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O Ceilândia precisa se reinventar!

Mal a partida começou e Darci foi buscar a bola no fundo da rede
Mal a partida começou e Darci foi buscar a bola no fundo da rede

Adelson é um homem de convicção. Um time dirigido por Adelson não sofre 7 gols em apenas dois jogos. Pior: o Ceilândia, em 8 confrontos, sofreu inacreditáveis 14, isso mesmo, Q U A T O R Z E  gols!  Adelson não faz concessões, mas o seu time atual faz.

Antes do jogo começar o placar do Abadião apontava: Ceilândia 2 x 3 Visitante. Parecia um mal presságio que prontamente Antônio Gomes, o treinador da equipe de base, estava disposto a afastar quando trocou os números do placar.

A derrota de hoje, diante da Aparecidense, não mostrou um time treinado por Adelson. Um time treinado por Adelson não chega atrasado nas disputas de bola. Um time treinado por Adelson é um time vibrante na defesa, o time do Ceilândia de hoje não vibra.

Allan Dellon: mais uma vez isolado no meio
Allan Dellon: mais uma vez isolado no meio

O jogo mal começou e a Aparecidense abriu o marcador. O sempre questionado Darci não teve culpa, como não teve em nenhum dos gols de hoje. O problema é que goleiro não pode se acostumar a sofrer gol. Não pode engolir em seco a indignação por ver meta que defenda mais uma vez vazada.

Não demorou muito e a Aparecidense fez 2 x 0, novamente de fora da área. O Ceilândia era um arremedo de time. Liel e Dudu faziam uma partida para esquecer.

O CEC assumiu o controle da partida, mas a falta de criatividade beirava a indingência. Allan Dellon, mais uma vez sozinho na armação, não conseguia e, nas condições, jamais conseguiria, sozinho, livar-se de sua sombra. A posse de bola era do Ceilândia, mas quem comandava a partida era a Aparecidense. Dimba, que havia perdido uma clara chance momentos antes, diminuiu o marcador aos 21.

Dimba perdeu essa chance, mas é o mais lúcido do time
Dimba perdeu essa chance, mas é o mais lúcido do time

Veio o segundo tempo e os piores pensamentos passaram pela cabeça do torcedor. A Aparecidense assumiu o controle da partida. Adelson mexeu no time. Retirou um dos zagueiros (Perivaldo) e colocou um meia. Esperava-se que o time melhorasse, mas um pequeno detalhe fez com que o time permanecesse desequilibrado: os dois meias, agora Tallys e Allan Dellon, caiam pelo lado direito do ataque alvinegro.

Adelson colocou Zé Carlos e o time ficou com três atacantes. Aos 40, uma luz no final do túnel: Badhuga diminuiu. Ainda havia tempo.

Badhuga fez um gol, mas o time sofreu 14 nos últimos 8 jogos
Badhuga fez um gol, mas o time sofreu 14 nos últimos 8 jogos

A lei de Murphy não falha: quando uma coisa tem que dar errado, fatalmente vai dar errada. O resultado é que o Ceilândia tomou dois gols nos últimos 5 minutos. Resultado: uma derrota vergonhosa dentro de casa e um time que precisa se reinventar em todos os aspectos: tática e mentalmente.

O Ceilândia também precisa se reinventar fora de campo: é inaceitável que o campeão da cidade, em 4 jogos disputados em casa, não tenha levado, somando todos os jogos, míseros quinhentos torcedores. Algo precisa ser feito!

O Ceilândia vai precisar recuperar a honra ferida diante da Friburguense.

Ceilândia indefinido, CENE vence amistoso

Allan Dellon cumpriu suspensão contra o CRAC
Allan Dellon cumpriu suspensão contra o CRAC

O CENE disputou um jogo-treino nesta terça-feira contra a Portuguesa, time que disputa a segunda divisão local. Na partida, o técnico Valter Ferreira utilizou essencialmente jogadores que não enfrentaram o CRAC e o CENE venceu por 2 x 0.

