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Ele pode voltar!

Em 2004, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão
Em 2004, em péssimas condições, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão

O Ceilândia fará, na manhã desta sexta-feira, no Abadião, o seu último treinamento antes da partida contra o Sobradinho. Será a última oportunidade para o técnico Adelson de Almeida avaliar se Dimba poderá jogar.

No treino coletivo desta quinta-feira, Dimba treinou normalmente e até fez o gol do time titular na vitória sobre os reservas. Agora é esperar para ver como o atleta acordará nesta sexta-feira.

O Ceilândia não enfrenta o Sobradinho desde 2005, quando empatou em 2 x 2 jogando no Augustinho Lima. Fabinho e Adriano Cacareco marcaram os gols do CEC, enquanto que Rodrigo Alves e Adrianinho, de penalti, marcaram os gols do Sobradinho.

No histórico dos confrontos o CEC leva vantagem, mas é do Sobradinho a maior goleada sofrida pelo Ceilândia em sua história: 7 x 0 e no Abadião. Dimba foi o nome daquele jogo marcando 4 gols no Gato.

O jogo de maior público foi disputado em 2004.  A princípio, o  jogo estava marcado para o dia 1o de fevereiro de 2004. A festa anunciada previa a presença de 2000 pessoas para ver a estréia de Serjão. Um temporal, contudo, desabou sobre Ceilândia tornando impossível a realização da partida na data aprazada. O jogo foi, então, disputado com portões abertos no dia 4 de fevereiro de 2004. O Ceilândia venceu por 2 x 1.

De um em um…

CEC mostra que apenas disposição não é suficiente
CEC mostra que apenas disposição não é suficiente

Terminada a terceira rodada do Metropolitano 2012, o Ceilândia manteve a liderança do seu grupo com 7 pontos. O Gato é seguido de perto por Brazlândia, Gama, Capital e Formosa. No grupo, Capital e Ceilandense tem um jogo a menos.

No próximo sábado, 16h, na Área Especial 14 onde fica localizado o Abadião, o Ceilândia enfrentará o Sobradinho. Para essa partida Ricardo Oliveira talvez conte com Dimba, mas Cassius saiu de campo mancando e passa a ser dúvida. Cassius machucou o tornozelo no amistoso diante do Capital e voltou a sentir a contusão na vitória sobre o Dom Pedro.

Entre os demais jogadores que jogaram nenhum aparentemente será problema. Darci deve voltar a treinar com bola esta semana, mas isso talvez não seja suficiente para devolver-lhe a titularidade. Iranildo só deve voltar contra o Botafogo.

Cassius: saiu de campo mancando
Cassius: saiu de campo mancando

O bom início de campeonato veio acompanhado da constatação de que a equipe oscila muito. A verdade é que o time tem melhorado aos poucos.

Ricardo Oliveira tem se mostrado um técnico atento aos pequenos detalhes. Foi assim contra o Luziânia, quando chamou Gustavo e alterou a forma de jogar da equipe. Foi assim contra o Dom Pedro, quando sacou Rogerinho, que não estava em um bom dia,   e  devolveu um mínimo de equilíbrio à equipe com a entrada de China.

Na essência, o jogo do Ceilândia parece ser de muita pegada. Diferente do ano passado, o time deste ano tem criado e desperdiçado muitas oportunidades de gol. Pelos lados da Cidade do Gato não há ansiedade.

Consciente que o time não apresenta, ainda, a consistência necessária a um time campeão, a comissão avalia que nesse tipo de competição o time precisa crescer na hora certa, ou seja, no momento da decisão. Condições, continua a avaliação, o time já mostrou que as possui.

IRANILDO

A demora na recuperação de Iranildo já tem causado desconforto entre integrantes da comissão técnica e diretoria. Argumenta-se que as contusões no futebol são naturais, mas o clube não é rico o suficiente para pagar um alto salário para um jogador que não joga. “Esse dinheiro poderia ser investido num jogador não tão talentoso, mas de qualidade e que jogasse”, argumentam. A previsão é que Iranildo volte contra o Botafogo-DF, na sexta rodada.

Ricardo Oliveira quer ajustes

Divino Ferreira, preparador físico, Ricardo Oliveira e Adelson de Almeida no primeiro dia do treinador (Crédito: Marcus Pereira - Jornal de Brasília)
Divino Ferreira, preparador físico, Ricardo Oliveira e Adelson de Almeida no primeiro dia do treinador (Crédito: Marcus Pereira - Jornal de Brasília)

O técnico Ricardo Oliveira treinou o Ceilândia pela primeira vez nesta última quarta-feira. Foram 60 minutos de coletivo divididos em dois tempos de 30.  Ricardo Oliveira teve a oportunidade de ter contato com os jogadores e tirar algumas impressões.

