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Liel o homem de ferro: atuou em todos os jogos!

Liel: participou de todos os jogos
Liel: participou de todos os jogos

O volante Liel foi campeão com o CEC em 2010, tendo participado das partidas decisivas. Este ano sequer participou dos jogos da fase de preparação. Quando o campeonato começou lá estava ele como titular. Em toda a competição foram 17 jogos e Liel participou de todos!

Para um volante a participação de Liel não foi nada mau. Em 17 partidas recebeu apenas três cartões amarelos, dois deles nas partidas decisivas.

Ao final da partida e já dentro do vestiário Liel parecia procurar algo e não participava da comemoração dos demais colegas. Informado de que era considerado o ponto de equilíbrio da equipe, pareceu não se surpreender, num misto de modéstia e de desinteresse. Independente disso, se se tivesse que escolher o jogador mais valioso, dificilmente o prêmio fugiria das mãos de Liel.

Liel teve uma atuação constantemente satisfatória ao longo da competição. Hoje é um jogador melhor do que era há dois anos. As suas grandes virtudes estavam ligadas ao desarme, onde desponta o seu excelente tempo de bola. Agora, o seu passe melhorou ainda mais e ele dificilmente erra passe. Liel foi uma surpresa na bola aérea, inclusive no ataque. Embora não tenha feito um gol na competição, participou ativamente em gols importantes, como no gol do empate diante do Ceilandense.

Panda e Badhuga em ação: um leão por dia
Panda e Badhuga em ação: um leão por dia

Depois de Liel, os jogadores que mais partidas disputaram foram os seus eventuais companheiros de zaga, Panda e Badhuga jogaram 15 partidas. Badhuga recebeu 4 cartões amarelos e Panda tr~es, com a diferença que Panda fez um gol na semi-final da Taça Mané Garrincha.

O artilheiro do time, Dimba, participou de 13 partidas e aos 38 anos fez 11 gols!

Para ver as estatísticas dos jogadores veja em www.ceilandiaec.com.br/estat

No total o Ceilândia utilizou 28 jogadores na sua campanha. Luiz Felipe e Gil Bala participaram de apenas uma partida, entrando no segundo tempo.

O décimo segundo jogador foi Luiz Fernando. O meia foi contratado na metade da competição e não foi titular em qualquer partida, mas entrou em 8 delas, tendo feito dois gol.

O Ceilândia foi um time muito disciplinado durante a competição e não teve qualquer jogador expulso.

Para finalizar, o CEC fez apenas um gol de penalti (Cassius contra o Dom Pedro), e sofreu três.

Allan é dúvida para a final

Melhor jogador do returno: Allan deve desfalcar o Gato
Melhor jogador do returno: Allan deve desfalcar o Gato

Allan Dellon é só otimismo para este domingo. O atleta chegou em meio a desconfianças e aos poucos foi recuperando o seu melhor futebol.

Em meio as preocupações com o adversário deste final de semana, veio outra preocupação: a definição sobre a utilização do meia Allan Dellon ganha contornos de novela. O meia sentiu desconforto na coxa nos dias que antecederam a partida contra o Legião. Durante a partida dessa quarta-feira, Allan voltou a sentir a coxa e teve que ser substituído.

O tratamento do atleta começou ainda durante a partida contra o Legião, quando fez aplicação de gelo para diminuir eventual edema. Apesar de demonstrar confiança em ser utilizado, Adelson prefere esperar a evolução: para uma decisão só é possível contar com jogadores que estejam a cem por cento.

Para a decisão desse domingo duas preocupações. A primeira preocupação é com a exposição na imprensa. Não se quer repetir os mesmos erros do turno, quando Dimba ficou demasiadamente exposto na imprensa. O resultado é que Dimba acabou assumindo para si uma responsabilidade que deveria ser de todo o time. Excessivamente pilhado em campo, Dimba jogou mal, discutiu com a arbitragem e somente não foi expulso porque a arbitragem foi condescendente.

Nos últimos dias o filme tem se repetido com Allan Dellon por várias razões: primeiro porque Allan Dellon vem sendo o diferencial dentro de campo e segundo porque Allan Dellon se contundiu e a sua presença na decisão passou a ser dúvida.