O clima no time amarelo é de decisao. No jogo-treino o time amarelo dominou amplamnte o adversário e é isso que o técnico Valter Ferreira quer no confronto contra o Ceilândia.

– É uma decisão para nós e temos que ganhar. É bom um pouquinho de sorte, mas também temos que colaborar, ajudar um pouco para a sorte vir para o nosso lado. Disse à imprensa local.

Chico bate para fazer o gol contra o Ceilândia
Chico bate para fazer o gol contra o Ceilândia

Para a partida contra o Ceilândia,  o CENE contará com o retornos do meia Chico, que fez o primeiro gol do CENE contra o Ceilândia, e do zagueiro Volpe que saiu lesionado no último jogo.

O Ceilândia não contará com Panda e,  tanto quanto o adversário,  precisa da vitória. Uma dúvida é quanto a escalação de Dimba. O atacante será julgado nesta quinta-feira pela expulsão diante do CRAC.

A boa notícia está por conta do possível retorno de Allan Dellon. O meia, que ficou fora da partida contra o CRAC por conta do terceiro cartão amarelo, deve retornar ao time neste final de semana.

Sem dar sopa para o azar

Tallys vai enfrentar o seu maior desafio
Tallys vai enfrentar o seu maior desafio

O Ceilândia enfrenta na tarde deste sábado o CRAC de Catalão, no Abadião, em  sua antepenúltima partida da fase de classificação.

Na memória as dificuldades da partida em Catalão: a pressão sobre a arbitragem, os diversos cartões, a expulsão de Dimba, mas, essencialmente, um jogo duro e leal dentro de campo.

O Ceilândia foi melhor na maior parte do tempo, mas a entrada de Juninho Paraíba que seguidamente levou vantagem sobre o então estreante Dudu mudou o ritmo da partida. Embora carecesse de volume de jogo, o CRAC foi muito perigoso e poderia ter saído com a vitória.

Juninho Paraíba deu trabalho para a defesa alvinegra
Juninho Paraíba deu trabalho para a defesa alvinegra

Nas últimas quatro partidas o Ceilândia sofreu sete gols, média de quase dois por partida. Embora o ataque tenha correspondido, marcando nove gols, a preocupação do técnico Adelson é a de que isso possa revelar um nível de instabilidade na defesa e que isso possa comprometer eventual classificação.

Para a partida de hoje, o time terá uma formação mais conseradora, com Tallys ocupando o lugar de Allan Dellon. Tallys vem oscilando entre boas partidas e partidas apenas regulares. Uma coisa é inegável: o seu rendimento tem aumentado. O Ceilândia, com Tallys, perde o último passe de Allan Dellon, mas ganha em consistência tática.

Como foi em Catalão, a partida de hoje promete ser travada e complicada. Numa partida como essa, a presença de Allan Dellon seria imprescindível.

Cartões assombram Adelson

Allan Dellon desfalca o Ceilândia contra o CRAC
Allan Dellon desfalca o Ceilândia contra o CRAC

O quadro não mudou: o Ceilândia não se embriaga com pontuação alcançada pela simples razão de que tem a absoluta certeza de que  muito cedo para garantir a classificação. É preciso vencer o CRAC e esperar o que vai acontecer nas próximas rodadas.

Ao final dessa rodada, o Ceilândia terá um jogo a mais que CRAC e Aparecidense com a tabela marcando a partida contra o CENE para a cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Em outras palavras: a classificação será decidida nos confrontos diretos.

Dimba volta, mas julgamento preocupa
Dimba volta, mas julgamento preocupa

Adelson já começa a ter problemas com cartões amarelos. Além de ter diversos jogadores pendurados com dois cartões, Adelson não poderá contar, neste final de semana, com Allan Dellon  que tomou o terceiro cartão amarelo diante do Sobradinho.

A administração dos cartões é especialmente importante porque depois da partida diante do CRAC, o Ceilândia vai folgar uma semana e depois sair para enfrentar o CRAC. Isso reforça a necessidade de um bom resultado neste final de semana.