A primeira impressão é a de que o elenco é muito pequeno. A segunda é que o CEC tem que correr contra o tempo, porque faltam 13 dias para o início da competição. Por sorte o Ceilândia estréia depois que os outros.

De fato o elenco tem se mostrado reduzido. O Ceilândia tem demonstrado que precisa de zagueiros, laterais e mesmo atacantes para compor o elenco. Panda, por exemplo, não poderá jogar nas primeiras rodadas da competição. Isso trás um problema porque no início dos trabalhos o CEC possuía Diego Morais, Eciene, Luiz Carlos Badhuga e Panda. Agora possui apenas Luiz Carlos e Eciene como opções imediatas para a estréia.

Cassius machucou-se diante do Capital. O CEC não tem uma opção com as mesmas características. De qualquer forma, a se tirar pelo trabalho mostrado em 2008, em que Ricardo Oliveira possuía um time de muita movimentação no ataque, é provável que Cassius fosse a opção numa situação em que precisasse mudar o estilo de jogo. Com eventual lesão, essa opção não mais existiria. Além do mais, é possível que um ou outro jogador pode deixar o elenco a qualquer tempo. É preciso estar preparado para essas situações.

IRANILDO VOLTOU

Ricardo Oliveira ganhou um presente logo em seu primeiro dia. Iranildo treinou nos primeiros trinta minutos do coletivo. Movimentou-se bem e mostrou que está clinicamente curado. É possível que Ricardo Oliveira utilize o jogador no último amistoso deste sábado, no Parque do Sabiá, diante do Uberlândia.

Alcione, Andre Oliveira e Guilherme: CEC sofreu pelo lado esquerdo.

Os problemas do técnico Marquinhos Bahia

Anapolina perde gol feito: Time precisa trabalhar
Anapolina perde gol feito: Time precisa trabalhar

A derrota em Anápolis não foi uma catástrofe, mas acende o sinal de alerta: o futebol é resultado. Uma análise mais fria, contudo, revela que o time não foi tão mal para o seu estágio de preparação.

Na primeira etapa era fácil identificar a falha no posicionamento dos meias mais avançados da equipe. China e Alcione estavam mais a direita do ataque do Ceilândia. Alcione marcava mal a saída de bola adversária, recuando para a linha com André Oliveira e mais centralizado. Em suma, Alcione não tinha função. Sobrou para André Oliveira fazer seguidas faltas combatendo a saída de bola da Anapolina pela esquerda da defesa do CEC.

Por essa razão,  o lado esquerdo da defesa do Ceilândia penou porque Guilherme ficava sempre no um contra dois. Foi assim no gol da Anapolina. Naquele momento Marquinhos até que percebeu o problema e pediu para Tety recuar, nem tanto para marcar, mas possivelmente para puxar contra-ataque, quem sabe? Tety não é marcador, fez apenas sombra e no cruzamento saiu o gol da Anapolina.

Alcione e China: faltou transição e marcação na saída de bola adversária
Alcione e China: faltou transição e marcação na saída de bola adversária

O posicionamento da equipe sacrificou um jogador: China, que não teve oportunidade de ser corretamente avaliado. O mesmo aconteceu com o atacante Cassius, preso entre os dois zagueiros. Tety se movimentou bastante, mas sofreu com a falta de estrutura tática do Ceilândia (nada de anormal considerando que a equipe fez apenas um treino coletivo antes do jogo).

André Oliveira chega atrasado. Problemas de marcação no meio de campo complicaram a vida da lateral-esquerda.
André Oliveira chega atrasado. Problemas de marcação no meio de campo complicaram a vida da lateral-esquerda.

Edimar e André Oliveira, em função mesmo da falta de estrutura tática, também não puderam ser avaliados. André Oliveira mostrou que tem um futebol viril, mas não muito mais que isso. Os volantes tiveram nítida dificuldade para sair jogando. Os laterais, Edu Bayer e Guilherme também não mostraram a que vieram, ao menos ofensivamente. Não mostraram variações no posicionamento, permanecendo na defensiva durante o primeiro tempo.

