Tag: Sobradinho

Por uma boa semana de trabalho…

Cassius voltou contra o CENE. Gols no meio de semana
Cassius voltou contra o CENE. Gols no meio de semana

A D Nacional prosseguiu nesse final de semana com dois jogos. Em Goiânia, a Aparecidense venceu o Sobradinho por 1 x 0, enquanto que em Dourados-MS, CENE e CRAC empataram em 1 x 1.

Os resultados combinados desse final de semana jogam uma pressão extra sobre o Ceilândia. O Ceilândia acaba de conseguir uma pequena gordura para as rodadas seguintes da competição.

Time se prepara para enfrentar o Sobradinho
Time se prepara para enfrentar o Sobradinho

Isso pode ser muito importante nas fases decisivas. O problema é que a próxima partida do Ceilândia será em casa e o Gato não pode desperdiçar a pequena vantagem alcançada já na primeira partida.

O adversário do próximo sábado será o Sobradinho, que tem jogado na base da superação, mas ainda sem as condições ideais. Trata-se de um jogo perigoso, na medida em que o adversário jogará pressionado pelos últimos resultados.

O CEC descobriu que precisa de ritmo de jogo. À falta de adversário, fez dois jogos treinos na semana passada. O trabalho foi bom porque mantém os jogadores em ritmo de competição.

Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado

Luiz Fernando volta ao Bid

Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente
Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente

O problema está resolvido. Foi publicado em 2 de julho a nova inscrição do meia Luiz Fernando. Com isso, Adelson de Almeida passa a contar com o meia armador.

A semana está sendo utilizada para acertar pequenos detalhes na equipe. O time tem sentido muito as críticas, o que, ao sentir do CeilandiaEC, tem que ser levado com ressalvas. O time tem ganhado e os erros podem ser consertados.

O time faz um jogo treino nesta sexta-feira contra o time de juniores do Cruzeiro. Oportunidade para manter o ritmo.

Adelson: preocupado...

Detalhes extracampo também preocupam

Volta de Dimba contribui para elevar o moral do grupo
Volta de Dimba contribui para elevar o moral do grupo

“O Ceilândia chegou num nível em que não é possível se perder nos pequenos detalhes!”. Com essa frase, Adelson de Almeida inicia a conversa com o SiteCEC.

Adelson anda preocupado, às vezes com razão, às vezes sem, mas anda preocupado. Pequenos detalhes dentro de campo o deixaram preocupado.

O time sabia como o CENE iria se portar e mesmo assim cometeu erros que colocaram a vitória em risco. Adelson sabe que os erros ocorrem, mas disse ao SiteCEC que não é possível conviver com o erro. “Um erro, um único erro, pode colocar a perder toda uma temporada. Ao final, os vencedores irão comemorar e os perdedores irão procurar justificativas.” Ele prefere comemorar do que assumir um discurso de vítima.

Adelson anda preocupado também com problemas extracampos. O contrato de Luiz Fernando se encerrou e a direção demorou em resolve-lo. Segundo Adelson, o nível de atenção de todos, inclusive dele próprio, tem que aumentar porque a exigência agora é outra: o Ceilândia é bicampeão do Distrito Federal, está construindo uma estrutura invejável mesmo em termos de futebol nacional e está disputando um campeonato nacional com o propósito de alcançar uma divisão compatível com todo esse histórico.

Adelson: preocupado...
Adelson: preocupado…

Outros aspectos ligados a logística também não podem ser descuidados, diz Adelson. Os atletas não podem, numa competição como o Campeonato Brasileiro, não podem ter outra preocupação que não a de jogar futebol. Jogar futebol, continua Adelson, já é suficientemente complicado.

Ceilândia folga na terceira rodada da D Nacional. Enquanto isso, aproveita para conhecer melhor os seus adversários. Hoje, jogam Sobradinho e CRAC na cidade serrana.

Na partida entre CRAC e Aparecidense já foi possível ver que o lado direito do CRAC é forte e o time possui uma sólida formação defensiva a partir de três zagueiros. Já o Sobradinho manteve a base do campeonato local, quando chegou na final do segundo turno e ainda reforçou o elenco com jogadores conhecidos como Adrianinho e Anailson.

