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Crédito: Correio de Uberlândia

Evoluiu, mas foi pouco: Uberlândia 2 x 0

O Ceilândia foi uma pálida figura no Estádio do Sabiá - Crédito: Correio de Uberlandia
O Ceilândia foi uma pálida figura no Estádio Parque do Sabiá - Crédito: Correio de Uberlândia

O Ceilândia sofreu mais uma derrota nesta acidentada fase de preparação para o campeonato metropolitano, previsto para iniciar no próximo dia 12 de fevereiro. Desta vez a derrota foi diante do Uberlândia, em jogo disputado na tarde deste sábado no triângulo mineiro. Foi também a primeira partida comandada por Ricardo Oliveira.

Foi mais uma fraca atuação do Ceilândia. Diante de 290 torcedores perdidos em meio a imensidão do Estádio Sabiá, mal a partida começou e o Uberlândia assumiu as rédeas do jogo. Não foi uma partida em que as equipes trocavam ataques. Na essência o Ceilândia parecia estranhar as dimensões do gramado e o sol da tarde deste sábado. O Ceilândia era um time lento. O Uberlândia não era melhor. Tecnicamente o jogo foi fraco.

Nesse contexto venceu quem teve mais disposição. Aos 11 minutos o lateral Ivonaldo arriscou de longe e abriu o marcador para o adversário. Se alguém pensava que o Ceilândia fosse reagir, tentar marcar o adversário mais à frente, forçar o erro do adversário ao menos a partir da intermediária, errou.

Se se pode apresentar um retrato esse retrato diria que o Ceilândia não passava da metade do campo de defesa do Uberlândia e o Uberlândia não passava da grande área alvinegra. Mesmo assim, se alguém estava mais próximo do gol esse time era o Uberlândia. Foi o que aconteceu, mas num lance de bola parada: aos 43, Ivonaldo bateu escanteio e o baixinho Balduino marcou: Uberlândia 2 x 0.

No segundo tempo o Ceilândia até tentou mudar a marcação. Tentou impedir a saída de bola adversária ainda na sua própria intermediária. Isso durou uns poucos minutos, mas foi o primeiro traço de evolução em três semanas! Depois disso o jogo voltou ao lenga-lenga do primeiro tempo: O Uberlândia não queria, o Ceilândia, que teve Daniel expulso, não tinha forças para procurar o gol. Os técnicos fizeram tantas substituições quanto podiam.

Após quatro amistosos, o Ceilândia perdeu três, ficou três sem fazer gol e sofreu gol em três. Teve apenas uma vitória. Torcida para que a sequencia acabe quando tudo for prá valer.

O CEC começou com Darci,  Batata, Luiz Carlos Badhuga,  Panda e Thiago Eciene;  Daniel, Andre Oliveira, Rogerinho e China; Tety e Dimba.

Vacilos 2 x 0 Virtudes

Dimba voltou: com ele o CEC é mais forte
Dimba voltou: com ele o CEC é mais forte

Por mais cruel que possa parecer, a verdade é que o resultado de hoje realçou mais as deficiências que as virtudes.  Jogando na tarde deste sábado no Abadião contra o Capital, o Ceilândia foi derrotado por 2 x 0. O placar em si mesmo não importa; o que importa é o futebol apresentado. A se tirar pelo que o time jogou no primeiro tempo, a torcida tem porque se preocupar. A se tirar pelo tempo que falta para iniciar a competição, a torcida pode ficar tranquila: há tempo para o time reagir e o resultado agora não é importante.

O primeiro tempo foi sofrível. Na verdade se havia uma equipe que sabia exatamente o que fazer em campo no primeiro tempo, essa equipe era o Capital.

Batata marca, Daniel faz a cobertura: CEC não consegue fazer adversário errar
Batata marca, Daniel faz a cobertura: CEC não consegue fazer adversário errar

Postado pra receber o Ceilândia em seu campo de defesa, o Capital controlou a partida nessa etapa. O Ceilândia era incapaz  de demonstrar a mínima consistência ofensiva. O Capital neutralizava as ações do Ceilândia com facilidade e contra-atacava com velocidade pelo meio de campo.

