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Objetivo: Diminuir ansiedade. CEC enfrenta Friburguense depois de 8 anos

Cassius fez gol nas duas partidas disputadas contra a Friburguense
Cassius fez gol nas duas partidas disputadas contra a Friburguense

O Ceilândia volta aos treinamentos consciente de que as derrotas vieram em boa hora, se é que isso é possível. O time pagou o preço pelo relaxamento antecipado e pelos quinze dias sem jogos oficiais. Resultado: perdeu um pouco da concentração.

Analisando o jogo com calma, percebe-se que o Ceilândia tornou-se um time ansioso. Com dificuldade na saída de bola, o time optou por encontrar salvadores. A bola bate na defesa adversária e volta. Precisa melhorar isso e a segunda bola.

Neste final de semana, o CEC faz o primeiro jogo da semi-final da região centro-sudeste da Série D. Na outra semi-final, Nacional-MG e CRAC-GO se enfrentam. Os vencedores decidem uma vaga para a Série C.

Adelson ainda não deverá contar com Luiz Fernando, com lesão no músculo posterior da coxa e que o levou a desfalcar o time diante da Aparecidense. O meia foi sempre uma boa opção para o time do Ceilândia.

Didão também participou da campanha em 2004
Didão também participou da campanha em 2004

Do plano de vista geral, Adelson não tem muito o que fazer, a não ser levar tranquilidade ao time. As más atuações se devem muito mais ao relaxamento que qualquer outra coisa. Pequenos detalhes técnicos e táticos, contudo, precisam ser corrigidos.

O Ceilândia volta a enfrentar a Friburguense depois de 8 anos.  Em 2004, o Ceilândia disputou a Série C num grupo composto por Americano-RJ, Tupy-MG e Friburguense. A Friburguense foi a asa negra do CEC.

Em dois jogos, a Friburguense venceu o Ceilândia no Rio por 3 x 1 (Cadão, Ziquinha e Charlei fizeram os gols dos anfitriões, enquanto Cassius descontou para o Ceilândia) e na volta houve empate em 1 x 1 no Serejão (Cadão e Cassius). Cadão e Ziquinha da Friburguense e Cassius e Didão são remanescentes daquelas partidas.

Os resultados não atrapalharam o Ceilândia, que vencendo o Tupy (1×0 e 3×1) duas vezes e o Americano (1×0) passou de fase.  Classificado, o Ceilândia enfrentou o CRAC e foi eliminado (2×2 e 1×2). É uma chance de fazer as pazes com a história.

 

Preocupações de Adelson transformadas em números

Liel desarmado: defesa totalmente exposta. Foram 7 vezes
Liel desarmado: defesa totalmente exposta. Foram 7 vezes

Todos nós precisamos nos reinventar a cada momento. A razão é óbvia, o mundo muda. O Ceilândia classificou-se para a semi-final do grupo centro-sudeste da Série D Nacional. O vencedor desse grupo garante uma vaga na Série C.

O problema é que o time relaxou no returno e até seria natural, pois garantiu a vaga com muita folga. No geral, o time fez por merecer a vaga, mas o relaxamento custou um pouco da autoestima.

O Ceilãndia foi o segundo colocado do grupo. Alguns números incomodam. No returno, o Ceilândia sofreu 9 gols em 4 jogos. É uma média altíssima. Para se ter uma ideia, a Friburguense, adversário da semi-final, sofreu apenas 4 (quatro) gols na fase de classificação e fez um a menos que o Ceilândia (14 contra 13).

Marcação à distância: o time está marcando mal
Marcação à distância: o time está marcando mal

Outro número interessante está no fato de que o Ceilândia sempre foi um time que marcava gols nos inícios das partidas. Isso se inverteu na fase de classificação. O Ceilândia sofreu gols no início das partidas contras CENE (3×2), Sobradinho (1×1), Sobradinho (3×2) , CENE (1X3) e Aparecidense (2×4). Sofrer gols no início de 5 partidas é um detalhe assustador.

O Ceilândia também padeceu em finais de algumas partidas como foi contra o CENE e Aparecidense. Nessas duas partidas o CEC foi mal no começo e no final, pois sofreu gols no início e no fim das partidas.