Marquinhos e Gustavo: opções no banco
Marquinhos e Gustavo: opções no banco

Adelson está atento e Allan Dellon é experiente o suficiente para não se deixar levar pelos acontecimentos.

O Sobradinho não perde em casa há três meses, o que demonstra que o time adversário tem qualidades. O Sobradinho também sabe que não foi por acaso que o Ceilândia  fez a melhor campanha no geral, foi campeão do seu grupo no turno e no returno.

O Ceilândia chegou até aqui trabalhando em silêncio e tem um bom time para os padrões locais. Consciência da própria capacidade é extremamente importante nessas horas. Cada adversário sabe da força que o outro tem para a partida deste domingo.

O técnico Adelson de Almeida não deve mexer no  esquema de jogo, mesmo que Allan Dellon não jogue. Em seu lugar entraria Luiz Fernando. Se for mudar, a opção cogitada foi a de Daniel, reforçando o meio de campo para conter os perigosos contra-ataques do Sobradinho.

CEC: nada de pilha para as finais

Badhuga comemora em 2010: CEC joga a liderança em 2012
Badhuga comemora em 2010: CEC joga a liderança em 2012

O Ceilândia se preparou para a competição com um objetivo: conseguir a vaga para a série D. Apontado por muitos como um dos favoritos ao título, o CEC trabalhou em silêncio e chegou a liderança da competição.

Apesar da boa campanha até aqui, o Ceilândia não garantiu a conquista do seu principal objetivo. Para tanto, não pode tropeçar em nenhum dos obstáculos que terá pela frente a começar por amanhã.

O CEC joga amanhã de olho na liderança geral, disputada ponto a ponto com o Luziânia. No turno, o CEC entra para conquistar a primeira colocação em seu grupo. É um jogo de muitas decisões.

Darci vai aos poucos ganhando confiança
Darci vai aos poucos ganhando confiança

Adelson deve levar a campo a força máxima alvinegra. O time está consciente das suas necessidades, mas não está pilhado. O mais importante para essa fase final é aliar consciência tática e a técnica.

O time do Gama preocupa por várias razões. O adversário mostrou que tem enormes dificuldades quando precisa abrir espaços na defesa adversário. Não vai ser o caso amanhã, porque o Ceilândia tem mostrado que é um time de domínio de posse de bola, jogando no campo do adversário. O Gama mostrou que é mortal nos contra-ataques.

O problema para o Gato é que na fase final não há chance de recuperação. Qualquer derrota significa apenas uma coisa: o ano acabou.

Ceilândia esquece Brazlândia e já foca o Gama

Liel e Didão: Experiência do Gato pode fazer diferença na reta final
Liel e Didão: Experiência do Gato pode fazer diferença na reta final

O Ceilândia retorna às atividades nesta segunda sabendo que a briga por uma vaga na Série D ficou ainda mais complicada com os resultados do final de semana. No grupo A, Sobradinho e Luziânia vão se enfrentar e um empate classifica as duas equipes. O terceiro colocado é o Legião que precisa desesperadamente da vitória sobre o Botafogo-DF para fugir do rebaixamento. Somente então é que aparece o Brasiliense que vai enfrentar o desesperado Dom Pedro num confronto de vida ou morte. Matematicamente as chances do Brasiliense até que são grandes (algo como 7%), mas o time de Taguatinga vai ter que contar com a sorte.

No grupo B, o adversário do Ceilândia vai ter que contar com a ajuda do Brazlândia, que enfrenta o Capital. Precisando do resultado, o Gama recebe um inesperado favoritismo diante do Gato, mas somente se classificará se o Capital não vencer o Brazlândia. Matematicamente as possibilidades do Gama devem se situar em torno de 18%, acreditando-se que o Brazlândia nada mais tem a disputar na competição e o Capital entrará motivado para essa partida.

Allan Dellon é advertido: Cartões amarelos preocupam nesta reta final
Allan Dellon é advertido: Cartões amarelos preocupam nesta reta final

O objetivo do Ceilândia é outro. Com o foco centrado essencialmente na Série D, o Gato precisa garantir a primeira classificação no geral para garantir eventual vantagem nas fases decisivas, tanto do segundo turno, quanto do campeonato.

