Autor: Witon

Com um a menos, Gato Preto vence Luverdense e está no Mata-mata

Tárta, sua melhor partida em 2025

Como se esperava, foi um jogo tenso, mas não foi um jogo sofrido. Na tarde deste sábado, no Abadião, o  Ceilândia superou um homem a menos desde os 40 do primeiro tempo para vencer o Luverdense  por 1 a 0, resultado que já o classifica para o mata-mata.

Bala é muito útil taticamente, mas falha no último toque. Não poderia ter errado esse gol.

Sabia-se que seria um jogo difícil. O time da Luverdense é um time que não abre mão da organização. Então, seriam necessários paciência e cuidado num jogo que normalmente seria, como foi, amarrado.

Mingotti: boa partida. Características do jogo ajudaram, mas Capital joga diferente.

O Luverdense começou tomando a iniciativa, mas sem se arriscar muito, como é de seu feitio. O fato é que não havia necessidade. O empate seria um bom resultado para o Luverdense, mas péssimo para o Ceilândia na sua luta pelo G2.

Adelson e Lagoa num jogo tenso.

Foi assim, com calma que o Ceilândia quase abriu logo aos 14. Kennedy cruzou e a bola sobrou para Valter Bala livre, mas o Bala foi traído pelo quique da bola e perdeu uma clara chance de gol.

Lagoa estava bem: expulsão mostrou falta de ritmo de jogo.

O Luverdense também teve suas chances principalmente em contra-ataque muito bem organizado e com superioridade numérica. Nesses contra-ataques a recomposição rápida de Kennedy foi fantástica e fundamental. É assim que deve ser.

Kennedy como sempre: campo estava melhor, mas ainda está duro.

O Ceilândia ainda chegaria com perigo com Edson Reis e com Tárta. Tárta foi um capítulo à parte. Fez a sua melhor partida nesta série D.  Defendeu, armou, atacou como nunca e com qualidade.

Timbó esteve apagado, mas foi sacrificado pela expulsão de Lagoa

Tudo parecia que iria por terra aos 41 do primeiro tempo. Lagoa foi expulso por uma falta desnecessária, ainda mais para quem já tinha amarelo. Pior de tudo: Lagoa fazia boa partida.

Everaldo não teve muito trabalho e até apareceu no ataque.

Veio o segundo tempo e sabia-se que o Luverdense não correria risco desnecessário. Se partisse para o ataque, exporia seus jogadores amarelados à expulsão. Além disso, o empate lhe agradava mais que ao Ceilândia.

Cabralzinho mostrou disposição e sentiu falta de ritmo de jogo.

O jogo continuou amarrado, mas com o Luverdense tendo mais posse de bola. O Ceilândia se defendia como um leão e a torcida já se conformava com o empate. O Luverdense parecia contente em ter alcançado a sua proposta inicial até porque não havia razão para alterá-la.

Natan Bahia bate para marcar: gol importante do artilheiro

Quis o destino, contudo, que nos últimos segundos do acréscimo Natan Bahia aproveitasse a única falha da defesa da Luverdense e saísse cara-a-cara com o goleiro. Ele, que foi artilheiro do campeonato matogrossense de 2025 nao desperdiçou contra um antigo adversário: Ceilândia 1 a 0.

Natan comemora com Marcelo e Valter Bala: vitória heróica

A festa ficou completa duas horas depois com a vitória do Mixto sobre o Capital por 1 a 0. Com o resultado o Ceilândia carimbou o primeiro objetivo, que era a classificação para a segunda fase. 

Jogadores comemoram a vitória e a classificação.

Agora o Gato Preto parte para o segundo objetivo, que é terminar no G2, pensando na segunda fase,  e com mais pontos que a Inter de Limeira,  pensando na terceira fase.

 

Na garra, na marra: Ceilândia 2 x 1 Mixto

Timbó em ação: esse tipo de lance era falta para um lado, mas não para o outro. Isso incomodou.

Em jogo decisivo pela Série D, o Ceilândia venceu o Mixto por 2 a 1 e se manteve na disputa pela liderança do grupo. A partida foi equilibrada e marcada por muita disputa física, o que exigiu mudança de postura e total entrega do time da casa.

O Mixto começou melhor e abriu o placar ainda no primeiro tempo, explorando bem os espaços e a marcação adversária. O Ceilândia, por sua vez, teve dificuldades para se adaptar ao ritmo de jogo e mostrou intranquilidade em alguns momentos, especialmente diante de uma arbitragem que alternou critérios ao longo da partida.

Mixto é um time muito bom: Ceilândia teve de superar a vontade do adversário.

Na segunda etapa, o Ceilândia voltou mais ofensivo, aproveitando a postura recuada do Mixto.

O empate veio aos 17 minutos, após pênalti em Bala, convertido por Tarta. O clima  de desconfiança em relação à arbitragem era tamanho que poucos acreditaram que o pênalti fora marcado. Depois, a desconfiança era tamanha que muitos acreditavam que o árbitro iria segurar o Ceilândia mais do que estava segurando.

Tárta errou muito ontem, mas é diferenciado: artilheiro do time

Pressionando em busca da vitória, o time da casa manteve o volume de jogo e foi premiado nos acréscimos. Aos 54, Edson foi derrubado na área e o árbitro assinalou novo pênalti, novamente convertido por Tarta. Segundo os analistas, foi um pênalti bobo cometido por Keynan.

Após o apito final, o clima esquentou, e a arbitragem precisou de escolta para deixar o campo. Fica o alerta para a importância de árbitros mais preparados, sobretudo na fase decisiva da competição, para garantir partidas mais seguras e coerentes.

Ceilândia foi melhor no segundo tempo: Kennedy não brilhou, mas deu trabalho.

Com o resultado, o Ceilândia reforça sua luta na parte de cima da tabela e segue confiante na classificação.

Era um jogo decisivo e, em jogo decisivo, espera-se a vitória. Em jogos decisivos é preciso igualar e se possível superar o adversário na vontade e no futebol. O Ceilândia fez isso ontem. 

Na sobra, ninguém conseguiu marcar.

É preciso ter muita calma também na vitória, principalmente em função da forma como a vitória foi conquistada, foi arrancada contra o Mixto.

Todos saíram de campo exaustos física e mentalmente.  A direção e comissão técnica precisará estar atenta à necessidade de recuperar os jogadores física e mentalmente porque semana que vem tem outra decisão. 

Bala falhou no gol do Mixto, mas vai sofrer o pênalti do gol do empate.

Com os resultados de ontem o Ceilândia provisoriamente voltou à liderança do Grupo A5. Espera-se que a Aparecidense bata o Goiânia no domingo, vá a 22 pontos  e recupere a ponta. Ainda neste sábado a Luverdense bateu o Capital por 2 a 1 e também chegou aos mesmos 20 pontos do Ceilândia. 