Adelson faz cara feia: o time está lutando, mas tem jogado mal
Adelson faz cara feia: o time está lutando, mas tem jogado mal

O resultado é que o Ceilândia começou perdendo em 5 dos 8 jogos. Se, por um lado, isso demonstra o poder de reação da equipe, por outro demonstra que a sorte um dia acaba. Foi o que aconteceu nos últimos jogos.

Para piorar o time padece de um problema crônico contra times que saem jogando.  Porque possui apenas um homem fixo no meio, o Ceilândia não ganha a segunda bola. Porque possui apenas um homem fixo no meio e os laterais ficam atrás, o CEC não consegue marcar a saída de bola do adversário.

Adelson tem problemas: mesmo jogando com três zagueiros, o time não consegue marcar. Não é incomum ver dois zagueiros sem função. Isso pode ser visto nos dois primeiros gols da Aparecidense com zagueiros batidos e à frente da linha da bola.

Volantes estão sobrecarregados e obrigados a conduzir a bola em demasia
Volantes estão sobrecarregados e obrigados a conduzir a bola em demasia

O problema pode até não ser de esquema, mas fatalmente passa por ele. Não é possível que os volantes do Ceilândia errem tantos passes e tenham que conduzir tanto a bola. O problema é tão visível que  o SiteCEC se prestou a contar os erros de passes dos volantes e os desarmes sofridos. Foram 17 passes errados e, pasmem, 7 desarmes. Um volante desarmado é um volante que deixa a defesa exposta. A culpa de tantos gols pode não ser da defesa, o problema pode estar se refletindo ali.

Outro volante errou menos: foram 7 passes errados e apenas um desarme.  Números, contudo, são apenas números.

Aparecidense

Ceilândia completo para a disputa do primeiro lugar

André Oliveira sai para  volta de Panda
André Oliveira sai para volta de Panda

O Ceilândia inicia a sua fase de polimento para as partidas decisivas da Série D Nacional 2012. No domingo o time decide o primeiro lugar do grupo A5 diante da Aparecidense, no Abadião, 16h. Na sequência, o Ceilândia entra na disputa das semi-finais do grupo centro-sudeste, em busca de uma vaga na C Nacional.

Na semi-final, caso confirme o primeiro lugar,  o Ceilândia muito provavelmente enfrentará o vencedor do confronto entre Nacional-MG e Volta Redonda. Nacional e Volta Redonda jogarão em Nova Serrana, cidade localizada nas cercanias de Belo Horizonte-MG. O Nacional garante a vaga com o empate.

O Ceilândia tem problema ofensivos nas laterais, principalmente com Dudu
O Ceilândia tem problema ofensivos nas laterais, principalmente com Dudu

No grupo A5, o Ceilândia precisa vencer a Aparecidense para garantir o primeiro lugar. Noutra partida, o CRAC precisa vencer o Sobradinho para garantir a classificação. Qualquer outro resultado classifica o CENE. Na partida de ida, o Ceilândia foreu para vencer a Aparecidense. Ao longo da competição, o CEC mostrou enormes dificuldades contra times leves, como são os casos de Aparecidense e CENE.

O técnico do Ceilândia, Adelson de Almeida, desta a importância da primeira colocação. Falando à mídia local, Adelson disse não escolher adversário para a semi-final e destacou que a logística é muito importante nesse momento. No jogo em Dourados, Mato Grosso do Sul, o time sofreu para chegar ao Estádio, mesclando viagem de avião, hospedagem em Campo Grande, viagem de quatro horas até Dourados e depois todo o caminho inverso.

Liel, garantido no time: todos os jogos no ano
Liel, garantido no time: todos os jogos no ano

O time está pronto para a fase decisiva: Dimba e Panda retornam ao elenco. Os dois não jogaram em Goiânia, na primeira partida contra a Aparecidense.

O momento, contudo, não é de inovar. Talvez o mais importante esteja na mentalidade, pois a partir de agora qualquer erro pode ser fatal para as pretensões alvinegras.

A presença de Dimba é realmente motivadora. Com o atacante, o Ceilândia é mais forte. O time consegue manter a bola no campo adversário e Allan Dellon tem com quem dividir a responsabilidade.