Para piorar, a inconsistência defensiva demonstrada diante da Anapolina voltou a aparecer. O Capital, dentro da sua limitação, jogava coletivamente e  sequer tinha o trabalho de armar seus contra-ataques pelas laterais e o fazia pelo meio de campo. Havia algo de errado no posicionamento de China e Rogerinho que repercutia diretamente sobre os volantes. Como no futebol nada é tão simples, é possível que o posicionamento dos próprios volantes e dos laterais tenham a ver com o corredor existente no meio de campo do gato.

No primeiro tempo o Ceilândia foi incapaz de apresentar uma jogada que tenha sido fruto de uma construção coletiva. O resultado é que aos 21, com Igor, e aos 25, com Janiel, o Capital fez os gols da partida. Logo depois Cassius saiu machucado para a entrada de Gil Bala. Gil Bala deu outra movimentação à equipe, mas o time parecia estar em outra rotação.

Gil Bala arranca em velocidade: time ainda está preso
Gil Bala arranca em velocidade: time ainda está preso

Veio o segundo tempo e os times ficaram muito mexidos. O Ceilândia voltou com Dimba. A lucidez do atacante mudou alguma coisa. O Ceilândia foi melhor no segundo tempo e obrigou o goleiro adversário a trabalhar. Na jogada mais marcante, Dimba acertou o travessão de fora da área.

No final, o Capital venceu por 2 x 0. O Ceilândia ainda precisa evoluir bastante, mas parece ter humildade e capacidade para tanto.

A bola vai rolar

Goleiros, com Darci ao centro: trabalho intensivo
Goleiros, com Darci ao centro: trabalho intensivo

Dirigentes se acertam e campeonato começará dia 12 de fevereiro. Previsão de que o campeonato vá até 20 de maio. Serão duas chaves com seis clubes cada. Dois turnos, numa fórmula idêntica ao futebol carioca. Ante a ausência de datas, os jogos devem ser realizados nos finais e no meio de semana. Uma maratona de 17 jogos distribuídos em pouco mais que 10 semanas.

A fórmula prevê que no primeiro turno os jogos sejam de times de um grupo contra o outro. Como o Ceilândia ficou no Grupo B, ao lado do Gama, Ceilandense, Brazlândia, Capital e Formosa jogará, no primeiro turno, contra Brasília, Botafogo (Nacional), Brasiliense, Luziânia, Legião e Sobradinho. A tabela ainda não foi definida, algo que deverá ocorrer ainda esta semana.

Daniel e Panda: Daniel parece acima do peso
Daniel e Panda: Daniel parece acima do peso

Enquanto isso, a bola também vai rolar para os jogadores do Ceilândia. Para manter o cronograma de amistosos firmado antes mesmo do adiamento da competição, os atletas farão ao menos dois coletivos antes do amistoso diante da Anapolina (enfim confirmado para Domingo, em Anápolis).  O principal apronto será realizado na amanhã, no Rorizão, mas o time realizará um outro treino nesta quinta-feira.

Para os jogadores é um alívio, depois de pouco mais de uma semana de intensa carga de trabalho físico. Iranildo e Dimba, que começaram a treinar esta semana, provavelmente não participarão do amistoso de domingo.

 

Últimos ajustes

Liel: dúvida para Adelson
Liel: dúvida para Adelson

O Ceilândia fará os últimos ajustes treinando no Mané Garrincha. A opção por esse estádio se deve as dimensões do Serejão, quinze metros mais comprido e sete metros mais largo que o Abadião. O técnico Adelson de Almeida tem dúvidas na defesa, no meio e no ataque. Na defesa a principal dúvida está entre Bruno e Diogo. Bruno é um jogador mais técnico e poderia ser útil num jogo em que o time precisa de qualidade no passe e tranquilidade para sair jogando, para administrar o jogo. Diogo é um jogador mais de força e seria mais útil na marcação. Não é uma equação fácil de resolver. Diogo leva vantagem por estar jogando e vir de boas apresentações.

No miolo de zaga não há o que fazer: Celso Moraes entra no lugar de Panda. O time perde em velocidade no combate, mas ganha em estatura.

