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Rumo a 2013: goleada em jogo-treino

Badhuga e Carlos Eduardo: zaga pareceu em boa sintonia
Badhuga e Carlos Eduardo: zaga pareceu em boa sintonia

Um jogo-treino vale essencialmente  por aquilo que não se faz. É a oportunidade de avaliar os jogadores, seu estado atlético, sua capacidade de ler o jogo e de se manter concentrado durante toda a partida.

Sob esse ponto de vista, o jogo-treino contra os juniores do Cruzeiro-DF teve alguma serventia, mas esteve longe de ser um teste. Foi um jogo-treino e como tal deve ser visto e examinado.

Jogo-treino muito disputado, às vezes com entradas ríspidas
Jogo-treino muito disputado, às vezes com entradas ríspidas

O Ceilândia começou o jogo treino impondo-se fisicamente ao time de juniores do Cruzeiro-DF. O Cruzeiro-DF era um time ansioso e quis se impor pela força.

Coisa de jovens! O Ceilândia, por sua experiência, manteve o adversário longe de sua defesa, e ficou esperando uma oportunidade. Na primeira real oportunidade, o lateral Guilherme aproveitou o rebote dentro da área e abriu o marcador, logo aos 10 do primeiro tempo.

William, sentiu a falta de ritmo e entrosamento, mas mostrou disposição
William, sentiu a falta de ritmo e entrosamento, mas mostrou disposição

O Cruzeiro-DF sentiu o gol. Deu espaço para o Ceilândia, talvez na esperança de conseguir um contra-ataque. O CEC esteve mais próximo do segundo gol até os 30 minutos. Entre 30 e 40 minutos, o Ceilândia perdeu-se em campo com alguns jogadores dando nítida demonstração de cansaço.

O Cruzeiro se aproveitou e, embora carecesse de um jogo estruturado, esteve próximo do empate. Foi o melhor momento do adversário. Mais de uma vez o Cruzeiro-DF pecou pela ansiedade.

Veio o segundo tempo e Adelson trocou todo o seu time, mantendo apenas Thiago no gol. Nessa etapa, o Ceilândia foi muito superior ao adversário e ampliou seguidamente o marcador. Jefferson fez o segundo, Wudson fez o terceiro e Alfeu fez o quarto.

CEC teve muita facilidade no segundo tempo
CEC teve muita facilidade no segundo tempo

No final das contas, foi uma boa oportunidade para que os jogadores fizessem as pazes com a bola depois de muito tempo. Como jogo, ficou claro que alguns jogadores ainda estão longe de seu melhor estado físico.

É muito cedo para exigir, mas o Ceilândia carece de uma referência na armação e uma definição mais clara das funções de seus laterais. Futebol é isso: nem começou, mas as cobranças chegam antes.

Ficha técnica:

Ceilândia: Thiago, Andre, Badhuga, Carlos Eduardo; Didão, Clécio, Wallison e Guilherme. Cassius e Victor.

Gols: Guilherme aos 10 do primeiro tempo, Jefferson aos 6,  Wudson aos 10 e Alfeu aos 26 do segundo tempo.

Árbitro: Almir Camargos.

 

Didão em ação: CEC já treina com bola

Pedro deixa o Ceilândia

Didão em ação: CEC já treina com bola
Didão em ação: CEC já treina com bola

O esperado retorno do atacante Dimba não aconteceu nesta sexta-feira. Até aí, tudo normal. Seria, digamos, contraprodutivo iniciar os treinamentos em meio aos festejos de final de ano. De qualquer forma, qualquer expectativa gerada traz uma carga de decepção.

Se Dimba não se apresentou, adiando o seu retorno para o dia 2 de janeiro, o Ceilândia vai ter que correr atrás de goleiros. Se antes corria para contratar outro goleiro, agora precisa contratar dois.

Pedro, a direita, deixando o Ceilândia depois de vários anos
Pedro, a direita, deixando o Ceilândia depois de vários anos

Enquanto a situação do capitão não se resolve, o Ceilândia ganha um problema. Pedro estava sendo preparado para ser o goleiro titular em 2013. Embora não fosse uma unanimidade, era esse o planejamento. Pedro foi desligado da equipe nesta sexta.

