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Brazlândia é o desafio da vez

Marquinhos e Luiz Fernando são os substitutos naturais para Dimba e Allan Dellon
Ceilândia precisa vencer e descontar saldo de gols

O Ceilândia tem vários desafios pela frente. Mas a ansiedade de nada vai lhe adiantar. Vai ter que ser uma coisa de cada vez. Primeiro, o CEC vai ter que cuidar de si.

A primeira coisa a ser feita vai ser preparar-se mentalmente para a partida de segunda-feira contra o Brazlândia. O CEC precisa vencer bem e de preferência com uma boa margem de gols.

O problema para o CEC é que o jogo significará muito para ambos, tanto para ele quanto para o Brazlândia. Quem tropeçar dá adeus aos seus sonhos na competição. Para o Brazlândia significa ser rebaixado, para o Ceilândia a perda da chance de ser campeão.

O técnico Adelson de Almeida não tem problemas de grande monta. Os jogadores passarão por uma rotina de treinamento intensiva nos próximo dias. Objetivo duplo: deixar a Copa do Brasil num passado bem distante e focar no Brazlândia.

CEC luta, mas Ceará vence: 4 x 3

Clécio abre o marcador para o CEC. O  empate veio em seguida
Clécio abre o marcador para o CEC. O empate veio em seguida

Não foi a partida dos sonhos do Ceilândia. Jogando no Estádio Castelão, em Fortaleza, o CEC foi eliminado pelo Ceará e está fora da Copa do Brasil 2013.

O CEC pagou o preço de iniciar mal, tanto o primeiro quanto o segundo tempo.

Dudu e Vicente: duelo interessante nos dois jogos
Dudu e Vicente: duelo interessante nos dois jogos

O Ceará começou a todo o vapor, pressionando o Ceilândia e progredindo em velocidade. O CEC parecia não ter o tempo da bola, perdia todas as primeiras bolas e não encontrava o adversário.

Mesmo assim, a sorte sorriu para o Ceilândia. No primeiro ataque, Clécio cabeceou, Fernando Henrique defendeu e o mesmo Clécio abriu o marcador para o Gato.

Marcelo Costa dá combate: time não se acertou defensivamente
Marcelo Costa dá combate: time não se acertou defensivamente

Não houve tempo para comemorar. No primeiro ataque seguinte, o Ceará empatou com Lulinho num belo arremate de fora da área.

O Ceará continuou melhor, mas não conseguia traduzir essa superioridade em oportunidades de gol. Foi necessário que Ricardinho visse Magno Alves e realizasse um cruzamento perfeito para que o o atacante colocasse o Ceará em vantagem 2×1.

Após o segundo gol o CEC melhorou, equilibrou o jogo, mas não criou qualquer oportunidade de gol.

Alisson fez excelente partida: mas o gol não saiu
Alisson fez excelente partida: mas o gol não saiu

Veio o segundo tempo e esperava-se que o Ceilândia voltasse melhor. Ledo engano. O time voltou como começara o primeiro tempo. O castigo não tardou: Aos 6 minutos, Potiguar acertou um chutasso de fora da área: Ceará 3 x 1.

O CEC foi para o ataque e teve seguidas chances para diminuir.Na primeira, Alisson chutou e a bola chocou-se com a trave direita de Fernando Henrique. Na sequencia, o mesmo Alisson foi travado na hora H. Náo demorou muito e Alisson, novamente  bateu forte à direita do gol do Ceará. Como o CEC não aproveitou o Ceará fez: Vicente e Ceará 4 x 1.

Dimba entrou, o CEC esteve próximo de empatar, mas não deu
Dimba entrou, o CEC esteve próximo de empatar, mas não deu

O jogo não estava definido. Adelson fez três alterações, colocando Elvis, Dimba e Rosembrick. O Ceilândia era só ataque.
Deu certo. Tão logo a bola saiu, bela jogada entre Cassius e Rodriguinho e o meia fez um belo gol. O Gato estava vivo!

