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Vamos, Ceilândia!

Pelas mãos de França passa a classificação do CEC, mas não apenas disso depende o alvinegro
Pelas mãos de França passa a classificação do CEC, mas não apenas disso depende o alvinegro

30 de março de 2014! O Ceilândia está dividido entre a possibilidade de chegar às semi-finais e a humilhação de ser eliminado tão precocemente.

Se serve de consolo, há exatos 16 anos, em um trinta de março de 1988,  o Ceilândia também enfrentava o Brasília em situação difícil. Sob o comando do tricampeão Brito, o Gato Preto se superou e venceu o então grande Brasília por 4 x 1.

O Ceilândia dependia muito de Elvis: ele caiu e o time caiu junto.
O Ceilândia dependia muito de Elvis: ele caiu e o time caiu junto.

Hoje, nenhum outro resultado que não seja a vitória por dois gols de diferença serve.

O técnico Adelson de Almeida disse que confia no seu elenco. Já disse isso outras vezes. O Ceilândia, nesse campeonato, oscilou bastante entre grandes partidas e partidas sofríveis. É um time que pode surpreender, sempre.

Cassius lutou muito, mas fez opções equivocadas na marcação.
Cassius lutou muito, mas fez opções equivocadas na marcação.

Para o jogo de hoje, 20h30, no Serejão, Adelson deve mexer no time. Juninho, tão importante, é desfalque certo. Mais que a tática, será importante o coração. Tão importante quanto o coração, vai ser o futebol. Para vencer o Brasília vai ser preciso jogar mais que o Ceilândia jogou na última partida.

Alguns jogadores sentiram o esforço da última partida. Assim, Adelson deve guardar a escalação para até o último momento.

O CEC entra para esse jogo como azarão. O futebol guarda supresas. Tomara que a surpresa de hoje seja agradável.

Ceilândia empata e G4 fica mais difícil

Dimba aproveita vacilo alvinegro e abre o marcador.
Dimba aproveita vacilo alvinegro e abre o marcador.

O Ceilândia não fez uma boa partida na tarde deste domingo diante do Sobradinho e apenas empatou em 2 x 2. O resultado deixa o Ceilândia fora dos G4, embora tenha garantido a classificação.

O primeiro tempo foi muito ruim. O Ceilândia desde os primeiros minutos parecia disperso e incomodado, não sem alguma dose de razão, com a arbitragem.

Sandro foi sacrificado: mudança necessária em um dia complicado
Sandro foi sacrificado: mudança necessária em um dia complicado

O fato é que o time foi incapaz de atuar coletivamente, sobrevivendo das individualidades. Elvis e Allan Dellon, foram figuras apagadas no primeiro tempo.

A sorte do Ceilândia é que o Sobradinho era apenas um time esforçado quando, aos 14, Dimba recebeu de Marcelinho e bateu. A bola desviou em Badhuga e matou França.

Claudio Luiz: defesa sofreu dois gols depois de muito tempo
Claudio Luiz: defesa sofreu dois gols depois de muito tempo

Esperava-se que o Ceilândia deixasse a indolência de lado e ao menos se acertasse em campo. Isso não aconteceu.

Sem muito o que fazer, Adelson tirou Sandro ainda aos 20 minutos do primeiro tempo para a entrada de Gilmar Here.

Na falha de França, o segundo gol do Sobradinho.
Na falha de França, o segundo gol do Sobradinho.

O time melhorou com a entrada de Gilmar Here, não porque tivesse volume de jogo, mas porque passou a disputar a  bola ainda na defesa do Sobradinho.

Mesmo assim o jogo estava amarrado. O Ceilândia levava perigo apenas em jogadas de bola parada e foi numa destas que empatou. Aos 36, Allan Dellon bateu a falta, Donizete falhou e Cassius fez de meia-bicicleta.

Ceilândia comemora o gol do empate: pouco para quem quer ser campeão
Ceilândia comemora o gol do empate: pouco para quem quer ser campeão

O Ceilândia continuou melhor, mas era incapaz de atuar coletivamente. Avançava muito mais por força das individualidades e da vontade.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia poderia ter matado o jogo. Não o fez. O castigo veio aos 10 minutos.