 

Show de raça… de competência e de erros

No chute cruzado de Chico , o CENE abriu o marcador. CEC teve que correr atrás
No chute cruzado de Chico , o CENE abriu o marcador. CEC teve que correr atrás

Eram 8 minutos do segundo tempo. O lance parecia se desenhar em camera lenta. … Cristiano  balança em frente a defesa do Ceilândia. Puxa para a perna esquerda e desfere um petardo. A bola vai forte, no centro do gol. Darci não se move, não vai se mover e a bola vai morrer nas redes alvinegras…

 O jogo começou em alta velocidade. O Ceilândia procurou o campo de ataque. O CENE vinha no 3-5-2, um atacante aberto pela esquerda. Promessa de um jogo equilibrado.

Aos sete,  o CENE surpreendeu o alvinegro. Chico surgiu atrás da marcação e entrou na defesa do CEC. Cara a cara com Darci, chutou cruzado e o CENE abriu o marcador.

O Ceilândia nem bem começava o jogo e já teria que correr atrás do marcador. O time sentiu o gol. Nos dois minutos seguintes o CENE teve a chance de ampliar a vantagem. Faltou categoria para o adversário.

Allan Dellon apareceu mais para o jogo. Importante na falta do primeiro gol alvinegro
Allan Dellon apareceu mais para o jogo. Importante na falta do primeiro gol alvinegro

Depois dos 15 minutos, o Gato foi empurrando o adversário mais e mais para o seu campo de defesa. Onde faltava técnica, sobrava disposição.

Apesar do domínio, o CEC somente criou a sua primeira oportunidade aos 30 minutos. Dimba recebeu dentro da área, teve dificuldade para dominar e o Ceilândia perdeu a sua primeira chance.

Foi necessário que Allan Dellon descobrisse uma pequena fresta na defesa adversária para se infiltrar dentro da área. Na falta, Kabrine bateu forte, no canto do goleiro e empatou a partida. Eram 34 minutos do primeiro tempo.

Badhuga: Foi necessário passar por cima de todas as dificuldades
Badhuga: Foi necessário passar por cima de todas as dificuldades

Veio o segundo tempo e a certeza de que o Ceilãndia ganharia o jogo. O adversário tinha apenas uma proposta: defender e sair rápido no contra-ataque.
Não deu tempo. Aos 8 minutos, Darci falhou e o CENE fez 2 x 1.  Na cabeça do torcedor veio apenas uma coisa: o Ceilândia vai virar. Superstição é isso: contra o Formosa, Darci entrou e falhou. O Ceilândia virou e ganhou por 3 x 2. No final, ainda foi campeão…

O tempo é senhor da razão. O Ceilândia sentiu o segundo gol adversário. No minuto seguinte, Darci fez uma defesa milagrosa. Era um prenúncio do que estava por vir.
Na base da raça, Didão empatou o jogo. Kabrine cobrou a falta na sua cabeça. Empate em 2 x 2.

Zé Carlos: espírito de luta recompensado com um gol
Zé Carlos: espírito de luta recompensado com um gol

A síntese do jogo veio aos 24 minutos. Kabrine lançou para Zé Carlos que estava marcado por dois zagueiros. O lance tinha tudo para dar errado. Zé Carlos lutou contra os dois zagueiros. No bate e rebate, Zé Carlos bateu no canto direito do goleiro e colocou o CEC pela primeira vez na frente: Ceilândia 3 x 2.

Depois disso o CEC administrou o jogo. O CENE foi valente e mesmo tendo um jogador expulso ficou rondando a área do CEC. Não tinha mais força. O resultado foi justo por uma razão básica. O Ceilândia saiu para o jogo. Jogou no campo adversário e procurou colocar a bola no chão. Incomodou alguns lapsos de displicência fruto de uma soberta absolutamente desnecessária e inadequada.

Isso é preocupante para quem almeja estar na Série C em 2013. Menos mal que o time tem qualidades técnicas suficientes para se impor, mesmo em um dia em que tudo parecia dar errado.

A hora da razão

Festa merecida, mas o Luziânia é um time diferente
Festa merecida, mas o Luziânia é um time diferente

Passada a euforia pela vitória de ontem, está chegando a hora da razão. A vitória em si nada representou em relação aos planos do Ceilândia para 2012, foi apenas um passo. Qualquer pessoa sabe que o Luziânia vem poupando o seu elenco física e mentalmente para a Final.

O Ceilândia era melhor que o Sobradinho. Internamente não havia dúvidas quanto a isso. O medo estava nas pegadinhas que o futebol costuma pregar.

O Ceilândia não foi fantástico, o resultado em si apenas evidencia que o Ceilândia foi eficiente contra o apenas valente time do Sobradinho.