Pedro estava no Ceilândia há três anos. Embora tenha sido pouco utilizado em 2010 e 2011, em 2012 disputou 11 partidas como titular, com apenas uma derrota (a final do primeiro turno em Luziânia).

 

15 dias para a apresentação

O bicampeão Dimba é a referência do CEC para 2013
O bicampeão Dimba é a referência do CEC para 2013

O Ceilândia corre contra o tempo e contra o orçamento para fechar o elenco para 2013. A idéia é manter a base do time de 2013, mas sem fazer loucuras com o orçamento. Por isso, a diretoria aposta em um time mais barato, mas nem por isso menos competitivo.

Edmar, Badhuga, Didão, Luiz Fernando, Cassius  e Dimba devem formar a espinha dorsal do alvinegro  campeão do Distrito Federal de 2012. Liel que estaria com a base, fechou com a Penapolense para a disputa do Campeonato Paulista.

Conversando com o SiteCEC, Adelson de Almeida disse que tem sido difícil montar o time. O mercado local está inflacionado, o fato de o Ceilândia ser o campeão do DF, as despesas extracampo com a construção do centro de treinamento e a inexistência de patrocínios ou receitas complicam na hora de formar um time.

Público pequeno preocupa: CEC nunca jogou tanto para tão poucos
Público pequeno preocupa: CEC nunca jogou tanto para tão poucos

A montagem do time tem sido feita com cuidado. Adelson sabe que Didão, Cassius e Dimba não são exatamente meninos. Por isso tem procurado montar a equipe com equilíbrio,  com jogadores que atendam a uma método de trabalho e à ambição da equipe.

Para 2013 o caminho vai ser um pouco mais difícil. O Ceilândia tem a Copa do Brasil pela frente, mas aposta as suas fichas na conquista da única vaga do Distrito Federal para a Série D.

A ideia é que o time se apresente no dia 18. Com isso o CEC teria ao menos uma semana de trabalho antes do natal e uns poucos dias antes do final de ano.

O que será do Ceilândia sem Dimba?

 

Dimba em 2010 diante do Morrinhos
Dimba em 2010 diante do Morrinhos

Dimba está há três anos no Ceilândia. Nesse período, o Gato sagrou-se duas vezes campeão do Distrito Federal. Dimba, contudo, já demonstrou que não pretende continuar jogando.

Nesses três anos, Dimba tornou-se o segundo maior artilheiro da história do Ceilândia com 31 gols nas 59 partidas disputadas oficialmente. Isso dá uma média de mais de um gol a cada dois jogos.

Além disso, Dimba foi ao lado de Allan Dellon uma das peças importantes nos dois campeonatos conquistados. Allan Dellon, possivelmente, também não continue.

Sem Dimba e Allan Dellon, o Ceilândia teria que procurar novos rumos. A diretoria até já possui uma lista com jogadores dos times que o Gato enfrentou na Série D. As negociações, contudo, são complicadas.

Abaixo, os números de Dimba por ano.

Temporada Titular Subst. Gols Amarelos Vermelhos
2010 26 0 13 7 2
2011 11 0 5 4 0
2012 20 2 13 4 1
Total 57 2 31 15 3
Por temporada | Titular | Substituiu | Gols | Amarelos | Vermelhos

 

