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A bola vai rolar

Goleiros, com Darci ao centro: trabalho intensivo
Goleiros, com Darci ao centro: trabalho intensivo

Dirigentes se acertam e campeonato começará dia 12 de fevereiro. Previsão de que o campeonato vá até 20 de maio. Serão duas chaves com seis clubes cada. Dois turnos, numa fórmula idêntica ao futebol carioca. Ante a ausência de datas, os jogos devem ser realizados nos finais e no meio de semana. Uma maratona de 17 jogos distribuídos em pouco mais que 10 semanas.

A fórmula prevê que no primeiro turno os jogos sejam de times de um grupo contra o outro. Como o Ceilândia ficou no Grupo B, ao lado do Gama, Ceilandense, Brazlândia, Capital e Formosa jogará, no primeiro turno, contra Brasília, Botafogo (Nacional), Brasiliense, Luziânia, Legião e Sobradinho. A tabela ainda não foi definida, algo que deverá ocorrer ainda esta semana.

Daniel e Panda: Daniel parece acima do peso
Daniel e Panda: Daniel parece acima do peso

Enquanto isso, a bola também vai rolar para os jogadores do Ceilândia. Para manter o cronograma de amistosos firmado antes mesmo do adiamento da competição, os atletas farão ao menos dois coletivos antes do amistoso diante da Anapolina (enfim confirmado para Domingo, em Anápolis).  O principal apronto será realizado na amanhã, no Rorizão, mas o time realizará um outro treino nesta quinta-feira.

Para os jogadores é um alívio, depois de pouco mais de uma semana de intensa carga de trabalho físico. Iranildo e Dimba, que começaram a treinar esta semana, provavelmente não participarão do amistoso de domingo.

 

Com gosto de derrota, com valor de derrota

Forte marcação do Ceilândia: O Formosa lutou até o último instante
Forte marcação do Ceilândia: O Formosa lutou até o último instante

O Ceilândia foi melhor que o Formosa quase o tempo todo. Plasticamente foi o futebol que se deseja. Pode-se questionar que ainda assim foi ineficiente. Pode-se questionar e dizer que essa era justamente a dinâmica de jogo esperada pelo Formosa. Os dois gols do Ceilândia vieram de bolas paradas. Mérito para Adelson de Almeida e seus comandados que treinaram exaustivamente.

Mas o futebol castiga. Castiga por diversas razões. Uma delas é que o futebol gosta de ser jogado pelo time que está ganhando. Nos minutos finais o time do Formosa mexeu com os nervos do Ceilândia. Com estatura física menor, os jogadores do Formosa provocavam os do Ceilândia dentro da área. Os mais perseguidos eram Goeber e Cassius. O árbitro interveio em apenas uma situação. Para o azar do Ceilândia, o árbitro somente se deu conta que já havia aplicado cartão amarelo em Goeber quando avisado pelos jogadores do Formosa. O árbitro hesitou mas não tinha mais o que fazer.

Cassius se machucou e teve de ser substituído. O time do Formosa, diferentemente do que acontecera no Diogão quando esqueceu de

Troca de passes: pela primeira vez no campeonato, uma chance de gol a partir da troca de passes.
Troca de passes: pela primeira vez no campeonato, uma chance de gol a partir da troca de passes.

devolver a posse de bola (lá o jogo fora parado por um atleta do próprio Formosa), desta vez fez diferente. Entregou a bola no pé de um jogador marcado. Nas circunstâncias, não restou outra alternativa que não o chutão para a frente.

Aos 44 uma entrada criminosa do atleta do Formosa em Andrezinho. O jogo parou por 3 minutos. A confusão se formou e naquele momento o Ceilândia perdeu o foco do jogo. Perdeu a possibilidade de ganhar jogando ao tentar ganhar na catimba um jogo que já era seu. Cerca daqui, cerca dali, jogadores trocando intimidações. Edinho vai ao chão… o Ceilândia deixou o jogo para disputar na catimba…um minuto depois, desconcentrado, permitiu o empate. Não se pode dizer que o castigo foi merecido. Não se pode negar que o futebol deve ser jogado até que o jogo termine.

Castigo!