Pesou a seu favor o fato de o Sobradinho estar excessivamente pilhado.  A estratégia do Sobradinho foi equivocada. Na marra dificilmente se ganha jogo de futebol. Restou ao Ceilândia controlar as investidas do adversário e ser eficiente no contra-ataque. Isso fez a diferença. Também fez a diferença o fato de o Sobradinho não ter conseguido o último passe, o passe que cria situações de gol.

Cassius foi o jogador mais importante: participou de dois e fez dois gols, além de ter impedido saída de bola do adversário
Cassius foi o jogador mais importante: participou de dois e fez dois gols, além de ter impedido saída de bola do adversário

No mais foi um jogo confuso. O Ceilândia não conseguiu impor o seu habitual toque de bola no início do segundo tempo e isso colocou em risco a classificação. Em alguns momentos o CEC abusou dos chutões, mesmo quando poderia sair com a bola dominada.

Depois dos quinze minutos do  segundo tempo tudo ficou facilitado para o CEC porque o Sobradinho foi todo para o ataque deixando a defesa com apenas dois centrais. Os contra-ataques conduziram o CEC à vitória. A prova inequívoca de que o Sobradinho era um time sem inspiração é o fato de que Jonhes saía muito da área, procurando fazer com que a bola chegasse ao ataque. Isso facilitou a vida da defesa do Ceilândia.

O Sobradinho não foi e não seria parâmetro porque o Luziânia é um time diferente e o Ceilândia não deve encontrar as mesmas facilidades para neutralizar o adversário. Nas duas partidas contra o Luziânia o CEC foi envolvido em todas elas. É verdade que o time alvinegro era um time diferente naquelas oportunidades.

Adelson é levantado pelos jogadores: hora de esquecer o Sobradinho e focar o Luziânia
Adelson é levantado pelos jogadores: hora de esquecer o Sobradinho e focar o Luziânia

O dia de hoje amanhece com um gosto de ressaca. Não se pode negar que um objetivo foi alcançado: estar na final. O Luziânia descansou o time nas últimas rodadas, teve tempo para analisar detidamente o alvinegro nas partidas contra Legião e Sobradinho e com certeza conhece mais ao Gato do que o Gato conhece o adversário.

Depois da descarga de adrenalina de ontem, hoje é dia para ir aos poucos tendo contato com a realidade. Não se deve retirar dos jogadores e comissão técnica o direito de comemorar. A realidade tem que vir aos poucos tomando conta do dia a dia do Ceilândia. A realidade vai mostrar que o Sobradinho não era o adversário, o adversário, desde aquela derrota na Serra do Lago, sempre foi o Luziânia.

Ceilândia está na final

Com os nervos no lugar, Ceilândia resistiu à truculência do Sobradinho
Com os nervos no lugar, Ceilândia resistiu à truculência do Sobradinho

Não foi fácil, mas o Ceilândia está na final do Metropolitano 2012.  O Gato soube administrar os próprios nervos para conseguir uma importante vitória na tarde deste domingo em Sobradinho. Com a vitória, o Ceilândia conquistou o segundo turno do campeonato metropolitano de 2012 e garantiu um lugar na final diante do Luziânia.

O jogo foi essencialmente parelho. O Sobradinho tentou encurralar o Ceilândia em seu próprio campo de defesa, mas aos poucos o melhor toque de bola do CEC foi se impondo. O resultado disso é que o Ceilândia equilibrou as ações e a sua melhor condição técnica aos poucos foi fazendo a diferença.

Apesar de chegar com mais qualidade à meta adversária, o CEC não abria o marcador. As oportunidades passam próximas de Dimba, mas o artilheiro por duas vezes não alcançou a bola.

Allan Dellon e Dimba: mais uma vez importantes
Allan Dellon e Dimba: mais uma vez importantes

Aos 40 minutos da primeira etapa, Cassius apareceu cara a cara com Osmair e bateu com categoria no canto esquerdo da meta adversária. Osmair fez uma belíssima defesa, mas na sobra Dimba mostrou que estava atento e abriu o marcador para o Ceilândia.

Veio o segundo tempo e aconteceu o que se temia. O Ceilândia passou a dar chutões para se livrar da bola. Não é que o Sobradinho fosse melhor, mas o fato é que ao ter desistido de jogar o Ceilândia trocava fugia às suas características. O castigo não demorou e Edicarlos aproveitou sobra na área para empatar. Eram 7 minutos do segundo tempo.

Após sofrer o gol o Ceilândia voltou a jogar com a bola no chão. Não demorou muito e Allan Dellon colocou a bola na cabeça de Cassius que colocou o Gato novamente na frente aos quinze do segundo tempo.