Daí prá frente só deu Ceilândia. Aos 34, Cassius fez bela triangulação com Rosembrick e Elvis e bateu forte de perna esquerda diminuindo ainda mais a vantagem do Ceará: 4 x 3

Dimba entrou, o CEC esteve próximo de empatar, mas não deu
CEC fez um jogo atípico. Agora é pensar no Metropolitano

A torcida do Ceará entrou em desespero, a do Ceilândia idem. O CEC passou a rondar a área do Ceará com perigo e esteve ao menos duas vezes perto de empatar. Nào foi possível.

No final, o resultado fez justiça ao melhor futebol apresentado pelo Ceará. O Ceilândia terá que se penitenciar pelo mau começo de primeiro e segundo tempos. Agora, o alvinegro candango volta os seus olhos para o Metropolitano. Ali, o CEC ainda tem chances.

Fortaleza, Copa do Brasil: Sete anos depois…

Sete anos depois, o CEC é um time diferente
Sete anos depois, o CEC é um time diferente

Sete anos depois, o Ceilândia retorna a Fortaleza. Tal qual em 2006, o CEC empatou a partida de ida. Naquele ano, embora tenha jogado bem, o CEC saiu de campo derrotado por 3 x 1 e eliminado da Copa do Brasil.

Em 2006, o CEC fez tudo direitinho, mas esbarrou na falta de pontaria de seus jogadores. O time suportou a pressão inicial do time Cearense, perdeu boa oportunidade com Perez, não permitiu ao adversário gostar do jogo, mas viu o árbitro marcar um penalti aos 41 do primeiro tempo: Rinaldo fez o primeiro gol do Fortaleza.

Veio o segundo tempo e o CEC manteve o bom nível do seu futebol, mas viu Adriano ser expulso. Minutos depois, tomou o segundo gol, não se abateu e diminuiu com Abimael. Em seguida foi só pressão alvinegra. Bola na trave, gols perdidos e o castigo no minuto final com o terceiro gol do Fortaleza.

O futebol tem uma máxima: os vencedores comemoram, os perdedores justificam. O Ceilândia justifica aquela derrota até hoje.

Para a partida desta noite, o técnico Adelson de Almeida não tem problemas, mas pode sofrer alterações pontuais para ganhar velocidade. Adelson confia muito no seu sistema defensivo e na qualidade de seus atacantes, mas sabe que o Ceará é o favorito.

Dimba, Cassius e Rodriguinho são as esperanças alvinegras de fazer uma maldade contra o Ceará tal como Paraná e Central fizeram nos últimos anos. Adriano, o último remanescente do time de 2006, viajou com o elenco. Agora, é torcer…

Partiu! Missão complicada pela Copa do Brasil

André Nunes em ação: defesa confia na proteção dos volantes
André Nunes em ação: defesa confia na proteção dos volantes

A experiência mesclada com a juventude tem sido o grande trunfo do Ceilândia nessa maratona decisiva. Nem bem acabara o jogo contra o Brasília, o Ceilândia se via obrigado a deixar de lado o Metropolitano e focar na Copa do Brasil. A experiência conta nessas horas.

Nessa quarta-feira, o Ceilândia vai ter um jogo complicado diante do Ceará em Fortaleza. O alvinegro cearense continua sem sofrer gols e também fez as pazes com a vitória, tal qual o alvinegro candango.

Ceará segurou o CEC no Regional: jogo ainda mais complicado no Castelão
Ceará segurou o CEC no Regional: jogo ainda mais complicado no Castelão

A delegação do Ceilândia segue para Fortaleza confiante em um bom resultado. Jogadores rodados como Dennys, Marcelo Costa, Cleber, Dimba, Didão, Clécio, Rodriguinho e Cassius formam a base do elenco que terá a difícil missão de se classificar à segunda fase da competição.