França que vinha tão bem na competição, atrapalhou-se com a bola e serviu nos pés de Dimba. O Capitão do Bicampeonato não teve dó e recolocou 0 Sobradinho em vantagem.

Elvis esteve apagado no primeiro tempo. No segundo, melhorou um pouco, mas não o suficiente para levar o Gato à vitória
Elvis esteve apagado no primeiro tempo. No segundo, melhorou um pouco, mas não o suficiente para levar o Gato à vitória

O Ceilândia teve que remar novamente. Nova bola parada e, aos 31, Claudio Luiz subiu para dar números finais ao jogo: 2×2.

O resultado foi ruim para Ceilândia e Sobradinho.  Para a torcida do Gato Preto fica a certeza de que mentalmente o time ainda não está pronto: para ser campeão, mais que individualidades, é preciso atuar coletivamente. Fica a lição de hoje.

Juninho foi expulso e é desfalque certo no próximo final de semana.

 

Cassius volta contra o Sobradinho

Elvis tem sido útil e  também está à disposição
Elvis tem sido útil e também está à disposição

O Ceilândia sobe a serra neste final de semana.

Ainda precisando vencer para matematicamente garantir a classificação, o Gato Preto terá pela frente o irregular Sobradinho.

CEC não agradou diante do Brasiliense: hora de superação
CEC não agradou diante do Brasiliense: hora de superação

Em jogo, mais do que a classificação. A chance de ficar entre os quatro primeiros colocados, posição que daria vantagem nas quartas-de-final.

O Ceilândia não tem problemas para escalar o time. O técnico Adelson de Almeida aproveitou a semana de treinamento para condicionar o time fisica e mentalmente para esta reta final.

Adelson: boas lembranças do Augustinho Lima
Adelson: boas lembranças do Augustinho Lima

Adelson de Almeida entende que o time ainda não chegou no ápice de suas formas física e mental. Segundo o treinador, há espaço para evoluir e é necessário evoluir.

A prova disto foi a decepcionante atuação do time diante do acanhado Brasiliense no último final de semana.

Cassius, recuperado, é opção
Cassius, recuperado, é opção

Além de Allan Dellon e Claudio Luiz, outra  novidade deve ser o retorno do maior artilheiro do futebol local e capitão do time, Cassius.

Recuperado de dores na lombar, o capitão está pronto.

O Maestro dá as cartas

França tem crescido tecnicamente. Ainda há quem diga que precise estar mentalmente forte
França tem crescido tecnicamente. Ainda há quem diga que precise estar mentalmente forte

Allan Dellon fez uma partida impecável na tarde desta quarta-feira e deu a vitória ao Ceilândia sobre o Gama por 1 x 0

Foi uma vitória incontestável. A rigor, o Gama equilibrou o jogo apenas nos últimos trinta minutos do primeiro tempo e à custa de um estilo de jogo que privilegiava as faltas táticas em detrimento do volume de jogo.

Gilson foi mal no primeiro tempo, mas acertou-se no segundo: ganhando ritmo de jogo
Gilson foi mal no primeiro tempo, mas acertou-se no segundo: ganhando ritmo de jogo

Não que o Ceilândia tenha sido um primor em termos de volume de jogo. Absolutamente esta não é a característica do time.

O Gato Preto, contudo, mostrou que sabe marcar bem e que melhorou muito o último passe. Elvis tem dado uma dinâmica muito boa à equipe, enquanto que Allan Dellon tem sido eficiente no último passe.

Gago fez a sua melhor partida pelo Alvinegro: talvez o melhor homem em campo
Gago fez a sua melhor partida pelo Alvinegro: talvez o melhor homem em campo

Os primeiros minutos de jogo foram inteiramente do Ceilândia. O alvinegro perdeu seguidas oportunidades com Cassius (duas vezes), Gilson e Elvis.

