Tag: Metropolitano 2012

Reta de chegada ficou complicada

Gustavo: tratamento ainda em campo
Gustavo: tratamento ainda em campo

Terminada mais uma rodada,  o Ceilândia joga por uma vitória nos dois jogos restantes para garantir a classificação. Em outras palavras: o CEC precisa vencer o Brasiliense no próximo domingo, se não quiser correr riscos na última rodada, diante do Botafogo-DF. Se de tudo não der certo, ainda poderá decidir em casa. Mas a reta de chegada ficou complicada.

O Ceilândia vem de bons resultados, crescendo jogo após jogo, mas o seu próximo adversário, embora não venha jogando bem, é um adversário de muito respeito: o Brasiliense. Para essa partida, Adelson de Almeida começa a semana com dois problemas: Dimba e Gustavo. O atacante ainda não está cem por cento recuperado e o lateral sentiu o joelho esquerdo e começou o tratamento ainda no gramado. O goleiro Darci continua de fora.

Os cálculos na tábua de classificação ficaram complicados. Qualquer tropeço diante do Brasiliense pode custar a ponta do Grupo B e pode representar a aproximação do Brazlândia . O Brasiliense também não pode tropeçar, vez que Sobradinho e Botafogo-DF se aproximam ameaçadoramente.

Qualquer cálculo fica complicado porque há enorme diferença de jogos.  No grupo A, por exemplo, apesar de figurar em penúltimo, o Dom Pedro pode estar brigando por uma das vagas, basta que vença os jogos atrasados. O mesmo se diga em relação ao Botafogo.

No Grupo B, aparentemente, as vagas devem ser disputadas por Ceilândia, Gama, Brazlândia e Capital.  Se a competição tivesse terminado hoje, o CEC enfrentaria o Brasiliense na semi-final da Taça JK. A outra semi-final seria disputada entre Luziânia e Gama.

 

Pos Time P V E D GF GC S Pts
1 Luziania 4 3 1 0 7 4 3 10
2 Brasiliense 4 2 1 1 13 5 8 7
3 Botafogo-DF 4 2 1 1 7 6 1 7
4 Sobradinho 4 2 0 2 7 5 2 6
5 Dom Pedro 2 0 1 1 2 4 -2 1
6 Legiao 4 0 1 3 1 12 -11 1

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Pos Time J V E D GF GC S Pts
1 CEC 4 3 1 0 7 2 5 10
2 Gama 4 2 0 2 11 7 4 6
3 Brazlandia 4 1 2 1 4 3 1 5
4 Capital 3 1 0 2 3 6 -3 3
5 Formosa 4 1 0 3 5 12 -7 3
6 Ceilandense 3 0 2 1 6 7 -1 2
CEC com Liel: nas alturas

CEC vence sem exageros: 1 x 0

Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.
Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.

Um jogo sem exageros, discreto, mas eficiente. Esse foi o jogo do Ceilândia diante do Sobradinho, na escaldante tarde de hoje. Se houve algum exagero, foi de calor.

O Ceilândia fez a sua melhor partida até agora na competição. Não que tenha sido excepcional! Não, o Ceilândia venceu o Sobradinho jogando um futebol sóbrio, discreto, mas mantendo o padrão de marcação. O Ceilândia é um time que marca muito.

O Ceilândia veio para o jogo com algumas alterações em relação ao jogo passado. Gustavo voltou a lateral direita, no lugar de Maurício, enquanto que Diego Marangon e China entraram no meio de campo. No ataque, apesar de todo o suspense,  Cassius e Claudionor.

Panda e Badhuga (foto)  melhorando com o time
Panda e Badhuga (foto) melhorando com o time

O CEC fez um primeiro tempo primoroso. Tomou a iniciativa da partida e não deu espaços para o Sobradinho. É verdade que o plano de jogo do Sobradinho estava claramente traçado para o empate. O CEC, por sua vez, tinha paciência para tocar a bola e somente tentar na boa. Resultado: foram poucas oportunidades de gol criadas. Na verdade, o CEC se limitava a explorar as bolas aéreas, nas quais o Gato é sempre perigoso, mas mostrava um padrão de jogo diferente do mostrado até agora. Esse padrão agradava ao torcedor.

