Tag: Aparecidense

Filipe Cirne é opção para enfrentar a Aparecidense

O retorno de Filipe Cirne

Betinho, Filipe, Elivelto e Vitor: banco pode resolver
Betinho, Filipe, Elivelto e Vitor: banco pode resolver

Um dos destaques do Ceilândia nos últimos dois anos em gols e assistências, Filipe Cirne enfim voltou aos gramados. O meia entrou na metade do jogo contra o Comercial-MS depois de longo período recuperando de cirurgia no joelho.

Filipe Cirne movimentou-se e pareceu compreender bem a nova forma de jogar da equipe, na qual o meia oscila entre dar dinâmica e aparecer como opção no ataque.

Filipe Cirne é opção para enfrentar a Aparecidense
Filipe Cirne é opção para enfrentar a Aparecidense

O retorno de Filipe Cirne  ao time titular, contudo, é pouco provável, ao menos por enquanto: Willian é um dos artilheiros do Gato Preto com cinco gols, ao lado de Gilvan.

De qualquer sorte, Adelson ganhou uma boa opção para o banco.

Quebra-Cabeças

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A semana será curta para o Ceilândia. O jogo  contra o Comercial-MS, que seria disputado em Campo Grande-MS, foi transferido para Dourados, quase na fronteira com o Paraguai.

Serão 230 quilômetros a mais. Toda a logística terá que ser readequada.

Na bagagem, o Ceilândia levará diversas incertezas. A principal está em relação a seu adversário da segunda fase. É praticamente impossível fazer-se um prognóstico. Os times que jogaram fora na última rodada decidirão em casa. Então, a tabela de classificação deve mudar completamente. O Ceilândia precisa vencer e esperar para ver.

No elenco, o Ceilândia tem um desfalque certo: o artilheiro Willian recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora do jogo contra o Comercial-MS. Adelson não tem jogador com as mesmas características.

As opções são Kabrine e Filipe Cirne. Willian tem o que é de melhor de cada um. A opção mais lógica seria Filipe Cirne, que se apresenta mais a frente para fazer o gol. O problema é que, com Kabrine, o Ceilândia sobe mais compacto, ao passo em que Filipe Cirne acelera o jogo.

Em compensação, Filipe Cirne se apresenta mais ao ataque do que Kabrine. Kabrine compõe melhor, mas Filipe Cirne tem ofensivo melhor (assistência e gols). Em outras palavras: Adelson terá problemas para definir.

 

 

Ceilândia supera jogo truncado da Aparecidense e recupera a liderança do grupo

O Ceilândia sofreu com as faltas táticas da Aparecidense: arbitragem mais uma vez longe do nível ideal
O Ceilândia sofreu com as faltas táticas da Aparecidense: arbitragem mais uma vez longe do nível ideal

Ceilândia e Aparecidense se enfrentaram na tarde deste sábado, no Regional, em jogo que valia a liderança do grupo A10 da Série D-2016. Como se esperava foi um jogo difícil. O placar final, não diz o que foi o jogo, mas reflete exatamente a diferença entre as equipes.

A proposta de jogo da Aparecidense é simples: jogar e impedir o adversário de jogar. Até aí tudo tranquilo. O problema é que a base da estratégia está centrada em faltas táticas.  Qualquer avanço do adversário, o mais simples que seja, é parado com falta. O bem treinado time da Aparecidense recompõe sua defesa, recupera a bola e avança ordenadamente ao ataque.

Matheuzinho deu muito trabalho no início. Depois, foi dominado pelo sistema defensivo da Aparecidense
Matheuzinho deu muito trabalho no início. Depois, foi dominado pelo sistema defensivo da Aparecidense

O Ceilândia sofreu com isso no primeiro tempo. Aos olhos de um observador desatento, apenas um time jogava e esse time era a Aparecidense. A causa, contudo, talvez não fosse observada: abuso das faltas táticas, razão última do domínio exercido.

Foi assim o primeiro tempo quase inteiro, mas o bom time da Aparecidense tinha um problema: o último passe. Fato é que a Aparecidense rondou a área do Ceilândia por diversas vezes, obrigando em ao menos uma delas a boa defesa de Artur. Noutra, Badhuga providencialmente colocou a bola para escanteio. E só.