Muito dessa esperança está no retrospecto do Ceilândia e o fato de haver, em 2006, eliminado o Bahia na Fonte Nova vencendo por 2 x 1.  O problema é que o Ceará já mostrou que é um time que não se desespera com a bola no pé, só parte para o ataque em segurança e terá as condições perfeitas para o seu tipo de jogo no Castelão.

Se Dimba não puder jogar, Cassius é opção
Se Dimba não puder jogar, Cassius é opção

Adelson não tem problemas: os jogadores mais experientes têm se revezado. Isso garante que estejam em boa forma física para amanhã. A principal dúvida do técnico está no ataque: Dimba, Cassius ou o veloz Vitinho.

O técnico Adelson de Almeida é mais reticente quanto às expectativas. Conversando com o CeilandiaEC disse que a grande preocupação é manter o time equilibrado, principalmente quando tiver a posse de bola. O Ceará é fantasticamente veloz nos contra-ataques e está defensivamente sempre equilibrado.

O treinador disse que a disputa está em aberto e que seria prematuro eliminar o Ceilândia antes do jogo. O elenco do campeão do DF é bom e  tem condições de fazer uma boa partida, mas, acrescenta, o favoritismo e a responsabilidade são  do Ceará, pela camisa, pela torcida e por jogar em casa.

O Campeão resiste!

Alisson tem sido muito exigido.
Alisson tem sido muito exigido.

O Ceilândia enfim fez as pazes com a vitória no último sábado. Jogando no Estádio Elmo Serejo, o alvinegro venceu o Brasília por 3 x 1. O resultado mantém as esperanças de classificação para a semi-final do segundo turno do Metropolitano 2013.

A vitória do Ceilândia foi relativamente tranquila.
Adelson de Almeida fez algumas alterações na equipe. Dimba, que fora poupado contra o Ceará,  entrou desde os primeiros minutos. O experiente Cleber entrou no lugar de Clécio. Adelson fez pequenas alterações no esquema tático.
A experiência de Didão vai ser importante nessa sequência decisiva
A experiência de Didão vai ser importante nessa sequência decisiva
O CEC começou melhor e não demorou muito para abrir o marcador. Em jogada pela direita de defesa do Brasília, Elvis foi derrubado na área. Pênalti a favor do Ceilândia e expulsão do zagueiro adversário. Dimba cobrou e abriu o placar aos 16.
Com vantagem no marcador e um homem a mais, o CEC administrou a vantagem ainda no primeiro tempo. A perda de objetividade foi punida aos  38 do primeiro tempo quando  o Brasilia empatou, também de penalti.
Dimba comemora: enfim o CEC vence
Dimba comemora: enfim o CEC vence
O Ceilândia voltou para o segundo tempo com Mario e Clécio nos lugares de Elvis e Marcelo Costa.
As mudanças surtiram efeito.Aos 7, Clécio fez bela jogada pela direita de defesa do Brasília e cruzou para Dimba só empurrar para as redes, Ceilândia 2 x 1.
Clécio entrara muito bem e com espaço fez o que sabe fazer de melhor: chutar de longa distância. Pena que a trave estivesse no caminho.
O Ceilândia permaneceu superior e aos 24, Rodriguinho aproveitou falha da defesa do Brasília para fazer CEC 3 x 1.
Agora o CEC foca o próximo obstáculo
Agora o CEC foca o próximo obstáculo
Com ampla vantagem no marcador, o CEC administrou o jogo. Rosembrick ainda entrou no lugar de Rodriguinho. No final da partida o Brasília teve mais um jogador expulso, mas já não dava tempo para mais nada.
Com a vitória, o Ceilândia sobrevive no Metropolitano 2013. A combinação de resultados não ajudou muito (Capital 3 x 3 Gama e Brazlândia 0 x 2 Ceilandense). O CEC continua na quarta colocação do grupo e somente duas vitórias nos próximos jogos, associadas a uma combinação de resultados, pode dar ao Gato a chance de defender o título de 2012.
 Agora o experiente time do Ceilândia passa a pensar no Ceará e na Copa do Brasil.