Panda saiu lesionado: preocupação para as finais
Panda saiu lesionado: preocupação para as finais

A vantagem no marcador dessa vez fez bem ao Ceilândia. O time aprendeu com o erro do gol do empate do Sobradinho e continuou tocando a bola no seu estilo. Chutão apenas quando realmente necessário.

O Sobradinho veio todo para o ataque e aí brilhou a visão de jogo de Allan Dellon. Eram 24 minutos do segundo tempo quando Liel desarmou o adversário e tocou para Allan Dellon. O meia, que fez mais uma boa partida,  enxergou Luiz Fernando se deslocando e deu um passe magistral para o meia, que acabara de entrar no lugar de Dimba. Luiz Fernando bateu na saída de Osmair e fez 3 x1 para o Ceilândia.

Forte marcação do CEC neutralizou o Sobradinho
Forte marcação do CEC neutralizou o Sobradinho

Com o terceiro gol do Ceilândia a torcida adversária começou a ir embora. O Sobradinho, contudo,  era valente e tentava a todo custo diminuir a diferença. O Ceilândia era perigoso nos contra-ataques e perdeu ao menos duas chances de matar o jogo.

Tranquilidade apenas aos 44 minutos quando Cassius, em mais um contra-ataque do Ceilândia, fez 4 x 1. Agora era apenas esperar o final do jogo: o Ceilândia estava na final.

A

Uma foto desfocada e que não retira o brilho da união do grupo

Unidos, na vitória ou na derrota: A melhor campanha das últimas décadas

Um campeonato em vários atos: A melhor campanha dos últimos anos
Um campeonato em vários atos: A melhor campanha dos últimos anos

Está tudo  pronto para a final do returno. O Ceilândia tem a consciência de que não há mais o que fazer: o que os times tinham que ganhar em termos de consistência tática e técnica foram conseguidos nos quatorze jogos disputados até agora. Ninguém vai aprender ou desaprender em um jogo.

O Ceilândia está tranquilo e não deve mudar a sua maneira de jogar. Apesar da necessidade da vitória o CEC não deve abrir mão de seu forte sistema de marcação. A expectativa também é a de que o Sobradinho não deva jogar totalmente aberto, porque o adversário também deve saber dos riscos de que vai correr. Em suma: deveremos ter um jogo truncado.

O Ceilândia vem de fazer a sua melhor campanha nas últimas décadas e há tempos não se via um trabalho tão consistente. O futebol é cheio de surpresas e, por isso mesmo, do ponto de vista do torcedor seria realmente uma pena que um trabalho de tanta qualidade viesse a ser esquecido em razão da perda do título.

Adelson de Almeida já tem o time que vai lançar a campo. A dúvida em torno de Allan Dellon continua. Experiente, o jogador precisa estar focado na partida,  esquecendo as provocações do adversário para que não se repita o que ocorreu com Dimba no primeiro turno.

O artilheiro do Gato desta vez está tranquilo, calado, guardando as energias para a partida de hoje.

O Ceilândia acredita que fazer um gol cedo pode ser importante, mas não será decisivo. Será importante manter a concentração a partida inteira e manter equilíbrio: as decisões se ganham primeiro mentalmente. O Ceilândia é um time mentalmente forte e terá pela frente um adversário impetuoso e que não perde em seus domínios há três meses. Time por time, o do Ceilândia é melhor, mas o Sobradinho tem várias vantagens: a de jogar em casa é importante e a vantagem do empate é talvez a mais decisiva. O Ceilândia vai ter que remar bastante.

Allan é dúvida para a final

Melhor jogador do returno: Allan deve desfalcar o Gato
Melhor jogador do returno: Allan deve desfalcar o Gato

Allan Dellon é só otimismo para este domingo. O atleta chegou em meio a desconfianças e aos poucos foi recuperando o seu melhor futebol.

Em meio as preocupações com o adversário deste final de semana, veio outra preocupação: a definição sobre a utilização do meia Allan Dellon ganha contornos de novela. O meia sentiu desconforto na coxa nos dias que antecederam a partida contra o Legião. Durante a partida dessa quarta-feira, Allan voltou a sentir a coxa e teve que ser substituído.

O tratamento do atleta começou ainda durante a partida contra o Legião, quando fez aplicação de gelo para diminuir eventual edema. Apesar de demonstrar confiança em ser utilizado, Adelson prefere esperar a evolução: para uma decisão só é possível contar com jogadores que estejam a cem por cento.

