência de Andrezinho. O lateral que era um dos destaques da competição faz muita falta no aspecto ofensivo, justamente a maior dificuldade do time. Outro desfalque muito sentido é o de Thiago Félix.

Dimba é a esperança de gols no ataque. O atacante ainda reclama de uma persistente contusão no tendão de aquiles. A sua mobilidade tem sido muito prejudicada, principalmente em gramados como o do Rorizão e do CAVE. A expectativa de hoje é que o artilheiro conduza a recuperação alvinegra no campeonato.

A paz possível

Panda no ataque: novo corte de cabelo
Panda no ataque: novo corte de cabelo

Para um time que está a sete jogos sem vencer o Ceilândia passa por uma semana de trabalho relativamente tranquila. Para completar uma semana de boas notícias possíveis, o  técnico Adelson de Almeida pode contar com o retorno de Allan Dellon, que voltou a atuar com bola. Outra novidade foi o retorno de Cassius, agora recuperado das dores lombares que o tiraram da partida diante do Brasília. Outro que está a disposição é Goeber após cumprir a suspensão.

Alguns jogadores ainda preocupam. Jorginho Paulista e Thiago Félix trabalham intensivamente para incorporar-se à equipe.

Sede de vitória

Badhuga: Um dos destaque dos Ceilândia
Badhuga: Um dos destaque dos Ceilândia

22 pontos! Este é o número mágico. Para chegar na última rodada classificado, um time precisará ter alcançado 22 pontos. Aparentemente apenas um time terá condições de chegar na última rodada tendo conquistado esse número de pontos ou mais: o Brasiliense. O Ceilândia obrigatoriamente terá que lutar até o último instante, mas até para isso terá que vencer o jogo deste sábado. Se conseguir, chegará na última rodada disputando uma vaga contra o Gama num jogo que poderia deixar de fora do quadrangular-final uma das equipes.

No sábado, o Ceilândia pega o Ceilandense, 16h00, no Abadião, em mais uma partida decisiva. Uma vitória muda a história da competição e a correlação de forças. Um ponto a mais, um ponto a menos, nessa etapa do campeonato faz muita diferença. Jogar pelo empate na última rodada pode ser uma questão de vida ou de morte (de classificação ou desclassificação). Uma vitória deve recolocar o Ceilândia no G4, mas o Ceilandense luta para fugir do rebaixamento. Em caso de vitória, o adversário verá surgir uma tênue linha de esperança de classificação para a semi-final.

O técnico Adelson de Almeida terá uma semana inteira de treinamento. Isso é um luxo comparado às rodadas recentes. Mas a semana não será apenas de treinamento: Adelson terá que lidar com problemas técnicos e a difícil decisão de restringir a sua equipe àqueles que efetivamente possuem condições de seguir adiante.

Quando o assunto é rebaixamento a contagem é outra. Em tese seriam necessários 17 pontos para fugir ao rebaixamento.  Nesse momento apenas o Brasiliense não precisa se preocupar porque matematicamente já está livre dessa preocupação.

Pressionados!

Leys: um excelente primeiro tempo, depois cansou.
Leys: um excelente primeiro tempo, depois cansou.

O Ceilândia inicia a semana extremamente pressionado. A pressão pela falta de vitórias começa pelo sentimento da diretoria e da comissão técnica de que algo precisa ser mudado no elenco. A pressão aumenta com a certeza de que nem tudo está errado, a equipe precisa de pequenos ajuste e não se pode errar nesse momento.

Algumas decisões não foram tomadas na semana passada porque se argumentou que não era o melhor momento. Algumas noites passadas podem ter levado a diretoria a mudar a decisão de mexer no elenco. Veremos hoje.

Para a próxima partida é muito provável que o Ceilândia volte a contar com Allan Dellon, nem que seja no banco. O meia esteve afastado dos últimos seis jogos do Ceilândia. Outro retorno quase certo é o do lateral esquerdo Andrezinho, um dos destaques do Ceilândia na competição até agora. Goeber, que cumpriu suspensão automática, estará a disposição de Adelson. Outro retorno é o de Cassius, que nem no banco esteve na última partida.

A situação de Jorginho Paulista, com o joelho inchado, permanece indefinida. Jorginho, apesar de algum tempo, fez partidas aceitáveis diante de Formosa e Caxias.  Edinho, que foi liberado para resolver problema particulares é outro que deve retornar ao elenco.

Os retornos previstos mudam muito o clima no Ceilândia para esta semana de trabalho. Tudo isso, todavia, pode mudar hoje.

