Tag: Brasília

Willian Carioca fala de sua vida na Espanha

Willian comemora: há dois anos na espanha
Willian comemora: há dois anos na espanha

Willian Carioca foi o autor do segundo gol do Ceilândia no empate em 2 x 2 com o Brasiliense, na final do Campeonato de 2010. Tão logo terminou a competição, Willian arrumou as malas com a esposa e rumou para a Espanha, onde está nos últimos dois anos.

Willian conversou com o SiteCEC. Willian disse que está jogando na segunda divisão espanhola, pelo Huracan Valencia. O jogador disse que está adaptado à vida na Espanha e que se sente confortável na equipe e com o estilo de vida espanhol.

O time é formado basicamente por espanhois e conta com dois estrangeiros. Willian e um paraguaio Angel Roberto Amarilla, com passagem pelo Valencia, Getafe e Racing da Argentina são os únicos estrangeiros da equipe.

No último final de semana o Huracan Valencia venceu o Gandia por 3 x 0. Os gols foram marcados por Davi Fas e Amarilla. Willian atuou como titular nesta partida. O resultado colocou o time treinado pelo espanhol Nico Estevez  a um ponto da zona dos play-offs (mata-mata) no  quinto lugar da tabela.

A segunda divisão B da Espanha é dividida por regiões. O Huracan Valência disputa a competição contra times da comunidade de Valência, Catalunha, Islas Baleares e da região de Aragão.

CEC faz coletivo pensando no Dom Pedro

China, Ancheta e Wallace: treino corrido
China, Ancheta e Wallace: treino corrido

Todo cuidado é pouco nesses dias que antecedem à partida do próximo sábado diante do Dom Pedro.  Depois de haver empatado em casa com o Luziânia, o CEC deixou o carnaval de lado para treinar visando a partida desse sábado.  Ainda sem Dimba, que fez um treino leve em separado e é dúvida para o próximo sábado, o Técnico Ricardo Oliveira conduziu um treino-coletivo na tarde desta quarta-feira.

Foram dois tempos de 25 minutos no qual o treinador fez algumas experiências, mas na essência manteve o time inalterado para a próxima partida.  A ausência de Dimba continua sendo sentida pelo time.

Liel tem vindo de boas atuações
Liel tem vindo de boas atuações

Se não contou com Dimba, Ricardo pode ver os jogadores vindos do Brasília e que se integraram ao grupo: Felipe, Marangon e Claudionor treinaram normalmente nesta quarta.

Enquanto o time suava na Cidade do Gato, Iranildo era submetido a fisioterapia no Abadião.  A previsão dos médicos é que Iranildo só possa estrear na sexta rodada, na partida diante do Botafogo-DF.

CEC completa o elenco

Maurício estreiou longe da forma ideal: falta força física
Maurício estreiou longe da forma ideal: falta força física

A vitória sobre o Legião retirou um pouco da pressão que o CEC vivia antes da estréia. A avaliação geral foi a de que, embora melhor o jogo inteiro, o CEC foi um time confuso e que a partida em si não permitiu uma correta avaliação do desempenho da equipe.

Pesaram por um lado as condições do gramado e por outro o próprio estágio de preparação do Legião. O gramado estéticamente estava horrível, com enormes manchas de areia, e o Legião estava visivelmente sem conjunto.

A enorme quantidade de gols perdidos pelos jogadores do Gato foi debitada ao estado do gramado.  Tirando Dimba que é  infalível no último toque, os demais jogadores demonstraram ansiedade na hora de concluir. Mesmo assim, o artilheiro teve dificuldades para dominar a bola em meio à areia e também perdeu oportunidades. De algum modo a dificuldade no um contra o goleiro foi entendida como natural porque os jogadores ainda estão fora do ritmo ideal de jogo.

Dimba: eficiente no último toque
Dimba: eficiente no último toque

O técnico Ricardo Oliveira disse ao SiteCEC nesta semana que precisa fazer adequações no elenco. Na leitura do SiteCEC, fazer adequações implica dispensar jogadores e contratar outros novos.  O gerente de futebol Adelson de Almeida disse que está difícil contratar porque está difícil encontrar atletas de qualidade e que estejam livres no mercado. Uma opção surgiu com a desistência do Brasília em disputar o campeonato. Atento, o CEC cuidou em trazer Claudionor, atacante, Diego Marangon, volante; Gustavo, lateral-direito  e Felipe para complementar o seu elenco.