Para a decisão desse domingo duas preocupações. A primeira preocupação é com a exposição na imprensa. Não se quer repetir os mesmos erros do turno, quando Dimba ficou demasiadamente exposto na imprensa. O resultado é que Dimba acabou assumindo para si uma responsabilidade que deveria ser de todo o time. Excessivamente pilhado em campo, Dimba jogou mal, discutiu com a arbitragem e somente não foi expulso porque a arbitragem foi condescendente.

Nos últimos dias o filme tem se repetido com Allan Dellon por várias razões: primeiro porque Allan Dellon vem sendo o diferencial dentro de campo e segundo porque Allan Dellon se contundiu e a sua presença na decisão passou a ser dúvida.

Marquinhos e Gustavo: opções no banco
Marquinhos e Gustavo: opções no banco

Adelson está atento e Allan Dellon é experiente o suficiente para não se deixar levar pelos acontecimentos.

O Sobradinho não perde em casa há três meses, o que demonstra que o time adversário tem qualidades. O Sobradinho também sabe que não foi por acaso que o Ceilândia  fez a melhor campanha no geral, foi campeão do seu grupo no turno e no returno.

O Ceilândia chegou até aqui trabalhando em silêncio e tem um bom time para os padrões locais. Consciência da própria capacidade é extremamente importante nessas horas. Cada adversário sabe da força que o outro tem para a partida deste domingo.

O técnico Adelson de Almeida não deve mexer no  esquema de jogo, mesmo que Allan Dellon não jogue. Em seu lugar entraria Luiz Fernando. Se for mudar, a opção cogitada foi a de Daniel, reforçando o meio de campo para conter os perigosos contra-ataques do Sobradinho.

Reta de chegada ficou complicada

Gustavo: tratamento ainda em campo
Gustavo: tratamento ainda em campo

Terminada mais uma rodada,  o Ceilândia joga por uma vitória nos dois jogos restantes para garantir a classificação. Em outras palavras: o CEC precisa vencer o Brasiliense no próximo domingo, se não quiser correr riscos na última rodada, diante do Botafogo-DF. Se de tudo não der certo, ainda poderá decidir em casa. Mas a reta de chegada ficou complicada.

O Ceilândia vem de bons resultados, crescendo jogo após jogo, mas o seu próximo adversário, embora não venha jogando bem, é um adversário de muito respeito: o Brasiliense. Para essa partida, Adelson de Almeida começa a semana com dois problemas: Dimba e Gustavo. O atacante ainda não está cem por cento recuperado e o lateral sentiu o joelho esquerdo e começou o tratamento ainda no gramado. O goleiro Darci continua de fora.

Os cálculos na tábua de classificação ficaram complicados. Qualquer tropeço diante do Brasiliense pode custar a ponta do Grupo B e pode representar a aproximação do Brazlândia . O Brasiliense também não pode tropeçar, vez que Sobradinho e Botafogo-DF se aproximam ameaçadoramente.

Qualquer cálculo fica complicado porque há enorme diferença de jogos.  No grupo A, por exemplo, apesar de figurar em penúltimo, o Dom Pedro pode estar brigando por uma das vagas, basta que vença os jogos atrasados. O mesmo se diga em relação ao Botafogo.

No Grupo B, aparentemente, as vagas devem ser disputadas por Ceilândia, Gama, Brazlândia e Capital.  Se a competição tivesse terminado hoje, o CEC enfrentaria o Brasiliense na semi-final da Taça JK. A outra semi-final seria disputada entre Luziânia e Gama.

 

Pos Time P V E D GF GC S Pts
1 Luziania 4 3 1 0 7 4 3 10
2 Brasiliense 4 2 1 1 13 5 8 7
3 Botafogo-DF 4 2 1 1 7 6 1 7
4 Sobradinho 4 2 0 2 7 5 2 6
5 Dom Pedro 2 0 1 1 2 4 -2 1
6 Legiao 4 0 1 3 1 12 -11 1

——————-

Pos Time J V E D GF GC S Pts
1 CEC 4 3 1 0 7 2 5 10
2 Gama 4 2 0 2 11 7 4 6
3 Brazlandia 4 1 2 1 4 3 1 5
4 Capital 3 1 0 2 3 6 -3 3
5 Formosa 4 1 0 3 5 12 -7 3
6 Ceilandense 3 0 2 1 6 7 -1 2
CEC com Liel: nas alturas

CEC vence sem exageros: 1 x 0

Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.
Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.

Um jogo sem exageros, discreto, mas eficiente. Esse foi o jogo do Ceilândia diante do Sobradinho, na escaldante tarde de hoje. Se houve algum exagero, foi de calor.

