Tag: Allan Dellon

Allan retorna contra o Luziânia

Allan retorna, mas precisa entender que há regras a serem cumpridas
Allan retorna, mas precisa entender que há regras a serem cumpridas

Allan Dellon sabe que o Ceilândia é a sua casa. Em família eventualmente um ou outro se perde e a família se alegra em poder ajudar a um de seus membros. Allan Dellon voltou e foi reintegrado ao grupo.

Pesou a experiência do grupo. Com jogadores rodados no elenco, a decisão de algum modo já estava tomada e o evento é página virada.

Allan Dellon vive um bom momento e, como já aconteceu com outros craques, não soube lidar com a pressão que ele mesmo se impôs.

Nesses momentos é necessário ter muita força mental e não se deixar procurar soluções fáceis. A vida é difícil, mas tem regras.

Panda está quase recuperado e pode voltar contra o Luziânia
Panda está quase recuperado e pode voltar contra o Luziânia

Adelson teve outra boa notícia na tarde de ontem: Panda está quase recuperado e deve voltar contra o Luziânia na partida final. O treinador teve tempo para tecer elogios para a atuação de André Oliveira na partida de ida.

Alguns jogadores se queixaram de dores musculares, como foram os casos de Alcione e Cassius, mas aparentemente estarão em condições de disputar a final.

 

Páginas viradas

Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado
Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado

A vitória de ontem já é página virada, os incidentes que levaram ao afastamento de Allan Dellon também.

Um dos grandes motivos para explicar as dificuldades que o time enfrentou na partida contra o Luziânia foi o afastamento de Allan Dellon ainda na concentração, por mau comportamento. A explicação da comissão técnica foi que os membros da comissão técnica são educadores e às vezes a punição por mau comportamento é absolutamente necessária, mesmo que isso coloque em risco o resultado esportivo.

Da mesma forma como se pune a Comissão entende que se tem que resgatar o homem.  Allan Dellon teve até aqui um comportamento exemplar durante toda a competição. A avaliação sobre a extensão da punição deve passar pelos líderes do elenco, mas já há sinalização de que os jogadores aceitarão de bom grado o retorno de Allan Dellon aos trabalhos.

O lado bom disso tudo é que revela a preocupação do Ceilândia com o homem e isso é sempre positivo. É absolutamente importante que se retire lições a cada momento da vida, mas que as regras sejam inflexíveis naquilo que tem de ser inflexível.

LUZIÂNIA PERDEU A CHANCE DA VIDA

Alcione: comportamento serviu de exemplo e inflamou a defesa
Alcione: comportamento serviu de exemplo e inflamou a defesa

Outra avaliação foi a de que o Luziânia perdeu a chance da vida dele. Dificilmente o adversário encontrará um Ceilândia tão apático como ontem. De maneira geral a Comissão entendeu que o time sentiu a falta de Allan Dellon e, mais que isso,  o afastamento dentro da concentração atingiu a todos.  De algum modo todo o planejamento da semana caiu por terra momentos antes da primeira partida da decisão. Todo o plano de jogo foi alterado num segundo e Adelson teve que fazer improvisações na defesa e no meio de campo porque a entrada de Luiz Fernando mudaria e muito a maneira do Ceilândia jogar.

Em meio as dificuldades de ontem ressaiu o espírito de luta dos jogadores. Adelson inspirou-se em Osvaldo Oliveira: “quando não der para atacar, tente ao menos se defender bem”. Foi isso que fez e nesse quesito os jogadores foram fantásticos. Embora todos tenham sido fantásticos um deles, em especial, se destacou: Alcione. Embora isso não deva ocorrer, houve momentos em que tentou inflamar o time correndo ele próprio de uma lateral a outra para impedir as jogadas adversárias. O comportamento de Alcione serviu de exemplo e inflamou os seus companheiros: por aqui ninguém passa! E assim foi….

