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Futebol Profissional

Tirar água de pedra para classificar

Dudu jogou contra o Operário, mas o titular é Geovane

Com a vitória diante do Operário-VG-MT, o Ceilândia se mantém vivo na disputa por uma vaga na segunda fase da Série D.

Gabriel teve muito trabalho contra o Operário

A classificação é importante por diversos aspectos, inclusive porque um dos objetivos  do Ceilândia em 2022 é subir no ranking da CBF. Passar de fase ajudará bastante.

Clemente mudou o astral do time

Acontece que não vai ser fácil.  Para pensar em chegar na segunda fase o Ceilândia precisa vencer os dois jogos que lhe restam: GEA em casa e Costa Rica-MS fora.

Defesa ainda tem problemas, mas fez o suficiente contra o Operário

Enquanto isso torcerá por tropeços dos adversários mais diretos: Operário-VG-MT que enfrenta o Anápolis fora e depois o Iporá em casa; Iporá que recebe o Brasiliense e depois enfrenta o Operário fora.

Peninha fez boa partida. Saiu para entrada de Filipinho que também entrou bem

A combinação de resultados esperada não é impossível. Na verdade a combinaçao de resultados de que precisa é até bem provável.  Resta ao time realizar boa semana de trabalho e fazer a sua parte. 

Ceilândia tem que tirar água de pedra

Para o jogo do próximo sábado, 15h30, no Regional, o técnico Adelson de Almeida terá a volta dos jogadores suspensos (Igor e Geovane) e quem sabe de Ferrugem.

Ainda está difícil, mas o Ceilândia está vivo: 2 x 1

Americano foi feliz e fez Ceilândia 1 x 0

Acabou a zica! O Ceilândia ficou um turno sem vencer, mas enfim a vitória veio. O Gato Preto não vinha jogando mal, apenas tropeçava na sua própria ansiedade.

Muita comemoração no primeiro gol: merecida

Hoje, aqui em Mato Grosso, o Ceilândia foi feliz. Os primeiros 15 minutos foram extremamente equilibrados, com o Ceilândia tendo as melhores chances. Aos 15,  Americano fez Ceilandia 1 x 0,  em jogada de Matheus Faleiro.

Defesa suportou bem a pressão pelo meio, mas sofreu pelos lados

Após o gol, o Ceilândia deu campo para o Operario. O Gato Preto sofreu muito com a bola jogada nas costas dos laterais. 

Ceilândia teve as melhores chances do jogo

O Operário pressionou,  mas sem pressa. O gol saiu como estava ensaiado: pelos lados. Nelsinho empatou aos 35.

Clemente fez o segundo gol em 2 jogos: Ceilândia 2×1

Veio o segundo tempo e jogo parecia seguir o roteiro do primeiro tempo: Espaços pelos lados e logo aos 2 minutos o Operario teve chance virar o marcador, mas o cabeceio saiu longe da meta de Kayser.

Clemente comemora com Fernandinho Brito

O fantasma do primeiro tempo não durou muito tempo. Essa foi a última vez que o Operario chegou pelos lados. O jogo voltou a ficar equilibrado.

Foi bom ver Gabriel jogar em alto nível, mas a defesa sofreu pelos lados

Aos 15, o Ceilândia voltou a ficar novamente à frente do marcador: Clemente, mais uma vez, aproveitou o cruzamento para livre de marcação fazer Ceilândia 2 x 1.

Ceilândia acertou marcação no segundo tempo

O Operário foi todo ao ataque, mas já não chegava com a qualidade do primeiro tempo. Bem fechado na defesa, o Ceilãndia perdeu algumas boas oportunidades de contra-ataque.

Kayser fez defesa importante no final do jogo

O jogo se encaminhou para o final e o árbitro deu inacreditáveis 11 minutos de acréscimo. O Ceilândia controlou o ímpeto do Operário, poderia ter ampliado para 3 x 1, mas o marcador ficou como estava: Ceilândia 2 x 1. Antes, Kayser fez bela defesa.

Desta vez a defesa não falhou pelo alto

O Gato Preto mantém as chances de classificação. Ainda depende de uma combinação de resultados, mas não está morto quem luta… e o Gato Preto ainda está na luta.

Ação 2×1 Ceilandia. Classificação fica muito dificil

Se Falero tivesse sido feliz nessa conclusão, a história seria diferente.