Defesa sofreu pelo lado esquerdo: problema de marcação na meia
Defesa sofreu pelo lado esquerdo: problema de marcação na meia

Diego Morais e Thiago Eciene permitiram que atacantes da Anapolina aparecessem entre eles em situações claras de gol. Talvez tenha faltado entrosamento, mas pareceu claramente que o problema era de posicionamento. Numa das jogadas o homem a aparecer cara a cara com Darci era do meio de campo adversário. Problema dos volantes.

Darci não foi exigido. Na única vez que o foi mostrou boa técnica e fez uma bonita defesa. Nas outras vezes que interveio, Darci mostrou que tem uma técnica de solo apurada e, pelo alto, não fez feio. O Ceilândia parece que começa bem a partir do gol.

Alguns jogadores, casos de Panda e Daniel, que entraram depois, mostraram que estão fora de forma, e muito. Não lhes faltou vontade. O relógio está ligado e Panda e Daniel precisam entrar em forma logo. Há várias razões: a principal é que a torcida deposita grande esperança nesses jogadores.

Com gosto de derrota, com valor de derrota

Forte marcação do Ceilândia: O Formosa lutou até o último instante
Forte marcação do Ceilândia: O Formosa lutou até o último instante

O Ceilândia foi melhor que o Formosa quase o tempo todo. Plasticamente foi o futebol que se deseja. Pode-se questionar que ainda assim foi ineficiente. Pode-se questionar e dizer que essa era justamente a dinâmica de jogo esperada pelo Formosa. Os dois gols do Ceilândia vieram de bolas paradas. Mérito para Adelson de Almeida e seus comandados que treinaram exaustivamente.

Mas o futebol castiga. Castiga por diversas razões. Uma delas é que o futebol gosta de ser jogado pelo time que está ganhando. Nos minutos finais o time do Formosa mexeu com os nervos do Ceilândia. Com estatura física menor, os jogadores do Formosa provocavam os do Ceilândia dentro da área. Os mais perseguidos eram Goeber e Cassius. O árbitro interveio em apenas uma situação. Para o azar do Ceilândia, o árbitro somente se deu conta que já havia aplicado cartão amarelo em Goeber quando avisado pelos jogadores do Formosa. O árbitro hesitou mas não tinha mais o que fazer.

Cassius se machucou e teve de ser substituído. O time do Formosa, diferentemente do que acontecera no Diogão quando esqueceu de

Troca de passes: pela primeira vez no campeonato, uma chance de gol a partir da troca de passes.
Troca de passes: pela primeira vez no campeonato, uma chance de gol a partir da troca de passes.

devolver a posse de bola (lá o jogo fora parado por um atleta do próprio Formosa), desta vez fez diferente. Entregou a bola no pé de um jogador marcado. Nas circunstâncias, não restou outra alternativa que não o chutão para a frente.

Aos 44 uma entrada criminosa do atleta do Formosa em Andrezinho. O jogo parou por 3 minutos. A confusão se formou e naquele momento o Ceilândia perdeu o foco do jogo. Perdeu a possibilidade de ganhar jogando ao tentar ganhar na catimba um jogo que já era seu. Cerca daqui, cerca dali, jogadores trocando intimidações. Edinho vai ao chão… o Ceilândia deixou o jogo para disputar na catimba…um minuto depois, desconcentrado, permitiu o empate. Não se pode dizer que o castigo foi merecido. Não se pode negar que o futebol deve ser jogado até que o jogo termine.

Castigo!

Cassius, em jogo festivo, mais um gol na carreira.
Cassius, em jogo festivo, mais um gol na carreira.

Não há palavra melhor para definir: Castigo, foi isso que o Ceilândia recebeu na tarde agradável deste domingo no Abadião. Foi o jogo dos contrastes. O Ceilândia que sempre concede a iniciativa ao adversário, pela primeira vez o Ceilândia assumiu o controle de uma partida no campeonato. O Ceilândia que sempre marcava primeiro, pela primeira vez saiu atrás no marcador.  O Ceilândia que sempre disputou até a última bola do último segundo, relaxou quando não podia. Por um único deslize, no último minuto, sofreu um castigo imerecido.

O primeiro tempo mostrou um Ceilândia diferente, até porque, de fato, era um Ceilândia diferente. Do time que enfrentou o Formosa na estréia, apenas Paulo Roberto e Zé Ricarte entraram como titulares hoje. Para completar o time vinha com três estréias, duas delas no miolo da defesa: Goeber, Pedrão e Jorginho Paulista.