Ceilândia começa a decidir o campeonato

Dimba perde de cabeça. CEC perdeu gols e a partida. Lição a ser aprendida
Dimba perde de cabeça. CEC perdeu gols e a partida. Lição a ser aprendida

O Ceilândia chegou até a decisão sem fazer alarde. O time foi crescendo aos poucos e a página foi virada no empate contra o Ceilandense. Naquela partida o CEC chegou a estar perdendo por 2 x 0, mas chegou ao empate na base da raça. O entrosamento entre Allan Dellon e Dimba foi melhorando e quem tem Allan Dellon e Dimba em boa forma tem meio caminho andado para a vitória.

Após aquele jogo o  time mudou a sua maneira de jogar. Passou a ter mais posse de bola, mas dessa vez com qualidade. Um time mais ofensivo traz problemas na defesa. O time joga exposto, mas nas partidas da fase de classificação o Ceilândia chegou a um equilíbrio.

Para a decisão de hoje será absolutamente importante ter o equilíbrio na saída para o ataque, para não dar os contra-ataques para o adversário. A partida de hoje deve ser diferente da partida que decidiu o primeiro turno. O Ceilândia é hoje um time totalmente diferente na sua formação e na maneira de jogar. O Luziânia também. Para os jogadores, não há clima de revanche: é uma decisão e uma decisão todos gostam de jogar.

Com Dimba e Allan Dellon o CEC é forte
Com Dimba e Allan Dellon o CEC é forte

O clima na semana era bom entre os jogadores. Não se sentia que estivessem pilhados ou indiferentes em demasia. O Ceilândia parece ser um time consciente de sua própria capacidade e de sua responsabilidade. O gato vive melhor momento que o Luziânia e,  tirando a última partida, sempre traz bons resultados do Serra do Lago.

Adelson concorda que é verdade que o Gato vive um melhor momento, mas o Luziânia venceu o turno sem contestações e com certeza não esqueceu de jogar futebol, relembra.

O problema é que em jogos de mata-mata a partida de ida condiciona o jogo da volta: você começa a segunda partida colhendo o que plantou na primeira. O Ceilândia também sabe das dificuldades, mas não deve se deixar intimidar por elas.

Últimos preparativos

Dimba e Allan Dellon: esperanças alvinegras
Dimba e Allan Dellon: esperanças alvinegras

O Ceilândia vai realizar nesta sexta-feira os últimos preparativos para a primeira partida da decisão do Campeonato Metropolitano de 2012, domingo, 15h30, em Luziânia.

O técnico Adelson de Almeida vai esperar até o último instante para definir a equipe. Embora o técnico não adiante a sua estratégia, deixou claro que a formação do time depende do Departamento Médico. Panda é a maior preocupação porque não treinou toda a semana. O zagueiro sofreu uma lesão muscular na partida contra o Luziânia e teve que ser substituído.

Panda saiu lesionado: preocupação para as finais
Panda saiu lesionado: preocupação para as finais

Dentro do elenco há uma certa ansiedade que é controlada pela experiência do grupo. O time sabe que vive um bom momento e tem a convicção de que será uma partida de 180 minutos em que cada detalhe vai ser importante.

A arbitragem para as finais já estão definidas: Nivaldo Nunes apita a primeira partida e Almir Camargos apitará a partida decisiva.

Breno, Liel, Didão, Dimba e Alan Delon: paredão alvinegro

Quarta-feira, 16h, Cidade do Gato…

No treino em campo reduzido, muita seriedade
No treino em campo reduzido, muita seriedade

O Ceilândia encerrou a sua quarta-feira com um dois-toques em campo reduzido. Adelson de Almeida dividiu o elenco em três equipes e conduziu a atividade com a exigência de sempre. Os jogadores responderam bem às exigências do comandante. O clima é de concentração, sem exageros que possam levar ao relaxamento ou ao excessivo pilhamento.

Em meio a atividade havia sempre o cuidado com as entradas. Adelson, sempre atento aos detalhes, sempre dizia: devagar… devagar. Adelson visivelmente procurava poupar os seus jogadores.Panda não participou dos treinamentos do dia. Segue em tratamento e a sua participação é a maior dúvida no momento.

Estratégia mantida: trabalho da semana será igual ao da decisão do turno.
Estratégia mantida: trabalho da semana será igual ao da decisão do turno.

De mais a mais percebeu-se a preocupação com a partida deste final de semana. De qualquer sorte a avaliação da Comissão é a de que o planejamento não deve mudar em relação à decisão do primeiro turno. Todo o trabalho tático, físico e mental será exatamente o mesmo.