Uma alteração certa na defesa é a entrada de William. Augusto foi muito bem contra o Brasiliense nos últimos jogos. Apesar disto, Adelson deve manter William como titular.

Na cabeça de área o mais provável é que Daniel volte. Liel foi bem na primeira partida, mas padece da falta de condições atléticas. A diferença é que Daniel tem velocidade, enquanto que Liel ganha na qualidade do passe.

Na frente Dimba ainda se recupera da lesao no tornozelo. Foi poupado durante a semana e vai para o jogo nem que for de muletas.

Edinho sofreu uma pancada no rosto numa disputa com Rodrigo Melo. Edinho está bem, apesar do edema criado, e vai para o jogo.

De Toninho a Daniel:30 anos de história

Toninho: volante estilo anos 70
Toninho: volante estilo anos 70

Toninho era um volante de estilo clássico. O corte de cabelo, o estilo lento de jogar, enfim, o estilo lembrava Carlos Alberto Pintinho, do Fluminense, ou Geraldo do Flamengo, jogadores da época. O time do Ceilândia do início dos anos 80 era um time romântico e privilegiava jogadores com estilo clássico.  Não era um time pragmático como o de 2010. Talvez por isso e pela falta de estrutura ou da estrutura semi-profissional, o time teve bom início de campanha mas sucumbiu ao final.

Daniel é cria da cidade. Os torcedores mais saudosos reclamam da ausência de jogadores identificados com a cidade, daqueles que teriam vergonha de sair a rua após uma derrota. Daniel entrou devagarzinho no time e hoje aparece com uma das opções do técnico Adelson de Almeida. Assim como Toninho, Daniel tem a chance de colocar o seu nome na história.

Três desfalques e sem mudança de postura

Adelson: preocupação a flor da pele
Adelson: preocupação a flor da pele

Adelson está preocupado, todos estão preocupados. Panda, William e Daniel são desfalques certos para a primeira partida da decisão do campeonato metropolitano de 2010 (Rodrigo Raposo apita). A Polícia Militar autorizou a colocação de quatro mil ingressos a venda. Destes 1000 ingressos para a torcida do Brasiliense. O dispositivo de segurança começa a ser montado nesta sexta-feira (uma barreira de metal será colocada para separar as torcidas). Os ingressos serão vendidos a 10 reais. O estádio tem a capacidade formal estipulada em 1500 lugares sentados. O maior público do Abadião foi registrado em 22 de março de 1987, no empate sem gols com o Brasilia, na decisão do primeiro turno daquele ano. 5011 ingressos foram vendidos naquele dia.

O técnico Adelson de Almeida compreende que as ausências afetam e muito a espinha dorsal da equipe. Para o lugar de Panda não há dúvida. Celso Moraes entra na defesa. Com a entrada de Celso o Ceilândia ganha um jogador com boa estatura no confronto com a forte jogada de bola aerea do adversário.

Os problemas aumentam na hora de substituir William. Não há no elenco do Ceilândia jogador com as mesmas características ofensivas do habilidoso lateral esquerdo do Gato. Uma opção seria improvisar um meio-campista na lateral esquerda. Ã? pouco provável que Adelson faça isto. Há uma preocupação especial com o lado direito do Brasiliense. Ã? por ali que Iranildo, quando joga, ou Pedro Ayub fazem um-dois sobre o lateral adversário, permitindo o ataque pela direita ou a inversão para o lado esquerdo, conforme o sistema defensivo do adversário é desarticulado. O mais provável é que Augusto entre na lateral esquerda.

O maior problema é o substituto de Daniel. O nome mais certo seria Tezelli. Outra opção é Liel. Nenhuma das opções agrada ao torcedor. Tanto Liel, zagueiro de origem, quanto Tezelli têm problemas com o passe. A ausência de William complica ainda mais a saida de bola. A vantagem de Liel é que o Ceilândia ao menos fica mais forte na disputa da segunda bola, já que durante todo o campeonato sistematicamente não ganha a primeira bola de reposição em jogo.