Para enfrentar o Luziânia os atletas estão convictos que precisam mostrar mais do que mostraram contra o Legião. O time do Luziânia vem de vitória e provavelmente vai explorar os erros do Gato. A missão do Ceilândia contra o Luziânia não permite erros.

Deu a louca no campeonato!

Torcedor sofre com as más condições dos estádios
Torcedor sofre com as más condições dos estádios

A segunda divisão do campeonato do DF classificava 2 times para a primeira. Em 2011 classificou seis! Isso mesmo, tres vezes mais.  Em outras palavras: os seis times que permaneceram na primeira divisão receberão o mesmo número de equipes vindas da segunda. Esse foi o resultado do imbróglio criado pelos clubes ao tentar manter o Brasília ou o Ceilandense na primeira divisão. Nesse ponto, verdade seja dita, o Brasília questionou  eventual irregularidade na escalação de jogador do Ceilandense no tempo e modo devidos.

O campeonato era disputado por 8 equipes o que, convenhamos, era pouco.  O Distrito Federal tem mais de trinta regiões administrativas. Dessas regiões administrativas ao menos quatorze muito povoadas ou com tradição no futebol  (Brasilia, Cruzeiro, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Brazlândia, Samambaia, Recanto das Emas, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, São Sebastião, Paranoá, Núcleo Bandeirante, etc…).  Este ano  campeonato terá doze equipes, seis delas subiram com base no campeonato de 2011.

Vai ser disputado é força de expressão: Brazlândia e Ceilandense já indicaram que terão dificuldades para participar, se não tiverem o apoio financeiro do governo local. O Gama chegou a cogitar desisitir.  O futebol do local é deficitário e paga salários irreais aos seus jogadores. É um futebol que não se sustenta. Por outro lado, o  Distrito Federal, corretamente, exige que os clubes comprovem estar em dia com as obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias.  Parte dos clubes resiste. Dos doze times, apenas seis entregaram a documentação ao BRB: Ceilândia, Formosa, Luziânia, Capital, Brazlândia e Legião. O patrocínio do BRB levará a cada um dos clubes algo como trinta mil por mês de competição.

Em meio a esse turbilhão, ninguém se lembra do torcedor. E precisa?

CEC acelera o ritmo com Adelson e reforços

Panda e Badhuga: provável dupla de zaga do CEC
Panda e Badhuga: provável dupla de zaga do CEC

Por volta de meio-dia de ontem, Adelson voltou a se reunir com parte da diretoria e representantes dos atletas. O carinho de todos fez com que reconsiderasse a posição inicial e se mantivesse à frente do futebol do CEC. Esse carinho pode ser sentido a partir das manifestações no Facebook. 

Adelson ficou e já foi logo anunciando as novas contratações do Gato para a competição. Vieram Maurício, lateral-direito que atuou no Monte Azul-SP, Vitor, lateral-esquerdo com passagem pelo Brasiliense e o zagueiro Everton, vindo de Londrina, no Paraná.

Ao tempo em que alguns jogadores chegam outros saem: Heleno e Edmar, segundo Almir de Almeida, deixaram o elenco.

A volta de Adelson de Almeida parece colocar um fim numa semana movimentada e decisiva no CEC. As mudanças ocorridas mexeram com todos e o clima mudou para melhor.  O ânimo para o trabalho está alto, com todos atentos aos mínimos detalhes mas sem perder a serenidade, algo importante nesses momentos. Faltando poucos dias para a estréia isso é bom. A habilidade do técnico Ricardo Oliveira neste momento será decisiva.

Em meio a tudo isso, o campeonato também passa por seus momentos de turbulência. Sem aporte do Governo dois clubes dizem não ter condições de disputar: Ceilandense e Brazlândia. O Brasília se vê ameaçado pela possibilidade de o Dom Pedro contestar a participação desse clube no campeonato. Em suma: que o campeonato começará, começará. O problema é saber se termina.

Morre Eurípedes Bueno, ex-técnico do Ceilândia

Ceilândia x Tiradentes em 1982: Wilmar Gato era o goleiro e Eurípedes Bueno o treinador.
Ceilândia x Tiradentes em 1982: Wilmar Gato era o goleiro e Eurípedes Bueno o treinador.