O time tem sofrido nas últimas partidas com as atuações de Darci. O problema não tem sido os gols sofridos, mas a insegurança demonstrada. A derrota no último final de semana pode potencializar o ocorrido, mas Darci ainda tem crédito.

Sem dar sopa para o azar

Tallys vai enfrentar o seu maior desafio
Tallys vai enfrentar o seu maior desafio

O Ceilândia enfrenta na tarde deste sábado o CRAC de Catalão, no Abadião, em  sua antepenúltima partida da fase de classificação.

Na memória as dificuldades da partida em Catalão: a pressão sobre a arbitragem, os diversos cartões, a expulsão de Dimba, mas, essencialmente, um jogo duro e leal dentro de campo.

O Ceilândia foi melhor na maior parte do tempo, mas a entrada de Juninho Paraíba que seguidamente levou vantagem sobre o então estreante Dudu mudou o ritmo da partida. Embora carecesse de volume de jogo, o CRAC foi muito perigoso e poderia ter saído com a vitória.

Juninho Paraíba deu trabalho para a defesa alvinegra
Juninho Paraíba deu trabalho para a defesa alvinegra

Nas últimas quatro partidas o Ceilândia sofreu sete gols, média de quase dois por partida. Embora o ataque tenha correspondido, marcando nove gols, a preocupação do técnico Adelson é a de que isso possa revelar um nível de instabilidade na defesa e que isso possa comprometer eventual classificação.

Para a partida de hoje, o time terá uma formação mais conseradora, com Tallys ocupando o lugar de Allan Dellon. Tallys vem oscilando entre boas partidas e partidas apenas regulares. Uma coisa é inegável: o seu rendimento tem aumentado. O Ceilândia, com Tallys, perde o último passe de Allan Dellon, mas ganha em consistência tática.

Como foi em Catalão, a partida de hoje promete ser travada e complicada. Numa partida como essa, a presença de Allan Dellon seria imprescindível.

Cartões assombram Adelson

Allan Dellon desfalca o Ceilândia contra o CRAC
Allan Dellon desfalca o Ceilândia contra o CRAC

O quadro não mudou: o Ceilândia não se embriaga com pontuação alcançada pela simples razão de que tem a absoluta certeza de que  muito cedo para garantir a classificação. É preciso vencer o CRAC e esperar o que vai acontecer nas próximas rodadas.

Ao final dessa rodada, o Ceilândia terá um jogo a mais que CRAC e Aparecidense com a tabela marcando a partida contra o CENE para a cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Em outras palavras: a classificação será decidida nos confrontos diretos.

Dimba volta, mas julgamento preocupa
Dimba volta, mas julgamento preocupa

Adelson já começa a ter problemas com cartões amarelos. Além de ter diversos jogadores pendurados com dois cartões, Adelson não poderá contar, neste final de semana, com Allan Dellon  que tomou o terceiro cartão amarelo diante do Sobradinho.

A administração dos cartões é especialmente importante porque depois da partida diante do CRAC, o Ceilândia vai folgar uma semana e depois sair para enfrentar o CRAC. Isso reforça a necessidade de um bom resultado neste final de semana.

 

Adelson: a técnica tem que fazer a diferença!

Time deve sofrer pequenas alterações para hoje
Time deve sofrer pequenas alterações para hoje

O Ceilândia entra em campo neste domingo, 16h, no Abadião, para enfrentar o CENE de Mato Grosso do Sul, em jogo válido pela segunda rodada da D Nacional 2012. Faz tempo que o CEC não vence em território do Distrito Federal. A última vitória foi contra o Sobradinho, na decisão do segundo turno do campeonato local. De lá para cá foram disputados seis jogos com três vitórias fora do Distrito Federal e três derrotas.

Ceilândia e CENE já se enfrentaram duas vezes. O Ceilândia venceu no Mato Grosso do Sul por 2 x 1 e empatou no Elmo Serejo. A combinação de resultados levou o Ceilândia às oitavas de final do campeonato brasileiro da Série C de 2005.