Parte da torcida se revolta com mais uma derrota. Compreendemos, mas estamos com a parte da torcida que está apenas triste.

O Ceilândia mais uma vez jogou melhor que o adversário. Desta vez não sofreu gol no final, como foi nos últimos jogos, foi no começo.

Ceilandia pressionou bastante, mas não foi feliz

O Gato Preto tomou a iniciativa do jogo. O Ação explorava as bolas longas, aproveitando o fato de que o Ceilândia tinha dificuldade com a primeira bola.

Aos 15, a bola sobrou para Daniel que foi muito feliz e fez um golaço: Ação 1 x 0.

Geovane ganha pelo alto

O Ceilândia perdeu seguidas oportunidades de empatar, mas apenas uma oportunidade foi clara e consciente.

Aos 37, novo contra-ataque e Daniel fez novamente: Ação 2 x 0.

Ferrugem foi mais uma vez o ponto de equilibrio do time

O Ceilândia foi todo ao ataque. Poderia ter diminuído, mas o chute de Ferrugem explodiu no travessão.

Veio o segundo tempo e logo no primeiro minuto, Clemente diminuiu. Clemente fez uma excelente partida.

Clemente fez o gol do Ceilandia

O Gato Preto foi todo ao ataque. Insistiu, insistiu, insistiu e nada de gol. 

Não achamos que seja hora de achar culpados. Há quem pense que sim. Pensamos que é hora de descobrir soluções. 

Ceilandia volta a Cuiaba na proxima semana, agora para enfrentar o Operario

Pensamos muitas coisas, mas temos acompanhamos um velho ditado: o fígado é um péssimo conselheiro.

 

Felipe Clemente chega: Ceilândia fará gols que necessita?

Ceilândia volta a enfrentar o Ação: precisa desesperadamente da vitória.

O Ceilândia viaja neste sábado para Cuiabá-MT onde enfrenta o Ação amanhã pela 11a rodada da D Nacional.

O Gato Preto precisa desesperadamente da vitória. O time vem jogando bem, mas os gols não tem saído e as vitórias não vem.

Clemente disputou o Candangão pelo Capital.

O fato é que depois de Roberto Junior, agora foi a vez de Felipe Clemente chegar. As características de Felipe preenchem um vazio na organização do elenco, o mesmo se diz de Roberto Junior.

Clemente estava no Uberaba onde disputou 8 jogos, sem anotar gol. Não precisa que marque, apenas que o Ceilãndia marque porque precisa bastante.

 

A sina continua: Ceilândia joga bem, mas resultado não vem

Foi mais um jogo daqueles: o Ceilândia fez boa partida, desperdiçou boas oportunidades e foi castigado com um gol no final.

O Brasiliense começou levemente melhor, mas sem trazer perigo à meta defendida por Kayser.

Não demorou muito e o Ceilândia chegou com perigo: com o gol vazio, Igor não conseguiu abrir o marcador. Depois foi a vez de Matheus Falero perder boa oportunidade. 
O Brasiliense até que tentou, mas não criou situação clara de gol no primeiro tempo.
Veio a segunda etapa e o jogo se manteve como no primeiro tempo. As melhores chances estiveram com o Ceilândia. Filipinho, Roberto e Peninha poderiam ter aberto o marcador. Não tiveram a felicidade de faze-lo.

O jogo se encaminhava para o zero a zero, mas não foi assim que terminou. Aos 44, Bernardo acertou um belo chute em cobrança de falta e a escrita continua.. Ceilândia 0 x 1 Brasiliense.

No próximo domingo o Ceilândia tem um adversário que vem de quase tantos resultados negativos quanto ele proprio. Um dos dois quebrará a sequencia de recentes resultados ruins… o Ceilândia tem feito por merecer acabar essa sina… que assim seja.

 

Em situações distintas na D, Ceilândia e Brasiliense se enfrentam

No último jogo, nova derrota para o Brasiliense.

O cenário do jogo de hoje é completamente diferente do cenário do último jogo, quando Ceilândia e Brasiliense disputavam a liderança do Grupo A5 da D2022.

De lá para cá o Ceilândia engatou uma sequencia de resultados negativos que o deixaram fora do G4. O momento é delicado.