Goleiro chegou atrasado: Pênalti da reação da virada.

Faltam 4 rodadas e 5 pontos para o Ceilândia garantir a classificação, mas faltam 9 pontos para garantir um lugar no TOP2, posição que garantiria mando de campo na segunda fase. 

O Ceilândia precisará ser forte mental e fisicamente nessa reta decisiva. O  Ceilândia até o primeiro tempo de ontem parecia um time blasé,  burocrático, sem emoção, mas a postura do segundo tempo demonstrou que enfim o time acordou para a Série D. 

Tárta comemora: virada sensacional

Chegou a hora de saber quem está pronto para vôos mais altos. Sábado, contra a Luverdense, tem mais uma decisão. Não falta muito. É preciso estar preparado para 10 jogos decisivos.

 

Ceilândia paga por sua arrogância: 0x2 Aparecidense

Arbitragem contribuiu, mas tem responsabilidade limitada na derrota do Ceilândia.

Não vamos dizer que os jogadores não se entregaram. Podemos dizer que alguns atuaram e vêm atuando erraticamente. O quê vamos afirmar é que o Ceilândia é um time arrogante que teima em não aprender com os erros do passado e por isso não evolui.

20 do segundo tempo: linguagem corporal do Ceilândia adiantava a derrota.

Neste sábado, o Ceilândia foi derrotado pela Aparecidense pela segunda vez. Foi derrotado em casa, foi derrotado fora. Embora no futebol nada seja eterno, no momento pode-se dizer que a Aparecidense é melhor que o Ceilândia.

Ceilândia não explorou Kennedy: time penso pela esquerda inoperante

Ontem, o Ceilândia teve motivos para reclamar da arbitragem.  O árbitro deixou seguidamente de marcar para o Ceilândia faltas que marcava para a Aparecidense. Inclusive no lance do primeiro gol do time da casa. 

Mingotti e Badhuga contribuíram nos dois gols da Aparecidense. Defesa esteve mal.

De qualquer forma o fato é que concretamente a Aparecidense era um time melhor, ainda que ajudada pela arbitragem.

Até os 20, na base do entusiasmo, o Ceilândia equilibrou o jogo. Quis o destino que os erros individuais definissem o destino do jogo.

Regino foi expulso: erro infantil no primeiro cartão.

Regino foi seguro na disputa de bola, a bola foi servida no meio, Badhuga desnecessariamente deu o bote, foi driblado impiedosamente… Everaldo fugiu do contato… gol da Aparecidense.

Adelson mexeu no esquema tático do time: premido pela necessidade, enfim, algo diferente

Para piorar, Regino, que estava absolutamente perdido em campo, foi expulso ainda no primeiro tempo. 

Valter Bala apareceu bem no jogo: eficiente, mas não foi eficaz

Veio o segundo tempo e Adelson fez algo que se reclama há tempos: mexer no esquema tático do time. Premido pela necessidade, Adelson fez 3 zagueiros. Incrível! Ceilândia melhorou!

O Gato Preto poderia ter empatado com Bolt que perdeu gol feito no primeiro minuto do segundo tempo. Chegou outras vezes com Valter Bala. Não fez.

Tárta e Timbó: esquema de jogo não potencializou suas qualidades.

Nos minutos finais, Mingotti foi batido pela enésima vez este ano no x1. Juntou-se a Badhuga como um dos responsáveis pela derrota. Aparecidense 2 a  0. 

A derrota do Ceilândia teve participação da arbitragem que minou, picotou o jogo alvinegro e deixou apenas o adversário jogar. Teve ainda a questão do gol anulado do Valter Bala. 

Bolt foi bem utilizado na linha de 3, mas perdeu gol feito.

O problema é que futebol por futebol, a Aparecidense mostrou que é melhor. Duas derrotas para o mesmo adversário evidencia que o Ceilândia é um time arrogante, que se recusa a melhorar. 

Valter Bala teve oportunidades de fora da área, não aproveitou e parecia jogar sem apoio do meio.

Nos 5 jogos contra times do G5 o Ceilândia venceu apenas 1 jogo. Agora vai enfrentar Mixto e Luverdense em casa, para depois enfrentar o Capital fora.  Se mantiver a arrogância, pode até classificar, mas não irá longe.

 

Ceilândia volta à liderança com 3 a 0 sobre Porto Velho

Árbitro confuso, mas os bandeiras precisam ser estudados.

Todo jogo na Série D é difícil, mas você pode torná-lo fácil. Foi isso que aconteceu neste sábado no Abadião.

Lagoa ainda vai evoluir, mas comandou o primeiro tempo

Um gol logo aos 3 minutos, aliás um belo gol de Regino após jogada de Kennedy e Bolt, quebrou todo o planejamento do Porto Velho. 

Regino acerta o voleio: Ceilândia 1 a 0

O plano do Porto Velho, pelas dificuldades de transição do adversário, era esperar, mas isso foi por água abaixo.

Timbó: bem no primeiro tempo, omisso no segundo.

O fato é que o Porto Velho tentou subir desordenadamente e cedeu sucessivos contra-ataques ao Ceilândia que foi perdendo sucessivas oportunidades de gol. Aos 20, Timbó colocou Regino cara a cara com o goleiro e Ceilândia 2 a 0.

Regino comemora segundo gol do Ceilândia

O Ceilândia perdeu tantas oportunidades no primeiro tempo que chegou a dar medo. Não se pode perder tantos gols sem castigo. Acontece que o Porto Velho é um time limitado e o sistema defensivo do Ceilândia não errou.

Sistema defensivo não deu chance ao Porto Velho

Veio o segundo tempo e Adelson voltou com Tárta no lugar de Lagoa. O time afrouxou um pouco a marcação alta. Timbó já não recompunha a defesa como antes e o Ceilândia ficou espaçado.  O jogo perdeu em estrutura.

Kennedy comandou o lado direito: sempre importante

Claro, tudo poderia ter mudado se o gol de Bala, em bela jogada de Tárta, tivesse sido validado logo no começo. Revimos o lance da transmissão. Ninguém entendeu, mas o gol foi anulado.

Gol anulado de Bala: ninguém entendeu

O Porto Velho tentou, mas era um time sem inspiração. O Ceilândia continuou criando e perdendo oportunidades até que, já no apagar das luzes, Kennedy serviu Pablo que fez o terceiro. Resultado mais justo.

Pablo ainda não foi o Pablo que conhecemos, mas fez um gol

Com a derrota da Aparecidense para Luverdense por 3 a 1 e o empate do Capital com o Goiânia, 1 a 1, o Ceilândia voltou à liderança do Grupo.