 

Aparecidense entra na briga

Allan Dellon: não brilhou, mas tem sido útil para o time
Allan Dellon: não brilhou, mas tem sido útil para o time

Depois da importante vitória contra o Sobradinho, a difícil constatação: a classificação vai ser decidida no confronto direto contra CRAC e CENE.

Embora matematicamente, Sobradinho e Aparecidense ainda tenham chances, os resultados dentro de campo demonstram que essas duas equipes conseguiram arrancar apenas um ponto de Ceilândia, CRAC e CENE.

Foi assim que o CeilandiaEC começou o seu post desta segunda. A verdade, contudo, é outra: a Aparecidense venceu o CENE e entrou na briga. A informação recolhida na internet é a de que o jogo terminara empatado sem gols.

A análise do grupo demonstra que, a se manter o atual nível de aproveitamento, seriam necessários 16 pontos para se classificar. Ceilândia, CRAC e CENE passam a se enfrentar a partir da 6a rodada. Isso não muda.

No próximo sábado, o Ceilândia enfrenta o CRAC. Se vencer, ficará em boa situação para se classificar, mas ainda não poderá baixar a guarda. Restarão mais 3 jogos para o CRAC (dois em casa: CENE e Sobradinho e um fora: Aparecidense) que vencendo chegará a 15.

Para a partida deste sábado, diante do CRAC, o Ceilândia espera ter o retorno de Dimba.

Ceilândia deixa a vitória escapar em Catalão

Dimba comemora o segundo gol do Ceilândia
Dimba comemora o segundo gol do Ceilândia

O Ceilândia empatou em dois gols com o CRAC nesta tarde e com isso terminou o primeiro turno como o primeiro colocado do grupo A5 da Série D Nacional. Foi uma partida com todos os ingredientes de uma partida decisiva.

O jogo foi muito truncado, com as defesas levando vantagem sobre os ataques. Nos primeiros dez minutos o CRAC foi melhor, não porque tivesse qualidade para tanto, mas porque o Ceilândia errava muitos passes e até laterais.  Por sorte do Ceilândia, o CRAC parece ter um problema crônico no último passe.

Não demorou e Allan Dellon saiu na cara do goleiro Donizete, tocou por cobertura e saiu para o abraço.

Allan Dellon fez o primeiro do Ceilândia
Allan Dellon fez o primeiro do Ceilândia

Depois do gol alvinegro o CRAC começou a pressionar, mas a arbitragem. O Ceilândia manteve-se tranquilo e perdeu o segundo com Zé Carlos. Aos 34, contudo, Kabrine cobrou escanteio na cabeça de Dimba que ampliou: 2 x 0.

Tão logo sofreu o gol, o CRAC trocou Binha, que reclamava de contusão na coxa direita, e colocou Juninho Paraíba.

O Ceilândia manteve-se melhor. Os erros de passe, contudo, não poderiam passar sem punição. Na verdade, no finalzinho do primeiro tempo, Kabrine errou o lateral e armou o contra-ataque adversário e Nino Guerreiro diminuiu.

Veio o segundo tempo e o jogo continuou na mesma toada. O Ceilândia era mais consciente, mas o CRAC era mais intenso. De qualquer forma uma coisa não mudava: as defesas levavam vantagem sobre os ataques.

Pressão constante sobre a arbitragem
Pressão constante sobre a arbitragem

Num desses raros momentos em que o ataque levou vantagem sobre a defesa, Juninho Paraíba, que ganhava todas de Dudu pela direita, ganhou de Liel na corrida e cruzou para Dinei empatar aos 9 minutos. Depois disso o CRAC teve ao menos uma chance clara de passar a frente, mas parou na boa defesa de Darci.

Na metade do segundo tempo, Dimba caiu em campo como se fora agredido. Mais pressão sobre a arbitragem e o primeiro a ser expulso foi exatamente Dimba. Depois, o árbitro expulsou o zagueiro do CRAC.