Kayser teve pouco trabalho no jogo, mas o Brasiliense foi campeão na última vez que jogaram no Regional.

Poderiamos dizer que nada melhor que um jogo como este para levantar o moral do time. Esperaremos para ver.

Para o jogo de hoje muito provavelmente Adelson não contará com Pitio que saiu lesionado justamente quando fazia a sua melhor partida. O retrospecto do Ceilândia com  Pítio em 9 jogos foram 6 derrotas, 2 empates e  1 vitória, com 2 gols marcados.

Roberto Pítio comemora o gol da vitória alvinegra contra o Costa Rica.

O Ceilândia não contará com Gabriel Pedra, dispensado. O aproveitamento do Ceilândia com Gabriel Pedra era melhor porque nos 4 jogos que disputou na 4 o Ceilândia conquistou 2 vitória, 1 empate e 1 derrota, justamente contra o Brasiliense. Gabriel Pedra agora são águas passadas, tendo disputado 41 jogos com a camisa do Ceilândia e marcado 13 gols.

Gabriel Pedra fez o gol da vitória contra o Ação: dispensado

Roberto Junior não tem sido exatamente feliz nos seus últimos clubes.  Não se pode dizer que não saiba fazer gols, mas sua última boa experiência foi em 2015, quando fez 8 gols em 15 jogos pelo Guarulhos-SP.

Nome
Roberto Junior
Posição
Atacante
Local
São Paulo-SP
Altura
1.89m
Peso
88kg
Ligas
Serie D
Temporadas
2022
Nascimento
11 de agosto de 1992
Idade
31

O Ceilândia sabe que o jogo de hoje tem um significado especial. Terá que lutar contra a desconfiança contra um adversário que está na liderança e não sabe o que é perder para o Gato Preto há 4 anos. 

Torcida do Iporá é nota 10! Ceilândia merecia melhor sorte

Ferrugem foi a mola do time, assumiu a responsabilidade do time, mas cansou nos últimos 20 minutos.

O Ceilândia merecia melhor sorte no jogo de ontem. Fez uma bela partida, mas uma coisa fez a diferença: torcida do Iporá.

Geovane e Pítio: leões

O Iporá começou a todo o vapor, mas o Ceilândia equilibrou as ações, saiu na frente com Filipinho e poderia até ter ampliado.

João Afonso pareceu sem ritmo, mas não comprometeu.

O time do Iporá  jamais se entregou em campo porque a torcida do Iporá não deixou. Os dirigentes adversários já pareciam conformados, mas a torcida não deixou.

Gabriel fez um ótimo segundo tempo: lembrou o Gabriel de 16

A torcida mudou o comportamento do time e de seus dirigentes.

Matheus ganhou quase todas pela esquerda. Ceilândia caiu quando saiu cansado.

O Ceilândia foi valente. Isto é o mínimo que se espera de quem veste a camisa do alvinegro. Todos sabemos que o time tem limitações e problemas fora de campo que precisam ser resolvidos. E muitos dos jogadores tiveram problemas de diarréia antes do jogo.

Não podemos pedir mais aos jogadores que entraram ontem que aquilo que fizeram.

Iporá tentou se impor fisicamente

O Ceilândia poderia ter vencido. Qualquer um que vencesse seria justo. 

Pela primeira vez em tempos o meio de campo funcionou. Werick, Geovane, Ferrugem e Filipinho.

Geovane, Filipinho e Ferrugem jogaram bem

Ferrugem, enquanto teve perna, fez uma partida impecável. O Ceilândia caiu de produção quando ele cansou. A qualidade da transição já não era a mesma.

As saídas de Falero e Pítio também contribuíram. Pítio fez sua melhor partida no ano, mas saiu machucado.

Filipinho comemora, mas a vitória não veio

Gabriel deu mostras do Gabriel que conhecemos. O miolo da zaga não comprometeu… mas o time cansou talvez porque não tivesse uma torcida como a do Iporá para não deixar que se permitisse cansar…

A entrega total não importa: o fato agora é que a classificação para a segunda fase ficou difícil… e sabemos que poderia ser diferente.

Ceilândia vai a Iporá: acreditar que começa outro ciclo

Ceilândia voltará a enfrentar o Iporá. Pressão por resultado.