Tárta, sem muito esforço: assistência no gol de Pablo.

No próximo final de semana o Ceilândia vai até Aparecida para enfrentar o time da casa. Será um jogo entre times com pretensões e são esses jogos que solidificam o caráter de um time.

O Perigo que vem de Porto Velho: hoje, 16h, no Abadião

Elias fez ao menos uma grande defesa no jogo de ida, mas Sucuri deve voltar.

O Ceilândia venceu em Porto Velho, mas deve esperar um jogo completamente diferente hoje.

Se Tárta não puder jogar, Lagoa deve seguir no time.

Se na capital rondoniense o time da casa se viu obrigado a sair para o jogo e dar espaço ao Ceilândia, hoje é de se esperar algo diferente.

Regino é dúvida, mas Valter Bala está à disposição.

O Porto Velho mostrou dificuldades em criar espaço afinal era ele quem tinha obrigação de sair para o jogo. Hoje, a responsabilidade se inverte,  o Ceilândia será obrigado a sair mais para o jogo. O problema alvinegro é não repetir os erros contra a Aparecidense e deixar espaços que foram fatais para as pretensões do Gato Preto.

Kennedy deu uma assistência, mas esteve sumido na maior parte do jogo de ida

Para o jogo de hoje o Ceilândia ainda tem muitos problemas no departamento médico. Sucuri e Tárta treinaram na quarta-feira. Pode ser que voltem.  Valter Bala já cumpriu a suspensão, treinou na quarta e está à disposição do técnico Adelson de Almeida.

Nando pode sair para a volta de Valter Bala

Romarinho, Regino e Cabralzinho não treinaram na quarta. Regino fez exames, assim como o atacante Édipo, que parece recuperado.

Cabralzinho continua lesionado, Timbó deve permanecer.

Se o Ceilândia tem problemas, o Porto Velho tem os retornos de Emerson e Carpa. Emerson é considerado o melhor jogador do time, mas não participou do primeiro jogo.

Jogo de hoje deve ser mais difícil que o jogo de ida

O Porto Velho também tem desfalques. Os defensores Rafael, Crystian e Mauricio, suspensos, não jogam hoje.

Ceilândia é eficiente e volta de Porto Velho com vitória: 2 a 0

Timbó bate para fazer Ceilândia 1 a 0.

O Gato Preto deu mais um grande passo rumo à classificação para a segunda fase da Serie D 2025. 

Jogando na tarde deste sábado em Porto Velho, o Ceilândia venceu os donos da casa por 2 a 0, dois gols de Timbó.

Adelson mandou a campo um time muito modificado, tanto por razões técnicas, disciplinares e físicas.

Quis o destino que Cabralzinho saísse lesionado para a entrada de Timbó. Timbó foi o herói do jogo.

Porto Vellho insistiu pelo alto, mas a defesa portou-se bem e deu sorte

O Porto Velho até que tentou tomar a iniciativa do jogo, mas o Ceilândia logo assumiu o comando do jogo.

Paulinho deu outra dinâmica ao lado direito

Aos 15, Paulinho fez bela jogada pela direita mas o seu cruzamento acabou no lado de esquerdo de ataque. Nando escorou para Timbó que tirou do zagueiro e bateu da entrada da área para fazer Ceilândia 1 a 0.

Lago e Lucas não deram chance ao Porto Velho

Depois do gol o Ceilândia voltou a repetir os mesmos erros do jogo contra a Aparecidense. A marcação do volante adversário era frouxa. O Porto Velho assumiu a iniciativa, mas sem inspiração.

Timbó comemora o segundo gol

O Porto Velho somente incomodou nos minutos finais do primeiro tempo. Meteu uma bola na trave e minuto depois perdeu um gol feito. O Ceilândia saiu no primeiro tempo com um lucro muito grande.

Regino deu muito trabalho para a defesa do Porto Velho

Veio o segundo tempo e o Porto Velho manteve a iniciativa. A rigor o Ceilândia não passava do meio de campo. Na primeira vez que passou, passou em jogada da qual todo o lado direito participou.  Timbó foi servido por Kennedy, dominou a bola e bateu da entrada da área para fazer 2 a 0.

Lucas e Everaldo: boa vitória

O Ceilândia fechou-se com a vantagem. O Porto Velho rondou a área alvinegra mas a defesa sempre esteve atenta. Na grande oportunidade adversária do segundo tempo, Elias fez grande defesa.

No final, Elias ainda fez defesa muito importante.

No final do jogo a partida perdeu em estrutura. No fundo, as melhores chances ainda foram do Ceilândia, mas o placar ficou em 2 a 0.

Agora  teremos o jogo de volta. O Ceilândia foi a 14 pontos e vai precisar vencer o Porto Velho novamente. Na sequência o Gato Preto terá confrontos diretos contra Aparecidense, Misto, Luverdense e Capital para decidir qual desses cinco será eliminado.

Ataque não faz, defesa falha e Ceilândia perde: 2 a 3 Aparecidense.

Romarinho vai perder esta oportunidade de gol: mudou a história do jogo.

Poucas vezes uma derrota foi tão controversa. Na arquibancada ouvíamos diferentes opiniões.  Havia diferentes opiniões, mas todos concordavam em uma coisa: Tudo seria diferente se Romarinho fizesse o gol que perdeu no primeiro minuto de jogo.

Ceilândia criou, mas quem não faz… leva

A primeira grande oportunidade ocorreu com cerca de um minuto de jogo.  No cruzamento de Bala, Romarinho ficou cara a cara com o gol e errou. Romarinho não costuma perder esse tipo de oportunidade.

Depois de Romarinho foi a vez de Sucuri errar: o dia começava ruim

Apesar do erro, o Ceilândia continuou com a iniciativa do jogo, mas apresentava problemas. Esse problema é talvez o mais controverso porque Valter Bala poderia ter decidido o jogo se posicionando para a bola longa. 

Isso, contudo, tinha um efeito colateral. O grande mérito de Bala até aqui foi desempenhar uma função tática defensiva muito importante e auxiliar na transição ofensiva pelo chão. Ontem, jogou diferente e isso isolou Timbó. Defensivamente o Ceilândia parecia jogar com 9.

Everaldo fez um gol, mas não escapou da ira de parte da torcida.

O problema é que o Ceilândia não fez e a Aparecidense foi se acomodando no jogo e começou a oferecer perigo com o posicionamento tático de David que deixou a lateral para começar as jogadas pelo meio (até explorando o buraco não coberto por Bala (principalmente este) e Timbó.

Foi justamente David quem começou a jogada do primeiro gol da Aparecidense. Mais uma vez, diagonal da esquerda de defesa do Ceilândia para a direita da defesa alvinegra (problema que vem ainda do Candangão). Mais uma vez no buraco existente entre Mingotti e Bolt. Moraes abriu o marcador para o visitante.