Liel esteve sobrecarregado em Goiânia
Liel esteve sobrecarregado em Goiânia

Para essa partida, o técnico Adelson de Almeida tem apenas uma preocupação: que a equipe jogue equilibrada. A previsão é a de um jogo truncado, com o CENE fechando todos os espaços. Falando ao SiteCEC, Adelson disse que em jogos como o de hoje a capacidade técnica dos jogadores tem que fazer a diferença. Dentro de campo, as equipes se nivelam física e taticamente.

Com os problemas físicos, Adelson deve manter a mesma equipe que jogou contra a Aparecidense. Talvez a única alteração seja o retorno de Darci ao gol alvinegro.

 

Esperando a volta do melhor futebol…

Allan Dellon: correndo, lutando, mas pouco produtivo nas últimas partidas
Allan Dellon: correndo, lutando, mas pouco produtivo nas últimas partidas
Crédito:CeilandiaEC

O Ceilândia passou por grande reformulação. Isso é fato.

Não menos verdadeiro é que o time não tem apresentado o futebol envolvente de antes. Alguns jogadores caíram de produção. Os reforços lutam para mostrar o futebol que os trouxe para o Ceilândia. Menos mal que o time apresenta uma boa consistência defensiva. Por isso ainda sobrevive. Mas isso é pouco para a D Nacional.

O técnico Adelson de Almeida deve estar preocupado. Didão é sua melhor opção de saída de bola. Nas últimas partidas, Didão está disperso, lento, envolvido no bolo da marcação adversária. É bom lembrar que o Ceilândia não é mais visto como uma surpresa, hoje é uma realidade, uma realidade diferente.

Zé Carlos: um gols nos últimos jogos, mas poucas conclusões
Zé Carlos: um gols nos últimos jogos, mas poucas conclusões
Crédito:CeilandiaEC

Os reforços que vieram para o ataque se esforçam, correm, lutam, mas não produzem ofensivamente. Não se pode dizer que Zé Carlos não lute. Contra a Aparecidense, Zé Carlos mostrava uma disposição cativante: dividia no alto, embaixo, ajudava na defesa, mas nada produzia no ataque. Não apenas por culpa dele. A última bola não chegava com qualidade.

Talvez um dos problemas tenha sido a forte marcação do adversário. Como adiantado no SiteCEC, o Ceilândia não deve esperar adversários saindo para o jogo, principalmente quando jogar em casa. Esse será o quadro desse domingo no Abadião: o CENE, até por suas características, deve vir com um forte sistema defensivo explorando os contra-ataques. A se tirar pelos últimos jogos do Ceilândia, será uma partida de poucos gols.

 

Didão é desarmado. Sem encontrar o melhor futebol
Didão é desarmado. Sem encontrar o melhor futebol
Crédito:CeilandiaEC

Há indicações de que possui um padrão tático muito semelhante ao do Brasiliense e o CEC não foi nada bem diante do adversário igualmente amarelo: teve a posse de bola, o domínio do jogo, mas acabou derrotado em duas situações. Agora, valendo pontos, o CEC não pode bobear.

A forte marcação do adversário e as dificuldades para montar o elenco podem estar atrapalhando o futebol de Allan Dellon. O meia sofreu marcação muito forte diante da Aparecidense. Sem trocadilhos, apareceu para o jogo apenas três vezes durante a partida. É pouco para alguém com sua qualidade. Contra a Aparecidense foi o suficiente. Allan Dellon, numa jogada magistral, colocou Luiz Fernando na cara do gol e o CEC veio com a vitória de Goiânia.

Para a competição pode ser pouco.

CEC bate Aparecidense e começa D Nacional com pé direito

Dificuldades na armação levaram Liel a ser o mais acionado
Dificuldades na armação levaram Liel a ser o mais acionado

O Ceilândia estreou com uma importante vitória fora de casa, diante da Aparecidense por 1 x 0. Com essa vitória, o Gato começa a sua caminhada visando alcançar o maior objetivo previsto para essa temporada: o acesso à C Nacional.

A partida foi disputada sob um sol escaldante na tarde de hoje. Não foi um dos jogos mais agradáveis de se ver, mas a vitória foi justa.

A Aparecidense começou os primeiros minutos com o entusiasmo que é de se esperar de uma equipe jovem, mesclada com jogadores que não estão sendo aproveitados no time principal do Goiás. Rapidamente o Ceilândia assumiu o controle da partida e até parecia que chegaria a vitória com facilidade.