Faleceu nesta quinta-feira, vítima de complicações cirúrgicas, uma das principais figuras do futebol profissional do Distrito Federal: Eurípedes Bueno. Eurípedes Bueno é um ícone do futebol da região mais populosa do Distrito Federal, representada por Taguatinga e Ceilândia. Nas décadas de 70 e 80,  Eurípedes Bueno despontou como uma das maiores referências do futebol do Distrito Federal, tendo se sagrado campeão por seis vezes. Foi campeão com o Gama (1979), Taguatinga (1989, 1991, 1992 e 1993) e com o Guará (aqui como gerente de futebol), em 1996. Eurípedes Bueno treinou o Ceilândia em duas oportunidades. Em 1982 e 1984.

No total Eurípedes Bueno conduziu o Ceilândia em 25 partidas oficiais, com sete vitórias, cinco empates e doze derrotas. Eurípedes Bueno estreiou comandando o Gato em 19 de julho de 1982,  no empate sem gols com o Taguatinga.  O gato, na oportunidade jogou com Wilmar Gato, TEixeira, Eudes, Lorival e Zé Nilson; Alves, Messias e Marcos Torpedo. Zecão e Piau no ataque. O Taguatinga formou com Dico, Edson, Duda, Carlos Roberto e Cuca; Alencar, Wander e Janio (Paulo Hermes); Mario Jorge, Roque e Geraldinho. O técnico do Taguatinga era Carlos Morales.

Teixeira: o maior lateral esquerdo do CEC de todos os tempos
Teixeira: o maior lateral esquerdo do CEC de todos os tempos

Ao longo da competição, Eurípedes foi moldando o Ceilândia. Jogadores como Joãozinho, o segundo maior artilheiro do DF em todos os tempos, e Som (a dupla de Brazlândia) juntaram-se a Zé Vieira, Tião e Teixeira para formar um belo time. Mais importante: esse time assistiu o nascimento do maior ídolo do Gato em todos os tempos: Dorival.

O último jogo em que Eurípedes Bueno comandou o CEC foi contra o Brasília, então bicho-papão da época, em 7 de julho de 1984: vitória do Ceilândia por 1 x 0. No turno, com Eurípedes no comando, o Gato também vencera: 2×1.

Técnico Jogos V E D GF GS S
Adelson de Almeida 82 27 29 26 107 107 0
Mauro Fernandes 40 17 10 13 81 55 26
José Antônio 34 7 14 9 21 20 1
Seu Chicão 30 7 10 13 23 49 -26
Brito 28 10 9 9 29 24 5
Rubens Meirelles “Rubinho” 26 7 5 11 20 35 -15
Euripedes Bueno 25 7 5 12 17 31 -14
Renê 21 3 9 7 11 17 -6
Zé Vieira 18 10 3 4 25 12 13
Décio Leal 14 8 5 1 15 6 9

 

Com que bola eu vou?

Nos jogos treinos a bola é Penalty
Nos jogos-treinos a bola é Penalty

Nunca um começo de campeonato foi tão complicado. Em primeiro lugar a Federação está sob intervenção. Em segundo, havia (ou há) pendências do Ceilandense contra o Brasília e do Legião contra o Capital. Mesmo tendo o STJD decidido que as vagas no campeonato deste ano são de Ceilandense e Legião, os clubes resolveram ampliar o número de participantes. Brasília e Capital permanecem.

Em terceiro lugar veio a complicação com o Sindicato dos Árbitros. A situação ainda não está resolvida, mas parece apaziguada. Mas há espaço para mais problemas.

Os clubes não tem, e isso é fato, condições de bancar, sozinhos, as folhas de pagamento para a competição. Esperam ajuda do Governo do Distrito Federal. Esse problema está em quarto lugar.

Bola do campeonato  desagrada aos jogadores.
Bola do campeonato desagrada aos jogadores.

Em meio a tantos problemas a bola é apenas um detalhe, mas alguns clubes chiam. Depois de anos e anos disputando a competição com bolas Topper ou Penalty parece que a Federação escolheu uma marca desconhecida. O primeiro contato com a bola não agrada. Parece mais leve que o normal. As costuras expostas revelam uma aparência retrô, o que por si só não é um problema. A sua durabilidade também é questionada. Se o fabricante já estiver definido, há algumas soluções, dentre essas o fabricante mudar a bola. Mas ninguém se preocupa: a bola é apenas um detalhe. Qual é mesmo a marca da bola?