Euler no combate: o outro lado da defesa, o direito, foi todo trocado no segundo tempo.

O Ceilândia sequer teve tempo de se recompor. Aos 24, bola em profundidade e Kaio Nunes ganhou na corrida de Mingotti e a Aparecidense fez 2 a 0. Mingotti tem sofrido no x1 e não foi diferente dos jogos anteriores. 

O Ceilândia tentou reagir, mas a bola teimou em não entrar nos chutes de Romarinho e Kennedy. Para piorar, aos 40, novamente pela direita da defesa alvinegra, a Aparecidense fez 3 a 0 com Higor Leite.

Valter Bala perdeu boas oportunidades, criou outras, foi defensivamente nulo e ainda foi expulso.

Veio o segundo tempo e Adelson trocou todo o lado direito da problemática defesa do Ceilândia. Tirou Mingotti e Bolt e colocou Paulinho e Badhuga. No meio, tirou o criticado e sacrificado Timbó e colocou Cabralzinho. 

A verdade é que, seja porque a Aparecidense tenha sentado na vantagem, seja porque o Ceilândia melhorou, o fato é que aos 8 o Ceilândia diminuiu num belo chute de Everaldo. A Aparecidense questionou bastante a existência de impedimento no lance. 

Aparecidense congestionou a defesa, mas o pecado do Ceilândia foi permitir o contra-ataque

Sim, no momento do chute de Everaldo havia 2 jogadores do Ceilândia à frente da defesa da Aparecidense. De longe não é possível afirmar se tiveram participação no lance ou não. O árbitro tinha uma visão melhor que a do bandeira Marconi. 

O problema é que, a partir daquele momento, o bandeira ficou na defensiva e errou ao menos duas vezes em ataques do Ceilândia. Estávamos na linha nesses lances, até mais que o bandeira, e podemos afirmar com convicção.

Timbó e Bala: problema na defesa alvinegra começava aqui

Aos 20, Valter Bala completou o seu dia ruim sendo expulso num momento em que o Ceilândia parecia próximo do segundo gol. Tudo ficava mais difícil.

Nos minutos finais, o bandeira foi também muito criticado por não ver que o goleiro da Aparecidense teria defendido depois que a bola já ultrapassara a linha de gol. Do nosso posicionamento ficou a impressão que realmente a bola passara da linha de gol, mas não podemos afirmar categoricamente tal qual os torcedores que estavam na linha do gol.

Kennedy voltou, mas não adiantou.

Aos 51, o Ceilândia ainda diminuiu com Regino (deslocado para a posição de referência já que o Ceilândia não tinha e não tem um jogador com essas características). Não dava mais tempo: derrota sofrida em casa.

Agora o Ceilândia vai precisar recuperar os pontos perdidos fora de casa. O Gato Preto perdeu a invencibilidade,  a liderança  e ainda caiu para terceiro lugar no grupo. 

 

 

Ceilândia e Mixto mostram como se joga a Série D: 1 a 1

Lucas Silva foi muito exigido

Vamos colocar as coisas tal qual elas são, ou foram: o Mixto conseguiu impor o seu ritmo de jogo e obrigou o Ceilândia a sofrer. Ponto, final.

Isso não significa que o Ceilândia estava morto no jogo, nem nunca esteve.  O jogo deste domingo foi o contrário do que vimos contra a Luverdense.

Valter Bala: perdeu uma chance, mas foi taticamente perfeito.

Do ponto de vista do torcedor, esperava-se que o Ceilândia impusesse seu ritmo de jogo, mas isso não aconteceu. O Mixto assumiu a iniciativa desde o início.

O Ceilândia tentou a todo o custo tomar a iniciativa da partida e isto tornou o jogo sensacional. O Mixto partia para cima como se não houvesse amanhã, o Ceilândia se defendia como se cada bola representasse a própria sobrevivência. Um jogão.

Bolt fez sua melhor partida e não merecia participação no gol do Mixto

O sofrimento do Gato Preto foi maior no primeiro tempo, quando o Mixto efetivamente teve as suas melhores oportunidades em bolas paradas. Numa destas, Giovane mandou no travessão de Sucuri.

Nando e Bolt deram muito trabalho. Para Nando faltou contundência, o que não faltou a Bolt

Em termos táticos, o Ceilândia sofria pelo lado esquerdo de defesa e deixava Everaldo sobrecarregado. O problema vinha pelo meio, nas costas de Tarta e piorava com os seguidos erros de passes na saída de bola.

Tarta correndo atrás do meio do Mixto: problema no primeiro tempo

Ainda no primeiro tempo, o Mixto mandou outra bola no travessão e Sucuri fez uma defesa difícil.

O Ceilândia não estava morto, já dissemos. Poderia ter aberto o marcador em ao menos 3 situações, duas delas claras: Na primeira, Valter Bala saiu cara a cara mas a bola chocou-se contra o corpo do goleiro. Depois, Romarinho dominou, mas não teve a felicidade de abrir o marcador. 

Lado esquerdo da defesa sofreu no primeiro tempo, mas Sucuri estava atento.

Veio o segundo tempo e o Mixto voltou com a mesma intensidade, mas não com as mesmas facilidades. Nesse contexto,  não teve as mesmas oportunidades do primeiro tempo, mas os erros na saída de bola do Ceilândia pareciam indicar o que viria acontecer.

Mixto entrava pelo meio no primeiro tempo. Ao fundo, Everaldo assiste a luta de Lucas e Euller.

Tal qual no primeiro tempo, o Ceilândia não estava morto. Havia mais espaços e a transição melhorou. O time chegava mais equilibrado ao ataque. Numa destas, jogada Everaldo, Valter Bala começaram a jogada que terminaria no semicírculo da grande área. Timbó serviu a Tarta (ou seria Lucas) que chutou. O goleiro rebateu e Romarinho fez Ceilândia 1 a 0 aos 12 do segundo tempo.

Maior parte da torcida não aprovou o uniforme dourado

Com o gol do Ceilândia o jogo não mudou. O Mixto continuava tendo a iniciativa e isto significa empurrar o Ceilândia para o campo de defesa, mas agora sem inspiração do primeiro tempo.

Quis o destino que aos 24, Bolt, que fez uma partida impecável (vejam Arquibancada do Gato Preto no Youtube durante a semana), não conseguisse dar um chutão como gostaria. A bola foi dominada por Edsobn Gabriel que bateu com rara felicidade. Um golaço e 1 a 1. 

Desta vez não tomamos gol pelo alto: Mingotti e Euller soberanos na aérea.