CEC minimiza pressão por vitória: coisa pode ficar feia

Na última partida: empate sem gols, numa das piores partidas dos últimos dez anos
Na última partida: empate sem gols, numa das piores partidas dos últimos dez anos

O Federação confirmou data, horário e trio de arbitragem para o jogo deste sábado contra o Brasília. A partida está confirmada para as 15h30, no Estádio Elmo Serejo, em Taguatinga.  Rafael Diniz será o árbitro da partida.

O Ceilândia fará o terceiro jogo da série decisiva.

O Ceilândia entra em campo pressionado com a falta de vitória, já são seis partidas consecutivas sem vencer em competições oficiais (a última vitória, goleada sobre o Legião por 4 x 0 foi em partida amistosa e a última vitória em jogo por competição oficial foi contra o Unaí, 4 x 2).

O técnico Adelson minimiza a pressão por vitória e que diz não há mágica: o time tem feito tudo certo nos últimos jogos, mas tem dado azar, afirma.

Dimba comemora o primeiro gol do CEC contra o Brasilia em 2011: Ceilândia 2 x 0
Dimba comemora o primeiro gol do CEC contra o Brasilia em 2011: Ceilândia 2 x 0

Jogadores e comissão técnica, contudo, sabem que jogar bem não se traduz em evolução na tabela. Nas últimas rodadas o CEC despencou na tábua de classificação e se a sorte não ajudar a coisa tende a ficar feia.

Adelson não tem problemas importantes para  a partida deste sábado que não o cansaço de seus atletas. Experiente, o treinador evitou submeter os atletas mais antigos a um desgaste excessivo. Foi assim contra o Ceará, quando poupou Dimba e Rosembrick e deverá ser contra o Brasília quando poupará outros jogadores.

A última vez que Ceilândia e Brasilia se enfrentaram no Serejão não traz boas recordações para o alvinegro: vitória do Brasília por 2 x 0 em jogo válido pela Série D do campeonato brasileiro de 2010. Até então o CEC era o líder do grupo e a vitória custou a sua eliminação.

Os dois últimos confrontos foram em 2011. Vitória do CEC no Estádio Regional de Ceilândia por 2 x 0 e empate em Samambaia por 0 x 0.

 

CEC empata com Ceará e decisão fica para Fortaleza

Clécio é perseguido: pouco espaço para manobras
Clécio é perseguido: pouco espaço para manobras

Ceilândia e Ceará empataram sem gols no Estádio Regional de Ceilândia na tarde desta quarta-feira, partida válida pela primeira rodada da Copa do Brasil 2013.

Como esperado, foi um jogo tático. Tanto Ceilândia quanto Ceará demonstraram nos últimos jogos que são equipes fortes defensivamente e disciplinadas taticamentes. Se essas virtudes são iguais, os defeitos também: as duas equipes possuem dificuldade no último passe.

E foi isso que se viu nesta tarde.

Alisson marca Ricardinho: meia marcando meia num jogo pegado
Alisson marca Ricardinho: meia marcando meia num jogo pegado

O primeiro tempo mostrou um Ceilândia levemente superior, ou ao menos com mais iniciativa. O Ceará, fiel ao seu esquema tático, esperava por um erro da defensiva alvinegra. Esse erro não ocorreu.

O primeiro tempo transcorreu sem muitas emoções, mas foi nessa etapa que ocorreu a mais clara chance de gol do jogo. Cassius recebeu livre na entrada da pequena área, mas o chute não pegou a diagonal e Fernando Henrique fez boa defesa.

Elvis foi muito exigido: correu, marcou, serviu... e errou
Elvis foi muito exigido: correu, marcou, serviu… e errou

Veio o segundo tempo e os espaços começaram a surgir.  O Ceará até demonstrou alguma ousadia nos primeiros minutos, mas não passou disso. Dennys não trabalhou a não ser em chutes de longa distância.