Diogo: atuou pelo meio. Não comprometeu

Para mudar o astral

Ceilândia x Brasilia: oração em campo
Ceilândia x Brasilia: oração em campo

O Ceilândia empatou sem gols com o Brasilia em jogo disputado na tarde deste sábado em Samambaia. O resultado não foi o esperado, mas ao menos o Ceilândia ganha tempo para recompor as peças da equipe. Apesar de estar a 7 jogos sem vencer, o Gato está a apenas uma vitória de seus concorrentes diretos por uma vaga no quadrangular-final. Em outras palavras: se o Ceilândia não avança, os demais também não. Na tarde deste sábado o Gama foi derrotado pelo Brasília o que o coloca apenas um ponto a frente do Ceilândia.

O Ceilândia fez o aquecimento para a partida em campo. Antes, contudo, os jogadores se reuniram no gramado e reafirmaram o compromisso da equipe com a busca pela vitória. Foi um momento de afirmação do grupo, mais preocupado em reencontrar a própria identidade do que com a vitória.  Parece que deu certo. O Ceilândia que se viu em campo foi mais Ceilândia.

Dimba: merecia ter marcado um gol
Dimba: merecia ter marcado um gol

O Ceilândia merecia melhor sorte. Apesar de entrar em campo com uma formação completamente diferente, com Donizetti, Paulo Ricardo, Panda, Badhuga, Edimar e Augusto; Leys, Ze Ricarte, Diogo,  Rodriguinho e Dimba, o Ceilândia foi um time mais consciente que o Brasilia. Em resumo: se alguém esteve próximo de marcar no primeiro tempo esse time foi o Ceilândia. As duas oportunidades surgiram em jogadas de Dimba. Na primeira ele bateu rente a trave direita da meta do Brasília; Na segunda ele ajeitou para Augusto perder aquela que foi a chance mais clara de gol de toda a partida.

No segundo tempo o Brasília voltou diferente. Nos primeiros 15 minutos o alvirrubro mostrou uma consistência que não apresentara em toda a partida. Mesmo assim as jogadas do adversário foram facilmente neutralizadas pela defesa alvinegra. Nos contra-ataques o Ceilândia levou perigo, mas sem criar oportunidades claras de gol. O panorama da partida mudou com as entradas de Magrão e Rodrigo Mello. Rodrigo Mello, o talismã da equipe na temporada passada, pela primeira vez mostrou a disposição e velocidade que o caracterizaram na campanha vitoriosa.

Apesar de tudo o gol alvinegro não veio. No último minuto, o contra-ataque foi desperdiçado. Quando a fase não é das melhores o árbitro termina a partida antes da cobrança de escanteio.

O resultado não foi dos melhores. Mesmo assim ficou a impressão que o time terá uma semana de trabalho mais tranquila. São sinais de que a má fase está indo embora.

Cassius se prepara para fazer o gol

Hora de fazer acontecer

Cassius - de volta ao banco
Cassius - de volta ao banco

O Ceilândia iniciou os trabalhos antes de todas as equipes. Mérito para os jogadores e comissão que sacrificaram alguns dias de folga e de convívio com a família em prol de um objetivo: ser campeão do Distrito Federal.

Como esperado, a partir da quarta rodada o nível de preparação das equipes tende a se igualar.  Então, é chegada a hora de mostrar que a primeira colocação não é apenas fruto da organização, mas também que o Gato é de fato candidato ao título, vencendo as desconfianças dos adversários.

Para a partida de hoje a tarde diante do CFZ, o técnico Adelson de Almeida não deve fazer muitas mudanças. A mais provável é o retorno de Dimba ao comando do ataque, retornando Cassius ao banco de reservas. Outro que pode retornar é Fredson. O volante, uma das esperanças da torcida do Ceilândia, recuperou-se de contusão.

Hora de fazer acontecer
Hora de fazer acontecer

A espectativa é a de um jogo difícil, com o CFZ jogando suas esperanças no campeonato. O adversário ainda não marcou ponto no campeonato e precisa desesperadamente de um resultado positivo.

Isso torna o jogo mais difícil que o normal. Para o Ceilândia o jogo também é decisivo. Na sequencia o CEC enfrentará os três principais postulantes ao título, Botafogo, Brasiliense e Gama.  Não dá para relaxar.

O pulo do Gato! CEC 1 x 0

Allan Dellon: O pulo do Gato
Allan Dellon: O pulo do Gato

O torcedor do Ceilândia já se acostumou a sofrer. A parte boa da história é que o Gato pulou para a liderança ao vencer a Ceilandense por 1 x 0. Neste domingo, mais uma vez, o Ceilândia viu o adversário ter maior posse de bola. Esse tem sido o grande mérito do Ceilândia: controlar o ímpeto adversário e proteger eficientemente a meta defendida por Donizete.