Apesar de alguns bons números dos jogos passados, o resultado não tem vindo.

Houve algumas alterações no elenco. Daquilo que foi divulgado, Vidal não faz mais parte do time.  Sabemos que um goleiro e um zagueiro se integraram ao elenco.  Outros devem ter saído.

Mais um jogo complicado para separar os fracos dos fortes.

O prazo final para inscrição na Série D ocorre em 22 de julho de 2022.

Para este jogo a princípio Adelson terá todos os jogadores à disposição.  O Iporá vem empolgado com 2 vitórias. 

Peninha parece que entrou em forma: com ele o Ceilândia é mais forte.

Para o  Ceilândia é oportunidade de virar a página. Encerrar um ciclo.  Basta acreditar.

 

 

Os números do Ceilândia

No futebol nem sempre há tempo e condições para uma análise fria dos maus resultados.

Time Posse de Bola Adversário
Ceilandia 62%-38% Anápolis
Ceilândia 58%-42% Iporá
Ceilândia 52% – 48% Brasiliense

Dissemos aqui que o Ceilândia fez a sua melhor partida recentemente contra o Anápolis. O resultado não veio, mas os números da Instat Tv comprovam. Dos 3 jogos, contra o Anápolis foi aquele em que o Ceilândia teve maior porcentagem de posse de bola.

Time Passes Adversário
Ceilandia 573 (86%) 341 (77%) Anápolis
Ceilândia 398 (79%) 232 (63%) Iporá
Ceilândia 470 (85%) 408 (82%) Brasiliense

Tomamos por referência 3 dos últimos 4 jogos. Os dados do primeiro jogo contra o Anápolis não foram disponibilizados pela Instat. Neste último, o Ceilândia saltou de 398 passes do jogo contra o Iporá para 573, com 86% de aproveitamento. O maior índice de aproveitamento.

Time Disputas vencidas Adversário
Ceilandia 53% 47% Anápolis
Ceilândia 47% 53% Iporá
Ceilândia 44% 56% Brasiliense

Foi contra o Anápolis que o Ceilândia conseguiu o melhor índice no um contra um. Depois de 44% duelos vencidos contra o Brasiliense e 47% diante do Iporá, o Gato Preto subiu ainda mais:  venceu 53% dos duelos contra o Anápolis. Os números dos duelos são importantes.

Time Finalizações Adversário
Ceilandia 3 de 16 6 de 8 Anápolis
Ceilândia 3 de 9 1 de 6 Iporá
Ceilândia 4 de 14 5 de 11 Brasiliense

O item finalizações parece ser um problema. Foram apenas 9 (3 no gol)  contra o Iporá. O pior número do ano. Na média tem girado em torno de 15 e foi mais ou menos assim contra Brasiliense (14 e 4 no gol) e Anápolis (16 e 3 no gol).

O aproveitamento das chances criadas tem sido um complicador.  O jogo com mais chances foi contra o Anápolis, mas o aproveitamento foi baixo (25%). Pior foi contra o Iporá: 2 chances e 0% de aproveitamento. Contra o Brasiliense foram poucas chances (3), mas um aproveitamento melhor (33%).

Time Faltas Cometidas Adversário
Ceilandia 15 21 Anápolis
Ceilândia 16 12 Iporá
Ceilândia 19 7 Brasiliense

O Ceilândia faz poucas faltas: em média 16, mas sofre menos ainda (13).

No geral os números não são ruins, mas precisam de uma análise qualitativa. Um passe errado que gera gol adversário é apenas um passe errado na estatística, mas causa um prejuízo enorme ao time como um todo.

 

 

A lição que Dôgão nos ensinou


Há várias maneiras de ver o jogo. Então, o CEC Torcedor não tem o monopólio da verdade. Aliás, ninguém tem. Primeiro queremos fixar o seguinte: Dos últimos 3 jogos foi o melhor jogo do Ceilândia, embora, como já dissemos, o time tenha repetido velhos defeitos principalmente no 1o tempo.

O que vemos é que o time tem corrido, se esforçado. Não tem faltado luta. O Ceilândia tem mostrado defeitos, mas também não tem tido sorte.  Quem sabe o gol de Peninha tenha sido um sinal de que a sorte voltou?