Com o passar do tempo, o CEC retomou a iniciativa do jogo, mas faltava-lhe inspiração. Nas poucas jogadas de gol que surgiram, Elvis chutou sobre o travessão.

Cassius teve a melhor chance do jogo
Cassius teve a melhor chance do jogo

Adelson ainda jogou o time para o ataque colocando Dimba e Vitinho. O CEC cercou, cercou, cercou, mas Fernando Henrique sequer fez alguma defesa importante.

A rigor, sabia-se que  seria um jogo igual, truncado até. As duas equipes não permitem ao adversário ter espaço para trocar bola.

Dimba entrou e deu trabalho para a defesa do Ceará
Dimba entrou e deu trabalho para a defesa do Ceará

O resultado é ruim para as pretensões do Gato, mas não é um desastre. De qualquer forma, o jogo em Fortaleza premia a melhor equipe em campo no jogo de hoje, mas, em contrapartida, trás um estorvo para a reta final do campeonato Distrital.

Nesta quinta o CEC já volta os seus olhos para a rodada do final de semana. Se perder, dará adeus ao Campeonato Metropolitano 2013. Tempo de decisões…

Capitão Dimba: comandante alvinegro

Duelo em preto e branco

Promessa de jogo complicada: defesa sabe dos perigos
Promessa de jogo complicado: defesa sabe dos perigos

Ceilândia e Ceará se enfrantem hoje, 16h, no Estádio Regional da cidade, com ingressos a 16h00. Em campo, dois times que passam por momentos interessantes.

O futebol é um local recheado de clichês e lugares comuns. Se os clichês ajudam a simplificar o entendimento, na prática o futebol é mais complexo.

Parte da imprensa repercute as declarações de Magno Alves, dizendo que seria oportunidade única para jogadores do Ceilândia aparecerem. Seria, se a partida fosse contra o Barcelona ou Flamengo e o jogo transmitido via satélite para todo o mundo. Não é o caso.

Jovens como Alisson sabem que o projeto do Ceilândia é para o futuro, mas sem desgrudar os olhos do presente
Jovens como Alisson sabem que o projeto do Ceilândia é para o futuro, mas sem desgrudar os olhos do presente

O Ceilândia possui jogadores tão ou mais rodados que os do Ceará. Por uma ou outra razão, esses jogadores estão no Ceilândia, alguns estão no Ceará.

O CEC não tem a tradição que o seu rival alvinegro, nem se preocupa com isso. Cada um faz a sua própria história. A partida se resolve dentro de campo e é risível dizer que o Ceilândia quer aparecer.

Capitão Dimba: comandante alvinegro
Capitão Dimba: comandante alvinegro

O trabalho do Ceilândia é feito em silêncio, de estruturação miúda na esperança que os resultados  venham naturalmente. Se virão, ou não, é conseqüência de um esporte em que às vezes se faz tudo certo e dá tudo errado e vice-versa.

Para o jogo de hoje o treinador Adelson de Almeida teve o cuidado de estudar o seu adversário. Sabe que é forte defensivamente, mas tem tido problemas na criação, no último passe. Algo muito parecido com o Ceilândia.

Na prática, o torcedor deve ver, então, um bom jogo. O Ceará não deve fugir às suas características, porque tem sido mortal nos contra-ataques, mas incapaz de criar espaços na defesa adversária. O Ceilândia tem jogadores rodados e não pode se deixar surpreender. No mais, futebol o time tem e com calma deve conseguir um bom resultado.

 

Um time tranquilo: CEC vive dias normais antes da estréia na CB

20130330Gama3x1CEC_108O Ceilândia encerra hoje a sua preparação para o jogo de amanhã, 16h, no Estádio Regional de Ceilândia, contra o Ceará pela Copa do Brasil.  O time ainda vive a ressaca da derrota diante do Gama no último sábado que lhe custou a invencibilidade.