Didão teve atuação discreta e somente melhorou com entrada de Luiz Fernando
Didão teve atuação discreta e somente melhorou com entrada de Luiz Fernando

Depois de alguns momentos de superioridade, o CEC perdeu-se em erros sucessivos de passes. Para piorar, Allan Dellon não tinha espaço para criar e o CEC tornou-se um time previsível. Os dois goleiros não trabalharam no primeiro tempo.

Foco especial na atuação de Kabrine. O lateral teve a seu favor o fato de que aparecia constantemente em condições de levar perigo à meta adversária. Não deixa de ter méritos. O problema é que cansou de errar os cruzamentos ou na opção de ataque.Veio o segundo tempo e as equipes voltaram no mesmo ritmo.

Times só levavam perigo em bolas paradas
Times só levavam perigo em bolas paradas

Aos 20 minutos, Adelson sacou o improdutivo Marquinhos e colocou Luiz Fernando. No minuto seguinte apareceu a primeira chance de gol, mas essa chance foi da Aparecidense. Pedro fez boa defesa e evitou o gol adversário.

A mudança fez efeito. O Ceilândia chegava ao gol mais equilibrado, sem obrigar que Allan Dellon girasse de um lado para o outro de campo. O gol não tardou. Até para fazer justiça ao esforço de Zé Carlos e Kabrine, o lateral levantou na área, Allan Dellon ajeitou com o peito e Luiz Fernando mandou para o fundo das redes. Ceilândia 1 x 0.

Os minutos finais mostrou um Ceilândia absolutamente consciente e uma Aparecidense que tentava chegar na área do CEC na base do chuveirinho. Num desses lances, Pedro voltou novamente a fazer boa defesa.  No final, a vitória reluziu para o time que mostrou melhor técnica desde os primeiros minutos. Não foi brilhante, mas o importante são os três pontos.

O Ceilândia jogou com Pedro, Thompson, Badhuga, Perivaldo e Kabrine. Andre Oliveira (Nelisson), Liel, Didão e Allan Dellon. Marquinhos (Luiz Fernando) e Zé Carlos (Panda).

STJ suspende liminares de Rio Branco, Araguaína e Treze. CEC pega Brasiliense novamente

Nelisson enfrenta o Gigante: enorme diferença de estatura
Nelisson enfrenta o Gigante: enorme diferença de estatura

A segunda-feira foi agitada. Logo cedo o Ministro Marco Buzzi resolveu colocar ordem na casa e suspendeu  as três decisões conflitantes, que beneficiavam Rio Branco, Araguaina e Treze. A CBF está livre de cumprir tais decisões, ao menos por agora. Clique no link para ver a notícia do STJ.

Muita gente entendeu que o Ministro teria decidido em favor do Treze. O SiteCEC se antecipou em dizer que até a decisão que beneficiava o Treze teria sido suspensa junto com as outras. Era o primeiro passo para colocar ordem na casa.

Em outras palavras: vale o regulamento da CBF e pelo regulamento o Treze está fora inclusive da Série D, já que a Paraíba será representada por Campinense e Sousa. De acordo com o regulamento, o Rio Branco está na Série C e o Araguaína na D. As decisões judiciais que dizem o contrário estão suspensas!

Paralelamente a isso aumentavam os rumores de que a D Nacional seria iniciado neste final de semana. De alguma forma faz sentido, enquanto o STJ não decidir, as decisões que beneficiavam Rio Branco, Treze e Araguaína perdem a eficácia.

Na semana passada, o SiteCEC adiantou que a ação do Treze seria um tiro no pé. É óbvio que falta decidir a questão de Santo André e Brasil-RS. Nesse caso a solução é simples: basta cumprir a decisão judicial.

Dois vem, dois vão. Um jogo taticamente interessante!
Dois vem, dois vão. Um jogo taticamente interessante!

AMISTOSO CONFIRMADO CONTRA O BRASILIENSE

Pelo sim e pelo não, o  CEC resolveu apostar na concentração. Com a possibilidade concreta do início da Série D no próximo final de semana, o time acredita que a competição não vai demorar. Por isso vem agora com cuidados redobrados. Enfim parece que há uma luz no final do túnel.