Sandro entrou no lugar de Didão. Não comprometeu, mas a falta de ritmo comprometeu a fluidez do jogo do Ceilândia
Sandro entrou no lugar de Didão. Não comprometeu, mas a falta de ritmo comprometeu a fluidez do jogo do Ceilândia

Apesar das dificuldades de conclusão do adversário, a torcida do Ceilândia estava impaciente. O time não conseguia jogar e, talvez, não soubesse a razão. Fato é que temia-se que a qualquer momento a Aparecidense conseguisse uma brecha e abrisse o marcador.

Não foi o que aconteceu.

Nessa sequencia, a maior oportunidade da Aparecidense: Badhuga e Artur Junior vão salvar
Nessa sequencia, a maior oportunidade da Aparecidense: Badhuga e Artur Junior vão salvar

Há muitas diferenças entre os dois times. Uma delas está no fato de que o Ceilândia tem Willian. No apagar das luzes do primeiro tempo, Willian brigou por uma bola perdida, foi a linha de fundo e cruzou. Gilvan, com oportunismo, abriu o marcador. Ceilândia fazia 1 x 0. Logo em seguida o primeiro tempo acabou.

Quando tudo parecia complicado, Willian deixou Gilvan na cara do gol
Quando tudo parecia complicado, Willian deixou Gilvan na cara do gol

Veio o segundo tempo e o cenário aparentemente continuava o mesmo. O time da Aparecidense é uma maquininha. Mantém um padrão desconcertante: falta tática, recompõe a defesa, recupera a bola e avança ordenamente ao ataque.

De qualquer sorte, o Ceilândia também tem um bom time.  Apesar da adversidade, não dava oportunidades para a Aparecidense.  A rigor, nenhum atacante adversário chegava inteiro para concluir.

Badhuga vai fazer o segundo gol
Badhuga vai fazer o segundo gol

Aos 7 minutos do segundo tempo, os times ainda disputavam o domínio da partida. Se fosse uma luta, dir-se-ia que os times trocavam pegadas. Foi nesse cenário de indecisão que tudo mudou.

Cobrança de escanteio, Gilvan cabeceou e a bola sobrou no lado oposto para Badhuga concluir. O goleiro Pedro Henrique ainda tentou tirar, mas a bola já havia atravessado a linha do gol. Ceilândia 2 x 0.

Willian comemora com a torcida
Willian comemora com a torcida

Esse gol mudou por completo o panorama da partida. A Aparecidense desestruturou-se momentaneamente e, antes que se colocasse  de pé, Willlian fez um golaço: Ceilândia 3 x 0.

Depois do terceiro gol, o Ceilândia cuidou em administrar o resultado. Adelson ainda colocou Wanderson, Kabrine e Formiga los lugares de Sandro, Matheuzinho e Willian, mas o Ceilândia já estava satisfeito com os 3 x 0.

Mario tem sido importante. Hoje, subiu pouco ao ataque
Mario tem sido importante. Hoje, subiu pouco ao ataque

Algumas lições talvez sejam mais importantes que o resultado em si. A principal lição é a de que podem existir advesários que utilizem o padrão de jogo da Aparecidense: falta tática, recomposição, avanço ao ataque. Isso incomodou o Ceilândia, principalmente diante de uma arbitragem complacente, desmoralizada pelo ato final do volante Geovane que chutou a bola para fora quando essa estava sob a autoridade do árbitro.

Outro coisa importante foi ver Artur fazer defesas importantes. Isso dá confiança de que, se necessário, o arqueiro estará lá. Por fim,  a vitória foi importante porque dá ao Ceilândia, momentaneamente, a primeira colocação do grupo.

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Gabriel também teve trabalho: Aparecidense não é brilhante, mas é um time metódico e equilibrado

Ceilândia x Aparecidense: liderança em jogo numa partida duríssima

Badhuga comemora: alegria durou pouco tempo em Aparecida de Goiânia
Badhuga comemora: alegria durou pouco tempo em Aparecida de Goiânia

O Ceilândia volta a campo neste sábado, 15h30, no Regional, para enfrentar a Aparecidense, líder do grupo A10, da Séreie D 2016.

O time alvinegro tem jogado um bom futebol na D-2016, mas enfrentará um adversário dificílimo. A Aparecidense é um adversário duro fora de seus domínios, particularmente por possuir uma defesa sólida e por não desperdiçar as poucas oportunidades que cria.

Matheuzinho deu muito trabalho à Aparecidense: vai ter muito trabalho neste sábado
Matheuzinho deu muito trabalho à Aparecidense: vai ter muito trabalho neste sábado

A Aparecidense lembra muito o Ceilândia do primeiro semestre, mas é melhor: é um time metódico e equilibrado. Sorte que o Ceilândia de agora é um time mais maduro, tática e  tecnicamente muito superior ao do primeiro semestre.