Cassius, em jogo festivo, mais um gol na carreira.
Cassius, em jogo festivo, mais um gol na carreira.

Não há palavra melhor para definir: Castigo, foi isso que o Ceilândia recebeu na tarde agradável deste domingo no Abadião. Foi o jogo dos contrastes. O Ceilândia que sempre concede a iniciativa ao adversário, pela primeira vez o Ceilândia assumiu o controle de uma partida no campeonato. O Ceilândia que sempre marcava primeiro, pela primeira vez saiu atrás no marcador.  O Ceilândia que sempre disputou até a última bola do último segundo, relaxou quando não podia. Por um único deslize, no último minuto, sofreu um castigo imerecido.

O primeiro tempo mostrou um Ceilândia diferente, até porque, de fato, era um Ceilândia diferente. Do time que enfrentou o Formosa na estréia, apenas Paulo Roberto e Zé Ricarte entraram como titulares hoje. Para completar o time vinha com três estréias, duas delas no miolo da defesa: Goeber, Pedrão e Jorginho Paulista.

Seja porque os jogadores eram diferentes, seja porque Adelson de Almeida, conforme confidenciara ao SiteCEC, iria partir para cima do Formosa, o Ceilândia foi diferente. Nos 20 primeiros minutos tomou a iniciativa da partida, poderia até ter aberto o marcador, mas o Formosa já sinalizara que nos contra-ataques seria perigoso. Aos 20, Thiago Farina colocou o time do entorno na frente.

Logo em seguida, aos 23, de estreante para estreante o Ceilândia empatou. Jorginho Paulista cobrou escanteio e Pedrão cabeceou para empatar.

Jorginho Paulista: enquanto teve fôlego, fez uma boa partida.
Jorginho Paulista: enquanto teve fôlego, fez uma boa partida.

O empate parece ter feito mal ao Ceilândia. Tão logo o time empatou o Formosa equilibrou as ações. O jogo permaneceu assim até os 35, quando a partir de então o Formosa foi melhor até o final do primeiro tempo. A reincidência nesse tipo de comportamento demonstra um time ainda instável emocionalmente e que usa o mínimo sucesso como motivo para relaxar. No final do jogo esse relaxamento seria fatal.

No segundo tempo o Formosa perdeu coesão defensiva. Os volantes foram muito sacrificados para cobrir as subidas de Andrezinho. O resultado foi que o Ceilândia passou a encontrar pelo meio uma facilidade que já não tinha pelas pontas.

Mas não foi com bola em movimento que o Ceilândia virou a partida. Aos 14, em escanteio, Jorginho Paulista cobrou e Cassius, que fazia a sua 300 partida pelo Ceilândia (número no qual estão incluídas partidas não oficiais), colocou o Gato na frente.

Após o gol o Formosa esboçou uma reação, mas o Ceilândia rapidamente reassumiu o controle da partida até a expulsão de Goeber. O árbitro foi algo que rigoroso na expulsão.

Mesmo assim o jogo permaneceu sob controle até os 44 quando o Formosa teve dois expulsos. A partida somente voltou aos 46 e aos 49 Thiago Farina, mais uma vez, empatou o jogo.

O resultado deixa o Ceilândia em estado de alerta. A cota de tropeços já foi excedida.

Paulão, Cassius e Edmar: Ceilândia de Cara nova

E o Ceilândia reage e contrata!

Jorginho treinou e o Ceilândia ganha com a bola parada
Jorginho treinou e o Ceilândia ganha com a bola parada

O Campeonato do Distrito Federal é relativamente longo. São 22 jogos até que um time possa sagrar-se campeão. Diante dessa maratona uma constatação é inevitável. É necessário ter um elenco de qualidade para vencer as diversas etapas da competição.

O Ceilândia terá uma oportunidade sem igual de mostrar que tem um elenco a altura de suas aspirações: dos onze jogadores que começaram a partida diante do Formosa no primeiro turno apenas dois devem iniciar a partida desse sábado como titulares. A maior parte das substituições decorrem  de lesões e suspensões.  As ausências preocupam.

Em decorrência das ausências, Adelson de Almeida teve que mexer muito no time. A diretoria correu e contratou três novos atletas e já os colocou a disposição do treinador: Goeber, Pedrão e Jorginho Paulista.