Foi numa jogada de velocidade, contudo, que o CEC abriu o marcador. China tabelou com Ancheta que cruzou e Cassius fez de cabeça. Eram 32 minutos.

Cassius: mortal mais uma vez
Cassius: mortal mais uma vez

Veio o segundo tempo e o CEC deu campo para o Sobradinho. O adversário se aproveitou e tomou a iniciativa do jogo. A marcação do CEC mais uma vez manteve-se eficiente e o adversário não criou oportunidades de gol. O CEC, por sua vez, nos contra-ataques, perdeu ao menos três oportunidades de gol. No final da partida, para a alegria dos torcedores presentes, Dimba voltou a jogar e entrou no lugar de Cassius.

Foi uma vitória para encher a torcida de esperança. Muito dessa vitória deveu-se ao fato do adversário tentar jogar de igual para igual. Isso mostra que o CEC está evoluindo jogo após jogo, o que é alentador.

O resultado deixa o Ceilândia na primeira colocação do grupo B, agora com 10 pontos. Dependendo do resultado de Gama e Brasiliense, o CEC ficará praticamente classificado poderá se classificar para as semi-finais com duas rodadas de antecipação.

O CEC jogou com Pedro, Gustavo (Alcione), Badhuga, Panda e Ancheta. Liel, Daniel, Diego Marangon (André)  e China. Cassius (Dimba) e Claudionor

Nada mudou!

Adelson volta ao comando
Adelson volta ao comando

Com a saída de Ricardo Oliveira às vésperas de uma importante partida,  optou-se por Adelson de Almeida para continuar no comando do time. A opção levou em conta o fato de que Adelson já estava acompanhando a equipe, conhece os jogadores e do que o time precisa. A contratação de um novo treinador levaria a novo tempo de adaptação.

Dos nomes cogitados pela imprensa nenhum deles chegou a ser seriamente cogitado pela diretoria. Desde a segunda-feira à noite, a diretoria trabalhava com apenas um nome: Adelson de Almeida.  Porque Adelson resisitia,  apenas um foi de alguma maneira levado a sério: Reinaldo Gueldini. Não houve consenso.

A saída de Adelson da gerência de futebol trazia um outro problema: quem o substituiria, de modo a que os erros do passado não se repetissem. Um nome foi ventilado: Carlos Félix. O impasse caminhava em direção a uma solução.

Mudanças na gerência de futebol
Mudanças também do lado de fora

Adelson relutou em aceitar o cargo, mas se disse preparado para o desafio. A maior parte dos jogadores já foi treinada por Adelson. Do time titular, Pedro, Panda, Badhuga, Daniel, Liel e Dimba foram campeões candangos sob o comando de Adelson.

Nada mudou é força de expressão. Esse tipo de mudança sempre traz efeitos colaterais: alguns jogadores foram indicados pelo técnico e isso sempre traz insegurança. Outros membros da comissão técnica também. A princípio não haverá alterações, mas um novo gerente de futebol deve ser contratado.

No próximo sábado, 16h, na Área 14, o  Ceilândia enfrenta o Sobradinho. Para essa partida Adelson não deverá fazer alterações importantes na equipe, talvez um ou outro detalhe. O maior objetivo do treinador é consertar a falta de volume de jogo da equipe.

Para o SiteCEC esse é um problema se deve mais à característica da equipe que qualquer outra coisa. Adelson sabe que as queixas de Ricardo Oliveira são procedentes. O time precisa de um meia e de mais um zagueiro. Os nomes vetados por Ricardo Oliveira, Maninho e Guaru, já não mais estão disponíveis no mercado. Adelson não sabe, mas talvez esteja começando do zero.

Ricardo pede para sair. Destino deve ser Sergipe

Ricardo Oliveira: segundo técnico em três meses
Ricardo Oliveira: segundo técnico em três meses

No futebol tudo muda muito rápido. Depois de um dia normal de trabalho, na reunião semanal das segundas-feiras, o técnico Ricardo Oliveira pediu demissão. Especula-se que o treinador recebeu convite do Sergipe que vai mal na competição daquele estado e, no último domingo, perdeu para o Confiança por 2 x 1. O alagoano Ricardo Oliveira treinou o Confiança de Sergipe em 2011 e tem uma história de vitórias no futebol sergipano. O Sergipe é o último colocado do Grupo A do Campeonato Sergipano.