ultimas aparicoes como titular (max.10)
09.09.2012 a(os) 16:00 Série D / 8a de Final – Volta V Friburguense 1 – 2
02.09.2012 a(os) 16:00 Série D / 8a de Final – Ida M Friburguense 0 – 0
26.08.2012 a(os) 16:00 Série D / 10a Rodada – Grupo A5 M Aparecidense 2 – 4
04.08.2012 a(os) 16:00 Série D / 7a Rodada – Grupo A5 M CRAC 1 – 0
22.07.2012 a(os) 16:00 Série D / 5a Rodada – Grupo A5 V CRAC 2 – 2
14.07.2012 a(os) 16:00 Série D / 4a Rodada – Grupo A5 M Sobradinho 1 – 1
01.07.2012 a(os) 16:00 Série D / 2a Rodada – Grupo A5 M CENE 3 – 2
19.05.2012 a(os) 16:00 Metropolitano / Final – Jogo de Volta M Luziânia 0 – 1
13.05.2012 a(os) 15:30 Metropolitano / Final – jogo de ida V Luziânia 1 – 0
06.05.2012 a(os) 16:00 Metropolitano / Taça Mane Garrincha – Final V Sobradinho 4 – 1
ultimos jogos em que marcou um um ou mais gols (max. 10)
22.07.2012 a(os) 16:00 Série D / 5a Rodada – Grupo A5 V CRAC 2 – 2
14.07.2012 a(os) 16:00 Série D / 4a Rodada – Grupo A5 M Sobradinho 1 – 1
13.05.2012 a(os) 15:30 Metropolitano / Final – jogo de ida V Luziânia 1 – 0
06.05.2012 a(os) 16:00 Metropolitano / Taça Mane Garrincha – Final V Sobradinho 4 – 1
21.04.2012 a(os) 16:00 Metropolitano / Taça Mane Garrincha – 4a rodada M Brazlandia 2 – 0
08.04.2012 a(os) 16:00 Metropolitano / Taça Mane Garrincha – 2a rodada V Ceilandense 2 – 2
31.03.2012 a(os) 16:00 Metropolitano / Taça Mane Garrincha – 1a rodada M Capital 3 – 1
17.03.2012 a(os) 16:00 Metropolitano / Taça JK – 6a Rodada M Botafogo-DF 3 – 1
15.02.2012 a(os) 16:00 Metropolitano / 1o Turno – Taça Jk V Legião 2 – 0
09.03.2011 a(os) 16:00 Metropolitano / Returno – 12a rodada M Botafogo-DF 3 – 2

Não deu: sonho da Série C recomeça em 2013

Andre Tavares persegue Flavinho: o lateral foi o maior problema do CEC
Andre Tavares persegue Flavinho: o lateral foi o maior problema do CEC

O Ceilândia fez uma boa partida diante do Friburguense, no Rio de Janeiro, mas sofreu a virada e viu o sonho da Série C ser suspenso até 2013.

Foi uma partida muito interessante. O Ceilândia voltou a sua formação tática originária, com Flávio no lugar de Didão e André Teixeira no lugar de Cassius.

Edmar faz defesa incrível
Edmar faz defesa incrível

Os primeiros movimentos foram da Friburguense. O Ceilândia conteve o ímpeto do adversário e o jogo ficou de intermediária a intermediária. A Friburguense tinha a iniciativa do jogo.

O CEC não chegava ao gol adversário e na primeira real chance de gol, o Gato abriu o marcador com André Teixeira de cabeça aos 40 do primeiro tempo.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia sequer teve tempo de se assentar em campo. Flavinho levou vantagem sobre Alcione, serviu a Marcelo que foi ao fundo e bateu forte. A bola encontrou Ziquinha que empatou a partida.

Flavio teve uma atuação discreta: pouco tempo no time
Flavio teve uma atuação discreta: pouco tempo no time

O CEC sentiu o gol e o Friburguense foi todo à frente. Aos 12, num escanteio sem muitas pretensões, a defesa foi enganada pelo quique da bola que sobrou para Romulo fazer 2 x 1 para o time da casa.

Depois do gol o Ceilândia foi para cima do adversário. Adelson colocou Tallys, tirando Alcione, Cassius (Andre Tavares) e Luiz Fernando (Flavio) e o CEC por instantes esteve proximo de empatar.

No primeiro lance, o goleiro do Friburguense falhou e Cassius serviu Allan Dellon. A bola  já se encaminhava em direção ao fundo do gol quando o zagueiro salvou em cima da linha.

Dimba teve a chance do jogo: na trave!
Dimba teve a chance do jogo: na trave!