Adelson de Almeida começa a semana ainda sem saber se algum jogador acusou algum problema no final de semana. O Ceilândia parece tranquilo e está consciente da sua própria capacidade. Teoricamente faltam cinco jogos para terminar o campeonato. Porque o time vem crescendo de produção, a confiança da torcida aumenta.

Panda e Badhuga: a dupla de zaga

Panda e Badhuga em ação: um leão por dia
Panda e Badhuga em ação: um leão por dia

O Ceilândia enfrentou o Capital sem a sua dupla de zaga titular. Panda e Badhuga estiveram afastado por força dos cartões amarelos. Titulares desde 2010, este é o terceiro ano em que os dois jogadores formam a dupla central de zagueiros do Gato.

Com certeza este é o time mais técnico que o Ceilândia conseguiu montar nos últimos anos. Isso significa trabalho em dobro para os zagueiros.

Panda disputa: Badhuga cobre
Panda disputa: Badhuga cobre

De temperamentos tranquilos, Panda e Badhuga diferem dos demais jogadores. Sempre,  antes e ao final da partida,  são dos poucos que se cumprimentam e se apoiam mutuamente independente do resultado. Talvez o façam  porque são sempre muito cobrados.

Distante da badalação dos craques dos times, Panda e Badhuga sabem que precisam matar um leão a cada jogo. Discretamente, de forma viril e eficiente, formam a melhor dupla de zagueiros do Distrito Federal.

Badhuga disputa: Panda cobre
Badhuga disputa: Panda cobre

Se se fosse pedir a ambos que indicassem um jogo marcante, com toda certeza poderiam citar as finais de 2010 ou outra partida. Aos olhos do torcedor, contudo, sempre há a lembrança daquele 13 de fevereiro de 2010, quando Panda e Badhuga fizeram os gols da vitória sobre o Gama no Bezerrão.

Há a previsão de retorno para este final de semana.  O retorno se dá em boa hora. No sábado o Ceilândia enfrenta o Ceilandense precisando da vitória. Vai ser um jogo com certeza mais complicado que no último sábado, mas o Gato sabe que não está na hora de escolher adversários.

CEC é líder do seu grupo

Ceilândia ficou acomodado e levou sustos
Ceilândia ficou acomodado e levou sustos

A vitória no último sábado aliviou um pouco o clima para os lados da Cidade do Gato.

O Ceilândia fez uma partida chata contra o Capital e foi muito cobrado por isso. Mas não houve apenas falhas, o CEC teve méritos e devem ser reconhecidos.

O principal problema do último sábado é que o  Capital não queria jogar e isso tornou a partida realmente difícil de ser jogada. O Capital sofreu o primeiro gol e ficou atrás, sofreu o segundo e continuou na mesma, sofreu o terceiro e nada de adiantar a marcação ou de tentar pressioanar.

O CEC com o placar garantido ficou tocando de lado… Resultado: vencendo por 3 x 0 e sem resistência do adversário, o CEC ficou enrolando até que se desconcentrou. Tendo desconcentrado, sofreu o gol e passou a ser cobrado pela torcida e profissionais da imprensa justamente por ser um time experiente

Felipe no ataque: crítica aos laterais
Felipe no ataque: crítica aos laterais

No final existe a constatação de que a vitória foi fácil e se foi fácil o CEC fez prevalescer a sua melhor condição técnica e até mesmo física. Outro ponto positivo foi que Didão teve oportunidade de pegar ritmo de jogo, o mesmo em relação a Allan Dellon. Luiz Fernando entrou no final e pareceu estar muito fora de forma.

A despeito dos aspectos positivos, ficou a sensação de que o Capital deve ser goleado pelos demais adversários e que o saldo de gols do CEC pode pagar as contas no final.

CEC com Liel: nas alturas

CEC vence sem exageros: 1 x 0

Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.
Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.

Um jogo sem exageros, discreto, mas eficiente. Esse foi o jogo do Ceilândia diante do Sobradinho, na escaldante tarde de hoje. Se houve algum exagero, foi de calor.