Adelson participa do treinamento... momento decisivo
Adelson participa do treinamento... momento decisivo

O treinador realizou diversas experiências e mostrou-se confiante.

Jorginho Paulista treinou e mostrou que, apesar de não estar na plenitude da forma, é uma boa aquisição. O atleta pode ser utilizado tanto na lateral quanto no meio de campo.  No treinamento com bola parada mostrou grande eficiência.

Goeber também treinou e pode ser a solução para a cabeça de área ou mesmo pode jogar  na defesa. Já o zagueiro Pedrão, com boa passagem nas divisões menores do futebol carioca, impressionou pela boa condição atlética.

Reforços de última hora

Fredson deixa a equipe
Fredson deixa a equipe

O Ceilândia apresentou dois novos reforços para o segundo turno do campeonato metropolitano.   O primeiro nome é o de Jorginho Paulista. Experiente lateral-direito, Jorginho vem para compor o esquema defensivo do Ceilândia, posição onde Paulo Roberto tem feito boas atuações durante a competição, mas pode compor o meio-campo, posição em que o time tem mostrado deficiência.

Outro nome que chega é o de Goeber. O volante iniciou os primeiros passos de sua carreira em Ceilândia,  depois rodou pelo país. Goeber vem para repor a vaga aberta com a saída de Fredson. Apesar da disposição demonstrada em campo, Fredson jamais conseguiu alcançar o ritmo de jogo necessário.

O Ceilândia não desencanta

Edinho voltou
Edinho voltou

O Ceilândia empatou em 1 x 1 com o Brasiliense em jogo disputado na tarde desta quarta-feira no Abadião. No início da partida a temperatura era de 32 graus para uma humidade do ar de 25 por cento. Nessas condições, os times dosaram as energias e o que se viu foi um jogo essencialmente tático.

No conjunto da partida o Brasiliense manteve mais a posse de bola e foi melhor.  O Ceilândia estava muito modificado, a partir do gol. Edinho foi o titular, enquanto que Magrão passou a compor o meio de campo. Isso reflete as poucas opções que Adelson de Almeida possui. No primeiro tempo o Ceilândia jogou muito mal. Na maior parte do primeiro tempo  o time confundia calma com lerdeza e não conseguia trocar três passes em direção ao ataque. O Brasiliense, ao contrário, parecia saber exatamente como que o Ceilândia jogava e, comandados por Ruy, impedia que o alvinegro articulasse a menor das jogadas.

A partida ganhou alguma movimentação no segundo tempo.  O gol do Ceilândia saiu logo aos 7 minutos quando Dimba, um dos mais lúcidos em campo,  aproveitou o rebote do goleiro adversário e tocou para o fundo das redes. O Ceilândia, tal como diante do Botafogo-DF, não teve tempo para comemorar. Novamente em uma bola parada, a defesa falhou na marcação e Bebeto apareceu livre para cabecear.

Depois do gol os times até que ensaiaram algumas boas jogadas. O Brasiliense manteve o seu estilo e vinha em

Edimar fez a segunda partida, Panda saiu pela segunda vez lesionado
Edimar fez a segunda partida, Panda saiu pela segunda vez lesionado

jogadas rápidas ou se aproveitava das falhas do meio de campo. Fredson não repetiu a atuação de diante do Botafogo-DF e mais uma vez colocou o time em risco ao perder o domínio da bola.

No final da partida os dois times se acomodaram, mas ainda houve tempo para duas bolas na trave. Primeiro o Ceilândia, com Paulo Roberto, e já no final da partida o Brasiliense carimbou o travessão defendido por Edinho.

O resultado leva o Ceilândia a 9 pontos.  No conjunto da classificação não foi um bom resultado. Calcula-se que serão necessários 22 pontos. O Ceilândia está deixando 13 pontos para os 8 jogos restantes. Isso é perigoso.

Andrezinho bate: CEC x Botafogo-DF

Show de problemas: Gato muito desfalcado para hoje

Ze Ricarte: Desfalque certo
Ze Ricarte: Desfalque certo

Zé Ricarte e Panda não jogam, um por contusão e outro por suspensão. Dimba ainda se recupera de uma chata inflamação no tendão. O cérebro do time saiu logo aos 10 minutos da partida contra o Botafogo, com um desconforto muscular. Adelson tem uma série de problemas.