Já o Gato Preto, com a vinda dos novos jogadores, mudou bastante a maneira de jogar: alia a coesão do sistema defensiva a uma boa transição da defesa para o ataque. Continua sendo um time pragmático, como são os times treinados por Adelson. Mostrou isso no último final de semana.

Aparecidense é um time equilibrado: Ceilândia teve problemas pelos lados e pelo meio. Promessa de jogo duro
Aparecidense é um time equilibrado: Ceilândia teve problemas pelos lados e pelo meio. Promessa de jogo duro

Para a partida deste sábado, o Ceilândia tem alguns problemas de ordem física. Didão é a maior preocupação. Sem ele, o time muda a forma de jogar e, ao menos durante boa parte do jogo contra o Araguaia, perdeu a coesão no meio de campo.  Adelson definirá o que fazer apenas hoje, no apronto.

Gabriel também teve trabalho: Aparecidense não é brilhante, mas é um time metódico e equilibrado
Gabriel também teve trabalho: Aparecidense não é brilhante, mas é um time metódico e equilibrado

O Ceilândia precisa da vitória se quiser a liderança do grupo. Qualquer outro resultado deixará a classificação em aberto. Se perder, não mais poderá alcançar a Aparecidense. Se empatar, dificilmente o fará. Jogo decisivo, mas daqui para a frente será sempre assim: cada jogo uma decisão.

Resultado coloca Ceilândia na obrigação de vencer em Barra do Garças

O calvário de Artur

Artur: atuação comprometida por falha grotesca: poderia ter passado, mas optou por um chutão que antes já falhara
Artur: atuação comprometida por falha

Artur começou a sua carreira sob os olhos de Adelson de Almeida nas categorias de base do Brasiliense. Quis o destino que ambos se reencontrassem, anos depois, na disputa da Série D.

Artur veio para o Ceilândia numa posição em que Léo fizera boa campanha no Campeonato Candango. Adelson optou pela experiência de Artur. Léo sequer tem sido relacionado para os jogos.

Artur é produto de um futebol antigo, procurando adaptar-se ao futebol moderno. Jogar com os pés é peça importante na atuação do goleiro.

Artur orienta: goleiro não pode falhar
Artur orienta: goleiro não pode falhar

Artur voltou para o segundo tempo frio ou ao menos foi essa a impressão que passou. Não aquecera em campo para a segunda etapa. É bom lembrar que a temperatura do ar caiu 4 graus entre 17 e 19 horas.

No primeiro tempo do jogo contra a Aparecidense, Artur já mostrara  dificuldade na reposição de bola ao menos em duas oportunidades.

Na terceira oportunidade, Artur jogou a bola nos pés de Willian e o jogador da Aparecidense não perdeu a oportunidade. Esse gol, logo aos 2 minutos do segundo tempo, devolveu todo o esforço da equipe à estaca zero.

Resultado coloca Ceilândia na obrigação de vencer em Barra do Garças
Resultado coloca Ceilândia na obrigação de vencer em Barra do Garças

O Ceilândia sentiu o gol do empate e não foi a mesma equipe do primeiro tempo. A Aparecidense foi melhor até fazer o terceiro gol.

Artur  chegou a ser exigido ao menos mais uma vez, em chute de longa distância e fez boa defesa. No geral não foi muito exigido: as bolas que passaram pela defesa resultaram em gols adversários. Artur nada pode fazer nos outros gols.

Vida de goleiro é difícil.

 

Ceilândia perdeu muitos gols e foi apenado no final

Ceilândia pega Aparecidense: jogo complicado

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O Ceilândia enfrenta neste sábado, fora de casa, a Aparecidense. O jogo vale pela segunda rodada do grupo A10 da Série D Nacional.

O Gato Preto  não tem problemas médicos para a partida de hoje. O técnico Adelson de Almeida considera importante pontuar na partida de hoje.

Dimba fez o seu contra a Aparecidense, mas a arbitragem consignou gol contra
Dimba fez o seu contra a Aparecidense, mas a arbitragem consignou gol contra

Ceilândia e Aparecidense são as equipes  mais tradicionais nas séries de acesso do Grupo A10. Não obstante, enfrentaram-se apenas em 2012, com uma vitória de cada lado. Muita coisa mudou de lá para cá: A Aparecidense é hoje, como instituição, um clube mais forte. Isso tem repercutido fora de campo.