A saída do treinador pegou a todos de surpresa, embora todos soubessem que Ricardo Oliveira fosse crítico em relação ao elenco do Gato. Ricardo exigia a contratação de um meia e de um zagueiro. Na sua avaliação, com o time atual, o Gato não teria condições de lutar pelo título.

A diretoria entendia de maneira diversa, mas tinha uma boa relação com o treinador. Sem querer fazer comparações, a diretoria entende que o projeto do Ceilândia para os próximos anos é um projeto audacioso e tem tudo para dar certo. Ricardo não entendeu assim.  Segundo informado ao SiteCEC, o trabalho realizado por Ricardo Oliveira estava evoluindo, embora se admita que o time vinha ganhando, mas jogando mal.

Em Sergipe, Ricardo Oliveira treinou o Confiança por cinco vezes. Foi campeão em duas. Era a segunda passagem pelo Gato
Em Sergipe, Ricardo Oliveira treinou o Confiança por cinco vezes. Foi campeão em duas. Era a segunda passagem pelo Gato

Pega de surpresa a diretoria corre atrás de um treinador. Não há opções no mercado local. Cogitou-se o nome de Adelson de Almeida, atual gerente de futebol. Adelson reluta em aceitar.

Quando perguntada sobre a possibilidade de trazer um treinador de fora, a diretoria informa que o time já fazia um investimento alto para ter Ricardo Oliveira e que é muito difícil encontrar um treinador que atenda ao perfil do CEC nesse momento. A diretoria quer um treinador que mexa com o time.

Mais uma vez o nome de Adelson de Almeida foi ventilado por várias razões: conhece o futebol do DF, tem a experiência necessária (passou pelos maiores times: Ceilândia, Gama e Brasiliense), tem uma carreira vitoriosa e tem boa relação com o elenco e seus líderes. O nome do novo treinador deve ser conhecido até 13h de hoje.

Clima mais ameno no CEC (mas nem tanto)

Claudionor: boa dupla com Cassius
Claudionor: boa dupla com Cassius

A obrigação de sempre vencer faz parte do cotidiano do Gato. O Ceilândia pensa grande e procura fazer com que nada falte aos seus jogadores. Sob os olhos atentos de Adelson de Almeida, jogadores e comissão técnica voltaram ao trabalho nesta segunda-feira, um pouco mais aliviados. A pressão por jogar contra um time recém formado e todo o peso do favoritismo dessa partida são agora coisa do passado.

Com a vitória, o Ceilândia foi a 7 pontos, mas isso não atenua as cobranças por razões óbvias. O campeonato se decide nos mata-matas. O mais importante é se classificar. Depois, jogo a jogo, tudo se decide. De qualquer forma, somar pontos é muito importante para eventualmente decidir a classificação final. Jogadores e comissão estão conscientes disso.

Para partida deste final de semana, diante do Sobradinho, a programação da semana foi mantida inalterada. Academia, desintoxicação,  treino técnico, coletivo, treino técnico e apronto.  O CEC não enfrenta o Sobradinho desde março de 2005, quando empatou no Augustinho Lima por 2 x 2.

De um em um…

CEC mostra que apenas disposição não é suficiente
CEC mostra que apenas disposição não é suficiente

Terminada a terceira rodada do Metropolitano 2012, o Ceilândia manteve a liderança do seu grupo com 7 pontos. O Gato é seguido de perto por Brazlândia, Gama, Capital e Formosa. No grupo, Capital e Ceilandense tem um jogo a menos.

No próximo sábado, 16h, na Área Especial 14 onde fica localizado o Abadião, o Ceilândia enfrentará o Sobradinho. Para essa partida Ricardo Oliveira talvez conte com Dimba, mas Cassius saiu de campo mancando e passa a ser dúvida. Cassius machucou o tornozelo no amistoso diante do Capital e voltou a sentir a contusão na vitória sobre o Dom Pedro.