O Ceilândia tem um elenco enxuto e isso é um problema. Para a partida de hoje a tarde no Abadião, a falta de quatro jogadores provocará uma enorme alteração na equipe, mas não na forma de jogar. A defesa deve ser a mesma da última partida. A única possibilidade diferente é a de Adelson avançar Melo para a cabeça de área, devolvendo o time ao 4-4-2. Isso é pouco provável. Leys  foi titular contra o Botafogo-DF. Deve ser mantido. O companheiro de Leys deve ser Augusto ou Fredson. Tanto Augusto quanto Fredson não têm realizado boas apresentações. Fredson até que melhorou contra o

Luiz Carlos Badhuga, num momento de intimidade: Presença garantida.
Luiz Carlos Badhuga, num momento de intimidade: Presença garantida.

Botafogo-DF, mas ainda é uma incognita.

O grande problema está na posição de Allan Dellon.  O meia tem sido o grande nome do campeonato até agora, mas a lesão preocupa. A primeira avaliação indica que se trata de uma lesão de primeiro grau. Pode ser precipitado optar por colocá-lo em campo.

No ataque Dimba reclama das persistentes dores no tendão de aquiles. Esse tipo de lesão não se resolve facilmente, mas pode ser administrada. O problema é perder o jogador na fase decisiva da competição.

Adelson tem problemas, muitos problemas.

Ceilândia busca primeira vitória fora de casa

Panda: desfalque certo
Panda: desfalque certo

Até agora na competição foram dois jogos com um empate e uma derrota. Refeitos do contratempo da derrota diante do CFZ os jogadores têm agora um só discurso: vencer fora de casa e retomar o caminho da classificação.

O técnico Adelson de Almeida irá fazer algumas alterações na equipe. Algumas dessas alterações serão de ordem técnica e  outras físicas. Não se sabe ao certo o time que mandará a campo, mas é certo que Adelson já percebeu que algumas peças não se encaixaram no esquema de jogo. Por essa razão, é muito provável que Adelson mude a função exercida por Fredson, que não mostrou a explosão necessária para atuar à frente da defesa.

Outras mudanças também ocorrerão na defesa com a entrada de Edmar no lugar de Panda e no ataque, com o retorno de Dimba. O Ceilândia será diferente para a difícil partida contra o Botafogo.

Últimos ajustes

Liel: dúvida para Adelson
Liel: dúvida para Adelson

O Ceilândia fará os últimos ajustes treinando no Mané Garrincha. A opção por esse estádio se deve as dimensões do Serejão, quinze metros mais comprido e sete metros mais largo que o Abadião. O técnico Adelson de Almeida tem dúvidas na defesa, no meio e no ataque. Na defesa a principal dúvida está entre Bruno e Diogo. Bruno é um jogador mais técnico e poderia ser útil num jogo em que o time precisa de qualidade no passe e tranquilidade para sair jogando, para administrar o jogo. Diogo é um jogador mais de força e seria mais útil na marcação. Não é uma equação fácil de resolver. Diogo leva vantagem por estar jogando e vir de boas apresentações.

No miolo de zaga não há o que fazer: Celso Moraes entra no lugar de Panda. O time perde em velocidade no combate, mas ganha em estatura.

Uma alteração certa na defesa é a entrada de William. Augusto foi muito bem contra o Brasiliense nos últimos jogos. Apesar disto, Adelson deve manter William como titular.

Na cabeça de área o mais provável é que Daniel volte. Liel foi bem na primeira partida, mas padece da falta de condições atléticas. A diferença é que Daniel tem velocidade, enquanto que Liel ganha na qualidade do passe.

Na frente Dimba ainda se recupera da lesao no tornozelo. Foi poupado durante a semana e vai para o jogo nem que for de muletas.

Edinho sofreu uma pancada no rosto numa disputa com Rodrigo Melo. Edinho está bem, apesar do edema criado, e vai para o jogo.