A avaliação é de que o  time é experiente demais para encarar o jogo contra o Ceará de modo diferente. Jogadores rodados como Dennys, Marcelo Costa, Didão. Rodriguinho, Rosembrick e Dimba sabem que a expectativa é muito mais do torcedor que deles.

Renato sai lesionado: improvisações à vista
Renato sai lesionado: improvisações à vista

 

Para eles, a diferença está no alcance da competição nacional, em campo, nada muda. O Ceará, apesar do mal momento, é um bom time e, a se confirmar a sua força defensiva, tornará as coisas ainda mais difíceis para o alvinegro da Ceilândia.

Adelson tem problemas para compor a sua defesa. Renato lesionou-se logo no início da partida contra o Gama e é dúvida.

Nos últimos jogos, o Ceará tem alternado entre o 3-5-2 e o 4-4-2.
Nos últimos jogos, o Ceará tem alternado entre o 3-5-2 e o 4-4-2 numa mesma partida.

O Ceará viaja hoje para Brasília. A equipe cearense sai de Fortaleza às 14h00. Chegando no DF vai para o hotel em Taguatinga, de onde sai apenas momentos antes da partida para Ceilândia.  

Nas últimas três partidas, o Ceará perdeu para o Guarani-CE por 3 x 2, venceu o Horizonte fora por 3 x 0 e empatou em casa sem gols, no último domingo, com o mesmo Horizonte.

Para a partida desta quarta, os ingressos custarão R$ 10,00 (dez reais) e poderão ser comprados na bilheteria do Estádio uma hora antes do jogo. A torcida do Ceará ocupará a curva sul (à esquerda de quem chega), enquanto que a do Ceilândia a curva norte.

De cabeça erguida, mas quase fora: Gama 3 x 1

Mal o jogo começou e o Gama apresentava o cartão de visitas
Mal o jogo começou e o Gama apresentava o cartão de visitas

O futebol tem razões que a própria razão desconhece. Só isso explica o que aconteceu no Bezerrão na noite deste sábado.

Ceilândia e Gama entraram em campo naquele que seria o septuagésimo primeiro confronto entre dois dos mais tradicionais times do Distrito Federal.  Em campo mais tradição que rivalidade.

O Gama foi perigoso nos minutos iniciais, mas logo o CEC assumiu o controle da partida
O Gama foi perigoso nos minutos iniciais, mas logo o CEC assumiu o controle da partida

O Gama não vencia o Ceilândia desde 2010. Jogando em sua casa, a escrita era ainda maior: desde 4 de fevereiro de 2009.

Nos primeiros movimentos, o Gama mostrou que não cederia a vitória facilmente. Falta brusca que o árbitro considerou como normal.

O Gama começou melhor, insinuante pela esquerda de defesa alvinegra. A defesa alvinegra comportou-se bem e a cada ataque perigoso do Gama correspondia um ataque perigoso do Ceilândia.

Badhuga comemora: o último gol havia sido contra o Gama em 2010
Badhuga comemora: o último gol havia sido contra o Gama em 2010

Aos 4 minutos, lance que mudaria a história do jogo. Renato pediu falta, a defesa do Ceilândia parou e Moisés recebeu em profundidade para fazer Gama 1 x 0.

A partir de então o Ceilândia foi aos poucos assumindo o controle do jogo. Aos 12 minutos, empatou com gol de Badhuga.

Depois do gol de empate o Ceilândia controlou a partida. Se é fato que o só dava Ceilândia, é fato também que esse domínio não se transformou em situações claras de gol.

O Gama abusava das faltas, mas o CEC era incapaz de criar situações claras de gol
O Gama abusava das faltas, mas o CEC era incapaz de criar situações claras de gol

Veio o segundo tempo e de novo o Gama começou melhor. Aos poucos o CEC equilibrou o jogo e passou a mandar na partida. O Gama, diferente do primeiro tempo, sequer chegava a ameaçar a meta alvinegra e a torcida alviverde questionava seus jogadores e o técnico.