Os defeitos na transição, naquilo que permite os contra-ataques adversários,  não podem ser atribuídos apenas a este ou aquele jogador. Precisam ser corrigidos com a participação da Comissão Técnica com naturalidade, com firmeza e com o tom necessário.  Alguém precisa ver que a transição é lenta e presivível e que no mínimo não balança o adversário em profundidade, apenas lateralmente.

Claro, alguém poderá dizer que não tem defeito nenhum. Os jogadores não são perfeitos, ninguém é. Perder a bola na zona do grande círculo como perde o Ceilândia parece-nos um defeito grave (foram 7 apenas no 1o tempo de ontem). A culpa não pode ser apenas do jogador A ou B ou do técnico. A culpa é de todos ou não se consegue sair deste momento.

Dôgão deu uma lição aos volantes do  time

O defeito pode ter várias origens. Vamos ficar com uma: a lentidão e previsibilidade pode ser resultado do medo de errar, de um ambiente de muita cobrança, medo do tipo de cobrança  ou mesmo de incapacidade técnica. Jogador vai errar, técnico vai errar… todos erramos. É preciso segurança para errar e para acertar, mas é preciso admitir que errou ou que uma certa exigência se mostra incompatível com o momento.

Dôgão deu enorme lição no jogo de ontem. Humilde, suporta uma sequência de jogos sem sequer ser relacionado. Ao entrar, não ficou com medo de errar. Mais importante, moveu o time em profundidade e não apenas lateralmente. Não é o erro que incomoda. O que incomoda é a ausência de iniciativa. Dôgão errou, mas mostrou iniciativa. Vencer ou ser derrotado é do jogo.

Para admitir que errou é preciso humildade. O Ceilândia precisa de humildade para seguir adiante. A dúvida neste momento é saber com quem seguir adiante. A sequência de maus resultados tem disto porque todos precisam estar na mesma página e alguém pode desistir no meio do caminho.

Não faltou luta…

O Ceilândia precisa se reagrupar. Jogadores que nunca jogaram mal  passaram a ficar instáveis. Nessas horas é preciso dar um basta e dizer que podem errar ao tentar acertar.

Nessas horas é preciso fechar ouvidos àqueles que não querem o bem do Ceilândia e eles são  muito influentes. É preciso seguir em frente.

Algumas decisões punem o time e a todos nós. É preciso reavaliar algumas decisões.  Sofremos com os maus resultados, mas temos a certeza que algumas pessoas sofrem mais. O Ceilândia vai dar a volta por cima.

Pequena luz no fim do túnel na derrota para o Anápolis.

Ceilândia esteve melhor que nos jogos anteriores, mas repetiu velhos erros

O Ceilândia foi derrotado pelo Anapolis na tarde deste sábado por 2 x 1. O Gato Preto fez apenas 1 ponto nos últimos 4 jogos, mas ainda assim permanece no G4 do Grupo A5 da Série D 2022.

Pela terceira vez o Ceilândia saiu com 0x2 no placar em 4 jogos.

O jogo despertou um misto de emoções. Se por um lado não se pode reclamar do espírito de luta da equipe, por outro vimos o time repetir velhos erros.

Dôgão mudou o ritmo do jogo: passe e deslocamento

O maior problema do Ceilândia tem sido o que fazer com a bola. A transição é lenta e previsível. O Gato Preto balança da direita para a esquerda, da esquerda pela direita, mas não o faz em profundidade. Os laterais arriscam pouco.

Ataque continua sem fazer gol

Justiça seja feita: hoje os volantes tentaram dar opção, mas seguindo a batida dos zagueiros: direita para esquerda, esquerda para direita… sem inspiração.

Kayser defendeu o penalti, mas pode evitar o gol

Apesar disto, o Ceilândia poderia ter saído na frente, mas pelo terceiro jogo seguido a bola parou na trave. Desta vez com Igor.

Como aconteceu no primeiro jogo: 3 para fazer e ninguém fez.

Não saiu. O Anápolis fez no contra-ataque, com Erick Bahia, aos 16. O  Aos 45, Kayser chegou a defender o penalti cobrado por Erick, mas o atacante pegou o rebote e fez 2 x 0.

Dôgão poderia ter coroado a atuação com gol, mas o goleiro salvou

Veio o segundo tempo e o jogo seguiu na mesma batida do primeiro até que Adelson colocou Dôgão em campo.  Dôgão fez o que se espera dos volantes. Balançou o adversário da direita para a esquerda e vice-versa, mas também ofereceu opção em profundidade.