Entre os demais jogadores que jogaram nenhum aparentemente será problema. Darci deve voltar a treinar com bola esta semana, mas isso talvez não seja suficiente para devolver-lhe a titularidade. Iranildo só deve voltar contra o Botafogo.

Cassius: saiu de campo mancando
Cassius: saiu de campo mancando

O bom início de campeonato veio acompanhado da constatação de que a equipe oscila muito. A verdade é que o time tem melhorado aos poucos.

Ricardo Oliveira tem se mostrado um técnico atento aos pequenos detalhes. Foi assim contra o Luziânia, quando chamou Gustavo e alterou a forma de jogar da equipe. Foi assim contra o Dom Pedro, quando sacou Rogerinho, que não estava em um bom dia,   e  devolveu um mínimo de equilíbrio à equipe com a entrada de China.

Na essência, o jogo do Ceilândia parece ser de muita pegada. Diferente do ano passado, o time deste ano tem criado e desperdiçado muitas oportunidades de gol. Pelos lados da Cidade do Gato não há ansiedade.

Consciente que o time não apresenta, ainda, a consistência necessária a um time campeão, a comissão avalia que nesse tipo de competição o time precisa crescer na hora certa, ou seja, no momento da decisão. Condições, continua a avaliação, o time já mostrou que as possui.

IRANILDO

A demora na recuperação de Iranildo já tem causado desconforto entre integrantes da comissão técnica e diretoria. Argumenta-se que as contusões no futebol são naturais, mas o clube não é rico o suficiente para pagar um alto salário para um jogador que não joga. “Esse dinheiro poderia ser investido num jogador não tão talentoso, mas de qualidade e que jogasse”, argumentam. A previsão é que Iranildo volte contra o Botafogo-DF, na sexta rodada.

Claudionor e Gustavo comemoram

CEC faz o dever de casa: 3 x 1

Daniel fez mais uma boa partida defensivamente.
Daniel fez mais uma boa partida defensivamente.

Se alguém esperava jogo fácil, errou. Com o Ceilândia nunca é fácil e o torcedor prefere assim. Já se acostumou. O time do Dom Pedro foi o último a se apresentar e talvez por isso alguns esperavam uma partida fácil. Ledo engano.

O Ceilândia começou avassalador, impondo um ritmo de jogo que o torcedor não está acostumado a ver. Encurralou o Dom Pedro no seu campo defensivo e, com trocas de passes rápidos envolvia o adversário. Se é verdade que tomava as rédeas da partida, não menos verdadeiro é que o CEC não conseguia criar situações claras de gol.  Mesmo assim o gol era questão de tempo, ou algo parecido.  Aos 20, Rogerinho cobrou falta da direita e Cassius desviou para o fundo do gol. CEC 1×0.

Cassius fez dois gols e deu muito trabalho ao adversário
Cassius fez dois gols e deu muito trabalho ao adversário

O gol fez mal ao Ceilândia. Desacostumado a tocar a bola, o Gato se atrapalhou com as facilidades encontradas. Talvez por isso mesmo começou a tocar a bola por tocar, cadenciando o jogo, mas sem objetividade.  Foi num desses lances que Gustavo conseguiu um belo disparo. A bola acertou o pé da trave direita.

Por mais contraditório que possa parecer, aos 35 Claudionor investiu contra a defesa adverária, tocou para Cassius, recebeu dentro da área, rodopiou e bateu de esquerda: um golaço. Ceilândia 2 x 0. O jogo estava muito fácil, o Ceilândia tratou de complicar.  A partir do segundo gol o CEC passou a confundir cadência de jogo com lerdeza, com displicência. Os erros de passes forçados foram permitindo ao Dom Pedro se aproximar da defesa do Gato.

Aos 45, o castigo. Nova troca de passes infrutíferas pela lateral esquerda. Novo erro. No contra-golpe, Abimael desviou para o fundo dos redes. Castigo e suspense para a segunda etapa.