O Ceilândia, por sua vez, ameaçava, ameaçava, mas não convertia as situações em gol. O futebol castiga.

Aos 24 minutos, chute de muito longe. Bola molhada e Dennys rebate. Aloisio chega para concluir, Dennys corajosamente se atira aos pés do atacante. A bola bate no corpo de Dennys, sobe e mansamente alcança as redes. Gama 2 x 1.

Didão luta: melhor partida do CEC no ano
Didão luta: melhor partida do CEC no ano

Não deu nem tempo de se preparar para buscar o empate. Quatro minutos depois,  cobrança de falta de longa distância, a zaga falha e Aloisio desvia para o fundo do gol.

Daí em diante só deu Ceilândia. O Gama defendia como podia. Não deu. Nos minutos finais, o árbitro  interrompeu ataque perigoso do Ceilândia para expulsar Aloisio. Minutos depois foi a vez de outro jogador Gamense ser expulso, Juninho.

Juninho recebe cartão: árbitro demorou a reagir e quase perde controle da partida
Juninho recebe cartão: árbitro demorou a reagir e quase perde controle da partida

O CEC ainda esteve perto de diminuir com Vitor por duas oportunidades. Na primeira, Max salvou. Na segunda, a bola parou na trave. Não deu.

Foi uma bela partida de futebol. Pena que o alvinegro tenha perdido. Agora as chances de classificação são muito pequenas.

Amargo regresso

Começo de jogo: Dimba abre o marcador
Começo de jogo: Dimba abre o marcador

O Ceilândia iniciou o segundo turno do Metropolitano 2012 empatando, em casa, com o Capital em três gols.

O Ceilândia começou arrasador e abriu 2 x 0  com Dimba e Willian. A vantagem de dois gols não foi imerecida, mas o futebol costuma castigar od esperdício. Aos 43 do primeiro tempo o CEC teve a oportunidade de ampliar o marcador, não fez e, na sequencia, o Capital diminuiu para 2 x 1.

Edinho sofre o primeiro gol
Edinho sofre o primeiro gol

Veio o segundo tempo e a história se repetiu. O Ceilândia voltou melhor, foi parado pela trave e, na sequencia, o Capital empatou em 2 x 2.

Minutos depois, o Ceilândia voltou a ficar na frente do marcador, com Rodriguinho.

Três gols em um jogo: alerta aceso
Três gols em um jogo: alerta aceso

O jogo seguiu amarrado até os 35 quando o Capital fez 3 x 3 e deu números finais ao jogo.

Com esse resultado, o Ceilândia se vê diante de uma semana decisiva: Pega o Gama neste sábado, o Ceará na quarta e o Brasília no outro final de semana. O ano em três jogos.

 

CEC e Azulão da saída sul empatam sem gols

Jogo contou com jogadas ríspidas
Jogo contou com jogadas ríspidas

Ceilândia e Luziânia terminaram a breve intertemporada visando o segundo turno do Metropolitano 2013 empatando sem gols na AE 14, Ceilândia.
Foi uma partida monótona e sem muita emoções. Soaria como redundância se não fosse o fato de que o jogo foi muito disputado.

Rodriguinho fez boa partida, mas recuava em demasia
Rodriguinho fez boa partida, mas recuava em demasia

O Ceilândia começou melhor. Disposto taticamente de modo diferente da Taça JK, o CEC tomou a iniciativa do jogo, mas foi incapaz de criar um lance sequer de perigo. Na melhor oportunidade, Alisson bateu cruzado para boa defesa do goleiro adversário.

Depois dos 20 minutos o Luziânia melhorou e, se não teve o domínio, teve as melhores chances. Numa dessas, Badhuga salvou sobre a linha.