À medida em que a partida caminhava, havia sempre o temor de que o futebol castigasse.

Allan Dellon comemora com Thiaguinho:  depois foi expulso injustamente
Allan Dellon comemora com Thiaguinho: depois foi expulso injustamente

O Gama equilibrou na reta final do primeiro tempo, muito à custa das seguidas faltas táticas. O Ceilândia chegou a se incomodar com a estratégia do adversário. O jogo ficou picado. A rigor, contudo, França não trabalhou.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia pressionou o Gama contra o seu campo de defesa. Foi jogo de um time só.

Jeff Silva estreou pelo Ceilândia: muita disposição sob os olhos do comandante
Jeff Silva estreou pelo Ceilândia: muita disposição sob os olhos do comandante

Apesar do domínio e da iniciativa, o Ceilândia não criou oportunidades claras de gol, embora tenha tido chances com Allan Dellon, Gilson e Cassius.

Coube a um lance fortúito definir a partida: no cruzamento, Cassius ajeitou para trás. Allan Dellon bateu e venceu a meta alviverde.

Após o gol, esperava-se que o Gama fosse ao ataque. Não foi o que ocorreu. O Ceilândia continuou a controlar o jogo.

Tudo poderia ter mudado  quando Allan Dellon foi injustamente expulso pela arbitragem.

Cassius recuou para fechar o meio de campo depois da expulsão de Allan Dellon
Cassius recuou para fechar o meio de campo depois da expulsão de Allan Dellon

Com um a menos, o Ceilândia abdicou do ataque, mas ainda assim enfrentou um alviverde sem inspiração e controlou o resultado até o apito final.

Com a vitoria, o Ceilândia chega aos 13 pontos. Ainda não é a classificação ideal, mas ao menos está próxima daquela que se esperava de uma equipe com tais predicados.

Não há tempo para comemoração, nem motivos. No próximo sábado, o Gato Preto enfrenta o Brasiliense. Duelo dos únicos campeões do DF dos últimos anos.

Há um Luziânia no fim do túnel

Promessa de jogo complicado, mas o CEC é um time que sabe lidar com a pressão
Promessa de jogo complicado. CEC é um time que sabe lidar com a pressão

Semana dura pela frente, quando o Ceilândia vai terminar enfrentando o Luziânia, líder da competição, com nove pontos de vantagem sobre o Gato Preto.

Com uma sequência de jogos complicadíssima pela frente, em apenas oito dias o Gato Preto vai enfrentar Luziânia, Gama e Brasiliense, o time vai precisar de uma semana perfeita de trabalho.

Em 2006: Mauro Fernandes reclama da arbitragem... jogos sempre complicados
Em 2006: Mauro Fernandes reclama da arbitragem… jogos sempre complicados

O técnico Adelson de Almeida, apesar de todas as alterações, tem utilizado poucos jogadores. A cota de surpresas está chegando no seu limite.

Não há problemas físicos conhecidos.

Para este a sequencia decisiva da próxima semana, Adelson deve contar com o retorno de Tavares e o reforço de Gilson, este ainda sem ritmo de jogo.

Gato vence Ceilandense e faz o dever de casa

Cassius fez o primeiro do Gato
Cassius fez o primeiro do Gato

É absolutamente incomum que o Ceilândia vença uma partida com dois gols de penalti, mas aconteceu e poderia ter sido mais!

Jogando na tarde deste sábado chuvoso, o Gato Preto venceu a Ceilandense por 3 x 0, resultado que se não muda em nada a posição do Ceilândia na competição, ao menos permite que respire.

Elvis aproveitou bela jogada de Alisson e fez o segundo
Elvis aproveitou bela jogada de Alisson e fez o segundo

Foi um jogo de um time só. O Ceilândia teve o controle da partida, marcando o adversário desde o campo ofensivo.

O primeiro gol surgiu em penalti sofrido por Allan Dellon. Cassius bateu no canto esquerdo do goleiro para abrir o marcador.