Depois das expulsões o jogo acalmou e o Ceilândia foi melhor. Poderia até ter feito o terceiro, mas Luiz Fernando chutou para fora.

O resultado deixa o CEC na liderança, um ponto à frente do CENE e dois à frente do CRAC. Pequena vantagem, para um grupo tão disputado.

Um jogão!

Ceilândia comemora gol de Molina em Catalão: poucas alegrias
Ceilândia comemora gol de Molina em Catalão: poucas alegrias

Ceilândia e CRAC se enfrentam hoje à tarde em Catalão. O Alvinegro tem a melhor campanha do grupo, embora tenha perdido a liderança depois da vitória do CENE sobre o Sobradinho por 3 x 0, na tarde de ontem, sábado.

O CRAC, assim como o Ceilândia, está invicto na competição. Venceu a única partida que fez em casa por 3 x 0 e depois conseguiu dois empates jogando fora de casa. A única dúvida que o técnico Zé Roberto tinha está desfeita: Nino Guerreiro começa no ataque.

Em Catalão, o CRAC não perde para times do Distrito Federal há 10 anos.

De outro lado o Ceilândia, campeão do Distrito Federal e que venceu todos os seus últimos compromissos oficiais fora de casa. O Ceilândia tem uma boa campanha jogando no Abadião, mas essa campanha é ainda melhor fora de casa.

Rildo e Bobby em 2009: 4 jogos, 4 derrotas
Rildo e Bobby em 2009: 4 jogos, 4 derrotas

De mais a mais, o CEC tem em Dimba, Allan Dellon, Cassius ou Zé Carlos um trio experimentadíssimo e cuja experiência tem desequilibrado em favor do alvinegro.

O técnico Adelson de Almeida ainda terá os desfalques de Alcione e Didão e provavelmente não contará com Thompson na lateral-direita.

A partida de hoje encerra a primeira fase do grupo. Tem um valor simbólico importante terminar entre os dois primeiros colocados.

O jogo começará as 16h, com ingresso a 15 reais. Os portões em Catalão abrem as 14h (um pouco diferente do que acontece no Abadião, não é verdade?).

Quando o banco resolve

Tallys entrou e mudou o rumo da partida
Tallys entrou e mudou o rumo da partida

O Ceilândia é um time bem treinado, mas últimamente não tem surpreendido ninguém. Não até o último jogo.

Premido pelas circunstâncias, Adelson mexeu no estilo de jogo do time. Talvez por isso a equipe tenha sofrido, e muito, nos quinze minutos iniciais da partida contra o Sobradinho. Além de  ter sofrido o gol no início do jogo, o CEC escapou de sofrer o segundo em ao menos duas oportunidades.

Adelson não pensou muito. Sacou André Oliveira, que tinha atuando como zagueiro e voltara a atuar de volante, e colocou Tallys. Recuou Liel um pouco, visto que o homem de ferro era incapaz de auxiliar o solitário Allan Dellon. Deu certo.

O Ceilândia mostrou que tem elenco. Tallys organizou o meio de campo e permitiu a Allan Dellon fazer o pivo no meio de campo para que ele próprio chutasse a gol. Allan Dellon passou a contar com mais espaço e o Ceilândia melhorou.

Variação na saída de bola: um Ceilândia melhor
Variação na saída de bola: um Ceilândia melhor

O ponto positivo é que o CEC mostrou que tem um elenco um pouco acima da média dos outros times do grupo. Isso é importante. Também foi importante ver o time variar jogadas na saída de bola.

Com Tallys, o Ceilândia acelera o jogo um pouco mais. Com Didão, o time fica mais organizado. O importante é que Tallys entrou bem.

Com a nova postura do time, a transição da defesa para o meio de campo nunca foi tão suave. Faltou a transição do meio para o ataque. A entrada de Tallys serviu para corrigir esse problema.

Depois, faltou o último passe, mas seria difícil em qualquer circunstância: o Sobradinho plantou dez jogadores na intermediária de defesa!