Após o gol, Adelson mexeu no time.  Bolt foi deslocado para a posição de Nando (que fez uma partida decente), colocou Cabralzinho, Regino e Paulinho. O Ceilândia melhorou e poderia ter marcado em excelente chute de Valter Bala ou na conclusão de Cabralzinho. 

Romarinho pega o rebote: O artilheiro não falha.

Ficou assim. Jogar fora é muito difícil. O ideal seria ter conquistado 4 pontos porque a briga não se limita à classificação. O Gato Preto conseguiu 2, mas ao menos os adversários diretos não diminuíram a distância.

Romarinho comemora: rumo aos 50

Resta a briga pelo primeiro lugar com Luverdense, que joga hoje, e Aparecidense. Gato Preto agora precisa vencer Aparecidense no próximo sábado de qualquer maneira sob pena de complicar a conquista do primeiro lugar.

 

Ceilândia deixa escapar vitória em Mato Grosso: 2 a 2

Ceilândia criou várias oportunidades num jogo muito bom

Neste momento em que escrevemos a resenha já transcorreram mais de 24 horas do jogo em Lucas do Rio Verde-MT. Nesse ínterim, lemos o que os mandantes escreveram sobre o jogo. Incrível como são duas leituras completamente opostas.

Na nossa visão o Ceilândia mostrou ser um futebol melhor que o da Luverdense. Não se enganem com essa afirmação. Estamos falando da técnica do futebol. A Luverdense mostrou que é um time competitivo e isso não é demérito.

Everaldo, Timbó e Romarinho sob os olhos severos de Adelson.

Vamos ao jogo. Como era de se esperar, a Luverdense tentou tomar a iniciativa do jogo. Não conseguiu. O Ceilândia rapidamente assumiu a iniciativa da partida. Foi assim até os 20 minutos quando chegou a ter duas oportunidades claras de gol, mas os chutes de Romarinho foram travados.

Aos 20 minutos, Bolt sofreu falta e, no chão, pegou a bola com a mão. O árbitro não deu a falta e ainda aplicou cartão em Bolt.

Bolt sofreu a falta, tomou o cartão e o Ceilândia sofreu o gol.

O lance é importante por duas razões: primeiro porque dá uma mostra da arbitragem ruim, que dissimuladamente segurava o Ceilândia. Segundo porque esse lance está na origem do primeiro gol do jogo.

O gol da Luverdense no entanto, surgiu principalmente por duas falhas da defesa. Primeiro, Mingotti tentou sair pelo meio e errou o passe. Na sequência, cobrança de escanteio e Anderson apareceu livre para fazer Luverdense 1 a 0.

Kennedy foi mais uma vez importante.

O Ceilândia sentiu o gol. Entre  20 e 38 minutos a Luverdense teve seu melhor momento no jogo. O time mandante foi melhor e rondou continuamente a meta defendida por Sucuri, embora não chegasse a criar situações claras de gol.

Quis o destino que a sorte se invertesse. Se o Ceilândia sofreu o gol quando era melhor, o mesmo viria a acontecer com a Luverdense. Aos 40, na cobrança de escanteio, Tárta mandou para a área e Romarinho fez de cabeça e empatou o jogo.

Bala fez outra boa partida taticamente, mas apareceu pouco na área

Veio o segundo tempo e o Ceilândia assumiu o controle do jogo. Diferente do primeiro tempo, o Ceilândia agora ofereceu perigo com chutes fora da área. Aos 9 do segundo tempo, Kennedy encontrou Tárta livre na entrada da área. Tárta bateu firme e fez Ceilândia 2 a 1.

Com a virada, a Luverdense tinha pressa, mas o  Ceilândia continuou melhor. O time local não conseguia chegar com qualidade na área alvinegra principalmente porque a saída de bola da Luverdense estava bem marcada.

Ceilândia teve boas oportunidades no jogo

Tudo isso mudou aos 18 do segundo tempo. Adelson tirou o pendurado Kennedy para colocar Regino e adiantar Timbó.  A aposta não deu certo. O Ceilândia passou a marcar muito atrás e a Luverdense empurrou o alvinegro para a linha que limita a sua grande área.

Passaram-se 15 minutos de domínio da Luverdense. O Ceilândia perdera não apenas a marcação alta, mas também a transição defesa para o ataque. Sucuri foi obrigado a fazer uma defesa milagrosa, a segunda defesa mais milagrosa de que o torcedor alvinegro se recorda.

Adelson percebeu o problema e encaminhou três alterações para as entrada de Nando, Milla e Dudu. Não deu tempo. Aos 35, cruzamento para a área e Bruno apareceu livre para empatar: Luverdense 2 a 2 Ceilândia.

A defesa de Sucuri foi inacreditável… um milagre

Com o gol, enfim as alterações foram realizadas com as saídas de Romarinho, Timbó e Everaldo. O Ceilândia voltou a melhorar, mas agora com o jogo seguindo equilibrado até o seu final.

Romarinho fez o primeiro do Ceilândia: sua melhor partida em 2025

No fim das contas o resultado em Lucas do Rio Verde não foi ruim. O Ceilândia mantém a liderança do grupo, ainda empatado com a Luverdense, com 10 pontos. Nos demais resultados, tivemos as surpreendentes derrotas do Goiânia em casa para o Goianésia, por 1 a 0; a vitória do Porto Velho sobre a Aparecidense por 3 a 1 e o empate em 1 a 1 entre Capital e Mixto. 

Na próxima rodada o Gato Preto/Ceilândia vai até Cuiabá para enfrentar o bom time do Mixto. Promessa de mais um grande jogo e de um jogo muito difícil.

 

Ceilândia bate Capital antes do duelo de líderes com Luverdense

Valter Bala fez sua melhor partida: importantíssimo.

Quem não foi para o Abadião perdeu um grande jogo.  Ceilândia e Capital fizeram uma partida de nível muito bom neste sábado no qual o Gato Preto levou a melhor sobre seu adversário por 1 a 0.

Timbó foi um dos grandes nomes de hoje, mas ainda precisa pisar mais na área.

Foram dois tempos distintos. No primeiro, o Ceilândia teve mais posse de bola, não conseguiu criar situações claras de gol e se expôs aos contra-ataques do Capital.

A inteligência e a entrega de Tárta faz a diferença.

No geral, pode-se dizer que o Capital foi mais  esteve mais próximo de abrir o marcador.  O adversário do Gato Preto teve ao menos 3 boas chances de fazer 1 a 0, e uma delas a bola explodiu no travessão de Sucuri.

Romarinho de um lado e Kennedy do outro: grandes jogadas,.

Do lado alvinegro pode-se dizer que tivemos duas oportunidades, as duas com Kennedy, nas duas em jogada de Romarinho.