As opções devem deixar Adelson muito preocupado. Os jogadores são guerreiros, mas não se vence um campeonato apenas na base da vontade. Com esse time o Ceilândia dependerá e muito da velocidade de Cafu contra a defesa pesada do Brasiliense. Aproximam-se 90 minutos de muito sofrimento. A sensação é a de que se o Ceilândia sair na frente será muito difícil para o Brasiliense empatar, mas se o contrário ocorrer as opções não revelam uma grande capacidade de reação do Gato. Amanhã veremos.

De Adilson a Vieira: 30 anos de história

Adilson: Volante dos anos 80
Adilson: Volante dos anos 80

Será realizada reunião nesta quinta-feria reunião com o comando do policiamento para dimensionar a carga de ingressos a ser destinada para a primeira partida da final neste sábado. O preço dos ingressos ainda não foi definido, havendo pessoas que acreditam que o preço deva ser de 10 reais, outros que o ingresso custe cinco reais.

O Ceilândia fez coletivo nesta quarta-feira no Abadião. O técnico Adelson de Almeida tenta solucionar os problemas causados pelas ausências de Panda e William, expulsos diante da Ceilandense, e  Daniel que tomou cartão amarelo no mesmo jogo.

Vieira: participou dos primeiros 17 jogos
Vieira: participou dos primeiros 17 jogos

No destaque deste post Adilson. Adilson era um volante clássico, típico dos anos 70 e que jogava de cabeça em pé. Jogou no Ceilândia de 1979 a 1984 sendo um dos pioneiros da equipe.

Vieira tem a sua carreira centrada no futebol do Estado do Paraná. Também atuou em São Paulo e é um forte candidato a entrar para a história da Cidade. Vieira destacou-se pela qualidade do passe e, também, pela enorme capacidade de desarme sem fazer faltas. Depois de um começo difícil, quando nas primeiras partidas foi advertido com dois cartões amarelos, conseguiu passar 9 jogos do campeonato sem tomar cartão amarelo.

Amanhã: Zé Vieira e William Baiano, Bodão e Diogo.

Mais maduro, CEC vence Gama e é líder

Luiz Carlos e Panda comemoram: Ceilândia 1 x 0
Luiz Carlos e Panda comemoram: Ceilândia 1 x 0

A cidade tem razão para comemorar: Ceilândia está em primeiro lugar após vencer o Gama no Bezerrão por 2 x 1. Com o resultado o Gato ocupa a provisória primeira colocação. Em segundo lugar está outro time da cidade, o Atlético. A cidade tem razões para estar em festa.

O resultado foi justo, numa partida em que o árbitro fez de tudo para estragar a festa. O Ceilândia começou melhor, marcando o Gama a partir do próprio campo de ataque. Como resultado dessa forte marcação o Ceilândia impediu que o Gama articulasse as suas já conhecidas jogadas pelo lado esquerdo de campo.

Com o adversário dominado o Ceilândia impôs o seu estilo de jogo: forte marcação e um excelente aproveitamento da bola parada. Como resultado disso aos 15 Luiz Carlos escorou cruzamento de William e fez o primeiro gol da partida.

Após sofrer o gol o Gama lentamente ganhou o domínio da posse de bola, mas foi incapaz de criar qualquer chance clara de gol. Para ser preciso, Ferrugem até que teve uma chance mas tocou para fora. Essa chance somente

Daniel, que foi expulso, rebate mal: o Gama empata
Daniel, que foi expulso, rebate mal: o Gama empata

foi possível devido ao erro de posicionamento de Vieira (mais uma vez perfeito em campo)Â e Daniel que se confundiram e permitiram ao volante que avançasse.

Veio o segundo tempo e o panorama da partida mutou levemente. O Gama contou com a mudança de postura do CEC que passou a marca um pouco mais atrás. O gol alviverde, contudo, somente veio numa jogada de bola parada, aos 12 do segundo tempo. No bate e rebate, Cacá bateu de primeira, a bola desviou na zaga e Edinho nada pode fazer: 1 x 1.

O CEC não se desesperou e logo em seguida, aos 20, William levantou a bola na área e Panda apenas cumprimentou: CEC 2 x 1.