Contra o Sobradinho o time pode contar com Luiz Fernando, Nelisson e Tallys. Se cada um se convencer que pode dar a sua contribuição, a classificação estará encaminhada.

Para isso vai ter que lutar bastante. Nas próximas quatro rodadas, o time fará três jogos fora.

 

CEC empata com Sobradinho e vê liderança correr risco

No primeiro tempo, o CEC somente levou perigo em bolas paradas
No primeiro tempo, o CEC somente levou perigo em bolas paradas

O Ceilândia tropeçou em casa, neste sábado, diante do Sobradinho.

O empate em 1 x 1 mantém o CEC na primeira colocação do grupo, mas agora está ao alcance de seus adversários.

O primeiro tempo do Ceilândia foi de matar. O time não se encontrou em campo e foi incapaz de trocar três passes em profundidade. Além disto, viu o Sobradinho fazer 15 primeiros minutos iniciais primorosos.

Tallys entrou ainda no primeiro tempo e mudou o rumo do jogo
Tallys entrou ainda no primeiro tempo e mudou o rumo do jogo

Muito disso se deveu ao gol de falta marcado por Felipe logo aos 5 minutos de jogo. O Ceilândia sabia que teria de procurar o empate, mas não sabia como.

A partir do vigésimo minuto, o CEC até que passou a ter mais posse da bola, mas quem tinha o controle da partida era o Sobradinho. Ancorado em contra-ataques rápidos e inversões entre os seus meias e volantes, o alvinegro serrano rondou a área alvinegra com mais qualidade que o Ceilândia.

Veio o segundo tempo e o que se assistiu foi a um verdadeiro massacre do Ceilândia. O CEC encurralou o adversário contra o seu campo de defesa e  esteve várias vezes por empatar. A verdade é que, tal como o Sobradinho em seu melhor momento, o Ceilândia era incapaz de criar situações claras de gol.

Allan Dellon não tem sido brilhante, mas não tem faltado luta
Allan Dellon não tem sido brilhante, mas não tem faltado luta

Pode-se dizer que Tallys, Dimba e Cassius estiveram a ponto de marcar, mas foram situações sem muita clareza de gol.

Diante de tamanho domínio, Adelson simplesmente encheu o time de atacantes. Sacou Thompson e Perivaldo e colocou ninguém menos que Luiz Fernando e Nelisson. No primeiro tempo já sacara André Oliveira para colocar Tallys.

Ceilândia comemora o gol de Dimba: massacre no segundo tempo
Ceilândia comemora o gol de Dimba: massacre no segundo tempo

A verdade é que tanto o Ceilândia foi ao gol do Sobradinho que aos 38, Dimba, sempre ele, num lance de verdadeiro oportunismo empatou a partida.

Nos minutos finais o CEC até que manteve a iniciativa, mas não conseguiu o gol da vitória.

O resultado em si é ruim. O Ceilândia agora está ao alcance de seus concorrentes. Para piorar, nas próximas quatro rodadas fará três jogos como visitante. Em outras palavras: a classificação será decidida fora de casa!

O CEC formou com Darci, Thompson (Luiz Fernando), Panda, Badhuga, Perivaldo (Nelisson)  e Kabrine; Liel, Andre Oliveira (Tallys), Allan Dellon, Dimba e Cassius.

Por uma boa semana de trabalho…

Cassius voltou contra o CENE. Gols no meio de semana
Cassius voltou contra o CENE. Gols no meio de semana

A D Nacional prosseguiu nesse final de semana com dois jogos. Em Goiânia, a Aparecidense venceu o Sobradinho por 1 x 0, enquanto que em Dourados-MS, CENE e CRAC empataram em 1 x 1.

Os resultados combinados desse final de semana jogam uma pressão extra sobre o Ceilândia. O Ceilândia acaba de conseguir uma pequena gordura para as rodadas seguintes da competição.

Time se prepara para enfrentar o Sobradinho
Time se prepara para enfrentar o Sobradinho

Isso pode ser muito importante nas fases decisivas. O problema é que a próxima partida do Ceilândia será em casa e o Gato não pode desperdiçar a pequena vantagem alcançada já na primeira partida.