Três desfalques e sem mudança de postura

Adelson: preocupação a flor da pele
Adelson: preocupação a flor da pele

Adelson está preocupado, todos estão preocupados. Panda, William e Daniel são desfalques certos para a primeira partida da decisão do campeonato metropolitano de 2010 (Rodrigo Raposo apita). A Polícia Militar autorizou a colocação de quatro mil ingressos a venda. Destes 1000 ingressos para a torcida do Brasiliense. O dispositivo de segurança começa a ser montado nesta sexta-feira (uma barreira de metal será colocada para separar as torcidas). Os ingressos serão vendidos a 10 reais. O estádio tem a capacidade formal estipulada em 1500 lugares sentados. O maior público do Abadião foi registrado em 22 de março de 1987, no empate sem gols com o Brasilia, na decisão do primeiro turno daquele ano. 5011 ingressos foram vendidos naquele dia.

O técnico Adelson de Almeida compreende que as ausências afetam e muito a espinha dorsal da equipe. Para o lugar de Panda não há dúvida. Celso Moraes entra na defesa. Com a entrada de Celso o Ceilândia ganha um jogador com boa estatura no confronto com a forte jogada de bola aerea do adversário.

Os problemas aumentam na hora de substituir William. Não há no elenco do Ceilândia jogador com as mesmas características ofensivas do habilidoso lateral esquerdo do Gato. Uma opção seria improvisar um meio-campista na lateral esquerda. Ã? pouco provável que Adelson faça isto. Há uma preocupação especial com o lado direito do Brasiliense. Ã? por ali que Iranildo, quando joga, ou Pedro Ayub fazem um-dois sobre o lateral adversário, permitindo o ataque pela direita ou a inversão para o lado esquerdo, conforme o sistema defensivo do adversário é desarticulado. O mais provável é que Augusto entre na lateral esquerda.

O maior problema é o substituto de Daniel. O nome mais certo seria Tezelli. Outra opção é Liel. Nenhuma das opções agrada ao torcedor. Tanto Liel, zagueiro de origem, quanto Tezelli têm problemas com o passe. A ausência de William complica ainda mais a saida de bola. A vantagem de Liel é que o Ceilândia ao menos fica mais forte na disputa da segunda bola, já que durante todo o campeonato sistematicamente não ganha a primeira bola de reposição em jogo.

As opções devem deixar Adelson muito preocupado. Os jogadores são guerreiros, mas não se vence um campeonato apenas na base da vontade. Com esse time o Ceilândia dependerá e muito da velocidade de Cafu contra a defesa pesada do Brasiliense. Aproximam-se 90 minutos de muito sofrimento. A sensação é a de que se o Ceilândia sair na frente será muito difícil para o Brasiliense empatar, mas se o contrário ocorrer as opções não revelam uma grande capacidade de reação do Gato. Amanhã veremos.

De Adilson a Vieira: 30 anos de história

Adilson: Volante dos anos 80
Adilson: Volante dos anos 80

Será realizada reunião nesta quinta-feria reunião com o comando do policiamento para dimensionar a carga de ingressos a ser destinada para a primeira partida da final neste sábado. O preço dos ingressos ainda não foi definido, havendo pessoas que acreditam que o preço deva ser de 10 reais, outros que o ingresso custe cinco reais.

O Ceilândia fez coletivo nesta quarta-feira no Abadião. O técnico Adelson de Almeida tenta solucionar os problemas causados pelas ausências de Panda e William, expulsos diante da Ceilandense, e  Daniel que tomou cartão amarelo no mesmo jogo.

Vieira: participou dos primeiros 17 jogos
Vieira: participou dos primeiros 17 jogos

No destaque deste post Adilson. Adilson era um volante clássico, típico dos anos 70 e que jogava de cabeça em pé. Jogou no Ceilândia de 1979 a 1984 sendo um dos pioneiros da equipe.

Vieira tem a sua carreira centrada no futebol do Estado do Paraná. Também atuou em São Paulo e é um forte candidato a entrar para a história da Cidade. Vieira destacou-se pela qualidade do passe e, também, pela enorme capacidade de desarme sem fazer faltas. Depois de um começo difícil, quando nas primeiras partidas foi advertido com dois cartões amarelos, conseguiu passar 9 jogos do campeonato sem tomar cartão amarelo.

Amanhã: Zé Vieira e William Baiano, Bodão e Diogo.