1983: Marquinhos e Zico

Marquinhos Bahia é o novo técnico do CEC

Marquinhos em jogo da seleção do DF e Flamengo em 1983
Marquinhos em jogo da seleção do DF e Flamengo em 1983

Marquinhos Bahia nasceu Marcos Antônio da Silva. Como milhares de pessoas, foi um dos removidos do Barro Preto para Ceilândia. Até então era apenas o Caco, garoto bom de bola que jogava no Cruzeirinho do Barro Preto no Núcleo Bandeirante. A sua história sempre esteve ligada ao futebol. Após ensaiar os primeiros passos no Náutico, clube amador da Ceilândia Sul, Marquinhos mostrava que não era um jogador comum. Franzino, aliava uma boa técnica a uma inteligência acima da média. Em 1982 estreou profissionalmente no Ceilândia, num time que tinha, dentre outros, o segundo maior artilheiro da história do futebol do Distrito Federal, atrás apenas de Cassius, Joaozinho.

O time foi bem no campeonato do Distrito Federal e Marquinhos era um dos destaques da competição. Ganhou notoriedade ao marcar os gols do Ceilândia na abertura do Estádio Abadião. Foi chamado para a Seleção do Distrito Federal com status de craque do time. Especulou-se bastante a sua venda para o Goiás. Naquele tempo a distância ente os times do DF e do Goiás era abismal. Marquinhos deixou o Ceilândia pelo Taguatinga. Ganhou destaque ao ser campeão no Bahia e no Cruzeiro. Jogou na Europa e na América Central. Voltou para encerrar a sua carreira no Ceilândia. Marquinhos tem a sua história ligada a Ceilândia, ao Ceilândia.

Em 2001 a esperança tem nome: Marquinhos Ceilândia.

Adelson, treinador do Ceilândia

Obrigado, Adelson!

Adelson em seu primeiro contato: Campeão do DF
Adelson em seu primeiro contato: Campeão do DF

Adelson deixou o Ceilândia. Adelson de Almeida sempre foi mais que um treinador. O Ceilândia foi o seu primeiro time profissional. Em 1998, o Ceilândia tentava renascer das cinzas e do descaso que o relegara a segunda divisão em 1996. O Ceilândia, pelas mãos de Adelson, sagrou-se campeão juvenil do Distrito Federal.  Em 2001, Adelson de Almeida assumiu o time profissional do Ceilândia. Nesses dez anos muita coisa mudou. Adelson foi seis vezes campeão de juniores do Distrito Federal e terminou o ano de 2009 sem conhecer uma derrota sequer, isso passando pela Taça São Paulo de Juniores. Foi aí que assumiu o Ceilândia para a campanha de 2010.

Em meio as desconfianças, Adelson iniciou a sua campanha tomando um sonoro 3 x 0, dentro do Abadião, diante do Gama. Terminou dando ao alvinegro o maior motivo de orgulho da cidade nos últimos 30 anos: o título de campeão do Distrito Federal.

A vida tem sua própria dinâmica. Após o título, tanto jogadores quanto comissão técnica pareciam necessitar se adaptar à nova realidade. Isso produz uma série de pequenas lesões no relacionamento. Por fora, ninguém se dava conta que havia problemas. Todos estavam comprometidos com o melhor. As pequenas lesões, contudo, cobram o seu preço. Para defender o título é preciso estar inteiro. Adelson se vai e com ele o nosso obrigado. Obrigado por tudo.

Adelson pede para sair

Adelson contra o Atlético: sem encontrar saída
Adelson contra o Atlético: sem encontrar saída

Adelson de Almeida pediu demissão do cargo de treinador do Ceilândia. Já o fizera duas vezes nessa campanha. Após a derrota contra o Brasília, o Gerente de Futebol Almir de Almeida teria contactado o treinador Roberval Davino. Na sexta-feira, o presidente Ari de Almeida teria mantido o treinador. O nome de Marquinhos Bahia é cotado, mas se questiona que Marquinhos um treinador para trabalho de longo prazo e talvez não seja o nome certo para o momento.

Adelson era uma pessoa angustiada. A sua angústia refletia no time e a os maus resultados alimentavam a angústia.

O Campeão do Distrito Federal demorou para tomar a decisão. Os sinais recolhidos logo após a partida contra o Caxias indicavam que seria reconstruir a confiança do grupo no seu treinador ou simplesmente trocar de treinador. A diretoria escolheu a segunda opção. Agora, um empate e uma derrota depois, o Ceilândia tem pouco tempo pela frente.