Naquele ano, o Ceí venceu a Aparecidense na partida de ida por 1×0, jogo disputado na Serrinha em Goiânia. Luiz Fernando fez o gol. Na volta, o Ceilândia. já classifica

Ceilândia perdeu muitos gols e foi apenado no final
Ceilândia perdeu muitos gols e foi apenado no final

do,  não respeitou a já desclassificada Aparecidense.Quando abriu os olhos, perdia por 2 x 0. O Gato Preto teve que suar para empatar  aos 40 do segundo tempo (Dimba e Badhuga fizeram os gols do Ceí),  Relaxou e tomou dois gols nos minutos finais.

 

Para o jogo de hoje, Adelson sabe que o time não pode repetir os mesmos erros.

A previsão do tempo prevê uma queda brusca de temperatura entre as 17 e 19h de hoje, durante a partida. A temperatura do ar deve cair de 25 para 21 graus e isso vai exigir cuidados extras para manter os jogadores aquecidos, embora se admita que 21 graus não é nenhum fim do mundo.

Comissão discute o melhor rumo a ser seguido

Ceilândia: Pés nos chão

Ceilândia sabe da importância de ter o elenco em condições de jogo
Ceilândia sabe da importância de ter o elenco em condições de jogo

O Ceilândia voltou aos treinamentos nessa segunda em jogo-treino contra o CFZ.

Ciente que a campanha na Série D vai exigir que todos estejam em ritmo de jogo, o Gato Preto mandou a campo os atletas que não atuaram contra o Comercial-MS e aqueles que atuaram pouco tempo e venceu o CFZ por 1 x 0, gol de Betinho.

Wallace recupera-se de entorse no joelho: desfalque importante
Wallace recupera-se de entorse no joelho: desfalque importante

Enquanto isso, os olhos também se voltam para o jogo deste sábado, 17h, em Aparecida de Goiânia, contra a Aparecidense.

Para o técnico Adelson de Almeida o campeonato começa para o Ceilândia efetivamente neste sábado. O jogo contra o Comercial-MS valeu pelo resultado, mas o estágio atrasado de preparação do time pantaneiro pode ter maquiado o real estágio de preparação do Gato Preto.

Adelson prevê que o jogo deste sábado, com as duas equipes tendo mais ou menos o mesmo estágio de preparação, dará uma visão mais verdadeira de como o Ceilândia se encontra.

Comissão discute o melhor rumo a ser seguido
Comissão discute o melhor rumo a ser seguido

O treinador, contudo, sabe que em jogos equilibrados o fator campo é importante. Por isso, reconhece e trabalha com  o favoritismo do jogo para a Aparecidense

Para a Comissão Técnica, pesa o fato de que  a tabela traz uma armadilha para o Ceilândia. Ao obriga-lo a fazer o segundo e o terceiro jogos fora de casa, a tabela obriga o Ceilândia a garantir a classificação fora de casa ou ter que lutar desesperadamente nas rodadas finais.

Ceilândia teve jogos difíceis com Aparecidense em 2012

Adversários conhecidos: Ceilândia se reapresenta na terça

Ceilândia teve jogos difíceis com Aparecidense em 2012
Ceilândia teve jogos difíceis com Aparecidense em 2012

O Ceilândia se reapresenta nesta terça para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D 2016.As primeiras informações dão conta de um time muito diferente daquele que disputou o Candangão 2016.

A diretoria prefere não divulgar os nomes enquanto os contratos não forem assinados. O fato é que a diretoria indica contratações de jogadores que atuaram pelo Brasília, pelo Brasiliense e pelo Gama no campeonato local.

A apresentação está prevista para a proxima terça-feira.

No grupo estava o CRAC, que acabou subindo para a Série C
No grupo estava o CRAC, que acabou subindo para a Série C

O esforço da diretoria é elogiável do ponto de vista desportivo. Do ponto de vista da gestão do clube, há sempre o temor de que o ônus financeiro traga problemas a longo prazo. Até agora a diretoria sempre atuou com os pés no chão.

A CBF divulgou a tabela da Série D. O Ceilândia está no Grupo A10 e estréia no dia 12 de junho, em local ainda a definir, contra o Comercial  de Mato Grosso do Sul. A tabela traz uma armadilha: o CEC sai em seguida para fazer dois jogos fora, contra Aparecidense e Araguaia.