A segunda metade da etapa final foi toda do Ceilãndia. Dôgão poderia ter diminuido, mas o goleiro adversário evitou. O Ceilãndia insistiu, insistiu e insistiu até que Peninha diminuiu aos 43. Já não havia muito tempo.

Peninha comemora: Ceilândia quebra sequencia sem marcar!

No geral fica o sabor amargo da derrota. Fica também a sensação que hoje foi a melhor apresentação dos últimos 3 jogos. Isso não resolve. O Gato Preto precisa de pontos. Próxima semana viaja para Iporá para mais uma decisão.

Filipe Cirne quase ampliou

Vencer todas em casa não será suficiente.

Filipe Cirne quase ampliou
Em 2017, Ceilândia venceu Anapolis no Regional por 1 x 0, gol de Romarinho. Filipe Cirne quase ampliou

O Ceilândia tem um bom elenco, mas agora sabe também que vencer todos jogos em casa não vai bastar. No returno, o Ceilândia fará 3 jogos em casa e 4 fora. Admite-se que 22 pontos são suficientes para a classificação. Isso pode mudar, se o Ação não arrancar ponto dos candidatos.

Na ida, Ceilândia ficou no quase

O Ceilândia esperava terminar a primeira fase com 13 pontos. Assim, precisaria vencer os 3 jogos dentro de casa (Anapolis, Gremio Anapolis e Brasiliense) para garantir a classificação. Já não seria algo fácil, como se pode perceber dos adversários.

Iporá tem subido de produção e é o adversário da sequência.

Parece evidente que o Ceilândia precisará ganhar pontos fora de casa. O aproveitamento atual é de 10%, com 1 ponto em 9 disputados fora de casa.

O Operario chegou a 10 pontos e encostou no Ceilândia. No returno, jogo em Cuiabá.

Para complicar, o Ceilândia enfrentará seus mais diretos adversários fora de casa: Costa Rica (13 pontos) e Operario-MT (10), sem contar o Iporá (7).

Anápolis conta com erros do Ceilândia para vencer

Defesa errou mais que o normal, mas também esteve sobrecarregada

Temos humildade para reconhecer que aquilo que entendemos de futebol é menor do que aqueles que vivem do futebol.

O problema é que também exige humildade reconhecer quando uma determinada formação tática não é suficiente para vencer uma marcação que está encaixada.

Ceilândia errou muito na zona intermediária

Exige humildade, também, reconhecer que tecnicamente não se possui o instrumental para dar um passe de grau de dificuldade extrema ou para vencer na marra o muro erguido pelo adversário.

O Ceilândia perdeu ontem à noite para o Anápolis por 2 x 0. Dissemos que o Ceilândia foi melhor no primeiro tempo, mas também dissemos que o Anápolis chegava com mais qualidade.

Ceilândia cedeu muitos contra-ataques a partir do circulo central

O fato é que o Ceilândia poderia ter saído na frente, nem tanto pela qualidade de suas chegadas, mas simplesmente porque o Anápolis não aproveitou os contra-ataques e a chance criada.

O problema sempre foi quando o Ceilândia tinha a bola. O Gato Preto dificilmente chegava equilibrado na área adversária e quando chegava tinha que lutar e insistir bastante.

Se a bola de Medeiros entra, jhistória seria outra

O Anápolis teve vida mais fácil. Bastava pressionar na altura do grande círculo, tomar a bola e chegar até a área alvinegra, quando a última linha de defesa alvinegra impedia o gol adversário.

Veio o segundo tempo e o panorama não mudou. O Ceilândia tinha mais a bola, mas errava na intermediária e dava o contra-ataque. Numa destas, penalti e gol do Anapolis aos 10 do segundo tempo:  Igor Bahia.

Na volta do travessão, 3 do Ceilândia e ninguém acertou a bola

Não demorou muito e veio o segundo. Marcio Luiz fez de cabeça aos 25. Adelson mexeu no time. O Ceilândia foi todo ao ataque. O Anápolis passou a marcar mais atrás, dando campo ao Ceilândia. O Gato Preto insistiu e não conseguiu diminuir.