O Maestro voltou e tambem fez o dele
O Maestro voltou e tambem fez o dele

Não demorou muito e Alisson fez bela jogada pela esquerda e serviu Elvis que bateu com categoria para fazer 2 x 0.

Desacostumado a tamanha vantagem,  o CEC aguardou o término do primeiro tempo.

Passado e presente: estranho ver Daniel com outra camisa que nao a alvinegra
Passado e presente: estranho ver Daniel com outra camisa que nao a alvinegra

Veio o segundo tempo e o Ceilândia demonstrou claramente que a vantagem lhe atendia. O jogo ficou monótono no melhor estilo o Ceilândia não quer e a Ceilandense não conseguia jogar.

Isso não significa que tenha faltado emoção. A Ceilandense em nenhum momento ameaçou a meta alvinegra.

Here empurado: penalti do terceiro gol
Here empurado: penalti do terceiro gol

Enquanto isso, o Ceilândia cansou de errar gols. No mais fantástico desses erros, Alisson não respeitou a bola e errou um gol feito.

Nos minutos finais, Adelson de Almeida colocou Gilmar Herê no lugar de Cassius. O atacante fez boa jogada com Alisson e foi empurrado na área. Penalti que Allan Dellon bateu com perfeição para dar números finais ao jogo.

Franca novamente nao sofreu gol
Franca novamente nao sofreu gol

O resultado não muda a posição do Ceilândia. Ao menos o Gato Preto afastou-se da parte de baixo da tabela antes de começar a maratona contra os primeiros colocados.

Se há uma evolução, e há, será colocada à prova. A primeira delas  em Luziania.Em meio a alegria de todos, um jogador destoava. Renato conversou com o CeilandiaEC. Confessou que nao foi bem, mas admitiu que estava feliz pelo time haver vencido. Vida que segue…

A batalha agora é em Ceilândia

O desafio de vencer!

Renato foi uma das novidades contra o Brasilia. Em 2013, importante na vitória em Unaí
Renato foi uma das novidades contra o Brasilia. Em 2013, importante na vitória em Unaí

O Ceilândia vai colocar à prova, hoje, às 16h, no Estádio Regional de Ceilândia, se o empate contra o Brasília foi um acidente ou se o time efetivamente deixou a série de derrotas para trás.
Sem ter vencido em 2014, são sete jogos, o Gato Preto, antes apontado como um dos favoritos, enfrenta o Paracatu em um jogo absolutamente importante.

Alisson mostrou contra o Brasília uma maturidade que ainda não mostrara. Também esteve em Unaí em 2013.
Alisson mostrou contra o Brasília uma maturidade que ainda não mostrara. Também esteve em Unaí em 2013.

O técnico Adelson Almeida fez várias mudanças contra o Brasília. Ganhou uma solução e um problema.
A solução está no fato de que quem entrou mostrou que não fica devendo a quem saiu.

Os meninos estavam em Unaí em 2013 na vitória por 4 x 2. Hoje, terão prova de fogo
Os meninos estavam em Unaí em 2013 na vitória por 4 x 2. Hoje, terão 90 minutos de prova de fogo

O problema é que vai precisar de todo mundo, mas nessas horas alguém que não está sendo utilizado sempre espana e a motivação já não é a mesma. Os meninos ganharam o lugar justamente porque os mais rodados não trouxeram resultado.
Já escaldado, Adelson segue em frente e não terá problema em tomar decisões adequadas ao momento.

Alisson ganha da defesa do Brasília: CEC teve uma oportunidade e a aproveitou
Alisson ganha da defesa do Brasília: CEC teve uma oportunidade e a aproveitou

O clima melhorou muito com o último resultado, mas o time precisa melhorar. Mais que isto, o Ceilândia precisa vencer.
O Ceilândia sofreu gol em todas as partidas que disputou neste ano. A defesa mostrou evolução no último jogo, particularmente o meio de campo, muito mais participativo defensivamente com Alisson e Elvis.