O Luziânia, outro time candango, enfrentará Sinop, Anápolis e Sete de Setembro-MS.

Última vitória em solo goiano foi contra Aparecidense pela Série D 2012

Ceilândia terá primeiro teste de verdade

Em 2012, CEC venceu Gremio Anápolis e Aparecidense.: últimas vitórias em solo goiano
Em 2012, CEC venceu Gremio Anápolis e Aparecidense.: últimas vitórias em solo goiano

Com duas semanas de treinamentos, o Ceilândia EC vai a campo enfrentar o Goianésia. O cronograma de preparação é curto, mas é assim para todo mundo.

O técnico Adelson de Almeida terá a oportunidade ver como está a sua equipe. Será um bom teste  na medida em que trará as cobranças naturais do ambiente do futebol.

Última vitória em solo goiano foi contra Aparecidense pela Série D 2012
Última vitória em solo goiano foi contra Aparecidense pela Série D 2012

Além do desafio do jogo em si mesmo considerado, o Ceilândia terá outro desafio: vencer um time goiano. A última vitória do CEC em território goiano foi em 2012. Naquele ano, o CEC venceu o Gremio Anápolis na fase de preparação e, depois, venceu a Aparecidense pela Série D. Depois disso, o CEC não tem tido bons resultados em território goiano.

Para essa partida, Adelson ainda não vai contar com todos os seus jogadores no time-base. Não obstante, deve observar todos os jogadores, mesmo aqueles que ainda não recuperaram a forma física ideal.

O jogo será disputado no Clube da Jalles Machado, às 16h, com cobrança de ingresso a  R$ 10,00.

O Ceilândia precisa se reinventar!

Mal a partida começou e Darci foi buscar a bola no fundo da rede
Mal a partida começou e Darci foi buscar a bola no fundo da rede

Adelson é um homem de convicção. Um time dirigido por Adelson não sofre 7 gols em apenas dois jogos. Pior: o Ceilândia, em 8 confrontos, sofreu inacreditáveis 14, isso mesmo, Q U A T O R Z E  gols!  Adelson não faz concessões, mas o seu time atual faz.

Antes do jogo começar o placar do Abadião apontava: Ceilândia 2 x 3 Visitante. Parecia um mal presságio que prontamente Antônio Gomes, o treinador da equipe de base, estava disposto a afastar quando trocou os números do placar.

A derrota de hoje, diante da Aparecidense, não mostrou um time treinado por Adelson. Um time treinado por Adelson não chega atrasado nas disputas de bola. Um time treinado por Adelson é um time vibrante na defesa, o time do Ceilândia de hoje não vibra.

Allan Dellon: mais uma vez isolado no meio
Allan Dellon: mais uma vez isolado no meio

O jogo mal começou e a Aparecidense abriu o marcador. O sempre questionado Darci não teve culpa, como não teve em nenhum dos gols de hoje. O problema é que goleiro não pode se acostumar a sofrer gol. Não pode engolir em seco a indignação por ver meta que defenda mais uma vez vazada.

Não demorou muito e a Aparecidense fez 2 x 0, novamente de fora da área. O Ceilândia era um arremedo de time. Liel e Dudu faziam uma partida para esquecer.

O CEC assumiu o controle da partida, mas a falta de criatividade beirava a indingência. Allan Dellon, mais uma vez sozinho na armação, não conseguia e, nas condições, jamais conseguiria, sozinho, livar-se de sua sombra. A posse de bola era do Ceilândia, mas quem comandava a partida era a Aparecidense. Dimba, que havia perdido uma clara chance momentos antes, diminuiu o marcador aos 21.

Dimba perdeu essa chance, mas é o mais lúcido do time
Dimba perdeu essa chance, mas é o mais lúcido do time

Veio o segundo tempo e os piores pensamentos passaram pela cabeça do torcedor. A Aparecidense assumiu o controle da partida. Adelson mexeu no time. Retirou um dos zagueiros (Perivaldo) e colocou um meia. Esperava-se que o time melhorasse, mas um pequeno detalhe fez com que o time permanecesse desequilibrado: os dois meias, agora Tallys e Allan Dellon, caiam pelo lado direito do ataque alvinegro.

Adelson colocou Zé Carlos e o time ficou com três atacantes. Aos 40, uma luz no final do túnel: Badhuga diminuiu. Ainda havia tempo.