Os cuidados redobrados incluem o amistoso marcado com o Brasiliense no próximo final de semana. A dificuldade de encontrar adversários qualificados pesou. A partida da última quinta-feira foi muito proveitosa para ambos os lados porque os técnicos efetivamente puderam testar as suas equipes.

No amistoso o CEC saiu derrotado por 1 x 0, mas perdeu inúmeras chances de gol. Isso rendeu elogios do técnico Barbieri que reafirmou ser o Ceilândia uma equipe muito bem treinada e qualificada. Do lado alvinegro a recíproca também é verdadeira. O CEC enfrentou um adversário com estilo de jogo diferente, mas que durante a partida criou as chances mais claras de gol.

Liel o homem de ferro: atuou em todos os jogos!

Liel: participou de todos os jogos
Liel: participou de todos os jogos

O volante Liel foi campeão com o CEC em 2010, tendo participado das partidas decisivas. Este ano sequer participou dos jogos da fase de preparação. Quando o campeonato começou lá estava ele como titular. Em toda a competição foram 17 jogos e Liel participou de todos!

Para um volante a participação de Liel não foi nada mau. Em 17 partidas recebeu apenas três cartões amarelos, dois deles nas partidas decisivas.

Ao final da partida e já dentro do vestiário Liel parecia procurar algo e não participava da comemoração dos demais colegas. Informado de que era considerado o ponto de equilíbrio da equipe, pareceu não se surpreender, num misto de modéstia e de desinteresse. Independente disso, se se tivesse que escolher o jogador mais valioso, dificilmente o prêmio fugiria das mãos de Liel.

Liel teve uma atuação constantemente satisfatória ao longo da competição. Hoje é um jogador melhor do que era há dois anos. As suas grandes virtudes estavam ligadas ao desarme, onde desponta o seu excelente tempo de bola. Agora, o seu passe melhorou ainda mais e ele dificilmente erra passe. Liel foi uma surpresa na bola aérea, inclusive no ataque. Embora não tenha feito um gol na competição, participou ativamente em gols importantes, como no gol do empate diante do Ceilandense.

Panda e Badhuga em ação: um leão por dia
Panda e Badhuga em ação: um leão por dia

Depois de Liel, os jogadores que mais partidas disputaram foram os seus eventuais companheiros de zaga, Panda e Badhuga jogaram 15 partidas. Badhuga recebeu 4 cartões amarelos e Panda tr~es, com a diferença que Panda fez um gol na semi-final da Taça Mané Garrincha.

O artilheiro do time, Dimba, participou de 13 partidas e aos 38 anos fez 11 gols!

Para ver as estatísticas dos jogadores veja em www.ceilandiaec.com.br/estat

No total o Ceilândia utilizou 28 jogadores na sua campanha. Luiz Felipe e Gil Bala participaram de apenas uma partida, entrando no segundo tempo.

O décimo segundo jogador foi Luiz Fernando. O meia foi contratado na metade da competição e não foi titular em qualquer partida, mas entrou em 8 delas, tendo feito dois gol.

O Ceilândia foi um time muito disciplinado durante a competição e não teve qualquer jogador expulso.

Para finalizar, o CEC fez apenas um gol de penalti (Cassius contra o Dom Pedro), e sofreu três.

Campanha histórica!

Cassius ajeita para Dimba: gol decisivo
Cassius ajeita para Dimba: gol decisivo

Mesmo tendo jogado mal diante do Luziânia, o CEC conseguiu a sua sexta vitória consecutiva e, se voltar a vencer o adversário no próximo final de semana, alcançará a sua maior sequencia de vitória na história.

Outro recorde pode ser batido no próximo sábado. E esse seria um recorde pessoal: Dimba, se anotar um gol, se firmará como o segundo maior artilheiro da história do Ceilândia, atrás apenas do insuperável Cassius, com 28 gols em partidas oficiais (a estatística do SiteCEC leva em conta apenas jogos oficiais), deixando Fabinho e Jonhes bem atrás.