Contra o Brasilia, França foi exigido apenas em chutes de longa distância
Contra o Brasilia, França foi exigido apenas em chutes de longa distância

Ao voltar para buscar o jogo, Alisson deu uma alternativa que o Ceilândia antes não possuía. Elvis ainda foge um pouco do contato, mas é inteligente na aproximação e no toque de primeira. Com isso, Chulapa e Juninho Goiano subiram de produção. De quebra, Badhuga voltou a ser consistente defensivamente e isso também ajudou a Claudio Luiz, em busca de ritmo de jogo.

O time ainda sofre um pouco com a consistência de seu jogo ofensivo, mas convenhamos que a vida do Gato Preto sempre foi assim: muito sofrimento.

A batalha agora é em Ceilândia
A batalha agora é em Ceilândia

Além do mais, Gilmar Herê e Tavares mostraram  muita determinação e determinação é o que o time vai precisar hoje, não apenas em uns poucos minutos, mas nos noventa e quem sabe manter essa determinação até dez minutos depois do árbitro encerrar a partida (nunca se sabe o que pode acontecer, mas se acontecer é necessário estar pronto!)
Então, para hoje, também teremos sofrimento e que assim seja!

CEC precisa vencer contra o Brasilia

Missão (quase) impossível!

Adelson: desconfortável com as críticas ao trabalho do bicampeão do DF
Adelson: desconfortável com as críticas. Ao seu ver, algumas extrapolam ao trabalho do bicampeão do DF e o atingem pessoalmente

O Ceilândia realizou na noite desta segunda-feira coletivo apronto para o importante jogo desta quarta-feira à noite, 20:30h, no Bezerrão, diante do Brasília.

A missão é difícil: depois da sequencia de três derrotas. A cada jogo aumenta a dúvida se o time será capaz de reagir.

O único técnico do futebol local a sagrar-se campeão do Distrito Federal desde o ano 2000 sabe que  tem um desafio do tamanho do enfrentado por sua equipe.

Fabio Paulista treinou com desenvoltura
Fabio Paulista treinou com desenvoltura

Assim como o time, o técnico Adelson de Almeida também se sente desconfortável. Ele sabe que, como pessoa pública, está sujeito a questionamentos a seu trabalho. “Ao meu trabalho!” costuma frisar.

O desconforto do técnico parece ir além. O desconforto do time também é visível: a necessidade de provarem aquilo que agora já num passado distante dizia que no papel era um elenco acima da média do futebol local.

Treino muito movimentado nesta segunda.
Treino muito movimentado nesta segunda.

Adelson de Almeida ainda faz mistério.  No treino de hoje fez diversas experiências, mas deve manter o seu time-base. Incrivelmente ele mantém o discurso de que é necessário confiar no time.

CEC precisa vencer contra o Brasilia
CEC precisa vencer contra o Brasilia

Fábio Paulista treinou. Ainda tímido, mas mostrou algo de liderança que pode ser útil ao time. Isso em feito muita falta em campo.

O outro reforço não treinou. No afã de mostrar trabalho, acabou por agravar bolhas na altura do tendão e no pé esquerdos. A fase não é boa

O time concentra a partir de hoje à tarde.

TÉCNICOS CAMPEÕES DO DF DESDE 2000

Campeões do DF 
Ano Campeão Técnico
 2000 Gama Valter Ferreira
2001 Gama Sergio Alexandre
2002 CFZ Reinaldo Gueldini
2003 Gama Cristiano Baggio
2004 Brasiliense Mauro Fernandes
2005 Brasiliense Valdir Espinosa
2006 Brasiliense Lula Pereira
2007 Brasiliense Roberto Fernandes
2008 Brasiliense Gerson Andreotti
2009 Brasiliense Roberval Davino
2010 Ceilândia Adelson de Almeida
2011 Brasiliense Marcos Soares
2012 Ceilândia Adelson de Almeida
2013 Brasiliense Márcio Fernandes

Semana de agonia próxima do fim

Adelson testou três goleiros: França  é opção
Adelson testou três goleiros: França é opção

Ainda sem vencer no campeonato e depois de duas derrotas, o Ceilândia termina a semana de treinamentos cheio de esperança.