Na tarde quente desse domingo, o Ceilândia fez tudo novamente. Recebeu com naturalidade o domínio adversário e foi mortal nos contra-ataques.

No primeiro o Gato até que correu mais riscos. A Ceilandense aproveitou-se do enorme vazio deixado entre a defesa do Ceilândia e o meio de campo  e deu muito trabalho. Aos poucoso o CEC equilibrou e teve duas oportunidades para sair na frente. Em contrapartida, a Ceilândense não teve oportunidade clara de gol. Nas

Cassius fuzila: maior artilheiro do CEC
Cassius fuzila: maior artilheiro do CEC

oportunidades que teve, a defesa chegou a tempo e impediu.

Na segunda etapa o panorama da partida mudou. Adelson mudou o posicionamento do meio de campo e logo aos 11 minutos, Diogo avançou  e passou para  Cassius abrir  o marcador. Até então o panorama da partida demonstrava que o CEC conseguira neutralizar as investidas da Ceilandense. Depois do gol, a Ceilandense manteve a iniciativa do jogo, mas sem a força demonstrada no primeiro tempo.

O resultado é que mais uma vez o Ceilândia venceu. Venceu com base na força do conjunto.  Por enquanto não importa o jogo bonito. O mais importante é vencer. O campeonato está apenas começando.

Donizete: em ação contra o Formosa

A ressurreição de Donizete

Donizete: um goleiro em evolução
Donizete: um goleiro em evolução

Donizete viu o mundo do futebol abrir as portas para ele na final da Copa do Brasil de 2002. O empate do seu clube diante do Corinthians mudou toda a sua história, como também a do destaque do time à época, Wellington Dias. O tempo passou. Donizete manteve-se em evidência no Brasiliense até 2006. Depois disso, foi colecionando experiências desastrosas no América-RJ, no Gama, no Volta Redonda e no próprio Ceilândia.

Em 2009 e 2010 o atleta esteve no Botafogo-DF, também sem muito brilho. Justiça seja feita: em 2010, Donizete, se não foi brilhante, também não comprometeu.

Veio 2011 e Donizete voltou ao Ceilândia. Recebido com boa dose de desconfiança, o goleiro ganhou a sombra de Edinho, ídolo da torcida e campeão metropolitano pelo CEC em 2010. Reservado, o goleiro foi evoluindo aos poucos.

Protegido por um forte esquema defensivo, Donizete até agora esteve atento: o que passou pela defesa,  não passou por ele. A evolução é nítida: até mesmo nas bolas aéreas, o maior temor dos torcedores, Donizete mostrou evolução. Ainda há muito que melhorar.

Paulista de São José do Rio Pardo, o goleiro de 1,88cm começou a carreira na União Barbarense, em 1993, conquistou a Segunda Divisão do Paulista pelo Ituano e, ainda amador, foi contratado pelo Flamengo. Ali não foi aproveitado e foi emprestado ao Brasiliense em 2001. A história depois disto é conhecida.

Dimba: decisivo mais uma vez

Um passo de cada vez

Paulo Roberto: o Ceilândia é forte pelas laterais
Paulo Roberto: o Ceilândia é forte pelas laterais

O Ceilândia mostrou contra o Brasília que está evoluindo. O time também apresentou alguma instabilidade no segundo tempo, mas isso foi considerado normal.

O Ceilândia ainda precisa ganhar consistência, precisa evoluir e isso é um consenso entre jogadores e comissão técnica. A idéia é chegar na fase semi-final no auge da preparação. Por enquanto há uma certeza: o time aos poucos está mostrando a capacidade defensiva que o caracterizou no passado. Falta ganhar a tranquilidade no último passe e a  eficiência ofensiva que o tornou campeão.

A vitória diante do Brasília trouxe um pouco de tranquilidade para o próximo desafio, o derbi da maior cidade do Distrito Federal.

Adelson tem a consciência de que será um jogo difícil, seja porque o Ceilandense já mostrou que é um time arrumadinho, seja porque o técnico adversário é reconhecidamente um bom profissional.

Sob alguns aspectos a partida é mais decisiva para o Ceilândia que para o Ceilandense. Por causa da tabela, o Ceilândia precisa acumular gorduras para o momento em que enfrentará os favoritos ao campeonato (Gama, Brasiliense e Botafogo-DF). Enquanto isso o Gato não pode se dar ao luxo de tropeçar novamente.

Ceilândia x Brasilia: apesar do horário, um bom público
Ceilândia x Brasilia: apesar do horário, um bom público