Didão persegue o adversário: cuidados defensivos
Didão persegue o adversário: cuidados defensivos

A partida em Luziânia representou também a quebra de um tabu: o Ceilândia jamais havia vencido uma partida apitada por Nivaldo Nunes! Interessante que dos quatro jogos apitados por Nivaldo Nunes três foram contra o Luziânia.

A terça-feira terá a reapresentação dos atletas após a vitória. O ambiente é de alívio após a vitória no Serra do Lago, mas os jogadores sabem que não podem repetir a atuação do domingo. Com a torcida do lado todos tem a convicção que será diferente, mas também sabem que não poderão bobear: a vantagem é muito pequena.

Outra notícia boa é que Adelson provavelmente terá todos os jogadores titulares a sua disposição para a partida final.

 

 

 

Ceilândia começa a decidir o campeonato

Dimba perde de cabeça. CEC perdeu gols e a partida. Lição a ser aprendida
Dimba perde de cabeça. CEC perdeu gols e a partida. Lição a ser aprendida

O Ceilândia chegou até a decisão sem fazer alarde. O time foi crescendo aos poucos e a página foi virada no empate contra o Ceilandense. Naquela partida o CEC chegou a estar perdendo por 2 x 0, mas chegou ao empate na base da raça. O entrosamento entre Allan Dellon e Dimba foi melhorando e quem tem Allan Dellon e Dimba em boa forma tem meio caminho andado para a vitória.

Após aquele jogo o  time mudou a sua maneira de jogar. Passou a ter mais posse de bola, mas dessa vez com qualidade. Um time mais ofensivo traz problemas na defesa. O time joga exposto, mas nas partidas da fase de classificação o Ceilândia chegou a um equilíbrio.

Para a decisão de hoje será absolutamente importante ter o equilíbrio na saída para o ataque, para não dar os contra-ataques para o adversário. A partida de hoje deve ser diferente da partida que decidiu o primeiro turno. O Ceilândia é hoje um time totalmente diferente na sua formação e na maneira de jogar. O Luziânia também. Para os jogadores, não há clima de revanche: é uma decisão e uma decisão todos gostam de jogar.

Com Dimba e Allan Dellon o CEC é forte
Com Dimba e Allan Dellon o CEC é forte

O clima na semana era bom entre os jogadores. Não se sentia que estivessem pilhados ou indiferentes em demasia. O Ceilândia parece ser um time consciente de sua própria capacidade e de sua responsabilidade. O gato vive melhor momento que o Luziânia e,  tirando a última partida, sempre traz bons resultados do Serra do Lago.

Adelson concorda que é verdade que o Gato vive um melhor momento, mas o Luziânia venceu o turno sem contestações e com certeza não esqueceu de jogar futebol, relembra.

O problema é que em jogos de mata-mata a partida de ida condiciona o jogo da volta: você começa a segunda partida colhendo o que plantou na primeira. O Ceilândia também sabe das dificuldades, mas não deve se deixar intimidar por elas.

Breno, Liel, Didão, Dimba e Alan Delon: paredão alvinegro

Quarta-feira, 16h, Cidade do Gato…

No treino em campo reduzido, muita seriedade
No treino em campo reduzido, muita seriedade

O Ceilândia encerrou a sua quarta-feira com um dois-toques em campo reduzido. Adelson de Almeida dividiu o elenco em três equipes e conduziu a atividade com a exigência de sempre. Os jogadores responderam bem às exigências do comandante. O clima é de concentração, sem exageros que possam levar ao relaxamento ou ao excessivo pilhamento.

Em meio a atividade havia sempre o cuidado com as entradas. Adelson, sempre atento aos detalhes, sempre dizia: devagar… devagar. Adelson visivelmente procurava poupar os seus jogadores.Panda não participou dos treinamentos do dia. Segue em tratamento e a sua participação é a maior dúvida no momento.

Estratégia mantida: trabalho da semana será igual ao da decisão do turno.
Estratégia mantida: trabalho da semana será igual ao da decisão do turno.

De mais a mais percebeu-se a preocupação com a partida deste final de semana. De qualquer sorte a avaliação da Comissão é a de que o planejamento não deve mudar em relação à decisão do primeiro turno. Todo o trabalho tático, físico e mental será exatamente o mesmo.