Na sequencia, Dimba recebeu livre dentro da área e desviou para a bola chocar-se contra o poste direito do Friburguense. Um minuto depois, após um escanteio, Panda cabeceou a bola, mas a pelota caprichosamente foi para a linha de fundo.

Nos minutos finais o Ceilândia cansou. O Friburguense administrou o final do jogo e até poderia ter feito o terceiro.

Ao fim, a desolação pela derrota. A classificação foi perdida em casa, mas isso é futebol.

Por uma vaga na decisão

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O Ceilândia decide hoje, as 15h, contra o Friburguense uma vaga na decisão do grupo da região Centro-Sudeste da Serie D Nacional.

O campeão da região Centro-Sudeste garante uma vaga na C Nacional.

Em razão do empate no jogo de ida, quem vencer passa adiante. Empate sem gols leva aos penaltis. Empate com gols classifica o Ceilândia.

Adelson testou diversas variacoes durante a semana. Flavio e André treinaram entre os titulares.

Sem drama: CEC vai ao Rio em busca da vaga

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O experiente time do Ceilândia não se deixou impressionar com o resultado do último domingo (empate sem gols com o Friburguense).
Na visão do elenco o resultado poderia ser melhor, obviamente, mas todos tem a convicção que o time joga bem fora de casa e possui experiência suficiente para trazer um bom resultado do Rio de Janeiro.
O discurso otimista não afasta outra certeza: o Friburguense, por jogar em casa, é favorito.
Sem vencer há três jogos, o Ceilândia precisa da vitória em Nova Friburgo para classificar-se à decisão da região centro-sudeste da Série D.
Surpresa no jogo de ida, Alcione deve ser mantido na decisão.

CEC não sai do zero

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O Ceilandia empatou com a Friburguense em zero a zero na primeira partida da semi-final da regiao centro-sudeste.
A partida decisiva será disputada no próximo domingo em Nova Friburgo-RJ.
Foi uma partida típica de decisão: jogo tenso, truncado, com as equipes se respeitando.
No primeiro tempo as equipes se igualaram nas ações ofensivas cada uma com uma chance. Na oportunidade mais clara, o Friburguense parou na trave.
No segundo tempo, amplo dominio do Ceilândia, mas o CEC não passou do goleiro adversário.
O empate não foi um bom resultado, mas não deixa o pior dos mundos. O CEC joga bem fora de casa e a decisão está em aberto.

Objetivo: Diminuir ansiedade. CEC enfrenta Friburguense depois de 8 anos

Cassius fez gol nas duas partidas disputadas contra a Friburguense
Cassius fez gol nas duas partidas disputadas contra a Friburguense

O Ceilândia volta aos treinamentos consciente de que as derrotas vieram em boa hora, se é que isso é possível. O time pagou o preço pelo relaxamento antecipado e pelos quinze dias sem jogos oficiais. Resultado: perdeu um pouco da concentração.

Analisando o jogo com calma, percebe-se que o Ceilândia tornou-se um time ansioso. Com dificuldade na saída de bola, o time optou por encontrar salvadores. A bola bate na defesa adversária e volta. Precisa melhorar isso e a segunda bola.

Neste final de semana, o CEC faz o primeiro jogo da semi-final da região centro-sudeste da Série D. Na outra semi-final, Nacional-MG e CRAC-GO se enfrentam. Os vencedores decidem uma vaga para a Série C.

Adelson ainda não deverá contar com Luiz Fernando, com lesão no músculo posterior da coxa e que o levou a desfalcar o time diante da Aparecidense. O meia foi sempre uma boa opção para o time do Ceilândia.

Didão também participou da campanha em 2004
Didão também participou da campanha em 2004

Do plano de vista geral, Adelson não tem muito o que fazer, a não ser levar tranquilidade ao time. As más atuações se devem muito mais ao relaxamento que qualquer outra coisa. Pequenos detalhes técnicos e táticos, contudo, precisam ser corrigidos.

O Ceilândia volta a enfrentar a Friburguense depois de 8 anos.  Em 2004, o Ceilândia disputou a Série C num grupo composto por Americano-RJ, Tupy-MG e Friburguense. A Friburguense foi a asa negra do CEC.