O Ceilândia fez a sua melhor partida até agora na competição. Não que tenha sido excepcional! Não, o Ceilândia venceu o Sobradinho jogando um futebol sóbrio, discreto, mas mantendo o padrão de marcação. O Ceilândia é um time que marca muito.

O Ceilândia veio para o jogo com algumas alterações em relação ao jogo passado. Gustavo voltou a lateral direita, no lugar de Maurício, enquanto que Diego Marangon e China entraram no meio de campo. No ataque, apesar de todo o suspense,  Cassius e Claudionor.

Panda e Badhuga (foto)  melhorando com o time
Panda e Badhuga (foto) melhorando com o time

O CEC fez um primeiro tempo primoroso. Tomou a iniciativa da partida e não deu espaços para o Sobradinho. É verdade que o plano de jogo do Sobradinho estava claramente traçado para o empate. O CEC, por sua vez, tinha paciência para tocar a bola e somente tentar na boa. Resultado: foram poucas oportunidades de gol criadas. Na verdade, o CEC se limitava a explorar as bolas aéreas, nas quais o Gato é sempre perigoso, mas mostrava um padrão de jogo diferente do mostrado até agora. Esse padrão agradava ao torcedor.

Foi numa jogada de velocidade, contudo, que o CEC abriu o marcador. China tabelou com Ancheta que cruzou e Cassius fez de cabeça. Eram 32 minutos.

Cassius: mortal mais uma vez
Cassius: mortal mais uma vez

Veio o segundo tempo e o CEC deu campo para o Sobradinho. O adversário se aproveitou e tomou a iniciativa do jogo. A marcação do CEC mais uma vez manteve-se eficiente e o adversário não criou oportunidades de gol. O CEC, por sua vez, nos contra-ataques, perdeu ao menos três oportunidades de gol. No final da partida, para a alegria dos torcedores presentes, Dimba voltou a jogar e entrou no lugar de Cassius.

Foi uma vitória para encher a torcida de esperança. Muito dessa vitória deveu-se ao fato do adversário tentar jogar de igual para igual. Isso mostra que o CEC está evoluindo jogo após jogo, o que é alentador.

O resultado deixa o Ceilândia na primeira colocação do grupo B, agora com 10 pontos. Dependendo do resultado de Gama e Brasiliense, o CEC ficará praticamente classificado poderá se classificar para as semi-finais com duas rodadas de antecipação.

O CEC jogou com Pedro, Gustavo (Alcione), Badhuga, Panda e Ancheta. Liel, Daniel, Diego Marangon (André)  e China. Cassius (Dimba) e Claudionor

Hoje tem líder contra vice-líder

Maurício: titular nesse início de campeonato, deixou a equipe
Maurício: titular nesse início de campeonato, deixou a equipe

Hoje à tarde, na Área 14, o Ceilândia fará a sua quarta antepenúltima partida no primeiro turno do campeonato metropolitano de 2012. O adversário será o Sobradinho, vice-líder do grupo B, com seis pontos e que vem de golear o Formosa por 5 x 1. O preço do ingresso teria sido reduzido para 5 reais e isso é uma boa notícia.

O Ceilândia é líder do grupo A da competição e passou por um começo de semana conturbado, após a  inesperada saída do técnico Ricardo Oliveira. Para essa partida o técnico Adelson de Almeida não terá o lateral Maurício, titular nesse início de competição.  Darci e Dimba permanecem como dúvidas. Por outro lado, Adelson já poderá contar com os reforços do zagueiro Felipe e do meio de campo Diego Marangon.

Esperança de que Dimba volte!
Esperança de que Dimba volte!

A partida de hoje está sendo encarada com muita seriedade pelo Ceilândia. Depois do último empate em casa, diante do Luziânia, a equipe ficou com a obrigação de agradar aos seus torcedores. Até agora as únicas vitórias foram obtidas fora de casa. Na última partida os jogadores reclamaram que o atraso no início da partida, em quase uma hora, desconcentrou o time.

Os problemas do último jogo podem repercutir, também, no público. A expectativa de público é pequena: a torcida também andava ressabiada com o preço dos ingressos.

Ele pode voltar!

Em 2004, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão
Em 2004, em péssimas condições, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão

O Ceilândia fará, na manhã desta sexta-feira, no Abadião, o seu último treinamento antes da partida contra o Sobradinho. Será a última oportunidade para o técnico Adelson de Almeida avaliar se Dimba poderá jogar.