Badhuga fez um gol, mas o time sofreu 14 nos últimos 8 jogos
Badhuga fez um gol, mas o time sofreu 14 nos últimos 8 jogos

A lei de Murphy não falha: quando uma coisa tem que dar errado, fatalmente vai dar errada. O resultado é que o Ceilândia tomou dois gols nos últimos 5 minutos. Resultado: uma derrota vergonhosa dentro de casa e um time que precisa se reinventar em todos os aspectos: tática e mentalmente.

O Ceilândia também precisa se reinventar fora de campo: é inaceitável que o campeão da cidade, em 4 jogos disputados em casa, não tenha levado, somando todos os jogos, míseros quinhentos torcedores. Algo precisa ser feito!

O Ceilândia vai precisar recuperar a honra ferida diante da Friburguense.

3664 km e metade do caminho

Classificação é apenas metade do caminho
Classificação é apenas metade do caminho

Feitas as contas sobram apenas os argumentos esportivos. A maior preocupação do Ceilândia com a segunda fase está na logística das viagens. Se tiver que viajar a Nova Serrana-MG, serão quase 800 km de viagem, para Volta Redonda 1200km. Se a viagem for feita de avião, a diferença diminui. Em qualquer das hipóteses restarão outros 150km para serem feitos de ônibus e ônibus significa desgaste, viagem significa desgaste.

Não há muitas diferenças, se a viagem for para Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Até agora o Ceilândia já viajou 3664km nos jogos disputados pela D Nacional 2012.

O clima mudou na última semana. Jogadores e comissão já começam a sentir a atmosfera de decisão e uma certa inquietação começa a surgir no ar. Mesmo times experientes como o do Ceilândia ainda se comovem com a expectativa da decisão.

Para o jogo desse domingo, Adelson terá força máxima. Os retornos de Panda e Dimba são dados como certo. Esses atletas desfalcaram o CEC na derrota diante do CENE. Coincidência ou não, o fato é que Panda e Dimba também não jogaram diante da Aparecidense.

O Ceilândia precisa vencer para garantir a primeira colocação do grupo centro-sudeste da D Nacional (A5). Veja como está nos demais grupos:

Grupo Norte-Meio-Norte (a1)  – indefinido – Remo e Vilhena e Atletico-Ac disputam a vaga. Remo praticamente classificado, mas Vilhena e Atletico-AC fazem jogo direto por uma vaga.
Grupo Norte-Meio-Norte (a2)  – Sampaio Correa e Mixto classificados.
Grupo Nordeste (a3) – Baraunas-RN classificado. Segunda vaga entre Campinense e Horizonte-CE.
Grupo Nordeste (a4) – CSA classificado. Sousa e Feirense jogam entre si para decidir outra vaga.
Grupo Centro-Sudeste (a5) – Ceilândia classificado. CENE está em segundo, mas vaga deve ser do CRAC.
Grupo Centro-Sudeste (a6)  – Friburguense classificado. Nacional e Volta Redonda decidem no confronto direto.
Grupo Sul-Sudeste (a7) – Cianorte classificado.Mogi Mirim e Cerâmica-RS decidem no confronto direto.
Grupo Sul-Sudeste (grupo a8) – Metropolitano-SC classificado. Juventude e Arapongas podem se classificar.

 

Todos juntos nesta caminhada: momento é de trabalhar

Cassius chega tarde: CENE chegou sempre antes
Cassius chega tarde: CENE chegou sempre antes

O Ceilândia mostrou um relaxamento em Dourados que não pode se repetir. Há uma série de justitificativas para tal comportamento. A verdade é que todas as justificativas podem ser compreendidas, mas no ambiente esportivo nenhuma delas pode ser aceita.

O Ceilândia entrou em campo classificado. Se perdesse a partida ainda assim teria uma nova chance de garantir a primeira colocação do grupo e o time ficara quinze dias sem jogar. Os vencedores comemoram, os perdedores justificam. O problema é que não se pode aceitar que o time jogue de maneira tão dispersa quanto jogou em Dourados.

Chateados com a derrota: time se esqueceu que retrospecto não ganha jogo
Chateados com a derrota: time se esqueceu que retrospecto não ganha jogo

Na saída do jogo, pode-se perceber os jogadores estavam chateados com a derrota. Liel chegou a bater boca com um torcedor do CENE. Parece claro que não faltou compromisso, mas com certeza parece que a maneira como o time jogou reflete no mínimo   uma preparação mental inadequada durante os dias que antecederam.