O adversário do próximo sábado será o Sobradinho, que tem jogado na base da superação, mas ainda sem as condições ideais. Trata-se de um jogo perigoso, na medida em que o adversário jogará pressionado pelos últimos resultados.

O CEC descobriu que precisa de ritmo de jogo. À falta de adversário, fez dois jogos treinos na semana passada. O trabalho foi bom porque mantém os jogadores em ritmo de competição.

Bem vindo à Série D: experiência posta à prova!

Dimba: muda a maneira do CEC jogar, facilitando a vida para Allan Dellon
Dimba: muda a maneira do CEC jogar, facilitando a vida para Allan Dellon

O Ceilândia é líder do seu grupo: dois jogos, duas vitórias. Mesmo assim convive com as críticas. Há três razões para isso: O time ainda não atingiu o equilíbrio necessário, estamos num campeonato nacional reconhecidamente difícil e o Ceilândia é campeão do Distrito Federal.

Comissão técnica e elenco têm que estar atentos a tudo isso. O Campeoanto Nacional da Série D é um campeonato difícil. O time do CEC é um time experiente e a maior parte do elenco já disputou jogos das divisões principais do campeonato brasileiro e sabe que não pode vacilar. Em 2010, o Ceilândia liderou o seu grupo da primeira a penúltima rodada, perdeu na última e rodou na competição.

Allan Dellon: experiência importante na D Nacional
Allan Dellon: experiência importante na D Nacional

A crítica foi impiedosa com o Ceilândia no último domingo. Todos os meios criticaram a atuação do time, mas o importante é que a vitória veio. Mais importante ainda foi perceber que o time demonstrou um volume de jogo que não mostrara nas partidas preparatórias. A prova disso está nas inúmeras situações em que Allan Dellon apareceu para o jogo.

Dimba e Cassius entraram, mas estavam visivelmente sem ritmo de jogo. Credite-se a melhoria do CEC à entrada de Dimba. O artilheiro alvinegro muda a maneira do time jogar e facilita a vida de Allan Dellon. O meia cresceu de produção.

O time começou a semana lamentando o fato de não jogar no domingo. Os jogos seguidos, a pressão pelos resultados estavam fazendo o time entrar no embalo da competição. A parada, contudo, pode ser vantajosa na medida em que permite a Adelson baixar tirar um pouco a tampa da panela de pressão… mas não muito!

Esperando a volta do melhor futebol…

Allan Dellon: correndo, lutando, mas pouco produtivo nas últimas partidas
Allan Dellon: correndo, lutando, mas pouco produtivo nas últimas partidas
Crédito:CeilandiaEC

O Ceilândia passou por grande reformulação. Isso é fato.

Não menos verdadeiro é que o time não tem apresentado o futebol envolvente de antes. Alguns jogadores caíram de produção. Os reforços lutam para mostrar o futebol que os trouxe para o Ceilândia. Menos mal que o time apresenta uma boa consistência defensiva. Por isso ainda sobrevive. Mas isso é pouco para a D Nacional.

O técnico Adelson de Almeida deve estar preocupado. Didão é sua melhor opção de saída de bola. Nas últimas partidas, Didão está disperso, lento, envolvido no bolo da marcação adversária. É bom lembrar que o Ceilândia não é mais visto como uma surpresa, hoje é uma realidade, uma realidade diferente.

Zé Carlos: um gols nos últimos jogos, mas poucas conclusões
Zé Carlos: um gols nos últimos jogos, mas poucas conclusões
Crédito:CeilandiaEC

Os reforços que vieram para o ataque se esforçam, correm, lutam, mas não produzem ofensivamente. Não se pode dizer que Zé Carlos não lute. Contra a Aparecidense, Zé Carlos mostrava uma disposição cativante: dividia no alto, embaixo, ajudava na defesa, mas nada produzia no ataque. Não apenas por culpa dele. A última bola não chegava com qualidade.