As derrotas inesperadas diante de Legião e Santa Maria colocaram em dúvida a capacidade do grupo. A necessidade de reverter os maus resultados, por mais que se disfarce, cria um clima de expectativa agonizante.

O técnico Adelson Almeida evita as palavras confiança e desconfinaça da semana passada e deposita suas esperanças na palavra trabalho.

Adriano Felício contra Badhuga: meia pode ajudar
Adriano Felício contra Badhuga: obrigação de vencer no sábado

Para ele o time trabalhou bem na semana passada e manteve o nível de trabalho nesta semana. Alguns ajustes foram feitos na comissão técnica e no elenco. O resultado, ele acredita, virá naturalmente.

 Se há uma correção a fazer na fala de Adelson, talvez esteja no tempo do verbo. O resultado precisa vir o quanto antes.

Nesta semana Adelson ganhou o reforço de Gilmar Herê e de Renato. Ambos treinaram normalmente.  Herê é uma excelente opção para o ataque, embora, por característica, ainda mantenha a bola muito viva. Herê é mais finalizador que Alisson.

Apesar de ter ganhado reforços, Adelson não deve fazer grandes alterações na equipe, a não ser a decorrente da saída de Goeber. É provável que Tales comece ao lado de Juninho Goiano.

Mau começo…Já são três derrotas consecutivas…

Legião perde boa oportunidade: Ceilândia começou devagar e depois não se encontrou
Legião perde boa oportunidade: Ceilândia começou devagar e depois não se encontrou

Havia todas as condições para um bom dia. Sol,  jogadores animados e um público que há muito não se via para um jogo contra times de menor expressão no Distrito Federal. O que se viu em campo, contudo, fez o estômago revirar.

Logo nos primeiros minutos o Legião começou partindo para cima do Ceilândia. Das arquibancadas vinha o sentimento de que o entusiasmo equilibra por um tempo, mas não é determinante para uma vitória.

Allan Dellon acabou só na armação: Thiaguinho saiu para dar lugar a Chulapa
Allan Dellon acabou só na armação: Thiaguinho saiu para dar lugar a Chulapa

Quando aos 32, Cassius abriu o marcador, parecia que o script estava certo. O Ceilândia no papel é mais time que o Legião. O entusiasmo equilibra por algum tempo, mas não determina uma vitória.

Não demorou muito e, num dos vários contra-ataques cedidos ao adversário, o Legião empatou num chute até certo ponto despretensioso de Diego. Erro na saída de bola, Diego conduziu a bola e chutou de longe para empatar aos 38.

Na força também não deu... Ceilândia vem de três derrotas seguidas
Na força também não deu… Ceilândia vem de três derrotas seguidas

Esperava-se que o Ceilândia viesse melhor no intervalo. Adelson trocou Thiaguinho por Chulapa. Thiaguinho não se decidia se era volante ou se era meia. Com isso, Allan Dellon ficava no sacrifício, oscilando sozinho entre dois volantes adversários.

Um erro de Allan Dellon, nessas condições, equivale a um erro de volante: o adversário desmonta facilmente a defesa. Como Thiaguinho não se decidia, Adelson de Almeida decidiu por ele: Ceilândia tinha agora, ao menos nominalmente, três volantes.

Adelson mexeu no time, mas o resultado não veio
Adelson mexeu no time, mas o resultado não veio

O domínio do CEC no segundo tempo foi maior. O Legião sentia o cansaço. Aos poucos, também, o Ceilândia começou a sentir o cansaço, principalmente Alisson e Allan Dellon, mais este que aquele. Adelson preferiu sacar Alisson colocando Adriano Felício.

A substituição não deu tempo para surtir efeito. Aos 35, numa cobrança de falta despretensiosa,  se é que há cobranças de faltas despretensiosas, chutes despretensiosos, Bruninho fez Legião 2×1. O cruzamento passou por toda a defesa alvinegra, venceu França e foi morrer no canto esquerdo da meta alvinegra.