No treino coletivo desta quinta-feira, Dimba treinou normalmente e até fez o gol do time titular na vitória sobre os reservas. Agora é esperar para ver como o atleta acordará nesta sexta-feira.

O Ceilândia não enfrenta o Sobradinho desde 2005, quando empatou em 2 x 2 jogando no Augustinho Lima. Fabinho e Adriano Cacareco marcaram os gols do CEC, enquanto que Rodrigo Alves e Adrianinho, de penalti, marcaram os gols do Sobradinho.

No histórico dos confrontos o CEC leva vantagem, mas é do Sobradinho a maior goleada sofrida pelo Ceilândia em sua história: 7 x 0 e no Abadião. Dimba foi o nome daquele jogo marcando 4 gols no Gato.

O jogo de maior público foi disputado em 2004.  A princípio, o  jogo estava marcado para o dia 1o de fevereiro de 2004. A festa anunciada previa a presença de 2000 pessoas para ver a estréia de Serjão. Um temporal, contudo, desabou sobre Ceilândia tornando impossível a realização da partida na data aprazada. O jogo foi, então, disputado com portões abertos no dia 4 de fevereiro de 2004. O Ceilândia venceu por 2 x 1.

Adelson enfrenta os mesmos problemas, mas com otimismo

Gustavo: improvisado no meio
Gustavo: improvisado no meio

Adelson teve os seus primeiros dias como comandante efetivo da equipe e a sua impressão não parece ser muito diferente da impressão de Ricardo Oliveira. O time é bom, mas precisa de reforços. Não é novidade.

A se tirar pela versão apresentada por Ricardo Oliveira, todo o desenrolar dos fatos que levaram à saída parece muito igual aos fatos que levaram à saída de Da Silva em 2002. Na época o Ceilândia tinha um excelente time, no qual se destacavam Ricardinho, Bobby, Gilson, Pituca, Maninho e Cassius. Se for verdade, a direção vai ter problemas: Adelson, os técnicos em geral, também gosta e às vezes precisa improvisar.

Em 2002, Bobby era uma grande promessa do futebol local. Fora campeão juvenil pelo CEC em 1998 e jogador revelação do campeonato profissional em 2001 como meia-esquerda. Um belo dia, Da Silva escalou Bobby para atuar de lateral-esquerda. Foi uma comoção. O Ceilândia perdeu para o CFZ, que se sagraria campeão invicto naquele ano, e Da Silva perdeu o emprego. Bobby fez e ainda faz a sua carreira como lateral-esquerdo.

Bobby: um dos ídolos do passado
Bobby: um dos ídolos do passado

Adelson passou por isso em 2011 e sabe que não fará milagres. O problema da equipe parece ser de característica de seus jogadores. Todos eles são bons naquilo e possuem, mudado o que deve ser mudado, as mesmas características. O problema é que um time não é o somatório das características individuais de seus jogadores. Jogadores com características iguais   tendem a se anular.

Ricardo Oliveira parece ter tentado mudar isso. Ao tentar colocar Gustavo na meia tentava copiar a movimentação do time do Luziânia. Esse tipo de movimentação levou ao Ceilandense a apresentar o melhor futebol do DF em 2010, ano em que o Gato foi campeão. Isso é o mais importante e pode ter passado despercebido.

Em 2010 Adelson  improvisou diversas vezes, até achar a formação ideal. Em 2011 foi criticado diversas vezes por improvisar de mais e acabou demitido. Como gerente de futebol sabe das deficiências do time, mas afirma que está difícil contratar reforços. Faz parte do futebol.

Adelson sabe que o CEC é um time de pegada, de chegada e que nos momentos decisivos é um time temido por todos. Isso faz toda a diferença. Falando ao SiteCEC, o treinador esbanjou otimismo: sabe que o time é de chegada. Preocupa-lhe apenas o dia-a-dia, porque sabe que o dia-a-dia no Ceilândia é sempre de enorme instabilidade e ele já foi vítima disso, como foram Marquinhos Bahia e Ricardo Oliveira. Nesse ponto a diretoria está certa: Se o Ceilândia pensa grande e quer ser campeão, não há espaço para ninguém trabalhar na zona de conforto.

Nada mudou!

Adelson volta ao comando
Adelson volta ao comando

Com a saída de Ricardo Oliveira às vésperas de uma importante partida,  optou-se por Adelson de Almeida para continuar no comando do time. A opção levou em conta o fato de que Adelson já estava acompanhando a equipe, conhece os jogadores e do que o time precisa. A contratação de um novo treinador levaria a novo tempo de adaptação.