O Ceilândia marcou muito mal. Há tempos o time não marcava tão mal, desde o jogo contra a Anapolina, ainda na fase de preparação. Uma das boas características do Ceilândia no campeonato local foi a de que diminuir os espaços e impedir que o adversário progredisse livremente até a sua intermediária. Na partida deste domingo, contra o CENE, o Ceilândia simplicou: recuou até a intermediária e ainda assim deixou espaço entre os volantes!

Allan Dellon sacrificado: time precisa encontrar um jeito de ajudá-lo
Allan Dellon sacrificado: time precisa encontrar um jeito de ajudá-lo

No ataque o time também foi disperso. É verdade que Allan Dellon é um jogador sacrificado no esquema adotado. Isso exige mais participação de Didão e dos laterais. Infelizmente, pareceu que o CENE sabia exatamente como o Ceilândia jogaria.

Poderiam dizer, e seria verdade, que o Ceilândia dominou boa parte do jogo. É verdade, o Ceilândia dominou boa parte do jogo, mas era um time sem interesse, sem vida. As alterações não funcionaram.

O lado bom da história estava na cara dos jogadores: chateados com a própria atuação
O lado bom da história estava na cara dos jogadores: chateados com a própria atuação

Domingo o Ceilândia decide o primeiro lugar do grupo. Depois, fará a semi-final do grupo Centro-Sudeste da D Nacional. Não há muito o que ser mudado. O time alcançou uma maneira de jogar e não há tempo para mudar.

A preocupação é apenas uma: não há mais tempo para jogar com a sorte. Não dá para ser campeão apenas com o charme irresistível.

Por uma boa semana de trabalho…

Cassius voltou contra o CENE. Gols no meio de semana
Cassius voltou contra o CENE. Gols no meio de semana

A D Nacional prosseguiu nesse final de semana com dois jogos. Em Goiânia, a Aparecidense venceu o Sobradinho por 1 x 0, enquanto que em Dourados-MS, CENE e CRAC empataram em 1 x 1.

Os resultados combinados desse final de semana jogam uma pressão extra sobre o Ceilândia. O Ceilândia acaba de conseguir uma pequena gordura para as rodadas seguintes da competição.

Time se prepara para enfrentar o Sobradinho
Time se prepara para enfrentar o Sobradinho

Isso pode ser muito importante nas fases decisivas. O problema é que a próxima partida do Ceilândia será em casa e o Gato não pode desperdiçar a pequena vantagem alcançada já na primeira partida.

O adversário do próximo sábado será o Sobradinho, que tem jogado na base da superação, mas ainda sem as condições ideais. Trata-se de um jogo perigoso, na medida em que o adversário jogará pressionado pelos últimos resultados.

O CEC descobriu que precisa de ritmo de jogo. À falta de adversário, fez dois jogos treinos na semana passada. O trabalho foi bom porque mantém os jogadores em ritmo de competição.

Nem tudo pode ser perfeito…

Panda sangrando... Não faltou dedicação... o resto pode ser arrumado
Panda sangrando… Não faltou dedicação… o resto pode ser arrumado

Há uma canção muito antiga que diz: “nem tudo pode ser perfeito, nem tudo pode ser bacana…” Há o consenso geral de que o Ceilândia jogou mal, nada mais equivocado. O Ceilândia jogou o que deveria jogar para vencer um time muito bem armado defensivamente e que fazia dos contra-ataques uma arma mortífera.

O CENE veio a campo com propósitos nitidamente defensivos. O treinador Valter Ferreira ensaiou vir com o time num 4-3-1-2, com três volantes, para tirar os espaços alvinegros, mas acabou por vir num 3-5-2 que na verdade variava para um 5-3-2 ou seja, com oito homens na defensiva e puxando rapidamente os contra-ataques.

O gol logo aos 7 minutos tirou a tranquilidade do Ceilândia. Seria impossível, nas condições, ficar tocando a bola de lado esperando a melhor chance para entrar na defesa adversária. A impaciência da torcida era visível. O time naturalmente acelerou.

Marcação do CENE encaixou... Ceilândia foi na raça e na técnica
Marcação do CENE encaixou… Ceilândia foi na raça e na técnica

Analisando-se o jogo com mais frieza, percebe-se que o CENE fez o primeiro gol num momento em que o Ceilândia tocava a bola em velocidade e procurava envolver o adversário. Foi uma fatalidade fruto da desatenção. O segundo gol do adversário, igualmente, foi uma fatalidade, fruto de desatenção.