Entendeu-se que naquela oportunidade, na decisão do turno,  o resultado não veio porque o futebol é de fato imprevisível. O time entendeu isso perfeitamente e está preparado para não repetir os erros do passado.

Embora o Ceilândia viva um melhor momento, com Dimba e Allan Dellon desequilibrando,  Adelson despista e diz que o Luziânia não esqueceu de jogar e tem um dos melhores técnicos da competição, por isso é um adversário perigoso. Não é possível discordar de Adelson, mas é inegável que se alguém tem mais responsabilidade nessa decisão, esse alguém é o Ceilândia.

CEC faz coletivo para a decisão

O Ceilândia é forte no Serra do Lago: confronto equilibrado
O Ceilândia é forte no Serra do Lago: confronto equilibrado

O Ceilândia deve fazer nesta quarta-feira o primeiro dos dois treinos coletivos previstos antes da decisão do campeonato metropolitano de 2012. Não houve alteração na programação semanal.

O técnico Adelson de Almeida aparentemente não tem problemas para formar a equipe. Há alguns jogadores, como Panda e Allan Dellon, que demandam atenção especial. O zagueiro deixou a partida contra o Sobradinho queixando-se de uma lesão muscular.

Diego Marangon fez uma boa partida diante do Sobradinho: Eciene é opção
Diego Marangon fez uma boa partida diante do Sobradinho: Eciene é opção

Para essa partida o Ceilândia tem uma preocupação especial: O Luziânia é especialmente forte em seus domínios, local onde o Gato não vence o seu adversário desde 2010. Naquela ocasião o Gato venceu o seu adversário por 2 x 0, com gols de William e de Dimba (para ver o relato do jogo clique aqui).

Allan Dellon terá uma semana para se recuperar, depois de ter jogado no sacrifício contra o Sobradinho
Allan Dellon terá uma semana para se recuperar, depois de ter jogado no sacrifício contra o Sobradinho

No retrospecto geral, contudo, desde essa vitória o Ceilândia não mais venceu o seu adversário no Serra do Lago. A diferença é pequena e os jogos das finais podem inverter a situação: foram três jogos com dois empates e uma derrota.

Esse equilíbrio também se reflete no confronto geral: conforme dados do SiteCEC são 21 jogos oficiais com 6 vitórias do Ceilândia, 8 empates e 7 vitórias do Luziânia. O CEC fez 25 gols e sofreu 27. O equilíbrio também se repete no Serra do Lago: em 11 jogos foram 4 vitórias do Ceilândia, 3 empates e 4 vitórias do Luziânia.

De volta ao Serra do Lago

No turno, um empate e uma derrota diante do Luziânia
No turno, um empate e uma derrota diante do Luziânia

Depois das comemorações pela conquista da vaga na final, o Ceilândia retornou aos trabalhos visando a primeira partida da decisão contra o Luziãnia. Em conversa com o SiteCEC, a Comissão Técnica disse que os comemorações foram um tanto quanto efusivas dentro de campo.

No jantar, sem que houvesse qualquer orientação nesse sentido, os jogadores foram muito moderados nessa comemoração. Isso demonstra o quanto o time entra focado para a decisão.

Se o problema do Ceilândia é superar todo o envolvimento na fase final e focar-se no Luziânia, o adversário não tem o mesmo problema. O Luziânia de algum modo sabia que esse adversário seria o Ceilândia, a ponto de ter se dado ao luxo de  o Ceilândia nos jogos decisivos, desde a partida contra o Gama.

CEC teve que remar todo o segundo turno para estar na final
CEC teve que remar todo o segundo turno para estar na final

Conversando com o SiteCEC, João Carlos Cavalo disse que, depois de ter sido campeão do primeiro turno, o time se desconcentrou no returno na medida em que sabia que estava na final. Para ele isso foi importante porque  teve condições de poupar fisicamente e mentalmente os seus atletas.

Nas hostes alvinegras Adelson considera que uma semana de trabalho é suficiente para recuperar o time em todos os aspectos, fisica e mentalmente. A comemoração pela conquista da vaga na final é coisa do passado e  Adelson considera que a decisão coloca os dois times em condições de igualdade: é outra competição.