Bolt foi bem defensivamente. Evoluiu, mas ainda precisa ter calma com a bola no pé.

Veio o segundo tempo e esperava-se que o Ceilândia mantivesse o ímpeto e negasse ao Capital o contra-ataque.

Lucas Silva manteve a segurança de sempre.

Foi isso que ocorreu. O Ceilândia manteve a iniciativa do jogo, o Capital revidava à altura, mas na segunda etapa  o goleiro Sucuri não teve grandes dificuldades, ainda que tenha feito duas boas defesas.

Timbó ajuda, Sucuri garante o resto.

O Ceilândia por sua vez também não impôs grandes dificuldades ao goleiro do Capital, mas sabia-se que em condições normais a qualidade técnica alvinegra faria diferença. Foi o que aconteceu.

Kennedy comemora: qualidade fez a diferença.

Aos 15, Kennedy fez boa jogada e bateu de fora da área para abrir o marcador: Ceilândia 1 a 0.

No segundo tempo, sem contra-ataque, Capital dependeu da bola parada.

O Capital tentou reagir, mas não tinha inspiração. Vontade por vontade, o Ceilândia igualou o adversário e garantiu uma vitória extremamente importante na busca do primeiro objetivo, que é a classificação para a segunda fase. O segundo objetivo, obviamente é classificar em primeiro no grupo.

No final, Ceilândia quase ampliou… vitória importante

Com a vitória o Ceilândia foi a 9 pontos, o mesmo número de pontos que a Luverdense. Ceilândia e Luverdense enfrentam-se no próximo sábado em Lucas do Rio Verde naquele que se tornou o jogo mais importante até agora.

Torcida fez a festa, mas falta muito.

O próximo jogo é sempre o mais difícil.

 

 

Ceilândia bate Goiânia e segue firme em busca da classificação

Ceilândia e Goiânia fizeram o torcedor alvinegro sofrer como nunca.

Série D é guerra. Quem for para um jogo de série D pensando em ganhar, pode esquecer. Na Série D você não ganha, você conquista, você arranca 3 pontos.  Os 3 pontos que você soma na tabela, são os 3 pontos que você tira do adversário.

Ceilândia teve muita dificuldade na saída de bola

Longe de comparar a Série D com o Calvário de Cristo, mas mal comparando a primeira fase contém 14 estações e estamos apenas na segunda.

Ceilândia era um time dividido com muito espaço entre defesa e ataque.

Ontem vivemos um misto de sentimentos. O primeiro tempo do Ceilândia foi muito ruim por que a postura do time deveria ser exatamente aquela ou por que o time realmente foi mal?

Valter Bala jogou no sacrifício: não tem característica de referência.

Quem já teve a oportunidade de treinar um time sabe bem o que é isso. No mais das vezes você precisa fazer opções que não são agradáveis aos olhos de quem assiste. Você faz aquilo que o jogo determina, buscando a vitória.

Ceilândia jogou muito de costas para o gol adversário

Do ponto de vista do jogador isso também é verdade. O jogador cumpre funções. Um ou outro tem alguma liberdade criativa.

Ceilândia viveu um eterno recomeço: marcações encaixadas.

Ontem vimos tudo isso. Os sistemas defensivos do Ceilândia e também do Goiânia neutralizaram os atacantes e meias. A marcação estava encaixada, com pequenas diferenças.

Romarinho numa das poucas vezes em que avançou em profundidade, mas ninguém deu apoio.

Os dois técnicos, dentro de suas estratégias de jogo, compreenderam que assim é que deveria ser. Ninguém queria correr riscos desnecessários.

Para o torcedor, o ganha na defesa perde no ataque era um tormento. Ninguém criava nada. A única exceção no primeiro tempo foi em jogada que Romarinho bateu para a boa defesa de William. Antes, o Goiânia chutara de longe para também boa defesa de Edmar Sucuri.

Veio o segundo tempo e se esperava que o jogo continuasse amarrado, afinal o Ceilândia não mudara.

Pequeno torcedor enfrentou a chuva: É chapa quente, é Sol Nascente.

Na verdade o Ceilândia voltou melhor e talvez por uma razão pouco percebida. Bolt,  muito criticado por parte da torcida, conseguiu empurrar o seu marcador para o campo de defesa. Com isso, o Ceilândia conseguiu algum nível de superioridade numérica pelo lado direito.

Isso foi o suficiente para que Kennedy, Bolt e Timbó dessem volume de jogo pelo lado direito. Pelo lado esquerdo, Romarinho, sem a aproximação de qualquer companheiro, continuava jogando de costas e a culpa não era de Everaldo.

Kennedy, mesmo sem apoio, levou vantagem sobre seu marcador.

Foi assim que o Ceilândia passou a ameaçar a meta do Goiânia. Por sua parte, com o avanço de Bolt, os espaços nas costas desse defensor também surgiram, mas o Goiânia não incomodou efetivamente.

O jogo tinha melhorado, mas continuava amarrado. Adelson, então, colocou Tárta e Milla. O Ceilândia melhorou bastante.

Ceilândia chegou mais no segundo tempo, mas o gol demorou a sair.

Tárta é um jogador inteligente e possui características diferentes de Regino, mais defensivo. Com isso, Tárta logo identificou que poderia flutuar entre as duas primeiras linhas do Goiânia.

A movimentação de Tarta fez com quê as jogadas fluíssem melhor. Até Lucas Silva, mais de contenção, encontrou espaço para subir um pouco mais.

Com mais apoio de Bolt, Kennedy infernizou o lado direito.

A melhora do Ceilândia fez a torcida acreditar que o gol viria logo. Naquele momento faltavam 20 minutos mais acréscimos. 15 minutos se passaram e nada de gol. Aí veio a expulsão de Marcão do Goiânia, pelo segundo amarelo.

Com mais espaço, o Ceilândia manteve a pegada, mas foi o Goiânia quem quase abriu o marcador. Edmar Sucuri salvou o gol que seria uma tragédia.

Tárta e Milla mudaram o destino do jogo.

Aos 49, escanteio para o Ceilândia. Tárta cobrou na cabeça de Euler que fez Ceilândia 1 a 0.

Costuma-se dizer que na Série D é preciso futebol e garra. O futebol de Tárta combinou com a garra de Euler para garantir 3 pontos importantes.

Romarinho ganhou no alto e quase abriu o marcador.

No geral o resultado é mais importante que a atuação. Claro, o Ceilândia precisa evoluir bastante, principalmente quando enfrenta marcação alta.  Se quiser jogar na ligação direta, o Ceilândia precisa de um referência. 

Obviamente que aqui e acolá o time precisará da ligação direta. O time precisa se posicionar melhor para a segunda bola. O time ainda precisa de muita coisa.  Faltam 19 pontos para a classificação e 17 jogos para alcançar o objetivo.