Talvez um dos problemas tenha sido a forte marcação do adversário. Como adiantado no SiteCEC, o Ceilândia não deve esperar adversários saindo para o jogo, principalmente quando jogar em casa. Esse será o quadro desse domingo no Abadião: o CENE, até por suas características, deve vir com um forte sistema defensivo explorando os contra-ataques. A se tirar pelos últimos jogos do Ceilândia, será uma partida de poucos gols.

 

Didão é desarmado. Sem encontrar o melhor futebol
Didão é desarmado. Sem encontrar o melhor futebol
Crédito:CeilandiaEC

Há indicações de que possui um padrão tático muito semelhante ao do Brasiliense e o CEC não foi nada bem diante do adversário igualmente amarelo: teve a posse de bola, o domínio do jogo, mas acabou derrotado em duas situações. Agora, valendo pontos, o CEC não pode bobear.

A forte marcação do adversário e as dificuldades para montar o elenco podem estar atrapalhando o futebol de Allan Dellon. O meia sofreu marcação muito forte diante da Aparecidense. Sem trocadilhos, apareceu para o jogo apenas três vezes durante a partida. É pouco para alguém com sua qualidade. Contra a Aparecidense foi o suficiente. Allan Dellon, numa jogada magistral, colocou Luiz Fernando na cara do gol e o CEC veio com a vitória de Goiânia.

Para a competição pode ser pouco.

E a bola vai rolar…

CEC precisa de pequenos ajustes
CEC precisa de pequenos ajustes

O dia de ontem trouxe ao menos uma decisão: A D Nacional começará no próximo final de semana. Caxias e Araguaina desistiram de suas ações na Justiça Comum e concordaram em participar da Série D. O imbróglio envolvendo o Treze continua, mas Paulo Schimit, Procurador do STJD, confirmou que não existem mais empecilhos para impedir o início da Série D.

A confirmação oficial ocorrerá hoje à tarde, no Rio de Janeiro, com a divulgação da tabela. A princípio a tabela está mantida, com a ordem natural dos jogos. Nesse caso o Ceilândia estrearia fora de casa, contra a Aparecidense.

Kabrine e Ze Carlos comemoram: a bola vai rolar
Kabrine e Ze Carlos comemoram: a bola vai rolar

O grupo A5 tem um outro problema por resolver. O Gurupi protocolou na semana passada, junto a sua federação, um requerimento desistindo da competição. A CBF ainda não se pronunciou oficialmente, o que pode permitir que o Gurupi reconsidere e dispute.

Conforme o SiteCEC adiantou na semana passada, o Gurupi havia dispensado os seus jogadores e marcado a reapresentação para o dia 25. Há condições, pois, para que dispute. Em 2011, o Gurupi não participou e foi substituído pelo Tocantinópolis. Ontem o Gurupi firmou acordo de patrocínio com o Banco BMG.

Caso o Gurupi não participe o mais provável é que a chave tenha um time a menos.

Adelson de Almeida comemorou a notícia, mas como ganhou alguns problemas no último amistoso, vai ter que correr contra o tempo.

Adelson vai ter problemas para conseguir espaço

Vocação defensiva do adversário e poucas opções alvinegras
Vocação defensiva do adversário e poucas opções alvinegras

Mais uma vez a partida entre Ceilândia e Brasiliense foi extremamente interessante em todos os aspectos. Futebol é muito complexo, mas o aspecto tático das duas partidas parece ter sido determinante.

Nas duas oportunidades o Brasiliense jogou como jogava o antigo Ceilândia. Um time com forte vocação defensiva, com uma forte bola aérea e  que não perdoa os erros adversários.  E porque o futebol  tem as suas ironias, os dois gols do Brasiliense vieram de erros do Ceilândia.

No primeiro, o lateral Kabrine tinha a opção de se livrar da bola, mas preferiu chutá-la no corpo do adversário. O segundo gol tem o início muito parecido. Didão tem a opção de se livrar da bola e prefere disputar o pé-de-ferro com Andrade. Perde na dividida e o volante vai até o fundo e cruza para o segundo gol do adversário. Dois erros: dois gols sofridos.