Tavares teve a chance do empate: a bola bateu na trave
Tavares teve a chance do empate: a bola bateu na trave

Depois disso o Ceilândia foi para o tudo ou nada. Por pouco não empatou. Tavares cabeceou no poste direito da meta laranja. Badhuga obrigou o goleiro adversário a fazer um milagre. No desespero pode ser útil, mas não vale.

No final das contas, o Ceilândia começa o Candangão 2014 perdendo. A última vez que isso aconteceu foi em 2010 e todo torcedor alvinegro sabe da história. Bem, mas aquilo é outra história. A deste time precisa ser contada em outros termos.

Em 2014 são contados quatro jogos. Nos últimos três o Ceilândia foi derrotado. Não precisa dizer mais que isso: o time tem que se dar conta da responsabilidade que tem.

Ceilândia começa caminhada no Regional: Hoje, 16h

Refresco antes de pegar no pesado: cobranças começam agora, mas time mostrou boa evolução
Refresco antes de pegar no pesado: cobranças começam agora, mas time mostrou boa evolução

O Ceilândia começa a sua caminhada no Campeonato Candango de 2014 as 16h00, no Estádio Regional de Ceilândia diante do Legião. O time tem mostrado evolução, mas ainda tem um grande caminho a percorrer.

O campeonato será disputado por doze equipes. Na primeira fase todos jogam contra todos, apenas em jogos de ida. Serão 11 partidas.

Ao final da primeira fase sobrevivem  os oito melhores colocados. A segunda fase será disputada em sistema de mata-mata. Os quatro times que restarem desta fase farão as semi-finais: o funil se estreita. Os vencedores das semi-finais se enfrentam na decisão do Campeonato Metropolitano 2014.

Atropelos no início e certeza de um bom começo
Atropelos no início e certeza de um bom começo

O campeão terá que caminhar fase a fase, jogo a jogo. No total disputará 17 jogos.

O Ceilândia vem com um time remodelado para essa competição. Daqueles apontados como favoritos, o Gato Preto talvez seja a equipe que mais mudou.

A base do time conta com França no gol. França é um goleiro experiente e que tem demonstrado um bom espírito de liderança.

O Ceilândia tem sofrido com os laterais, desde que Bruno fez história entre 2005 e 2007. Este ano Adelson tem à sua disposição Wisman, que fez um bom começo em 2013 e depois saiu, Dudu, titular em boa parte de 2013, Gago e Valdinei. Todos são jogadores que compõem bem taticamente, mas ainda sem a inspiração que Bruno demonstrava.

França: ganhando a confiança do elenco
França: ganhando a confiança do elenco

A defesa tem sido a maior preocupação de Adelson. Além das muitas contusões, Adelson foi obrigado a improvisar durante a preparação. Badhuga é a referência: ainda um pouco lento e sem explosão, Badhuga é a referência.  Badhuga foi o melhor zagueiro do DF nos últimos anos.

No meio de campo, Adelson tem quebrado a cabeça para melhorar a saída de bola. Chulapa e Goeber fizeram a cabeça de área e mostraram força no meio, mas algo um pouco lento na recomposição e na transição, talvez fruto da pre-temporada curta.

Baiano da Anapolina, domina o meio de campo contra o Ceilândia: sob a vigilância de Adelson
Baiano da Anapolina, domina o meio de campo contra o Ceilândia: sob a vigilância de Adelson

As maiores esperanças de Adelson repousam em Thiaguinho e Allan Dellon, responsáveis pela  transição. Muito bons tecnicamente, os meias ainda chegam com pouca qualidade ao ataque. É certo que com o ritmo, devem melhorar e fazer gols para a torcida do Gato Preto.

No ataque, Adelson conta essencialmente com Cassius e Tavares. Cassius dispensa apresentação. Maior artilheiro do futebol local e, de quebra, do Ceilândia, Cassius é sempre promessa de gol. Este ano, como o mais experiente, ganha de quebra a responsabilidade de conduzir o alvinegro ao título tão esperado.