Ricardo Oliveira colocou China no lugar de Rogerinho: China fez a sua melhor apresentação
Ricardo Oliveira colocou China no lugar de Rogerinho: China fez a sua melhor apresentação

Veio o segundo tempo e foi um outro jogo. O Dom Pedro tomou a iniciativa das ações, mas ficou certo que apenas com disposição não se consegue ganhar do Ceilândia. Por mais mal que o time estivesse no segundo tempo, o Dom Pedro apenas se aproximava da grande área alvinegra. Aos 18, Ricardo Oliveira colocou China e Wallison nos lugares de Rogerinho e Ancheta. China, embora não tenha sido o jogador que dele se espera,  voltou a dar equilíbrio ao meio de campo do CEC e fez a sua melhor participação com a camisa do Gato até agora.

A despeito da melhora, o jogo seguia sem que ninguém levasse perigo efetivo ao adversário. Aos 41, Claudionor mostrou porque é conhecido por sua velocidade e foi derrubado na área. Penalti. Cassius bateu e deu números finais ao jogo.

Ao final o CEC ganhou por 3 x 1, mas não sem sofrimento. Na próxima rodada o Gato pega o Sobradinho no Abadião. Está chegando a hora do time ganhar um rosto.

CEC em busca da ponta

Cassius comemora seu gol na vitória sobre o Dom Pedro em 2010: 2 x 0
Cassius comemora seu gol na vitória sobre o Dom Pedro em 2010: CEC 2 x 0

O Ceilândia enfrenta o Dom Pedro na tarde de hoje buscando a ponta do grupo B da Taça JK, primeiro turno do Campeonato Metropolitano. A previsão é de um jogo complicado: Em três jogos, o CEC jamais venceu o Dom Pedro jogando na Metropolitana.

Com quatro pontos, o CEC é líder do grupo, mas vem de um tropeço em casa diante do Luziânia. Os dois pontos perdidos nesse jogo podem fazer falta no final do turno porque apenas um ponto separa o CEC  do terceiro colocado, o Formosa.

A fórmula de disputa nesse primeiro turno coloca times do grupo A contra times do Grupo B. Desse modo não há como recuperar pontos perdidos porque não há confrontos diretos.

Dimba: Com cara de poucos amigos durante a semana
Dimba: Fominha, com cara de poucos amigos durante a semana

Para a partida de hoje o técnico Ricardo Oliveira conta com os reforços Marangon, Claudionor, Luan e Luis Felipe regularizados. Levá-los ao jogo, ou não, é uma decisão que será tomada de última hora. As chances de Claudionor compor o elenco aumentaram em razão da contusão de Dimba, que fez apenas trabalhos leves durante a semana. O suspense continuará até momentos antes da partida.

Sem mudanças drásticas

China combate Claudionor: time precisa de opções
China combate Claudionor: time precisa de opções

O Ceilândia faz hoje seu último treino antes da partida contra o Dom Pedro. O Técnico Ricardo Oliveira convive com as críticas a atuação da equipe diante do Luziânia, mesmo assim não deve fazer grandes alterações seja na equipe ou no esquema tático.

O resultado do último sábado não agradou qualquer pessoa. Isso não tira o foco do time, consciente da importância do jogo de amanhã contra o Dom Pedro. Iranildo e Darci continuam de fora. Dimba  faz trabalhos leves, mas sem bola, ao redor do gramado. É dúvida.

Gustavo: chegou e já foi jogando
Gustavo: chegou e já foi jogando

Um dos grandes problemas de Ricardo Oliveira tem sido o meio de campo. Sem Iranildo,  Ricardo Oliveira deu chance a China e Rogerinho.  Rogerinho tem atuado como titular e, na última partida, fez o gol do Gato. É provável que continue. Sem Dimba para o ataque, Ricardo tem optado por Cassius. O maior artilheiro da história do Gato não atuou bem contra o Luziânia.

Em meio a tudo isso, Ricardo Oliveira tem que quebrar a cabeça. Os jogadores, por outro lado, também se dedicam: China, no último coletivo e atuando pelos reservas,  mostrou uma disposição ainda não vista nos jogos.

Se der a lógica, Ricardo não deve fazer grandes alterações na equipe.  Tem feito experiências, mas ao final sempre volta para a equipe base. O argumento ouvido é o de que há jogadores que estão a mais de quatro meses sem atuar e é importante ganhar ritmo de jogo rapidamente. O problema é que o campeonato tem dois tiros curtos.