O CEC precisa de alternativas para fugir do ferrolho adversário
O CEC precisa de alternativas para fugir do ferrolho adversário

Mas esse não foi o maior problema. Ao marcar em seu próprio campo, o Brasiliense deixava o time do CEC tocando a bola em seu próprio campo. Sem inspiração e sem opções táticas, o CEC não conseguia sair com qualidade. O CEC não achou o ponto de equilíbrio nas partidas. Teve o domínio, mas não transformou isso em gol.C

Como consequência, o CEC acelerava o jogo a partir do meio numa tentativa desesperada de fugir da marcação adversária. Isso criava outro problema com o aumento de espaço entre o ataque e a defesa alvinegras. O Gato não achava um ponto fraco. Paciência, isso às vezes acontece!

O problema é que a lentidão na defesa era punida com a diminuição dos espaços à medida em que a marcação se encaixava no campo de defesa do Brasiliense. Nada diferente do que se espera o CEC encontrará quando jogar em casa contra seus adversários da Série D. Para jogar fora, o CEC terá mais espaços e nisso o time já mostrou que manda bem.

Adelson deve estar coçando a cabeça…

CEC preocupa. Gurupi desiste da Série D

Thompson fez sua estréia: ainda muito longe do ideal
Thompson fez sua estréia: ainda muito longe do ideal

O Ceilândia foi derrotado na tarde deste sábado, em pleno Abadião, para o Brasiliense por 2 x 1.

Preocupou a falta de criatividade do elenco. Preocupou o fato de que a saída de bola confunde cadência com lerdeza, preocupou o fato de que do meio para a frente o time confunde velocidade com pressa.

O Ceilândia é um time ansioso, algo perigoso quando se joga em casa. Nos jogos fora, quando é possível que o adversário tenha a iniciativa, o CEC mostrou que sabe jogar. O problema parece estar nas ocasiões em que precise criar espaços.

Defesa sofreu com as bolas aéreas do Brasiliense, mas sobreviveu
Defesa sofreu com as bolas aéreas do Brasiliense, mas sobreviveu

Aos olhos do torcedor o que sobressai é o fato de que o Ceilândia teve mais posse de bola. A verdade é que o Ceilândia em nenhum momento colocou a vitória do Brasiliense em risco. O Brasiliense sempre teve o controle do jogo.

Os dois tempos foram iguais. Os primeiros minutos demonstraram que o Brasiliense viria da mesma maneira que no jogo da semana passada. Marcando em seu campo de defesa e aproveitando os vazios que o Ceilândia deixava.

Kabrine fez o gol do CEC
Kabrine fez o gol do CEC

O Ceilândia não encontrou espaços e não sabia o que fazer com a bola. Didão era sempre marcado na saída de bola por Acosta e o time não se encontrava.

É verdade que tudo mudou a um minuto de jogo, quando uma bola espirrada permitiu que o Brasiliense abrisse o marcador. Mas é verdade também que o CEC deve esperar adversários jogando assim na série D. E isso preocupa.

O segundo gol do Brasiliense veio nos minutos finais do primeiro tempo. Didão perdeu a dividida e permitiu que na sequencia o Brasiliense ampliasse.

Veio o segundo tempo e o Gato diminuiu logo no primeiro minuto, com Kabrine (Zé Carlos comemorou e há quem diga que desviou a bola. Não importa, o CEC perdeu). O time até teve muito mais volume de jogo que no primeiro tempo. Na prática, contudo, o goleiro adversário não trabalhou. O domínio do CEC foi infrutífero. A derrota veio em boa hora.

O Jornal do Tocantins publicou que A diretoria do Gurupi protocolou na tarde de ontem na Federação Tocantinense de Futebol (FTF), a desistência de participar do Campeonato Brasileiro da Série D. A informação foi repassada pelo presidente do Camaleão do Sul, Wilson Castilho.