Seja porque os jogadores eram diferentes, seja porque Adelson de Almeida, conforme confidenciara ao SiteCEC, iria partir para cima do Formosa, o Ceilândia foi diferente. Nos 20 primeiros minutos tomou a iniciativa da partida, poderia até ter aberto o marcador, mas o Formosa já sinalizara que nos contra-ataques seria perigoso. Aos 20, Thiago Farina colocou o time do entorno na frente.

Logo em seguida, aos 23, de estreante para estreante o Ceilândia empatou. Jorginho Paulista cobrou escanteio e Pedrão cabeceou para empatar.

Jorginho Paulista: enquanto teve fôlego, fez uma boa partida.
Jorginho Paulista: enquanto teve fôlego, fez uma boa partida.

O empate parece ter feito mal ao Ceilândia. Tão logo o time empatou o Formosa equilibrou as ações. O jogo permaneceu assim até os 35, quando a partir de então o Formosa foi melhor até o final do primeiro tempo. A reincidência nesse tipo de comportamento demonstra um time ainda instável emocionalmente e que usa o mínimo sucesso como motivo para relaxar. No final do jogo esse relaxamento seria fatal.

No segundo tempo o Formosa perdeu coesão defensiva. Os volantes foram muito sacrificados para cobrir as subidas de Andrezinho. O resultado foi que o Ceilândia passou a encontrar pelo meio uma facilidade que já não tinha pelas pontas.

Mas não foi com bola em movimento que o Ceilândia virou a partida. Aos 14, em escanteio, Jorginho Paulista cobrou e Cassius, que fazia a sua 300 partida pelo Ceilândia (número no qual estão incluídas partidas não oficiais), colocou o Gato na frente.

Após o gol o Formosa esboçou uma reação, mas o Ceilândia rapidamente reassumiu o controle da partida até a expulsão de Goeber. O árbitro foi algo que rigoroso na expulsão.

Mesmo assim o jogo permaneceu sob controle até os 44 quando o Formosa teve dois expulsos. A partida somente voltou aos 46 e aos 49 Thiago Farina, mais uma vez, empatou o jogo.

O resultado deixa o Ceilândia em estado de alerta. A cota de tropeços já foi excedida.

Paulão, Cassius e Edmar: Ceilândia de Cara nova

E o Ceilândia reage e contrata!

Jorginho treinou e o Ceilândia ganha com a bola parada
Jorginho treinou e o Ceilândia ganha com a bola parada

O Campeonato do Distrito Federal é relativamente longo. São 22 jogos até que um time possa sagrar-se campeão. Diante dessa maratona uma constatação é inevitável. É necessário ter um elenco de qualidade para vencer as diversas etapas da competição.

O Ceilândia terá uma oportunidade sem igual de mostrar que tem um elenco a altura de suas aspirações: dos onze jogadores que começaram a partida diante do Formosa no primeiro turno apenas dois devem iniciar a partida desse sábado como titulares. A maior parte das substituições decorrem  de lesões e suspensões.  As ausências preocupam.

Em decorrência das ausências, Adelson de Almeida teve que mexer muito no time. A diretoria correu e contratou três novos atletas e já os colocou a disposição do treinador: Goeber, Pedrão e Jorginho Paulista.

Adelson participa do treinamento... momento decisivo
Adelson participa do treinamento... momento decisivo

O treinador realizou diversas experiências e mostrou-se confiante.

Jorginho Paulista treinou e mostrou que, apesar de não estar na plenitude da forma, é uma boa aquisição. O atleta pode ser utilizado tanto na lateral quanto no meio de campo.  No treinamento com bola parada mostrou grande eficiência.

Goeber também treinou e pode ser a solução para a cabeça de área ou mesmo pode jogar  na defesa. Já o zagueiro Pedrão, com boa passagem nas divisões menores do futebol carioca, impressionou pela boa condição atlética.

Reforços de última hora

Fredson deixa a equipe
Fredson deixa a equipe

O Ceilândia apresentou dois novos reforços para o segundo turno do campeonato metropolitano.   O primeiro nome é o de Jorginho Paulista. Experiente lateral-direito, Jorginho vem para compor o esquema defensivo do Ceilândia, posição onde Paulo Roberto tem feito boas atuações durante a competição, mas pode compor o meio-campo, posição em que o time tem mostrado deficiência.

Outro nome que chega é o de Goeber. O volante iniciou os primeiros passos de sua carreira em Ceilândia,  depois rodou pelo país. Goeber vem para repor a vaga aberta com a saída de Fredson. Apesar da disposição demonstrada em campo, Fredson jamais conseguiu alcançar o ritmo de jogo necessário.