CEC faz coletivo pensando no Dom Pedro

China, Ancheta e Wallace: treino corrido
China, Ancheta e Wallace: treino corrido

Todo cuidado é pouco nesses dias que antecedem à partida do próximo sábado diante do Dom Pedro.  Depois de haver empatado em casa com o Luziânia, o CEC deixou o carnaval de lado para treinar visando a partida desse sábado.  Ainda sem Dimba, que fez um treino leve em separado e é dúvida para o próximo sábado, o Técnico Ricardo Oliveira conduziu um treino-coletivo na tarde desta quarta-feira.

Foram dois tempos de 25 minutos no qual o treinador fez algumas experiências, mas na essência manteve o time inalterado para a próxima partida.  A ausência de Dimba continua sendo sentida pelo time.

Liel tem vindo de boas atuações
Liel tem vindo de boas atuações

Se não contou com Dimba, Ricardo pode ver os jogadores vindos do Brasília e que se integraram ao grupo: Felipe, Marangon e Claudionor treinaram normalmente nesta quarta.

Enquanto o time suava na Cidade do Gato, Iranildo era submetido a fisioterapia no Abadião.  A previsão dos médicos é que Iranildo só possa estrear na sexta rodada, na partida diante do Botafogo-DF.

As armadilhas da tabela

No Vasco Viana de Andrade, mato por todo o lado. Crédito: candangao.com.br
No Vasco Viana de Andrade, mato por todo o lado. Crédito: candangao.com.br

O CEC enfrentará neste sábado, às 16h, o Dom Pedro. Segundo a tabela divulgada pela FBF, o jogo será disputado no Estádio da Metropolitana.  Há tempos o charmoso estádio da Metropolitana não oferece condições de jogo.

O Ceilândia sempre teve dificuldades jogando no Estádio  Vasco Viana de Andrade ( O Dr. Vasco foi engenheiro da Divisão de Construção e Pavimentação da Novacap ao tempo em que esse órgão era presidido por Israel Pinheiro, durante a construção de Brasília). Desta vez parece que não vai ser diferente.

O campo da Metropolitana reclama por reformas: O gramado está alto,  duro e irregular. Quando chove, imensas poças de água se formam e o campo fica extremamente escorregadio. Fora de campo a situação não é das melhores. Segundo mostrado no candangao.com.br  as bancadas estão tomadas pelo mato. Dentro de campo o panorama não é dos melhores.

Em 2008: Comissão Técnica do Gato botou a mão no rodo
Em 2008: Comissão Técnica do Gato botou a mão no rodo

Nessas condições, o Ceilândia deve, mais uma vez, ter dificuldades no próximo sábado. O time do Dom Pedro iniciou os seus trabalhos há poucos dias e a preparação foi adequada a essas condições.

É possível que o Estádio passe por algumas melhorias nesta semana. O mato deve ser cortado. Nada que assuste o Ceilândia. O time vem trabalhando duro visando a classificação para as finais da Taça JK e não deve se importar: as dificuldades fazem parte da competição. Para esta quarta-feira o time volta a treinar em dois períodos na Cidade do Gato.

Sem folga no carnaval

Sem folga no carnaval

Edirley: sem folga no carnaval
Edirley: sem folga no carnaval

Não houve folga neste Carnaval para os jogadores do Ceilândia. Após o jogo de sábado contra o Luziânia, o time treinou normalmente nesta segunda-feira. Isso mostra como o elenco está focado na competição.

No período da manhã, os jogadores foram entregues aos cuidados do preparador físico Edirley Guimarães: trabalho físico para aprimorar a o condicionamento.

Pedro é só sorriso: boas atuações no gol do Ceilândia
Pedro é só sorriso: boas atuações no gol do Ceilândia

Na parte da tarde, o Técnico Ricardo Oliveira que realizou trabalhos técnicos.  Ricardo Oliveira completou pouco mais que duas semanas à frente do CEC e comandou a equipe em três partidas. Agora parece conhecer melhor o elenco que tem em suas mãos, mas ainda não teve a oportunidade de trabalhar com Iranildo.

Dimba, Darci e Victor entram no rol das dúvidas da semana. Darci e Victor ainda não estrearam no campeonato. Enquanto isso, o goleiro Pedro vem de boas atuações e transmite confiança ao elenco.