Bambu deixa o Ceilândia. Na D, agora é em casa: desafio de vencer o Goiânia

Tarta comemora o gol do Ceilândia.

Contratações, dispensas, jogadores lesionados, Camisas, ingressos, preparação para o jogo do Goiânia, classificação e mais neste curta.
Antes de qualquer coisa, um aviso: é preciso respeitar a Série D. O Ceilândia é um dos times com melhor aproveitamento da competição, mas sabe que isso não é suficiente para garantir o acesso para a Série C.

Bambu, o capitão, recebe o troféu de campeão. Boas lembranças.

É importante lembrar que não existe jogo fácil na Série D. Nós sabemos que o torcedor não costuma acompanhar a Série D, a não ser na fase final. Esse não e um problema só do Ceilândia, mas de quase todos os times que disputam a competição nacional. Então é muito provável que amanhã apareçam torcedores que não sabem realmente como a Série D funciona. Para quem não conhece a Série D, um aviso: É preciso estar preparado para sofrer.

Ceilândia e Goiânia se enfrentaram na pré-temporada… agora é valendo.

O Goiânia reforçou-se bastante para a competição, tropeçou na primeira rodada, trocou de técnico e, embora seja muito cedo para estar desesperado, o Goiânia sabe que precisa recuperar os pontos perdidos diante da Luverdense.

Na pré-temporada o Goiânia foi melhor, mas o Ceilândia venceu.

Obviamente o Goiânia sabe que o Ceilândia tem um dos elencos mais fortes da Série D. De nossa parte, o Ceilândia sabe também que isso sozinho não ganha jogo. O Gato Preto terá de demonstrar em campo que tem um time melhor, mas precisará igualar o adversário na vontade e mostrar seu futebol.

Danilo quebrou o pé: fora por muito tempo.

Enfim, vamos falar da preparação para o jogo de amanhã diante do Goiânia. Ontem, no Abadião, o Ceilândia fez o apronto para a partida. O mais provável é que o Ceilândia não conte com os reforços. Talvez a exceção seja Dudu Santos, embora Everaldo não tenha comprometido diante do Goianésia.

Regino e Lucas não decepcionaram e podem ser mantidos.

O árbitro da partida será Julian Negreiros do Acre que já mediou duas partidas do Ceilândia com na derrota diante do Vitória do Espírito Santo e vitória sobre o Interporto do Tocantins na Série D de 2023.

Mingotti comemora com Romarinho: Defesa ainda preocupa pelo alto, mas esse não é o forte do Goiânia.

Dito isto, o torcedor do Gato Preto viu esta semana a chegada de diversos reforços. Claro, o mais importante deles é a chegada de Tarta. Tarta é de fato um grande reforço. Junto com Tárta vieram o lateral esquerdo Dudu Santos que estava no Marília de São Paulo. Dudu vem para suprir uma deficiência na lateral esquerda porque Danillo sofreu uma fratura no pé e vai demorar um pouco para voltar à ativa.

Ceilândia muito desfalcado e vitória importante contra o Goianésia: classificação você ganha fora, mas perde em casa.

Na semana passada, o Ceilândia anunciou Regino que estreou diante do Goianésia e não decepcionou. Regino veio também para suprir outro afastamento por lesão. O volante Lagoa, muito importante no esquema de Adelson, passou por cirurgia de meniscos e tambem ficará fora por algum tempo.

Árbitro apitou Ceilandia 4 x 0 Interporto-TO em 2023.

Para o ataque o Ceilândia anunciou dois jogadores: Vieram Pepê e Tcharles. No casos desses dois é difícil dar uma opinião. O Ceilândia precisa de alguém que faça gols e o histórico recente de ambos não ajuda. Pode ser uma questão de característica, mas isso veremos ao longo do campeonato.

Arbitro de amanhã apitou a derrota diante do Vitória-ES

Em relação ao atacante mais avançado é importante lembrar que na Série Dê quase todos os times têm zagueiros muito altos e que o Ceilândia carece de alguém que dispute a primeira bola pelo alto até para potencializar os seus extremos. Tcharles tem experiência, pode deslanchar a fazer gol mas ainda não é esse homem.

Camisa promocional

Com tanta gente vindo parece evidente que alguém precisa ir embora. Ontem saiu a publicação da rescisão de Pedro Bambu. Pedro Bambu foi um jogador muito importante nos últimos dois anos e vinha caindo de produção.

Bambu conduz o Ceilândia para o jogo final

No futebol é preciso se reinventar a cada dia, mas lamentavelmente muitos jogadores do título de 2024 já não estão mais à altura das necessidades do momento. Da parte do torcedor alvinegro ficam o eterno agradecimento e boas lembranças.
Vamos falar de ingressos e camisas.A Direção anunciou os preços dos ingressos com uma promoção especial. Os primeiros 250 torcedores que comprarem o ingresso na bilheteria do Abadião poderão pagar 30 reais pelo ingresso e receber de brinde uma camisa. A bilheteria abrirá às 14h.

Série D: Ceilândia busca vitória em Goianésia: 2 a 1

Ceilândia muito desfalcado e vitória importante

A Série D começou. É a competição mais dura do futebol brasileiro e também a mais difícil. 64 times  começam, mas apenas 4 avançam para a Série C.

E o Ceilândia começou como se esperava. Com um dos elencos mais qualificados da competição, o Gato Preto foi a Goianésia  e venceu o time da casa por 2 a 1.

Regino e Lucas não decepcionaram.

A vitória é importantíssima porque hoje se acredita que a classificação virá com 25 pontos. Em 14 jogos, isso exige vencer 8 jogos, mais de um turno.

Com relação ao jogo, o que se viu foi um Goianésia partindo para cima apenas na disposição. Isso é insuficiente para ganhar do Ceilândia. O Gato Preto igualou na disposição e, por ter um time melhor, teve as melhores e muitas oportunidades no primeiro tempo.

Timbó, Regino e Bala comemoram o gol na jogada de Everaldo: 1×0

O primeiro gol veio cedo, logo aos 9,  em uma jogada de sorte. Everaldo cruzou forte para a área, a bola desviou no zagueiro Luiz Fernando e morreu no fundo da rede.

Aos 35, o Ceilândia fez o segundo. Escanteio cobrado por Junior Timbó (o primeiro em que a bola não viajou muito) e Mingotti fez 2 a 0. 

Mingotti cabeceia para fazer 2×0

Veio o segundo tempo e o que se temia aconteceu. Primeiro, o Goianésia fez alterações que melhoraram o time tecnicamente. Segundo, o Ceilândia se perdeu na marcação.