Agora, os dois times voltam a se enfrentar no sábado. O Ceilândia está 5 pontos atrás de Brasiliense e Anápolis e 2 atrás do Costa Rica. Vai ser preciso serenidade e firmeza para corrigir os erros. Vai ser preciso humildade para vencer o Anápolis.

Vai começar fase decisiva do Grupo A5 da D2022

Alcione não esteve bem contra o Anápolis, mas sua experiência faz falta
Alcione em ação contra o Anápolis em 2017: uma vitória para cada lado.

Antes de enfrentar o Iporá, o Ceilândia vinha de dois jogos com expectativas bem diferentes dos jogos da Serie D: Botafogo e Brasiliense.

Contra o Iporá o Ceilândia foi valente, mas parecia algo deslocado.  O Iporá soube amarrar o jogo e tem lá os seus méritos.

Adelson promoveu a estreia de Junior que não teve a ajuda do time
Pela Série D de 2017: Vitória do Ceilândia na ida, vitória do Anápolis na volta.

Ficou claro que no mínimo 3  jogadores estiveram bem  abaixo daquilo que deles se espera.  Alguns problemas na transição se tornaram evidentes, particularmente porque diante da dificuldade poucos se dispuseram a ajudar. Se a idéia era não correr risco, tudo bem. O Ceilândia, contudo, é um time que corre risco então é mais fácil crer em comodismo, na crença de que a vitória viria naturalmente.

Bola pra frente… Crédito: Johnaz Pereira

A diretoria parece que está se mexendo para dar a Adelson alguns reforços, mas sem fazer loucuras, no que está correta. A Série D é longa e o time claramente precisa de jogadores que dêem opções de variar taticamente. O jogo contra o Iporá demonstrou isto.

Contra o Anápolis espera-se que o time goiano saia para o jogo. Isso traz a perspectiva de um jogo bem diferente. O Ceilândia tem mostrado dificuldade contra times que não correm riscos.

 

3 jogos sem vencer, 3 jogos sem marcar: Ceilândia 0 x 0 Iporá

O Iporá cozinhou o jogo o tempo inteiro…

Ninguém em sã consciência dirá que o Ceilândia jogou bem. De fato não jogou.

Com exceção da bola na trave, Ceilândia pouco produziu

Bem, poderão dizer que o Iporá não quis jogar. Amarrou o jogo o quanto pôde, com a complacência do árbitro. Ninguém foi surpreendido por isto. A surpresa foi a falta de senso de urgência do Ceilândia.

Público pequeno para Ceilândia x Iporá-GO

O jogo como um todo foi igual. O Iporá marcou a partir do campo de defesa e contou com a enorme dificuldade do Ceilândia sair jogando. A responsabilidade de sair jogando não pode ser apenas da defesa.

Peninha sofreu com a distância dos atacantes e dos volantes

As maiores chances de gol ocorreram no primeiro tempo. O Ceilândia parou na trave e o Iporá parou nas mãos de Kayser.

Igor divide: Defesa fez o seu papel. Daí para frente o time não funcionou ofensivamente

No segundo tempo, o Ceilândia teve mais a posse de bola. O jogo, contudo, continuou igual: O Iporá tinha espaço para atacar que o Ceilândia não possuía.

Volantes foram importantes defensivamente, mas nulos ofensivamente

O fato é que os dois goleiros não trabalharam no segundo tempo.

Imagem: Johnaz Pereira – Fernandinho não se encontrou ofensivamente. Matheus Guarujá, pela direita, menos ainda.

Sem ver a gravação é um pouco difícil dizer. Parece evidente que os volantes do Ceilândia poderiam ter assumido um papel diferente contra um adversário com nítida proposta defensiva.

Imagem: Johnaz Pereira – Dudu foi bem defensivamente, mas volantes não ajudaram ofensivamente

Parece que hoje tivemos problemas táticos e individuais.  Individualmente alguns jogadores estiveram abaixo da média. Não faltou luta, e foi na base da luta que alguma melhora aconteceu no segundo tempo. Foi pouco.

Medeiros: segurança na defesa

O fato é que o Ceilândia perdeu pontos importantes na luta pela vaga na segunda fase. Agora, terá 2 jogos contra o Anápolis, adversário que pode lhe tomar o segundo lugar amanhã.