O Ceilândia volta a jogar no próximo sábado, 16h, na Metropolitana diante do Dom Pedro. Na avaliação da comissão técnica o CEC não pode cair em armadilhas. O campo da Metropolitana é duro e irregular, fato que deve nivelar o jogo por baixo.

Vocação defensiva!

Badhuga: discreto e eficiente
Badhuga: discreto e eficiente

Vocação é vocação, você não luta contra ela, você a aproveita. Em dois jogos ficou muito claro que o Ceilândia não é um time de volume de jogo, de posse de bola no campo do adversário. O Ceilândia é um time que, a seu modo, joga e deixa jogar.

Para o torcedor isso não é novo. Já há algum tempo o Ceilândia tem essa característica. Foi assim que foi campeão em 2010: com um time forte defensivamente e que aproveita as poucas oportunidades de gol que tem.  Um dos problemas nesse início, é que o time tem desperdiçado muitas chances de gol. No mais, o  Ceilândia é um time eficiente e vive feliz assim, sem crise de identidade.

O resultado diante do Luziânia não foi bom. Em casa o CEC tem sempre que fazer o resultado. O que teve de bom foi a constatação de que não se chega facilmente à defesa do Ceilândia. Pedro foi pouco exigido. Nas vezes que o foi, apresentou-se bem.

Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito
Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito

O Técnico Ricardo Oliveira também mostrou qualidades. Identificou muito bem a razão do domínio adversário e corrigiu o desequilíbrio a tempo. Só não contava que num lance fortuito, mas nem por isso fantástico, o Luziânia chegasse ao empate.

Para a partida contra o Dom Pedro espera-se que o Ceilândia não fuja às suas características. Espera-se também que os meias ofensivos e atacantes entrem em sintonia com o sistema defensivo e passe a ganhar os mano-a-mano. Cassius e China não fizeram boa partida contra o Luziânia. A razão é simples: aquela foi uma verdadeira partida de campeonato. Com Dimba, que não jogou contra o Luziânia, fica mais fácil. No mais,  o CEC mostrou contra o Luziânia que, ainda que precise melhorar tecnicamente, em disposição ninguém ganha do Gato .

Enquanto isso, Iranildo trabalha para ficar em condições e quem sabe jogar alguns minutos contra o Dom Pedro, ao passo que Darci ainda se recupera de lesão na panturrilha.

Rogerinho marca para o Gato: empate no primeiro turno

Tropeço no Abadião: 1 x 1

A defesa mostrou que não falta disposição
A defesa mostrou que não falta disposição

O Ceilândia não conseguiu vencer o Luziânia em partida válida pela segunda rodada do primeiro turno do Campeonato Metropolitano 2012 (Taça JK). Diferente das outras partidas realizadas este ano, pode-se dizer que Ceilândia e Luziânia foi uma verdadeira partida de futebol. A cobrança em torno do resultado é muito mais fruto da expectativa gerada por uma equipe que deseja ser campeão e não pode perder ponto em casa.

Na maior parte do tempo  o Luziânia tomou a iniciativa do jogo, mas não foi jogo de uma equipe só. Houve diversas alternâncias no decorrer da partida, o que a deixou interessante para quem a assistia. Dimba não jogou.

Rogerinho comemora: CEC tropeçou em casa
Rogerinho comemora: CEC tropeçou em casa

Nem bem o jogo começou e o lateral Gustavo foi à linha de fundo e cruzou para Rogerinho abrir o marcador.  Nos próximos minutos o Ceilândia foi melhor, mas o Luziânia rapidamente tomou as rédeas da partida.  Ao tomar as rédeas da partida não signifca que o Luziânia levava perigo à meta do Ceilândia. Não, na verdade o Ceilândia se defendia e era perigoso nos contra-ataques.

O problema é que aos poucos se percebia que o meio de campo do Ceilândia nao sabia como se portar diante da movimentação do meio de campo do Luziânia. Aos 15 minutos parecia que o gol do Luziânia seria apenas uma questão de tempo. O meio de campo do CEC marcava mal. Estava óbvio que a rotação exercida pela lateral esquerda do Luziânia confundia os volantes do Ceilândia que saiam para dar combate mais à frente, deixando as costas desguarnecidas.