Após o gol o Gama foi para o abafa, mas faltava inspiração ao adversário, enquanto que ao CEC sobrava concentração. O empate

Panda faz o segundo: CEC é líder
Panda faz o segundo: CEC é líder

somente poderia vir num lance de bola parada e essa chance veio aos 26 quando a bola chocou-se contra o poste direito de Edinho. aos 32 Daniel foi expulso injustamente pelo árbitro. Aos 36 Adelson colocou Cafu e Allan Delon, antes já colocara Carioca no lugar de Tezelli (em sua primeira boa partida pelo CEC).

O CEC aproveitou o desespero do Gama e perdeu ao menos duas boas chances de ampliar. No final, o Gato mostrou maturidade e venceu. O resultado coloca o Gato em primeiro lugar. Num campeonato tão equilibrado, quatro pontos separa o líder do primeiro rebaixado, não dá para comemorar mas dá para sentir um gostinho de quero mais.

CEC empata com Brasiliense

Iranildo no chão e Daniel com a bola dominada: o CEC jogou bem.
Iranildo no chão e Daniel com a bola dominada: o CEC jogou bem.

Ainda falta muito, mas já foi um começo. Jogando no Serejão, na noite desta quarta-feira, o Ceilândia empatou em 0x0 com o Brasiliense. O resultado manteve o CEC fora da zona de classificação, mas já foi um começo.

A partida não foi agradável de se assistir. O Ceilândia veio com nova formação, com três zagueiros. Adelson fez alteração na lateral esquerda, com William entrando. Mais alterações: Daniel jogou na cabeça de área, enquanto que Cafu jogou ao lado de Dimba. A proposta de jogo parecia clara: ter espaços para lançar Cafu em velocidade. Mudado o que deve ser mudado, o CEC queria utilizar o mesmo veneno de que foi vítima no sábado passado.

As alterações surtiram algum efeito. A defesa esteve menos exposta que nos jogos anteriores e os laterais chegaram na linha de fundo. O CEC, contudo, optou pela segurança o tempo inteiro. Em outras palavras: o time, por diversas vezes, tocou bola tentando cadenciar o jogo, mas sem um objetivo definido. Para o torcedor ficou a impressão que confundia cadenciar o jogo com falta de objetivo.

CEC parte para o ataque.
CEC parte para o ataque.

De qualquer sorte a estratégia deu certo e o CEC até poderia ter aberto o marcador se Dimba aproveitasse um cruzamento primoroso de Cafu, aos 43 do primeiro tempo. De qualquer forma, a melhor oportunidade da primeira etapa foi do Brasiliense, mas Edinho fez uma grande defesa no cabeceio do jogador adversário.

Os 15 primeiros minutos do segundo tempo foi o mais próximo que se viu de um futebol envolvente, mas esse futebol foi do Brasiliense. O CEC perdeu o controle do meio de campo e viu o adversário seguidamente rondar a sua defesa. Na essência o Brasiliense tinha mais posse de bola, mas só levava perigo em bolas paradas.

O CEC recuperou o equilíbrio quando Dimba saiu. Adelson de Almeida, espertamente, colocou Allan Delon e equilibrou o seu meio de campo, dificultando a saída dos volantes adversários ou que Iranildo recuasse para armar as jogadas de ataque. Com isso, o jogo foi seguindo sem maiores emoções, até que, no finalzinho, o Brasiliense, mais uma

Fabinho lutou muito.
Fabinho lutou muito.

vez após cobrança de falta, acertasse o travessão.

Antes de terminar, Adelson ainda fez duas mudanças sacando Cafu e Fabinho. De um modo mais pragmático ficou a certeza que o CEC está no caminho certo. O time já tem uma proposta defensiva. Falta agora saber como o time se comportará tendo a necessidade de fazer gols. Até agora o Gato não balançou a rede adversária. De qualquer forma já é um começo.

O Ceilândia formou com Edinho, Bruno, Edmar, Panda, Badiuga e William. Daniel, Vieira, Fabinho(Augusto), Dimba(Allan Delon) e Cafu(Leandro Kivel).