A hora da razão

Festa merecida, mas o Luziânia é um time diferente
Festa merecida, mas o Luziânia é um time diferente

Passada a euforia pela vitória de ontem, está chegando a hora da razão. A vitória em si nada representou em relação aos planos do Ceilândia para 2012, foi apenas um passo. Qualquer pessoa sabe que o Luziânia vem poupando o seu elenco física e mentalmente para a Final.

O Ceilândia era melhor que o Sobradinho. Internamente não havia dúvidas quanto a isso. O medo estava nas pegadinhas que o futebol costuma pregar.

O Ceilândia não foi fantástico, o resultado em si apenas evidencia que o Ceilândia foi eficiente contra o apenas valente time do Sobradinho.

Pesou a seu favor o fato de o Sobradinho estar excessivamente pilhado.  A estratégia do Sobradinho foi equivocada. Na marra dificilmente se ganha jogo de futebol. Restou ao Ceilândia controlar as investidas do adversário e ser eficiente no contra-ataque. Isso fez a diferença. Também fez a diferença o fato de o Sobradinho não ter conseguido o último passe, o passe que cria situações de gol.

Cassius foi o jogador mais importante: participou de dois e fez dois gols, além de ter impedido saída de bola do adversário
Cassius foi o jogador mais importante: participou de dois e fez dois gols, além de ter impedido saída de bola do adversário

No mais foi um jogo confuso. O Ceilândia não conseguiu impor o seu habitual toque de bola no início do segundo tempo e isso colocou em risco a classificação. Em alguns momentos o CEC abusou dos chutões, mesmo quando poderia sair com a bola dominada.

Depois dos quinze minutos do  segundo tempo tudo ficou facilitado para o CEC porque o Sobradinho foi todo para o ataque deixando a defesa com apenas dois centrais. Os contra-ataques conduziram o CEC à vitória. A prova inequívoca de que o Sobradinho era um time sem inspiração é o fato de que Jonhes saía muito da área, procurando fazer com que a bola chegasse ao ataque. Isso facilitou a vida da defesa do Ceilândia.

O Sobradinho não foi e não seria parâmetro porque o Luziânia é um time diferente e o Ceilândia não deve encontrar as mesmas facilidades para neutralizar o adversário. Nas duas partidas contra o Luziânia o CEC foi envolvido em todas elas. É verdade que o time alvinegro era um time diferente naquelas oportunidades.

Adelson é levantado pelos jogadores: hora de esquecer o Sobradinho e focar o Luziânia
Adelson é levantado pelos jogadores: hora de esquecer o Sobradinho e focar o Luziânia

O dia de hoje amanhece com um gosto de ressaca. Não se pode negar que um objetivo foi alcançado: estar na final. O Luziânia descansou o time nas últimas rodadas, teve tempo para analisar detidamente o alvinegro nas partidas contra Legião e Sobradinho e com certeza conhece mais ao Gato do que o Gato conhece o adversário.

Depois da descarga de adrenalina de ontem, hoje é dia para ir aos poucos tendo contato com a realidade. Não se deve retirar dos jogadores e comissão técnica o direito de comemorar. A realidade tem que vir aos poucos tomando conta do dia a dia do Ceilândia. A realidade vai mostrar que o Sobradinho não era o adversário, o adversário, desde aquela derrota na Serra do Lago, sempre foi o Luziânia.

Ceilândia está na final

Com os nervos no lugar, Ceilândia resistiu à truculência do Sobradinho
Com os nervos no lugar, Ceilândia resistiu à truculência do Sobradinho

Não foi fácil, mas o Ceilândia está na final do Metropolitano 2012.  O Gato soube administrar os próprios nervos para conseguir uma importante vitória na tarde deste domingo em Sobradinho. Com a vitória, o Ceilândia conquistou o segundo turno do campeonato metropolitano de 2012 e garantiu um lugar na final diante do Luziânia.

O jogo foi essencialmente parelho. O Sobradinho tentou encurralar o Ceilândia em seu próprio campo de defesa, mas aos poucos o melhor toque de bola do CEC foi se impondo. O resultado disso é que o Ceilândia equilibrou as ações e a sua melhor condição técnica aos poucos foi fazendo a diferença.