Marcelo fez sua estréia: não comprometeu, mas está longe do ideal
Marcelo fez sua estréia: não comprometeu, mas está longe do ideal

Veio o segundo tempo e o Ceilândia veio novamente melhor. Nesse aspecto uma diferença em relação ao time do primeiro turno, que sempre tomou susto nos primeiros minutos.

Na verdade o CEC foi sempre melhor no segundo tempo, mas faltava o último toque. Com a entrada de Elvis e seus toques de primeira, o Gato mostrou evolução. Nem isso, contudo, foi suficiente para criar situações claras de gol.

Didão: preso no papel de marcador num jogo difícil
Didão: preso no papel de marcador num jogo difícil

Adelson aproveitou a partida para estrear Rosembrick (que entrou bem) e dar ritmo a todos os seus jogadores.

No final das contas, o  resultado de tão pouca inspiração não poderia ser outro: empate sem gols.

Agora o CEC espera pela estréia no próximo sábado, 16h00, na AE 14, ainda sem público, contra o Capital.

Prá não ficar parado: 4 x 0

Dimba marcou duas vezes
Dimba marcou duas vezes

O Ceilândia enfrentou o Legião neste último final de semana e venceu por 4 x 0.

Adelson promoveu as estreias de Vitinho e Edinho.  Após uma partida equilibrada no primeiro tempo,  o CEC, com dois gols de Dimba, um do estreante Vitinho e outro de Elvis construiu o placar da goleada.

O CEC volta a jogar somente no dia 23, contra o Capital, também na AE 14, sem público.

Edinho está de volta e mais três

Edinho está de volta ao alvinegro: Campeão em 2010
Edinho está de volta ao alvinegro: Campeão em 2010

Após haver deixado escapar a vaga para as finais da Taça JK, o Ceilândia se viu na obrigação de fazer adaptações visando à defesa do título.

Algumas mudanças pontuais ocorreram, com a chegada dos reforços solicitados pelo técnico Adelson de Almeida. O goleiro campeão Edinho volta a equipe.

Treinamentos intensos durante a semana
Treinamentos intensos durante a semana

Vitinho chegou e já treina com a equipe. Rosembrick e Marcelo também vieram para compor o elenco do Gato.

A semana de treinamentos foi intensa. Treinos com chuva e sob sol escaldante.

Uma coisa é certa, o clima no elenco é hoje muito melhor.

O dia seguinte

Rodrigo Cardoso avança: CEC está fora
Rodrigo Cardoso avança: CEC está fora

O domingo trouxe consigo um certo gosto amargo para os torcedores do Ceilândia. Se a expectativa do torcedor traz esse tipo de sentimento, é difícil  ser diferente para jogadores e comissão técnica.

Algumas coisas são certas. A se tirar pelo tom das críticas observadas no jogo de ontem, algumas mudanças devem ocorrer. As mudanças são naturais no mundo do futebol.

Cleber e Odair lamentam chance perdida
Cleber e Odair lamentam chance perdida

Não se pode questionar que o time correu, lutou, torceu, vibrou e, ao final, saiu cabisbaixo de campo. A análise feita é outra. Alguns jogadores foram questionados. Alguns de forma justa, outros nem tanto.

Alguns decididamente não tem o foco necessário. Na verdade são poucos. Um ou dois. Outros não tem o futebol necessário. Aqui o número é um pouco maior. No geral estão na média. Futebol de menos se admite, foco de menos não.

Dimba manda para fora: desespero ao fundo
Dimba manda para fora: desespero ao fundo

O domingo deve ser complicado para os lados de Ceilândia. Deverá haver muita discussão. No final, para quem conhece como funciona a casa alvinegra, algumas decisões deverão ser tomadas. Decisões são sempre necessárias.

A sabedoria popular ensina que pior que decidir mal é não decidir. Para a torcida, resta mais uma vez torcer… torcer para que o alvinegro tenha mais sorte no Taça Mané Garrincha (porque não chamar de Taça Jorge Martins?).