Em dois jogos, a Friburguense venceu o Ceilândia no Rio por 3 x 1 (Cadão, Ziquinha e Charlei fizeram os gols dos anfitriões, enquanto Cassius descontou para o Ceilândia) e na volta houve empate em 1 x 1 no Serejão (Cadão e Cassius). Cadão e Ziquinha da Friburguense e Cassius e Didão são remanescentes daquelas partidas.

Os resultados não atrapalharam o Ceilândia, que vencendo o Tupy (1×0 e 3×1) duas vezes e o Americano (1×0) passou de fase.  Classificado, o Ceilândia enfrentou o CRAC e foi eliminado (2×2 e 1×2). É uma chance de fazer as pazes com a história.

 

Preocupações de Adelson transformadas em números

Liel desarmado: defesa totalmente exposta. Foram 7 vezes
Liel desarmado: defesa totalmente exposta. Foram 7 vezes

Todos nós precisamos nos reinventar a cada momento. A razão é óbvia, o mundo muda. O Ceilândia classificou-se para a semi-final do grupo centro-sudeste da Série D Nacional. O vencedor desse grupo garante uma vaga na Série C.

O problema é que o time relaxou no returno e até seria natural, pois garantiu a vaga com muita folga. No geral, o time fez por merecer a vaga, mas o relaxamento custou um pouco da autoestima.

O Ceilãndia foi o segundo colocado do grupo. Alguns números incomodam. No returno, o Ceilândia sofreu 9 gols em 4 jogos. É uma média altíssima. Para se ter uma ideia, a Friburguense, adversário da semi-final, sofreu apenas 4 (quatro) gols na fase de classificação e fez um a menos que o Ceilândia (14 contra 13).

Marcação à distância: o time está marcando mal
Marcação à distância: o time está marcando mal

Outro número interessante está no fato de que o Ceilândia sempre foi um time que marcava gols nos inícios das partidas. Isso se inverteu na fase de classificação. O Ceilândia sofreu gols no início das partidas contras CENE (3×2), Sobradinho (1×1), Sobradinho (3×2) , CENE (1X3) e Aparecidense (2×4). Sofrer gols no início de 5 partidas é um detalhe assustador.

O Ceilândia também padeceu em finais de algumas partidas como foi contra o CENE e Aparecidense. Nessas duas partidas o CEC foi mal no começo e no final, pois sofreu gols no início e no fim das partidas.

Adelson faz cara feia: o time está lutando, mas tem jogado mal
Adelson faz cara feia: o time está lutando, mas tem jogado mal

O resultado é que o Ceilândia começou perdendo em 5 dos 8 jogos. Se, por um lado, isso demonstra o poder de reação da equipe, por outro demonstra que a sorte um dia acaba. Foi o que aconteceu nos últimos jogos.

Para piorar o time padece de um problema crônico contra times que saem jogando.  Porque possui apenas um homem fixo no meio, o Ceilândia não ganha a segunda bola. Porque possui apenas um homem fixo no meio e os laterais ficam atrás, o CEC não consegue marcar a saída de bola do adversário.

Adelson tem problemas: mesmo jogando com três zagueiros, o time não consegue marcar. Não é incomum ver dois zagueiros sem função. Isso pode ser visto nos dois primeiros gols da Aparecidense com zagueiros batidos e à frente da linha da bola.

Volantes estão sobrecarregados e obrigados a conduzir a bola em demasia
Volantes estão sobrecarregados e obrigados a conduzir a bola em demasia

O problema pode até não ser de esquema, mas fatalmente passa por ele. Não é possível que os volantes do Ceilândia errem tantos passes e tenham que conduzir tanto a bola. O problema é tão visível que  o SiteCEC se prestou a contar os erros de passes dos volantes e os desarmes sofridos. Foram 17 passes errados e, pasmem, 7 desarmes. Um volante desarmado é um volante que deixa a defesa exposta. A culpa de tantos gols pode não ser da defesa, o problema pode estar se refletindo ali.