Reforços numa fria

Vieira: responsabilidade aumenta com desfalques
Vieira: responsabilidade aumenta com desfalques

Enfim o Ceilândia apresentou três novos jogadores no elenco. Os defensores Celso Cardoso, o meia Rafael e o atacante Evandro mal chegaram e já tem pela frente um enorme desafio: fazer com que o Ceilândia vença o Dom Pedro no Abadião, as 16 horas desta quarta, algo que não aconteceu nos últimos anos. Nos últimos seis jogos foram quatro derrotas e dois empates. Nos confrontos diretos, apesar dos últimos revezes, o Ceilândia tem o melhor retrospecto.

Celso tem 30 anos e nasceu Celso Cardoso de Moraes. Ã? zagueiro e não atua profissionalmente desde que deixou o Sport Clube Atibaia, de São Paulo, no final do ano passado. Dos três é o único que deve jogar contra o Dom Pedro, entrando na defesa no lugar do xerife Panda, com desconforto muscular. Liel o substituto imediato também tem problemas musculares.

O Ceilândia também regularizou a situação de Rafael, 20 anos, formado pelo técnico Adelson de Almeida nas categorias de base do Brasiliense. Pode ser opção para o treinador. A única dúvida é o atacante Evandro, vindo do Olaria do Rio de Janeiro, cuja documentação não foi regularizada até na última terça-feira.

O xerife também erra

Panda, a esquerda, lamenta a infelicidade do sábado
Panda, a esquerda, lamenta a infelicidade do sábado

São três anos jogando com a camisa do Ceilãndia e vinte jogos. Ã? um jogador extremamente regular, mas com certeza ninguém deve ter sofrido mais com a derrota diante do Brasiliense do que ele. Logo no primeiro minuto de jogo, Panda tentou driblar Ricardinho, perdeu a bola e na sequência houve o penalti que permitiu ao Brasiliense abrir o marcador.

Panda nasceu Anderson de Souza Carvalho. O rosto redondo e os olhos salientes que lhe conferem uma aparência singular levaram ao apelido. Essa é a terceira passagem de Panda pelo Ceilândia. Nesse período colheu uma série de bons resultados e dois gols.

Após ter começado o campeonato desse ano visivelmente sem ritmo de jogo, Panda readquiriu a forma e é um dos destaques do CEC na competição. Na rodada anterior fez o segundo gol do CEC diante do Gama. Talvez até por isso mesmo o excesso de confiança do tenha traído. Jogador experiente, o incidente não deve abalar o xerife da zaga do Ceilândia.

CEILANDENSE

O Ceilandense mudou de nome e conservou o escudo. Para os leitores do siteCEC isso ficou esquisito. Por essa razão eles sugerem

Um novo escudo para o Ceilandense
Um novo escudo para o Ceilandense

a mudança do escudo do time, adaptando-o a nova realidade. Veja ao lado.

Mais maduro, CEC vence Gama e é líder

Luiz Carlos e Panda comemoram: Ceilândia 1 x 0
Luiz Carlos e Panda comemoram: Ceilândia 1 x 0

A cidade tem razão para comemorar: Ceilândia está em primeiro lugar após vencer o Gama no Bezerrão por 2 x 1. Com o resultado o Gato ocupa a provisória primeira colocação. Em segundo lugar está outro time da cidade, o Atlético. A cidade tem razões para estar em festa.

O resultado foi justo, numa partida em que o árbitro fez de tudo para estragar a festa. O Ceilândia começou melhor, marcando o Gama a partir do próprio campo de ataque. Como resultado dessa forte marcação o Ceilândia impediu que o Gama articulasse as suas já conhecidas jogadas pelo lado esquerdo de campo.

Com o adversário dominado o Ceilândia impôs o seu estilo de jogo: forte marcação e um excelente aproveitamento da bola parada. Como resultado disso aos 15 Luiz Carlos escorou cruzamento de William e fez o primeiro gol da partida.