Resultado, perdido em campo, o Ceilândia viu o Goianésia tomar a iniciativa do jogo. Reclamou pênalti em jogada normal e a partir daquele momento já se sabia, e os jogadores deveriam saber, que qualquer disputa corpo a corpo na área seria pênalti.

Mingotti comemora com Romarinho

Não demorou, Euller tentou evitar o contato corporal, mas o que se esperava se confirmou. Penalti que foi desperdiçado pelo Goianésia. 

A comemoração demorou pouco. Na cobrança de escanteio Jackson diminuiu para o Goianésia. Aos 17 do 2t, Goianésia 1 x 2 Ceilândia.

Ceilândia muito superior no primeiro e muito inferior no segundo tempo.

Após diminuir a diferença, o Goianésia até insistiu até mais ou menos por volta dos 25 minutos. Depois disso, o Ceilândia melhorou a marcação, principalmente pelo lado esquerdo. O lado direito ainda sofria. 

Regino não decepcionou, mas a vaga não é dele.

De qualquer forma, o Gato Preto levou o jogo até o final e garantiu a vitória. Agora, vai enfrentar o Goiânia antes de voltar a enfrentar o Capital e ir até o Mato Grosso enfrentar a Luverdense.

O quê esperar do Ceilândia na Série D 2025?

Cabralzinho contra o Goianésia: desta vez será valendo.

Claro, nós esperamos que o Ceilândia avance de fase. Subir para a Série C já é outra coisa e fica essencialmente no campo da torcida. 

Também não estamos acompanhando o dia-a-dia do time. Sabemos, contudo, que o time virá muito mudado. Alguns jogadores importantes no título de 2024 irão embora, se já não foram. Outras contratações já chegaram, mas o Ceilândia ainda espera anunciar um velho sonho de consumo.

Marcelo é o terceiro goleiro: aqui contra o Goiânia.

Começando pelo gol, podemos dizer que Sucuri foi uma agradável surpresa. Apesar disso, o goleiro ainda não ganhou o coração de parte da torcida.  Ninguém, todavia, pode negar que Sucuri reúne condições para fechar o gol alvinegro.

A defesa foi um ponto vulnerável até agora. Temos bons nomes, casos de Paulinho, Badhuga, Euller, Danilo (lesionado), mas outros vieram pedindo passagem, como foi o caso do zagueiro Mingotti.

Ceilândia 2 x 1 Aparecidense em amistoso disputado em 2019: maior rival na Série D

O meio de campo promete vir muito forte, mas a lesão de Lagoa coloca um ponto de interrogação. É bom lembrar que Julio Cesar e Menezes deixaram o time e o Ceilândia investiu muito em meias, mas para a posição de Lagoa é difícil encontrar substituto.

No ataque, a volta de Romarinho é um alento. A saída de Clemente deixa um vazio a ser ocupado por Edipo e outros nomes já contratados mas ainda não anunciados.

O gol de Romarinho de nada valeu
O gol de Romarinho contra a Luverdense pela Copa Verde de 2017: 1 x 3. Este ano, pela Série D.

No banco temos Adelson de Almeida. Adelson sabe que o time que iniciou 2025 tinha vários problemas. As contratações podem levar o Gato Preto  a outro nível. 

No geral, o Ceilândia tem um time forte e caro para o padrão da Série D. O problema está em saber se dará liga. Jogar em Goianésia nunca foi fácil e não será. 

Adelson preocupado  no Candangão: time não rendia. Agora, outro time, outra competição.

Aliás, todos os adversários deste ano prometem ser adversários difíceis, mas alguém obrigatoriamente será eliminado. Não existe clima para oba-oba. Conquistar 25 pontos não é tarefa fácil.

Tarta teve a sua mais discreta atuação dos últimos jogos
Torcida sonha com Tarta, mas as negociações são difíceis.

Perguntariam se estamos otimistas. A resposta é difícil. Um time que investiu como o Ceilândia investiu tem tudo para fazer uma grande campanha. Nós estamos sempre com um pé atrás. Não dá para cravar, apenas para torcer por várias razões: o grupo é difícil, a competição é longa e ainda existe dúvidas quanto à humildade do time. É esperar e torcer.

Ceilândia cai nas semifinais do Candangão 2025: Capital 2 x 1

Time cumprimenta torcida: agora, só na D

O Ceilândia não terá calendário em 2026. Jogando na tarde deste sábado, no JK, o Gato Preto foi derrotado pelo Capital por  2 x 1 e está fora do Candangão 2025.

Kennedy machucado: faz muita falta

Foi como ver um filme repetido. Não que desta vez o Ceilândia tenha levado um baile do adversário. Pelo contrário: foi um jogo parelho na maior parte do tempo.

Lucas Silva machucou e não voltou para o 2 tempo.

Ficou evidente, contudo, que um time tinha um trabalho mais maduro que o outro e esse time era o Capital. 

Valter Bala fez o gol, mas Capital logo descobriu de onde vinha o perigo

O Ceilândia veio para o jogo precisando da vitória, mas não tinha uma de suas principais peças: Kennedy lesionou-se no jogo de ida e só volta na série D.

Mingotti acrescentou à defesa, mas ainda tomamos gols pelo alto

Sem Kennedy o Ceilândia tornou-se um time penso para a esquerda, com Valter Bala. Nâo demorou e o Capital neutralizou o Ceilândia. 

Ceilândia melhorou, mas ainda chega pouco

Para piorar, mais uma vez o Ceilândia tomou um gol no começo de jogo no JK. Aos 10, o Capital fez 1 a 0 num lance em que o impedimento parecia evidente. O VAR disse que não havia impedimento.

Não demorou e o Ceilândia empatou; Valter Bala pegou rebote do goleiro em chute de Danilo. 

Ceilândia comemora, mas a virada não veio.

Daí para a frente o jogo continuou bem jogado, como fora a primeira partida. Os times ameaçaram as metas adversárias por diversas vezes, mas o gol não saiu.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia veio disposto a sacramentar a virada. Havia muita vontade, mas o time já não chegava com a qualidade do primeiro tempo. O Capital, naquele momento, pouco chegava.

Junior Timbó foi grata surpresa.

Tudo mudou aos 21, quando mais uma vez o Capital marcou de cabeça em uma cobrança de falta: 2 x 1.

Adelson mexeu no time, mas as mudanças não tiveram tempo de fazer efeito, nem é possível dizer que tinham potencial de fazer. 

Nando e Bolt: lado direito sofreu

De qualquer forma, com a expulsão de Euler, o destino do Ceilândia estava selado. 

Agora é pensar na Série D. Nos bastidores, muita coisa está acontecendo. Espera-se que o resultado seja visto com serenidade. Este time que terminou tem peças muito interessantes, jogou futebol melhor que o anterior, mas não teve tempo de amadurecer.