Adelson deixa o Ceilândia com duas vitória, duas derrotas e seis empates no campeonato do DF. Pouco para um time que se arvora na condição de ter o segundo melhor elenco da competição.

Boas lembranças!

Zé Ricarte: entrada desleal
Zé Ricarte: entrada desleal

O adversário de hoje traz boas recordações para o Ceilândia. Foi contra ele que o Gato conseguiu a sua última vitória. Há o consenso de que o time vem atuando bem. Foi assim diante do Botafogo, Bosque e Brasilia, jogos em que foi mais consciente que o adversário e poderia ter saído de campo com a vitória. Também foi assim diante do Brasiliense e Gama, quando o time equilibrou os aspectos ofensivos e defensivos e o empate foi um resultado justo. A exceção foi o jogo diante do Caxias, quando o time fez a pior apresentação do Ceilândia nos últimos 8 anos.

Thiago Félix: mais uma ausência
Thiago Félix: mais uma ausência

Para essa partida Allan Dellon deve voltar. A previsão é a de que o Ceilândia entre em campo com o mesmo time da partida diante do Brasília. Em outras palavras: teremos um time mais pegador, mas também com alguma deficiências muito nítidas na ligação. Com a volta de Allan Dellon o Ceilândia espera suprir essa deficiência. Jorginho Paulista ainda se recupera de contusão. Outro problema é a ausência de Andrezinho. O lateral que era um dos destaques da competição faz muita falta no aspecto ofensivo, justamente a maior dificuldade do time. Outro desfalque muito sentido é o de Thiago Félix.

Dimba é a esperança de gols no ataque. O atacante ainda reclama de uma persistente contusão no tendão de aquiles. A sua mobilidade tem sido muito prejudicada, principalmente em gramados como o do Rorizão e do CAVE. A expectativa de hoje é que o artilheiro conduza a recuperação alvinegra no campeonato.

A paz possível

Panda no ataque: novo corte de cabelo
Panda no ataque: novo corte de cabelo

Para um time que está a sete jogos sem vencer o Ceilândia passa por uma semana de trabalho relativamente tranquila. Para completar uma semana de boas notícias possíveis, o  técnico Adelson de Almeida pode contar com o retorno de Allan Dellon, que voltou a atuar com bola. Outra novidade foi o retorno de Cassius, agora recuperado das dores lombares que o tiraram da partida diante do Brasília. Outro que está a disposição é Goeber após cumprir a suspensão.

Alguns jogadores ainda preocupam. Jorginho Paulista e Thiago Félix trabalham intensivamente para incorporar-se à equipe.

Sede de vitória

Badhuga: Um dos destaque dos Ceilândia
Badhuga: Um dos destaque dos Ceilândia

22 pontos! Este é o número mágico. Para chegar na última rodada classificado, um time precisará ter alcançado 22 pontos. Aparentemente apenas um time terá condições de chegar na última rodada tendo conquistado esse número de pontos ou mais: o Brasiliense. O Ceilândia obrigatoriamente terá que lutar até o último instante, mas até para isso terá que vencer o jogo deste sábado. Se conseguir, chegará na última rodada disputando uma vaga contra o Gama num jogo que poderia deixar de fora do quadrangular-final uma das equipes.

No sábado, o Ceilândia pega o Ceilandense, 16h00, no Abadião, em mais uma partida decisiva. Uma vitória muda a história da competição e a correlação de forças. Um ponto a mais, um ponto a menos, nessa etapa do campeonato faz muita diferença. Jogar pelo empate na última rodada pode ser uma questão de vida ou de morte (de classificação ou desclassificação). Uma vitória deve recolocar o Ceilândia no G4, mas o Ceilandense luta para fugir do rebaixamento. Em caso de vitória, o adversário verá surgir uma tênue linha de esperança de classificação para a semi-final.

O técnico Adelson de Almeida terá uma semana inteira de treinamento. Isso é um luxo comparado às rodadas recentes. Mas a semana não será apenas de treinamento: Adelson terá que lidar com problemas técnicos e a difícil decisão de restringir a sua equipe àqueles que efetivamente possuem condições de seguir adiante.

Quando o assunto é rebaixamento a contagem é outra. Em tese seriam necessários 17 pontos para fugir ao rebaixamento.  Nesse momento apenas o Brasiliense não precisa se preocupar porque matematicamente já está livre dessa preocupação.