Apesar de chegar com mais qualidade à meta adversária, o CEC não abria o marcador. As oportunidades passam próximas de Dimba, mas o artilheiro por duas vezes não alcançou a bola.

Allan Dellon e Dimba: mais uma vez importantes
Allan Dellon e Dimba: mais uma vez importantes

Aos 40 minutos da primeira etapa, Cassius apareceu cara a cara com Osmair e bateu com categoria no canto esquerdo da meta adversária. Osmair fez uma belíssima defesa, mas na sobra Dimba mostrou que estava atento e abriu o marcador para o Ceilândia.

Veio o segundo tempo e aconteceu o que se temia. O Ceilândia passou a dar chutões para se livrar da bola. Não é que o Sobradinho fosse melhor, mas o fato é que ao ter desistido de jogar o Ceilândia trocava fugia às suas características. O castigo não demorou e Edicarlos aproveitou sobra na área para empatar. Eram 7 minutos do segundo tempo.

Após sofrer o gol o Ceilândia voltou a jogar com a bola no chão. Não demorou muito e Allan Dellon colocou a bola na cabeça de Cassius que colocou o Gato novamente na frente aos quinze do segundo tempo.

Panda saiu lesionado: preocupação para as finais
Panda saiu lesionado: preocupação para as finais

A vantagem no marcador dessa vez fez bem ao Ceilândia. O time aprendeu com o erro do gol do empate do Sobradinho e continuou tocando a bola no seu estilo. Chutão apenas quando realmente necessário.

O Sobradinho veio todo para o ataque e aí brilhou a visão de jogo de Allan Dellon. Eram 24 minutos do segundo tempo quando Liel desarmou o adversário e tocou para Allan Dellon. O meia, que fez mais uma boa partida,  enxergou Luiz Fernando se deslocando e deu um passe magistral para o meia, que acabara de entrar no lugar de Dimba. Luiz Fernando bateu na saída de Osmair e fez 3 x1 para o Ceilândia.

Forte marcação do CEC neutralizou o Sobradinho
Forte marcação do CEC neutralizou o Sobradinho

Com o terceiro gol do Ceilândia a torcida adversária começou a ir embora. O Sobradinho, contudo,  era valente e tentava a todo custo diminuir a diferença. O Ceilândia era perigoso nos contra-ataques e perdeu ao menos duas chances de matar o jogo.

Tranquilidade apenas aos 44 minutos quando Cassius, em mais um contra-ataque do Ceilândia, fez 4 x 1. Agora era apenas esperar o final do jogo: o Ceilândia estava na final.

A

Uma foto desfocada e que não retira o brilho da união do grupo

Unidos, na vitória ou na derrota: A melhor campanha das últimas décadas

Um campeonato em vários atos: A melhor campanha dos últimos anos
Um campeonato em vários atos: A melhor campanha dos últimos anos

Está tudo  pronto para a final do returno. O Ceilândia tem a consciência de que não há mais o que fazer: o que os times tinham que ganhar em termos de consistência tática e técnica foram conseguidos nos quatorze jogos disputados até agora. Ninguém vai aprender ou desaprender em um jogo.

O Ceilândia está tranquilo e não deve mudar a sua maneira de jogar. Apesar da necessidade da vitória o CEC não deve abrir mão de seu forte sistema de marcação. A expectativa também é a de que o Sobradinho não deva jogar totalmente aberto, porque o adversário também deve saber dos riscos de que vai correr. Em suma: deveremos ter um jogo truncado.

O Ceilândia vem de fazer a sua melhor campanha nas últimas décadas e há tempos não se via um trabalho tão consistente. O futebol é cheio de surpresas e, por isso mesmo, do ponto de vista do torcedor seria realmente uma pena que um trabalho de tanta qualidade viesse a ser esquecido em razão da perda do título.

Adelson de Almeida já tem o time que vai lançar a campo. A dúvida em torno de Allan Dellon continua. Experiente, o jogador precisa estar focado na partida,  esquecendo as provocações do adversário para que não se repita o que ocorreu com Dimba no primeiro turno.