André Oliveira: volantes bem defensivamente, mas com problemas na saída de bola
André Oliveira: volantes bem defensivamente, mas com problemas na saída de bola

Ricardo Oliveira aproveitou que a bola parou antes da cobrança de escanteio e chamou Gustavo para pedir que fechasse o corredor, batendo ala com ala. Pena que não deu tempo. Na cobrança do escanteio, Zé Ricarte mandou uma bomba no canto esquerdo de Pedro e empatou a partida.

Veio o segundo tempo e o CEC voltou melhor. Na verdade o segundo tempo foi mais equilibrado, com as equipes se alternando no domínio da partida. O CEC poderia ter marcado o segundo se Tety não tivesse errado um gol aos 2 minutos do segundo tempo.

Pedro: defesa importante no primeiro tempo
Pedro: defesa importante no primeiro tempo

Foi uma boa partida de futebol, mas revelou detalhes que incomodam. Em boa parte das iniciativas do CEC,  era o zagueiro Badhuga quem tinha que iniciar a jogada. Em ao menos duas dessas jogadas o CEC cedeu contra-ataques perigosos ao adversário. Outro detalhe que incomodou foi o número excessivo de passes errados executados pelos volantes do Gato. Sabe-se que no futebol nem sempre o erro que se vê é o erro que ocorre. No caso dos problemas do meio de campo estava óbvio que a mudança de posicionamento de Gustavo devolveu equilíbrio ao CEC, por exemplo.

Outro detalhe que incomodou foi o fato de o CEC não ganhar disputas no mano-a-mano no campo ofensivo. Ao CEC parece que falta atacar com a mesma disposição com que defende. O sistema defensivo do CEC pode ter uma série de defeitos, mas mostrou que ninguém entra na área do CEC com facilidade ou completa uma jogada inteiro. De qualquer sorte, o resultado foi ruim, mas ficaram lições importantes.

O CEC jogou com Pedro, Gustavo, Badhuga, Panda, Liel e Wallison (Anchieta); Daniel, André Oliveira (Thiago Eciene), Rogerinho; Cassius (China) e Tety.

O perigo azul

William Carioca, autor do gol do titulo em 2010: empate sem gols com Luziânia
William Carioca, autor do gol do titulo em 2010: empate sem gols com Luziânia

O CEC faz hoje, às 16h00,  a sua segunda partida no Metropolitano 2012. Se o passado pode ensinar alguma coisa, pode ensinar que o CEC não vai poder vacilar na tarde de hoje. O adversário será o Luziânia que vem de vitória diante do Brazlândia por 1 x 0. O time da cidade vizinha é dirigido por João Carlos  e na essência é uma mescla de jogadores historicamente ligados ao Luziânia e outros tantos com passagem pelo Ceilandense.

No último confronto entre ambos, disputado em 14 de março de 2010, a torcida do Gato sofreu. Jogando na AE14 e precisando vencer para garantir a sua classificação para a fase final, o CEC enfrentou um adversário que lutava desesperadamente contra o rebaixamento. O resultado foi que o Luziânia lutou o jogo inteiro e foi até  melhor no primeiro tempo. No segundo, o CEC assumiu as rédeas da partida, encurralou o adversário mas o placar não saiu do zero. O resultado colocou em risco a classificação do Gato ao quadrangular-final. O empate empurrou o Luziânia rumo ao rebaixamento.

Dimba comemora com Rogerinho e Tety:estréia com vitória
Dimba comemora com Rogerinho e Tety:estréia com vitória

Para a partida de hoje muita diferença. Estamos no começo do campeonato e o Luziânia vem de vitória. O  Luziania mostrou diante do Brazlândia que ainda oscila muito durante a partida, mas mostrou iniciativa e domínio de jogo. Há muita confiança do lado azul e do lado alvinegro a certeza de que não será uma partida fácil.

Para esta partida Ricardo Oliveira tem basicamente o mesmo elenco da partida anterior. Darci ainda é dúvida. Alguns jogadores ainda tiveram seus registros publicados. Os atletas recentemente vindos do Brasília já tiveram suas documentações  apresentadas na Federação, mas as inscrições ainda não foram publicadas.