Entendeu-se que naquela oportunidade, na decisão do turno,  o resultado não veio porque o futebol é de fato imprevisível. O time entendeu isso perfeitamente e está preparado para não repetir os erros do passado.

Embora o Ceilândia viva um melhor momento, com Dimba e Allan Dellon desequilibrando,  Adelson despista e diz que o Luziânia não esqueceu de jogar e tem um dos melhores técnicos da competição, por isso é um adversário perigoso. Não é possível discordar de Adelson, mas é inegável que se alguém tem mais responsabilidade nessa decisão, esse alguém é o Ceilândia.

CEC faz coletivo para a decisão

O Ceilândia é forte no Serra do Lago: confronto equilibrado
O Ceilândia é forte no Serra do Lago: confronto equilibrado

O Ceilândia deve fazer nesta quarta-feira o primeiro dos dois treinos coletivos previstos antes da decisão do campeonato metropolitano de 2012. Não houve alteração na programação semanal.

O técnico Adelson de Almeida aparentemente não tem problemas para formar a equipe. Há alguns jogadores, como Panda e Allan Dellon, que demandam atenção especial. O zagueiro deixou a partida contra o Sobradinho queixando-se de uma lesão muscular.

Diego Marangon fez uma boa partida diante do Sobradinho: Eciene é opção
Diego Marangon fez uma boa partida diante do Sobradinho: Eciene é opção

Para essa partida o Ceilândia tem uma preocupação especial: O Luziânia é especialmente forte em seus domínios, local onde o Gato não vence o seu adversário desde 2010. Naquela ocasião o Gato venceu o seu adversário por 2 x 0, com gols de William e de Dimba (para ver o relato do jogo clique aqui).

Allan Dellon terá uma semana para se recuperar, depois de ter jogado no sacrifício contra o Sobradinho
Allan Dellon terá uma semana para se recuperar, depois de ter jogado no sacrifício contra o Sobradinho

No retrospecto geral, contudo, desde essa vitória o Ceilândia não mais venceu o seu adversário no Serra do Lago. A diferença é pequena e os jogos das finais podem inverter a situação: foram três jogos com dois empates e uma derrota.

Esse equilíbrio também se reflete no confronto geral: conforme dados do SiteCEC são 21 jogos oficiais com 6 vitórias do Ceilândia, 8 empates e 7 vitórias do Luziânia. O CEC fez 25 gols e sofreu 27. O equilíbrio também se repete no Serra do Lago: em 11 jogos foram 4 vitórias do Ceilândia, 3 empates e 4 vitórias do Luziânia.

De volta ao Serra do Lago

No turno, um empate e uma derrota diante do Luziânia
No turno, um empate e uma derrota diante do Luziânia

Depois das comemorações pela conquista da vaga na final, o Ceilândia retornou aos trabalhos visando a primeira partida da decisão contra o Luziãnia. Em conversa com o SiteCEC, a Comissão Técnica disse que os comemorações foram um tanto quanto efusivas dentro de campo.

No jantar, sem que houvesse qualquer orientação nesse sentido, os jogadores foram muito moderados nessa comemoração. Isso demonstra o quanto o time entra focado para a decisão.

Se o problema do Ceilândia é superar todo o envolvimento na fase final e focar-se no Luziânia, o adversário não tem o mesmo problema. O Luziânia de algum modo sabia que esse adversário seria o Ceilândia, a ponto de ter se dado ao luxo de  o Ceilândia nos jogos decisivos, desde a partida contra o Gama.

CEC teve que remar todo o segundo turno para estar na final
CEC teve que remar todo o segundo turno para estar na final

Conversando com o SiteCEC, João Carlos Cavalo disse que, depois de ter sido campeão do primeiro turno, o time se desconcentrou no returno na medida em que sabia que estava na final. Para ele isso foi importante porque  teve condições de poupar fisicamente e mentalmente os seus atletas.

Nas hostes alvinegras Adelson considera que uma semana de trabalho é suficiente para recuperar o time em todos os aspectos, fisica e mentalmente. A comemoração pela conquista da vaga na final é coisa do passado e  Adelson considera que a decisão coloca os dois times em condições de igualdade: é outra competição.