O artilheiro do Gato desta vez está tranquilo, calado, guardando as energias para a partida de hoje.

O Ceilândia acredita que fazer um gol cedo pode ser importante, mas não será decisivo. Será importante manter a concentração a partida inteira e manter equilíbrio: as decisões se ganham primeiro mentalmente. O Ceilândia é um time mentalmente forte e terá pela frente um adversário impetuoso e que não perde em seus domínios há três meses. Time por time, o do Ceilândia é melhor, mas o Sobradinho tem várias vantagens: a de jogar em casa é importante e a vantagem do empate é talvez a mais decisiva. O Ceilândia vai ter que remar bastante.

Para chegar à final, ninguém investiu como o Ceilândia

 

Cassius é sempre esperança de gol para o Ceilândia
Cassius é sempre esperança de gol para o Ceilândia

O Ceilândia começou a competição apontado como um dos favoritos, ao lado do Brasiliense. O time do Ceilândia apostava nas estrelas de Iranildo e Dimba. Depois veio Allan Dellon. Além disso, contava com a base do time que foi campeão em 2010: Panda, Badhuga, Liel, Daniel e Allan Dellon, além do próprio Dimba, artilheiro da equipe.

Ao lado dos heróis do campeonato de 2010, o CEC manteve o maior artilheiro do futebol do DF em todos os tempos e também da própria história do Gato: Cassius.

Ao lado desses jogadores outros bons valores foram contratados e aos poucos o time foi ganhando corpo: Darci, de excelente passagem pelo Gato e importante passagem pelo Bahia, Alcione que chegou timidamente e aos poucos ganhou a vaga do competente Gustavo na lateral-direita. Breno que achou o seu lugar na lateral esquerda e Didão, que chegou e arrumou o meio de campo do Ceilândia.

Jogadores como Liel são muito importantes nessa hora: carregadores de piano
Jogadores como Liel são muito importantes nessa hora: carregadores de piano

Para comandar a equipe veio Adelson de Almeida que soube utilizar o material humano a sua disposição. Uma excelente equipe para os padrões locais e talvez o maior investimento para a competição.

É com o peso dessa responsabilidade que o Gato enfrenta o Sobradinho amanhã. Vencer significa dar um passo à frente no planejamento realizado para 2012 e que visa unicamente uma vaga na série D.

O Sobradinho é um adversário que oscilou muito no campeonato mas é forte dentro de casa. No segundo turno o Sobradinho tem uma campanha surpreendente e foi o primeiro colocado no chave que contava com Luziânia e Brasiliense. O Ceilândia tem experiência de sobra para enfrentar o adversário nessas condições.  O Ceilândia tem a responsabilidade, pelo futebol apresentado e pelo investimento. O Sobradinho foi uma grata surpresa na competição. Vai ser um jogo difícil…

Allan é dúvida para a final

Melhor jogador do returno: Allan deve desfalcar o Gato
Melhor jogador do returno: Allan deve desfalcar o Gato

Allan Dellon é só otimismo para este domingo. O atleta chegou em meio a desconfianças e aos poucos foi recuperando o seu melhor futebol.

Em meio as preocupações com o adversário deste final de semana, veio outra preocupação: a definição sobre a utilização do meia Allan Dellon ganha contornos de novela. O meia sentiu desconforto na coxa nos dias que antecederam a partida contra o Legião. Durante a partida dessa quarta-feira, Allan voltou a sentir a coxa e teve que ser substituído.

O tratamento do atleta começou ainda durante a partida contra o Legião, quando fez aplicação de gelo para diminuir eventual edema. Apesar de demonstrar confiança em ser utilizado, Adelson prefere esperar a evolução: para uma decisão só é possível contar com jogadores que estejam a cem por cento.

Para a decisão desse domingo duas preocupações. A primeira preocupação é com a exposição na imprensa. Não se quer repetir os mesmos erros do turno, quando Dimba ficou demasiadamente exposto na imprensa. O resultado é que Dimba acabou assumindo para si uma responsabilidade que deveria ser de todo o time. Excessivamente pilhado em campo, Dimba jogou mal, discutiu com a arbitragem e somente não foi expulso porque a arbitragem foi condescendente.