O Ceilândia fez a sua melhor partida até agora na competição. Não que tenha sido excepcional! Não, o Ceilândia venceu o Sobradinho jogando um futebol sóbrio, discreto, mas mantendo o padrão de marcação. O Ceilândia é um time que marca muito.

O Ceilândia veio para o jogo com algumas alterações em relação ao jogo passado. Gustavo voltou a lateral direita, no lugar de Maurício, enquanto que Diego Marangon e China entraram no meio de campo. No ataque, apesar de todo o suspense,  Cassius e Claudionor.

Panda e Badhuga (foto)  melhorando com o time
Panda e Badhuga (foto) melhorando com o time

O CEC fez um primeiro tempo primoroso. Tomou a iniciativa da partida e não deu espaços para o Sobradinho. É verdade que o plano de jogo do Sobradinho estava claramente traçado para o empate. O CEC, por sua vez, tinha paciência para tocar a bola e somente tentar na boa. Resultado: foram poucas oportunidades de gol criadas. Na verdade, o CEC se limitava a explorar as bolas aéreas, nas quais o Gato é sempre perigoso, mas mostrava um padrão de jogo diferente do mostrado até agora. Esse padrão agradava ao torcedor.

Foi numa jogada de velocidade, contudo, que o CEC abriu o marcador. China tabelou com Ancheta que cruzou e Cassius fez de cabeça. Eram 32 minutos.

Cassius: mortal mais uma vez
Cassius: mortal mais uma vez

Veio o segundo tempo e o CEC deu campo para o Sobradinho. O adversário se aproveitou e tomou a iniciativa do jogo. A marcação do CEC mais uma vez manteve-se eficiente e o adversário não criou oportunidades de gol. O CEC, por sua vez, nos contra-ataques, perdeu ao menos três oportunidades de gol. No final da partida, para a alegria dos torcedores presentes, Dimba voltou a jogar e entrou no lugar de Cassius.

Foi uma vitória para encher a torcida de esperança. Muito dessa vitória deveu-se ao fato do adversário tentar jogar de igual para igual. Isso mostra que o CEC está evoluindo jogo após jogo, o que é alentador.

O resultado deixa o Ceilândia na primeira colocação do grupo B, agora com 10 pontos. Dependendo do resultado de Gama e Brasiliense, o CEC ficará praticamente classificado poderá se classificar para as semi-finais com duas rodadas de antecipação.

O CEC jogou com Pedro, Gustavo (Alcione), Badhuga, Panda e Ancheta. Liel, Daniel, Diego Marangon (André)  e China. Cassius (Dimba) e Claudionor

Ele pode voltar!

Em 2004, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão
Em 2004, em péssimas condições, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão

O Ceilândia fará, na manhã desta sexta-feira, no Abadião, o seu último treinamento antes da partida contra o Sobradinho. Será a última oportunidade para o técnico Adelson de Almeida avaliar se Dimba poderá jogar.

No treino coletivo desta quinta-feira, Dimba treinou normalmente e até fez o gol do time titular na vitória sobre os reservas. Agora é esperar para ver como o atleta acordará nesta sexta-feira.

O Ceilândia não enfrenta o Sobradinho desde 2005, quando empatou em 2 x 2 jogando no Augustinho Lima. Fabinho e Adriano Cacareco marcaram os gols do CEC, enquanto que Rodrigo Alves e Adrianinho, de penalti, marcaram os gols do Sobradinho.

No histórico dos confrontos o CEC leva vantagem, mas é do Sobradinho a maior goleada sofrida pelo Ceilândia em sua história: 7 x 0 e no Abadião. Dimba foi o nome daquele jogo marcando 4 gols no Gato.

O jogo de maior público foi disputado em 2004.  A princípio, o  jogo estava marcado para o dia 1o de fevereiro de 2004. A festa anunciada previa a presença de 2000 pessoas para ver a estréia de Serjão. Um temporal, contudo, desabou sobre Ceilândia tornando impossível a realização da partida na data aprazada. O jogo foi, então, disputado com portões abertos no dia 4 de fevereiro de 2004. O Ceilândia venceu por 2 x 1.

Nada mudou!