Tavares fez um bom 2012, quando se destacou no Futebol Sergipano. Naquele ano disputou uma partida oficial pelo Ceilândia, na decisão diante da Friburguense no Rio de Janeiro. Fez o gol do CEC que daria a classificação, se não fosse o descuido nos minutos finais daquela partida.

Ceilândia mostra evolução, mas perde novamente

Alan Delon retornou: passe para o primeiro gol, mas ainda sem o preparo ideal
Alan Delon retornou: passe para o primeiro gol, mas ainda sem o preparo ideal

O Ceilândia encerrou a sua fase de preparação para o Metropolitano 2014 sem vitória. Em três jogos realizados contra equipes de Anápolis, o Gato empatou um jogo e foi derrotado duas vezes.

O jogo de hoje começou com a Anapolina envolvendo o Ceilândia, mas parando na defesa alvinegra. Faltava o último passe para os alvirrubros.

Thiaguinho aceitou uma nova função e foi muito útil. Time tem a ganhar com o jogador
Thiaguinho aceitou uma nova função e foi muito útil. Time tem a ganhar com o jogador

Do lado do Ceilândia, o alvinegro sofria na transição da defesa para o ataque.  Adelson optou por um meio de campo técnico, com Allan Dellon, Alisson e Thiaguinho.  Difícil dizer a que se devia a dificuldade do Ceilândia, mas uma coisa é certa: o time errou muito na saída de bola.

Após sete minutos em que viu o adversário jogar, o alvinegro melhorou a marcação, mas normalmente chegava atrasado. O resultado é que o CEC tinha sempre que correr atrás do adversário.

Tales atuou na defesa e não decepcionou: muitos lesionados
Tales atuou na defesa e não decepcionou: muitos lesionados

O domínio da Anapolina, contudo, jamais se traduziu em oportunidades de gol. Ao contrário, o Ceilândia na sua primeira oportunidade, abriu o marcador. Allan Dellon enxergou Cassius que driblou o zagueiro e inaugurou o marcador.

Aos 16, um minuto depois, o Ceilândia bobeou e Celinho empatou de cabeça. A defesa falhou e ninguém encostou em Celinho. França nada pode fazer.

O jogo ficou mais equilibrado e, se alguém tivesse que sair na frente, não como decorrência do futebol apresentado, mas porque era melhor no último passe, esse alguém seria o Ceilândia. Cassius e Alisson perderam boas oportunidades.

França entrou para ganhar ritmo: experiência poderá ser importante
França entrou para ganhar ritmo: experiência poderá ser importante

Veio o segundo tempo e a Anapolina veio com uma proposta diferente: esperar o CEC no seu campo de defesa. O Ceilândia teve mais posse de bola e, sem espaço, mostrou deficiências no último passe.

O castigo veio quando Charles, numa bola despretensiosa, tirou do zagueiro e meteu um tubo na trave direita de França. A bola morreu no fundo da rede. Vitória da Anapolina por 2 x 1.

Juninho Goiano: entrou no segundo tempo e melhorou a saida de bola
Juninho Goiano: entrou no segundo tempo e melhorou a saida de bola

Após o gol, Adelson fez mudanças em bloco. O jogo perdeu em consistência, embora se tenha visto que Jeffinho e Adriano Felicio podem ser úteis na busca do Tri.

Embora o CEC tenha sido melhor nos últimos minutos, não conseguiu o gol do empate.

No final, CEC correu sempre atrás:  a partir da próxima semana, tudo muda
No final, CEC correu sempre atrás: a partir da próxima semana, tudo muda

O resultado em si foi ruim, porque aumenta as expectativas em torno da estreia.

Sob o ponto de vista de Adelson de Almeida, entrevistado ao final do jogo, o time evoluiu muito em uma semana e isso se fez sentir durante o jogo. Para ele o time deve alcançar a sua melhor performance no meio da competição, pouco antes dos mata-mata.

Até lá, confia que a qualidade técnica do time fará a diferença contra adversários que, em tese, não constam entre os favoritos.