Outro volante errou menos: foram 7 passes errados e apenas um desarme.  Números, contudo, são apenas números.

O Ceilândia precisa se reinventar!

Mal a partida começou e Darci foi buscar a bola no fundo da rede
Mal a partida começou e Darci foi buscar a bola no fundo da rede

Adelson é um homem de convicção. Um time dirigido por Adelson não sofre 7 gols em apenas dois jogos. Pior: o Ceilândia, em 8 confrontos, sofreu inacreditáveis 14, isso mesmo, Q U A T O R Z E  gols!  Adelson não faz concessões, mas o seu time atual faz.

Antes do jogo começar o placar do Abadião apontava: Ceilândia 2 x 3 Visitante. Parecia um mal presságio que prontamente Antônio Gomes, o treinador da equipe de base, estava disposto a afastar quando trocou os números do placar.

A derrota de hoje, diante da Aparecidense, não mostrou um time treinado por Adelson. Um time treinado por Adelson não chega atrasado nas disputas de bola. Um time treinado por Adelson é um time vibrante na defesa, o time do Ceilândia de hoje não vibra.

Allan Dellon: mais uma vez isolado no meio
Allan Dellon: mais uma vez isolado no meio

O jogo mal começou e a Aparecidense abriu o marcador. O sempre questionado Darci não teve culpa, como não teve em nenhum dos gols de hoje. O problema é que goleiro não pode se acostumar a sofrer gol. Não pode engolir em seco a indignação por ver meta que defenda mais uma vez vazada.

Não demorou muito e a Aparecidense fez 2 x 0, novamente de fora da área. O Ceilândia era um arremedo de time. Liel e Dudu faziam uma partida para esquecer.

O CEC assumiu o controle da partida, mas a falta de criatividade beirava a indingência. Allan Dellon, mais uma vez sozinho na armação, não conseguia e, nas condições, jamais conseguiria, sozinho, livar-se de sua sombra. A posse de bola era do Ceilândia, mas quem comandava a partida era a Aparecidense. Dimba, que havia perdido uma clara chance momentos antes, diminuiu o marcador aos 21.

Dimba perdeu essa chance, mas é o mais lúcido do time
Dimba perdeu essa chance, mas é o mais lúcido do time

Veio o segundo tempo e os piores pensamentos passaram pela cabeça do torcedor. A Aparecidense assumiu o controle da partida. Adelson mexeu no time. Retirou um dos zagueiros (Perivaldo) e colocou um meia. Esperava-se que o time melhorasse, mas um pequeno detalhe fez com que o time permanecesse desequilibrado: os dois meias, agora Tallys e Allan Dellon, caiam pelo lado direito do ataque alvinegro.

Adelson colocou Zé Carlos e o time ficou com três atacantes. Aos 40, uma luz no final do túnel: Badhuga diminuiu. Ainda havia tempo.

Badhuga fez um gol, mas o time sofreu 14 nos últimos 8 jogos
Badhuga fez um gol, mas o time sofreu 14 nos últimos 8 jogos

A lei de Murphy não falha: quando uma coisa tem que dar errado, fatalmente vai dar errada. O resultado é que o Ceilândia tomou dois gols nos últimos 5 minutos. Resultado: uma derrota vergonhosa dentro de casa e um time que precisa se reinventar em todos os aspectos: tática e mentalmente.

O Ceilândia também precisa se reinventar fora de campo: é inaceitável que o campeão da cidade, em 4 jogos disputados em casa, não tenha levado, somando todos os jogos, míseros quinhentos torcedores. Algo precisa ser feito!

O Ceilândia vai precisar recuperar a honra ferida diante da Friburguense.

Luiz Fernando marca contra a Aparecidense:1 x 0

CEC precisa vencer e esperar

Panda desvia para o gol de Dimba contra o Sobradinho. Dupla volta hoje
Panda desvia para o gol de Dimba contra o Sobradinho. Dupla volta hoje

O Ceilândia decide o primeiro lugar do grupo A5 da Série D Nacional as 16h de hoje, no Abadião, contra a Aparecidense.  O Ceilândia falhou em garantir a primeira colocação no confronto contra o CENE. Agora precisa da vitória para garantir o primeiro lugar na classificação. Em caso de resultado negativo, o alvinegro pode ser alcançado pelo CRAC, que joga à tarde contra o Sobradinho.