Após sofrer o gol o Gama lentamente ganhou o domínio da posse de bola, mas foi incapaz de criar qualquer chance clara de gol. Para ser preciso, Ferrugem até que teve uma chance mas tocou para fora. Essa chance somente

Daniel, que foi expulso, rebate mal: o Gama empata
Daniel, que foi expulso, rebate mal: o Gama empata

foi possível devido ao erro de posicionamento de Vieira (mais uma vez perfeito em campo)Â e Daniel que se confundiram e permitiram ao volante que avançasse.

Veio o segundo tempo e o panorama da partida mutou levemente. O Gama contou com a mudança de postura do CEC que passou a marca um pouco mais atrás. O gol alviverde, contudo, somente veio numa jogada de bola parada, aos 12 do segundo tempo. No bate e rebate, Cacá bateu de primeira, a bola desviou na zaga e Edinho nada pode fazer: 1 x 1.

O CEC não se desesperou e logo em seguida, aos 20, William levantou a bola na área e Panda apenas cumprimentou: CEC 2 x 1.

Após o gol o Gama foi para o abafa, mas faltava inspiração ao adversário, enquanto que ao CEC sobrava concentração. O empate

Panda faz o segundo: CEC é líder
Panda faz o segundo: CEC é líder

somente poderia vir num lance de bola parada e essa chance veio aos 26 quando a bola chocou-se contra o poste direito de Edinho. aos 32 Daniel foi expulso injustamente pelo árbitro. Aos 36 Adelson colocou Cafu e Allan Delon, antes já colocara Carioca no lugar de Tezelli (em sua primeira boa partida pelo CEC).

O CEC aproveitou o desespero do Gama e perdeu ao menos duas boas chances de ampliar. No final, o Gato mostrou maturidade e venceu. O resultado coloca o Gato em primeiro lugar. Num campeonato tão equilibrado, quatro pontos separa o líder do primeiro rebaixado, não dá para comemorar mas dá para sentir um gostinho de quero mais.

Não faltam problemas

Forte marcação na defesa: trunfo do Ceilândia
Forte marcação na defesa: trunfo do Ceilândia

O Ceilândia convive com os problemas médicos. No momento estão no DM Allan Delon, Fabinho, Fábio Lima, Mica, Railton e Cafu (dedo machucado). Esse número poderá aumentr após a revisão médica a ser feita nesta segunda. Outro problema: Panda tomou o terceiro cartão amarelo diante do Atlético Ceilandense e assim como Daniel, expulso no mesmo jogo, não deve enfrentar o Luziania. Só aqui o CEC tem o desfalque de oito jogadores.

A despeito dos problemas médicos e das suspensões, o time parece ter encontrado uma forma de jogar, mas ainda não encontrou a sua formação ideal. Nos cinco jogos disputados, apenas quatro jogadores formaram o time-base (clique aqui para ver o time-base): Edinho, Panda, Vieira e Dimba. Dezoito atletas já iniciaram ao menos uma partida como titular. Dos 29 atletas registrados na CBF, Adelson já utilizou 23. Isso dá a exata noção da dificuldade em montar o time.

O mais importante para o torcedor é que nos últimos doze pontos o time ganhou oito. Ã? verdade que o torcedor gostaria de ver um time diferente, mas não adianta ter posse de bola e ser improdutivo. O time, nos últimos jogos tem sido altamente competente nas poucas vezes que foi ao ataque. Para o crítico isso revela que o time está no caminho certo. Basta que a comissão técnica e os jogadores acreditem

Vieira: titular nas 5 primeiras partidas
Vieira: titular nas 5 primeiras partidas

num trabalho que vem dando resultado. Na defesa do coração do torcedor, basta fazer alguns pequenos ajustes procurando evitar que o time se defenda tão próximo de sua área de defesa. Se o time ganhar corpo, o CEC será um forte candidato ao título.

O time volta a se reunir nessa segunda-feira. Serão três períodos de treinamentos leves até o jogo da quarta-feira diante do Luziânia. Adelson ainda espera uma definição do Departamento Médico para saber o time que mandará a campo. O maior problema é arranjar um substituto para Panda. Depois que alcançou uma melhor forma atlética, Panda tem sido o ponto de equilíbrio da defesa. Se conseguir vencer os problemas e obter um bom resultado contra o Luziânia colocará o CEC definitivamente na luta por uma das vagas no quadrangular final e Ceilândia realmente ficará em festa.