Nos últimos dias o filme tem se repetido com Allan Dellon por várias razões: primeiro porque Allan Dellon vem sendo o diferencial dentro de campo e segundo porque Allan Dellon se contundiu e a sua presença na decisão passou a ser dúvida.

Marquinhos e Gustavo: opções no banco
Marquinhos e Gustavo: opções no banco

Adelson está atento e Allan Dellon é experiente o suficiente para não se deixar levar pelos acontecimentos.

O Sobradinho não perde em casa há três meses, o que demonstra que o time adversário tem qualidades. O Sobradinho também sabe que não foi por acaso que o Ceilândia  fez a melhor campanha no geral, foi campeão do seu grupo no turno e no returno.

O Ceilândia chegou até aqui trabalhando em silêncio e tem um bom time para os padrões locais. Consciência da própria capacidade é extremamente importante nessas horas. Cada adversário sabe da força que o outro tem para a partida deste domingo.

O técnico Adelson de Almeida não deve mexer no  esquema de jogo, mesmo que Allan Dellon não jogue. Em seu lugar entraria Luiz Fernando. Se for mudar, a opção cogitada foi a de Daniel, reforçando o meio de campo para conter os perigosos contra-ataques do Sobradinho.

Ceilândia luta por vaga na série D

Ceilândia vai enfrentar o Legião na semi-final

Marcação dupla: CEC tem melhorado a cada jogo
Marcação dupla: CEC tem melhorado a cada jogo

As semi-finais do segundo turno do campeonato metropolitano já estão definidas. De um lado jogarão Sobradinho e Capital. O Sobradinho é a equipe de melhor campanha no returno. Leva a vantagem de jogar em casa e também a vantagem de jogar pelo empate.

Na outra semi-final o Ceilândia vai enfrentar o Legião. Legião e Capital são as grandes surpresas do returno da competição. Os dois times chegaram a última rodada da competição enfrentando um verdadeiro dilema:  venciam e se classificavam ou perdiam e corriam o risco de rebaixamento. No final venceram aos seus adversários e estão nas semi-finais.

O jogo do Ceilândia, a princípio, está marcado para a próxima quarta-feira, no Abadião. Para o Gato não importa o adversário. O planejamento da equipe é o de ganhar uma vaga para a Série D. Nesse contexto não há muito o que fazer: o CEC tem que vencer o returno e também as finais contra o Luziânia.

 

CEC cumpre obrigação e vence o Gama: 2 x 0

Darci: sem ser espalhafatoso, foi eficiente e contou com a má pontaria do adversário.
Darci: sem ser espalhafatoso, foi eficiente e contou com a má pontaria do adversário.

O Ceilândia cumpriu a sua obrigação e venceu o Gama na tarde deste sábado, jogando no Bezerrão, por 2 x 0.  Para vencer a partida o Ceilândia não precisou ser brilhante: bastou ser minimamente organizado, neutralizar a única jogada do adversário e contar com os inúmeros erros do Gama.

Poucas vezes nesse campeonato e talvez nos últimos anos, o Ceilândia enfrentou um adversário que errasse tanto. O Gama era incapaz realizar três toques de bola em profundidade. Extremamente previsível, o adversário colocou dois atacantes abertos e apelava incessantemente para as ligações diretas.

Para facilitar ainda mais as coisas, defensivamente o time do Gama era uma nulidade: o time marcava de longe e havia demasiado espaço entre as instâncias defensivas.

Pênalti claro em Alcione e que não foi  marcado. Arbitragem perigosamente displicente.
Pênalti claro em Alcione e que não foi marcado. Arbitragem perigosamente displicente.

Sem que o Gama apresentasse qualquer jogada estruturada, bastou a Adelson de Almeida marcar os atacantes homem-a-homem e deixar um zagueiro na sobra para que o Gama fosse neutralizado.

O Ceilândia não foi perfeito, ao contrário. Em alguns momentos foi displicente e isso permitiu ao Gama que criasse situações de gol. Nesses momentos, a incompetência do ataque adversário, aliada a uma boa partida do goleiro Darci, impediram o gol gamense.