Panda e Dimba voltam. Com isso, Adelson passará a contar com a sua equipe-base.

De maneira geral, a Comissão Técnica está contente com a atuação do time. O Ceilândia é líder de seu grupo e garantiu a classificação com duas rodadas de antecedência. Apesar disso, jogadores e comissão concordam que o time precisa melhorar, mas não há razões para desespero. É questão de ajustar uma coisinha aqui, outra ali.

Liel tem atuado improvisado na defesa, algo que já fez este ano
Liel tem atuado improvisado na defesa, algo que já fez este ano

Independente do resultado de hoje, o Ceilândia volta os seus olhos para o grupo A6 da D Nacional. Em Nova Serrana, Minas Gerais, o Nacional enfrenta o Volta Redonda. O Nacional precisa de um empate contra o time fluminense para garantir a classificação. Na outra partida do grupo, a já classificada Friburguense enfrenta o Guarani. Somente uma combinação improvável de resultados tira o primeiro lugar da Friburguense.

O Ceilândia não escolhe adversário. Segundo a comissão, o mais importante é ficar em primeiro lugar no grupo e garantir o direito de decidir em casa.

3664 km e metade do caminho

Classificação é apenas metade do caminho
Classificação é apenas metade do caminho

Feitas as contas sobram apenas os argumentos esportivos. A maior preocupação do Ceilândia com a segunda fase está na logística das viagens. Se tiver que viajar a Nova Serrana-MG, serão quase 800 km de viagem, para Volta Redonda 1200km. Se a viagem for feita de avião, a diferença diminui. Em qualquer das hipóteses restarão outros 150km para serem feitos de ônibus e ônibus significa desgaste, viagem significa desgaste.

Não há muitas diferenças, se a viagem for para Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Até agora o Ceilândia já viajou 3664km nos jogos disputados pela D Nacional 2012.

O clima mudou na última semana. Jogadores e comissão já começam a sentir a atmosfera de decisão e uma certa inquietação começa a surgir no ar. Mesmo times experientes como o do Ceilândia ainda se comovem com a expectativa da decisão.

Para o jogo desse domingo, Adelson terá força máxima. Os retornos de Panda e Dimba são dados como certo. Esses atletas desfalcaram o CEC na derrota diante do CENE. Coincidência ou não, o fato é que Panda e Dimba também não jogaram diante da Aparecidense.

O Ceilândia precisa vencer para garantir a primeira colocação do grupo centro-sudeste da D Nacional (A5). Veja como está nos demais grupos:

Grupo Norte-Meio-Norte (a1)  – indefinido – Remo e Vilhena e Atletico-Ac disputam a vaga. Remo praticamente classificado, mas Vilhena e Atletico-AC fazem jogo direto por uma vaga.
Grupo Norte-Meio-Norte (a2)  – Sampaio Correa e Mixto classificados.
Grupo Nordeste (a3) – Baraunas-RN classificado. Segunda vaga entre Campinense e Horizonte-CE.
Grupo Nordeste (a4) – CSA classificado. Sousa e Feirense jogam entre si para decidir outra vaga.
Grupo Centro-Sudeste (a5) – Ceilândia classificado. CENE está em segundo, mas vaga deve ser do CRAC.
Grupo Centro-Sudeste (a6)  – Friburguense classificado. Nacional e Volta Redonda decidem no confronto direto.
Grupo Sul-Sudeste (a7) – Cianorte classificado.Mogi Mirim e Cerâmica-RS decidem no confronto direto.
Grupo Sul-Sudeste (grupo a8) – Metropolitano-SC classificado. Juventude e Arapongas podem se classificar.