Dos nomes cogitados pela imprensa nenhum deles chegou a ser seriamente cogitado pela diretoria. Desde a segunda-feira à noite, a diretoria trabalhava com apenas um nome: Adelson de Almeida.  Porque Adelson resisitia,  apenas um foi de alguma maneira levado a sério: Reinaldo Gueldini. Não houve consenso.

A saída de Adelson da gerência de futebol trazia um outro problema: quem o substituiria, de modo a que os erros do passado não se repetissem. Um nome foi ventilado: Carlos Félix. O impasse caminhava em direção a uma solução.

Mudanças na gerência de futebol
Mudanças também do lado de fora

Adelson relutou em aceitar o cargo, mas se disse preparado para o desafio. A maior parte dos jogadores já foi treinada por Adelson. Do time titular, Pedro, Panda, Badhuga, Daniel, Liel e Dimba foram campeões candangos sob o comando de Adelson.

Nada mudou é força de expressão. Esse tipo de mudança sempre traz efeitos colaterais: alguns jogadores foram indicados pelo técnico e isso sempre traz insegurança. Outros membros da comissão técnica também. A princípio não haverá alterações, mas um novo gerente de futebol deve ser contratado.

No próximo sábado, 16h, na Área 14, o  Ceilândia enfrenta o Sobradinho. Para essa partida Adelson não deverá fazer alterações importantes na equipe, talvez um ou outro detalhe. O maior objetivo do treinador é consertar a falta de volume de jogo da equipe.

Para o SiteCEC esse é um problema se deve mais à característica da equipe que qualquer outra coisa. Adelson sabe que as queixas de Ricardo Oliveira são procedentes. O time precisa de um meia e de mais um zagueiro. Os nomes vetados por Ricardo Oliveira, Maninho e Guaru, já não mais estão disponíveis no mercado. Adelson não sabe, mas talvez esteja começando do zero.

Ricardo pede para sair. Destino deve ser Sergipe

Ricardo Oliveira: segundo técnico em três meses
Ricardo Oliveira: segundo técnico em três meses

No futebol tudo muda muito rápido. Depois de um dia normal de trabalho, na reunião semanal das segundas-feiras, o técnico Ricardo Oliveira pediu demissão. Especula-se que o treinador recebeu convite do Sergipe que vai mal na competição daquele estado e, no último domingo, perdeu para o Confiança por 2 x 1. O alagoano Ricardo Oliveira treinou o Confiança de Sergipe em 2011 e tem uma história de vitórias no futebol sergipano. O Sergipe é o último colocado do Grupo A do Campeonato Sergipano.

A saída do treinador pegou a todos de surpresa, embora todos soubessem que Ricardo Oliveira fosse crítico em relação ao elenco do Gato. Ricardo exigia a contratação de um meia e de um zagueiro. Na sua avaliação, com o time atual, o Gato não teria condições de lutar pelo título.

A diretoria entendia de maneira diversa, mas tinha uma boa relação com o treinador. Sem querer fazer comparações, a diretoria entende que o projeto do Ceilândia para os próximos anos é um projeto audacioso e tem tudo para dar certo. Ricardo não entendeu assim.  Segundo informado ao SiteCEC, o trabalho realizado por Ricardo Oliveira estava evoluindo, embora se admita que o time vinha ganhando, mas jogando mal.

Em Sergipe, Ricardo Oliveira treinou o Confiança por cinco vezes. Foi campeão em duas. Era a segunda passagem pelo Gato
Em Sergipe, Ricardo Oliveira treinou o Confiança por cinco vezes. Foi campeão em duas. Era a segunda passagem pelo Gato

Pega de surpresa a diretoria corre atrás de um treinador. Não há opções no mercado local. Cogitou-se o nome de Adelson de Almeida, atual gerente de futebol. Adelson reluta em aceitar.

Quando perguntada sobre a possibilidade de trazer um treinador de fora, a diretoria informa que o time já fazia um investimento alto para ter Ricardo Oliveira e que é muito difícil encontrar um treinador que atenda ao perfil do CEC nesse momento. A diretoria quer um treinador que mexa com o time.

Mais uma vez o nome de Adelson de Almeida foi ventilado por várias razões: conhece o futebol do DF, tem a experiência necessária (passou pelos maiores times: Ceilândia, Gama e Brasiliense), tem uma carreira vitoriosa e tem boa relação com o elenco e seus líderes. O nome do novo treinador deve ser conhecido até 13h de hoje.