Como time, o Ceilândia foi melhor o jogo inteiro. Não lhe interessava ficar trocando contra-ataques com o Gama. Por isso, manteve o seu padrão de jogo, com uma sólida formação defensiva.

Dimba e Allan Dellon: os velhinhos fazem a diferença
Dimba e Allan Dellon: os velhinhos fazem a diferença

Por esses motivos, o  primeiro tempo se encaminhava para o zero a zero quando, após cobrança de falta, Didão desviou de cabeça e abriu o marcador para o Ceilândia. Eram 42 minutos do primeiro tempo.

Veio o segundo tempo e o comportamento do Gama não mudou. O CEC tinha as mesmas facilidades e não demorou para que aos 10 minutos Dimba desse um passe magistral para Allan Dellon bater, também com categoria, no canto esquerdo do goleiro Pereira e fazer 2 x 0.

Depois do segundo gol, o CEC caiu e produção e permitiu um breve domínio alviverde. Nas poucas chances que criou, a má pontaria impediu o Gama de diminuir a diferença. Por isso, bastou ao Ceilândia fechar-se na defesa para administrar o placar. No final, o Ceilândia nada tem a ver com a má-fase do adversário e o péssimo futebol por ele apresentado.

Marcação do Gama chega mais uma vez atrasada: daqui prá frente tudo deve ser diferente, mas o Gato está pronto
Marcação do Gama chega mais uma vez atrasada: daqui prá frente tudo deve ser diferente, mas o Gato está pronto

A vitória foi importante e coloca o Gato nas semi-finais do turno. Por isso mesmo, é óbvio que não há como desmerecer a vítória do Ceilândia. O Gato teve méritos porque soube aproveitar os erros do adversário e mostrou que é um time consciente de sua missão.

Daqui para a frente não dá para contar com a sorte ou incompetência do adversário. Cada jogo será uma decisão. O CEC mostrou que está maduro, mas o futebol tem lógicas que a própria lógica desconhece. Time por time, o CEC é melhor, mas futebol é sempre uma caixinha de surpresas…

Dimba contra o Gama em 2011

Desespero do Gama coloca a prova maturidade e evolução do Ceilândia

Dimba contra o Gama em 2011: vitória de nada serviu para o Gato
Dimba contra o Gama em 2011: vitória de nada serviu para o Gato

O Ceilândia enfrenta o Gama na tarde deste sábado, num jogo decisivo para as pretensões do seu oponente.  Para o Ceilândia a partida é importante, mas não é decisiva. É o tipo de jogo perigoso: uma vitória pode levar à falsa sensação de que o objetivo foi alcançado, mas não foi. A partida de hoje é apenas uma etapa visando o campeonato.

Uma derrota pode ser ainda pior. Pode levar ao time a se acomodar. Isso pode ser perigoso nas semi-finais, inclusive porque o CEC perderia a vantagem de decidir em casa. Decidir em casa, pelo simples motivo de decidir em casa, também não muda muita coisa, dado o equilíbrio da competição.

É em meio a esse mar de contradições que o Gato vai para o desafio de hoje. Para que não haja dúvidas, o mais importante é que o time do Ceilândia jogue a sua bola e viva minuto a minuto a partida de hoje.

Breno deve ficar preso na marcação: contra-ataques do Gama preocupam
Breno deve ficar preso na marcação: contra-ataques do Gama preocupam

Para o Gama o problema é ainda maior, mas há esperança. O Brazlândia dispensou boa parte dos jogadores e jogará muito desfalcado diante do motivado Capital. O Capital é favorito,  tão favorito que é capaz de dar zebra.

Em 2011, o CEC enfrentou o Gama na última rodada precisando de combinação de resultado. Venceu, mas foi eliminado. A história se repete, mas com papéis invertidos.

Nessas condições, Ceilândia e Gama tem tudo para ser um bom jogo. Em circunstâncias normais,  o toque de bola e a estrutura tática do Ceilândia tendem a prevalescer sobre a impetuosidade do Gama. Os contra-ataques do Gama trazem uma enorme preocupação e podem desequilibrar a balança para o lado alviverde.

O Gama distribuiu faixas pela cidade convocando a torcida.Promessa de bom público. Isso também pesa para o lado alviverde. Vai ser um bom jogo.