Pressionados!

Leys: um excelente primeiro tempo, depois cansou.
Leys: um excelente primeiro tempo, depois cansou.

O Ceilândia inicia a semana extremamente pressionado. A pressão pela falta de vitórias começa pelo sentimento da diretoria e da comissão técnica de que algo precisa ser mudado no elenco. A pressão aumenta com a certeza de que nem tudo está errado, a equipe precisa de pequenos ajuste e não se pode errar nesse momento.

Algumas decisões não foram tomadas na semana passada porque se argumentou que não era o melhor momento. Algumas noites passadas podem ter levado a diretoria a mudar a decisão de mexer no elenco. Veremos hoje.

Para a próxima partida é muito provável que o Ceilândia volte a contar com Allan Dellon, nem que seja no banco. O meia esteve afastado dos últimos seis jogos do Ceilândia. Outro retorno quase certo é o do lateral esquerdo Andrezinho, um dos destaques do Ceilândia na competição até agora. Goeber, que cumpriu suspensão automática, estará a disposição de Adelson. Outro retorno é o de Cassius, que nem no banco esteve na última partida.

A situação de Jorginho Paulista, com o joelho inchado, permanece indefinida. Jorginho, apesar de algum tempo, fez partidas aceitáveis diante de Formosa e Caxias.  Edinho, que foi liberado para resolver problema particulares é outro que deve retornar ao elenco.

Os retornos previstos mudam muito o clima no Ceilândia para esta semana de trabalho. Tudo isso, todavia, pode mudar hoje.

Diogo: atuou pelo meio. Não comprometeu

Para mudar o astral

Ceilândia x Brasilia: oração em campo
Ceilândia x Brasilia: oração em campo

O Ceilândia empatou sem gols com o Brasilia em jogo disputado na tarde deste sábado em Samambaia. O resultado não foi o esperado, mas ao menos o Ceilândia ganha tempo para recompor as peças da equipe. Apesar de estar a 7 jogos sem vencer, o Gato está a apenas uma vitória de seus concorrentes diretos por uma vaga no quadrangular-final. Em outras palavras: se o Ceilândia não avança, os demais também não. Na tarde deste sábado o Gama foi derrotado pelo Brasília o que o coloca apenas um ponto a frente do Ceilândia.

O Ceilândia fez o aquecimento para a partida em campo. Antes, contudo, os jogadores se reuniram no gramado e reafirmaram o compromisso da equipe com a busca pela vitória. Foi um momento de afirmação do grupo, mais preocupado em reencontrar a própria identidade do que com a vitória.  Parece que deu certo. O Ceilândia que se viu em campo foi mais Ceilândia.

Dimba: merecia ter marcado um gol
Dimba: merecia ter marcado um gol

O Ceilândia merecia melhor sorte. Apesar de entrar em campo com uma formação completamente diferente, com Donizetti, Paulo Ricardo, Panda, Badhuga, Edimar e Augusto; Leys, Ze Ricarte, Diogo,  Rodriguinho e Dimba, o Ceilândia foi um time mais consciente que o Brasilia. Em resumo: se alguém esteve próximo de marcar no primeiro tempo esse time foi o Ceilândia. As duas oportunidades surgiram em jogadas de Dimba. Na primeira ele bateu rente a trave direita da meta do Brasília; Na segunda ele ajeitou para Augusto perder aquela que foi a chance mais clara de gol de toda a partida.

No segundo tempo o Brasília voltou diferente. Nos primeiros 15 minutos o alvirrubro mostrou uma consistência que não apresentara em toda a partida. Mesmo assim as jogadas do adversário foram facilmente neutralizadas pela defesa alvinegra. Nos contra-ataques o Ceilândia levou perigo, mas sem criar oportunidades claras de gol. O panorama da partida mudou com as entradas de Magrão e Rodrigo Mello. Rodrigo Mello, o talismã da equipe na temporada passada, pela primeira vez mostrou a disposição e velocidade que o caracterizaram na campanha vitoriosa.

Apesar de tudo o gol alvinegro não veio. No último minuto, o contra-ataque foi desperdiçado. Quando a fase não é das melhores o árbitro termina a partida antes da cobrança de escanteio.

O resultado não foi dos melhores. Mesmo assim ficou a impressão que o time terá uma semana de trabalho mais tranquila. São sinais de que a má fase está indo embora.