 

Aparecidense

Ceilândia completo para a disputa do primeiro lugar

André Oliveira sai para  volta de Panda
André Oliveira sai para volta de Panda

O Ceilândia inicia a sua fase de polimento para as partidas decisivas da Série D Nacional 2012. No domingo o time decide o primeiro lugar do grupo A5 diante da Aparecidense, no Abadião, 16h. Na sequência, o Ceilândia entra na disputa das semi-finais do grupo centro-sudeste, em busca de uma vaga na C Nacional.

Na semi-final, caso confirme o primeiro lugar,  o Ceilândia muito provavelmente enfrentará o vencedor do confronto entre Nacional-MG e Volta Redonda. Nacional e Volta Redonda jogarão em Nova Serrana, cidade localizada nas cercanias de Belo Horizonte-MG. O Nacional garante a vaga com o empate.

O Ceilândia tem problema ofensivos nas laterais, principalmente com Dudu
O Ceilândia tem problema ofensivos nas laterais, principalmente com Dudu

No grupo A5, o Ceilândia precisa vencer a Aparecidense para garantir o primeiro lugar. Noutra partida, o CRAC precisa vencer o Sobradinho para garantir a classificação. Qualquer outro resultado classifica o CENE. Na partida de ida, o Ceilândia foreu para vencer a Aparecidense. Ao longo da competição, o CEC mostrou enormes dificuldades contra times leves, como são os casos de Aparecidense e CENE.

O técnico do Ceilândia, Adelson de Almeida, desta a importância da primeira colocação. Falando à mídia local, Adelson disse não escolher adversário para a semi-final e destacou que a logística é muito importante nesse momento. No jogo em Dourados, Mato Grosso do Sul, o time sofreu para chegar ao Estádio, mesclando viagem de avião, hospedagem em Campo Grande, viagem de quatro horas até Dourados e depois todo o caminho inverso.

Liel, garantido no time: todos os jogos no ano
Liel, garantido no time: todos os jogos no ano

O time está pronto para a fase decisiva: Dimba e Panda retornam ao elenco. Os dois não jogaram em Goiânia, na primeira partida contra a Aparecidense.

O momento, contudo, não é de inovar. Talvez o mais importante esteja na mentalidade, pois a partir de agora qualquer erro pode ser fatal para as pretensões alvinegras.

A presença de Dimba é realmente motivadora. Com o atacante, o Ceilândia é mais forte. O time consegue manter a bola no campo adversário e Allan Dellon tem com quem dividir a responsabilidade.

O time tem sofrido nas últimas partidas com as atuações de Darci. O problema não tem sido os gols sofridos, mas a insegurança demonstrada. A derrota no último final de semana pode potencializar o ocorrido, mas Darci ainda tem crédito.

Ceilandia patina e perde a invencibilidade

Time não foi bem, mas isso normal. A fase de Darci não é normal
Time não foi bem, mas isso normal. A fase de Darci não é normal

O Ceilandia fez uma partida sem vibracao diante do CENE e foi derrotado por 3×1 em Dourados.

A partida comecou com o CENE procurando o resultado. Sem inspiracao, o time pantaneiro contou com a bola parada para abrir o marcador com Rodrigo aos 10.

O Ceilandia melhorou um pouco, mas o jogo continuou amarrado. A bola parada trouxe igualdade ao placar quando Cassius, de cabeça, empatou aos 27.

O jogo continuava amarrado e se encaminhava para o empate quando o CENE voltou a marcar, agora  de muito longe, para fazer 2 x 1.

Veio o segundo tempo e o jogo continuou amarrado. Complicava-o a clara falta de disposicao do Ceilandia.

O Ceilândia manteve a pegada, mas marcou mal
O Ceilândia manteve a pegada, mas marcou mal. Time Confuso

Quando tudo dizia que o CENE venceria por 2 1, veio o terceiro.

O Ceilândia foi um time apático, é verdade. O problema maior do jogo não foi a disposição para marcar, foi o fato de o time marcar errado. Em momento algum o Ceilândia conseguiu marcar forte e forçar o erro adversário. O Ceilândia parecia acomodado, esperando que o adversário errasse. Marcou mal como há muito não se via.