Adelson volta ao comando
Adelson volta ao comando

Com a saída de Ricardo Oliveira às vésperas de uma importante partida,  optou-se por Adelson de Almeida para continuar no comando do time. A opção levou em conta o fato de que Adelson já estava acompanhando a equipe, conhece os jogadores e do que o time precisa. A contratação de um novo treinador levaria a novo tempo de adaptação.

Dos nomes cogitados pela imprensa nenhum deles chegou a ser seriamente cogitado pela diretoria. Desde a segunda-feira à noite, a diretoria trabalhava com apenas um nome: Adelson de Almeida.  Porque Adelson resisitia,  apenas um foi de alguma maneira levado a sério: Reinaldo Gueldini. Não houve consenso.

A saída de Adelson da gerência de futebol trazia um outro problema: quem o substituiria, de modo a que os erros do passado não se repetissem. Um nome foi ventilado: Carlos Félix. O impasse caminhava em direção a uma solução.

Mudanças na gerência de futebol
Mudanças também do lado de fora

Adelson relutou em aceitar o cargo, mas se disse preparado para o desafio. A maior parte dos jogadores já foi treinada por Adelson. Do time titular, Pedro, Panda, Badhuga, Daniel, Liel e Dimba foram campeões candangos sob o comando de Adelson.

Nada mudou é força de expressão. Esse tipo de mudança sempre traz efeitos colaterais: alguns jogadores foram indicados pelo técnico e isso sempre traz insegurança. Outros membros da comissão técnica também. A princípio não haverá alterações, mas um novo gerente de futebol deve ser contratado.

No próximo sábado, 16h, na Área 14, o  Ceilândia enfrenta o Sobradinho. Para essa partida Adelson não deverá fazer alterações importantes na equipe, talvez um ou outro detalhe. O maior objetivo do treinador é consertar a falta de volume de jogo da equipe.

Para o SiteCEC esse é um problema se deve mais à característica da equipe que qualquer outra coisa. Adelson sabe que as queixas de Ricardo Oliveira são procedentes. O time precisa de um meia e de mais um zagueiro. Os nomes vetados por Ricardo Oliveira, Maninho e Guaru, já não mais estão disponíveis no mercado. Adelson não sabe, mas talvez esteja começando do zero.

Vocação defensiva!

Badhuga: discreto e eficiente
Badhuga: discreto e eficiente

Vocação é vocação, você não luta contra ela, você a aproveita. Em dois jogos ficou muito claro que o Ceilândia não é um time de volume de jogo, de posse de bola no campo do adversário. O Ceilândia é um time que, a seu modo, joga e deixa jogar.

Para o torcedor isso não é novo. Já há algum tempo o Ceilândia tem essa característica. Foi assim que foi campeão em 2010: com um time forte defensivamente e que aproveita as poucas oportunidades de gol que tem.  Um dos problemas nesse início, é que o time tem desperdiçado muitas chances de gol. No mais, o  Ceilândia é um time eficiente e vive feliz assim, sem crise de identidade.

O resultado diante do Luziânia não foi bom. Em casa o CEC tem sempre que fazer o resultado. O que teve de bom foi a constatação de que não se chega facilmente à defesa do Ceilândia. Pedro foi pouco exigido. Nas vezes que o foi, apresentou-se bem.

Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito
Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito

O Técnico Ricardo Oliveira também mostrou qualidades. Identificou muito bem a razão do domínio adversário e corrigiu o desequilíbrio a tempo. Só não contava que num lance fortuito, mas nem por isso fantástico, o Luziânia chegasse ao empate.

Para a partida contra o Dom Pedro espera-se que o Ceilândia não fuja às suas características. Espera-se também que os meias ofensivos e atacantes entrem em sintonia com o sistema defensivo e passe a ganhar os mano-a-mano. Cassius e China não fizeram boa partida contra o Luziânia. A razão é simples: aquela foi uma verdadeira partida de campeonato. Com Dimba, que não jogou contra o Luziânia, fica mais fácil. No mais,  o CEC mostrou contra o Luziânia que, ainda que precise melhorar tecnicamente, em disposição ninguém ganha do Gato .

Enquanto isso, Iranildo trabalha para ficar em condições e quem sabe jogar alguns minutos contra o Dom Pedro, ao passo que Darci ainda se recupera de lesão na panturrilha.