A sorte, contudo, estava do lado alvinegro. Tanto depois do primeiro gol quando depois do segundo gol sofridos, o CENE esteve próximo de ampliar. Adelson talvez não tenha gostado disto. Da forma como o time se expôs ao contra-ataque adversário.

A vitória exige agora um pouco mais de calma. Ninguém gosta de sofrer, embora o coração alvinegro esteja acostumado. O time é experiente, mas ainda não encontrou o equilíbrio. Isso se adquire aos poucos.

 

Show de raça… de competência e de erros

No chute cruzado de Chico , o CENE abriu o marcador. CEC teve que correr atrás
No chute cruzado de Chico , o CENE abriu o marcador. CEC teve que correr atrás

Eram 8 minutos do segundo tempo. O lance parecia se desenhar em camera lenta. … Cristiano  balança em frente a defesa do Ceilândia. Puxa para a perna esquerda e desfere um petardo. A bola vai forte, no centro do gol. Darci não se move, não vai se mover e a bola vai morrer nas redes alvinegras…

 O jogo começou em alta velocidade. O Ceilândia procurou o campo de ataque. O CENE vinha no 3-5-2, um atacante aberto pela esquerda. Promessa de um jogo equilibrado.

Aos sete,  o CENE surpreendeu o alvinegro. Chico surgiu atrás da marcação e entrou na defesa do CEC. Cara a cara com Darci, chutou cruzado e o CENE abriu o marcador.

O Ceilândia nem bem começava o jogo e já teria que correr atrás do marcador. O time sentiu o gol. Nos dois minutos seguintes o CENE teve a chance de ampliar a vantagem. Faltou categoria para o adversário.

Allan Dellon apareceu mais para o jogo. Importante na falta do primeiro gol alvinegro
Allan Dellon apareceu mais para o jogo. Importante na falta do primeiro gol alvinegro

Depois dos 15 minutos, o Gato foi empurrando o adversário mais e mais para o seu campo de defesa. Onde faltava técnica, sobrava disposição.

Apesar do domínio, o CEC somente criou a sua primeira oportunidade aos 30 minutos. Dimba recebeu dentro da área, teve dificuldade para dominar e o Ceilândia perdeu a sua primeira chance.

Foi necessário que Allan Dellon descobrisse uma pequena fresta na defesa adversária para se infiltrar dentro da área. Na falta, Kabrine bateu forte, no canto do goleiro e empatou a partida. Eram 34 minutos do primeiro tempo.

Badhuga: Foi necessário passar por cima de todas as dificuldades
Badhuga: Foi necessário passar por cima de todas as dificuldades

Veio o segundo tempo e a certeza de que o Ceilãndia ganharia o jogo. O adversário tinha apenas uma proposta: defender e sair rápido no contra-ataque.
Não deu tempo. Aos 8 minutos, Darci falhou e o CENE fez 2 x 1.  Na cabeça do torcedor veio apenas uma coisa: o Ceilândia vai virar. Superstição é isso: contra o Formosa, Darci entrou e falhou. O Ceilândia virou e ganhou por 3 x 2. No final, ainda foi campeão…

O tempo é senhor da razão. O Ceilândia sentiu o segundo gol adversário. No minuto seguinte, Darci fez uma defesa milagrosa. Era um prenúncio do que estava por vir.
Na base da raça, Didão empatou o jogo. Kabrine cobrou a falta na sua cabeça. Empate em 2 x 2.

Zé Carlos: espírito de luta recompensado com um gol
Zé Carlos: espírito de luta recompensado com um gol

A síntese do jogo veio aos 24 minutos. Kabrine lançou para Zé Carlos que estava marcado por dois zagueiros. O lance tinha tudo para dar errado. Zé Carlos lutou contra os dois zagueiros. No bate e rebate, Zé Carlos bateu no canto direito do goleiro e colocou o CEC pela primeira vez na frente: Ceilândia 3 x 2.

Depois disso o CEC administrou o jogo. O CENE foi valente e mesmo tendo um jogador expulso ficou rondando a área do CEC. Não tinha mais força. O resultado foi justo por uma razão básica. O Ceilândia saiu para o jogo. Jogou no campo adversário e procurou colocar a bola no chão. Incomodou alguns lapsos de displicência fruto de uma soberta absolutamente desnecessária e inadequada.

Isso é preocupante para quem almeja estar na Série C em 2013. Menos mal que o time tem qualidades técnicas suficientes para se impor, mesmo em um dia em que tudo parecia dar errado.